Segundo a pesquisa publicada no periódico Studies in Higher Education (Alberto Méndez-Morales, Rafael Ochoa-Urrego & Timothy O. Randhir (2021): Measuring the quality of patents among Latin-American universities, Studies in Higher Education, http://10.1080/03075079.2021.2020749), sobre a qualidade das patentes desenvolvidas em âmbito acadêmico em universidades latino-americanas, “em média, as patentes das universidades brasileiras têm maior qualidade do que as das suas pares em outros países”. A UFSM ocupa a primeira posição do ranking entre as universidades brasileiras, e o segundo lugar geral, atrás da Universidad Tecnológica de Panamá.
A UFSM foi classificada como a universidade com a maior qualidade técnica e maior uso de conhecimento de ponta, com uma pontuação geral 3,30 (logo atrás da primeira colocada com pontuação geral 3,31). Os autores apontam que as práticas de citação de artigos científicos e de documentos de patentes da UFSM são as melhores. Por conseguinte, esperam que as condições técnicas dessas patentes tendam a ser sólidas e que elas sejam mais valiosas para a sociedade.
A pontuação neste ranking está relacionada com algumas características institucionais medidas por outras variáveis, tais como o número de artigos publicados, número de citações, ou parâmetro h (h-index) nas bases Scopus ou Web of Science. Para os autores, os resultados desta investigação serão úteis para a gestão universitária, especialmente na avaliação da transferência de tecnologia, e para comparar a qualidade da sua produção tecnológica com a das suas pares regionais. O índice pode ajudar em recomendações ligadas às políticas das universidades, com o objetivo de aumentar a qualidade de suas tecnologias.
Além disso, quantificar a contribuição das universidades pode levar ao aumento no investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e nos incentivos à inovação, além de agregar ao desenvolvimento tecnológico das instituições.
Texto escrito por Luka de Andrade Santos e revisado por Lucio Strazzabosco Dornelles.