5 maneiras de se aliar ao combate contra o Aquecimento Global
O fenômeno responsável por manter a temperatura da Terra apropriada para a existência de vida é chamado de Efeito Estufa. Ao contrário do que muitos pensam, o Efeito Estufa é um processo natural onde parte da energia solar que chega ao planeta é mantida na atmosfera para que haja um equilíbrio térmico.
Em contrapartida, o aquecimento global é o aumento exorbitante da temperatura média global. Isso acontece, principalmente, em decorrência da liberação de gases provenientes dos combustíveis fósseis (como petróleo e carvão mineral) e o desmatamento.
Nas últimas décadas, o desequilíbrio da temperatura no globo se tornou centro de discussões referentes ao papel das autoridades políticas e científicas diante da busca por soluções rápidas e concretas para isso. No entanto, parte dessa responsabilidade pertence também ao cidadão comum.
Abaixo, listamos cinco maneiras de se aliar ao combate contra o aquecimento global
1) FREAR O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Evitar o desperdício de alimentos é uma das formas mais eficazes de se opor ao aquecimento global. Durante a sua decomposição, o lixo orgânico libera um dos principais agentes causadores do Efeito Estufa na atmosfera: o gás metano. Ao evitar o desperdício de alimentos emcasa, você auxilia na redução de um dos componentes mais nocivos para o meio ambiente. O planejamento das compras mensais de alimentos e o reaproveitamento deles são opções eficazes para que isso aconteça.
2) DIMINUIR O USO DE VEÍCULOS
A gasolina e o diesel são alguns dos principais combustíveis causadores do aquecimento global. A liberação de CO2 no ar está diretamente associada a esse fato, já que o gás carbônico retém calor nas camadas mais baixas da atmosfera e intensifica o desequilíbrio das médias de temperatura. Em cidades como São Paulo, onde a frota de veículos ultrapassa oito milhões de unidades, a quantidade de CO2 expelido a cada quilômetro percorrido por um número tão extenso de automóveis é um fator decisivo para as questões climáticas. Fazer uso da bicicleta ou aderir aos meios de transporte público são alternativas adequadas para quem pensa no futuro do meio ambiente.1)
4) AUXILIAR E INCENTIVAR OS PROCESSOS DE COLETA SELETIVA
O modo ecológico mais apropriado para o descarte de resíduos é a coleta seletiva. Os materiais são classificados e separados com base em sua origem e, posteriormente, utilizados na reciclagem. A separação do lixo preserva a integridade de insumos como plástico, papel e alumínio, que servem como matéria-prima para a produção de novos utensílios. Além disso, recursos naturais são economizados pelo uso de matéria-prima reciclada, em vez da extração de novos modelos desta.
Você pode incentivar as pessoas de seu convívio a separar e encaminhar o lixo para a reciclagem. Dessa maneira, os recursos naturais serão poupados e a produção a partir da reciclagem economiza energia elétrica que, consequentemente, emite menos gases causadores do Efeito Estufa.
4) ECONOMIZAR ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA
Reduzir o consumo de água e energia elétrica é também uma forma de diminuir consideravelmente a demanda de recursos naturais para estes fins. A utilização de lâmpadas fluorescentes em vez de incandescentes, a redução de tempo de banho, o uso de cores claras no teto e nas paredes internas (para refletir a luz e deixar o ambiente mais claro), o não uso de mangueiras e eletrodomésticos (neste caso, quando não necessário) são medidas plausíveis para economizar de forma eficiente e, assim, colaborar com o clima.
5) APOIAR A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS AGROECOLÓGICOS
Consumir alimentos produzidos pela agricultura familiar sem agrotóxicos é uma das mudanças a que você pode se habituar. Os alimentos agroecológicos vendidos em feiras são livres de embalagens e o trajeto entre produção e consumo é mais curto do que o de alimentos produzidos para supermercados. Logo, a emissão de poluentes ao meio ambiente é muito menor e, sendo assim, a sua degradação também.
Vídeos informativos
Entender o poder dos jovens nessa luta, é fundamental para compreender o quão impactante é esse movimento
Sempre é importante ter conhecimento da dimensão das questões que envolvem o tema das mudanças climáticas
Nossas crianças são nossas salvadoras. Quanto mais cedo aprenderem que seus impactos tem consequência, melhor
Já pensou em se tornar um influenciador climático? Pois confira o conteúdo desse vídeo e ajude no engajamento
links importantes
Aula Virtual pelo Clima
5ªWebconferência: Ações contra as Mudanças Globais do Clima
Conheça algumas das causas que são correlacionadas com as questões climática
Os combustíveis fósseis são matéria-prima para a produção de energia. Esses combustíveis recebem o nome de fósseis porque se originam a partir de restos de animais e plantas que viveram em épocas remotas. Os restos orgânicos foram se depositando ao longo de milhares de anos em camadas profundas da crosta terrestre e transformados pela ação da temperatura e pressão. A queima dos combustíveis fósseis gera uma alta quantidade de gases tóxicos que são lançados na atmosfera e lá se acumulam. Esses acúmulos de gases acabam prejudicando a qualidade do ar e agridem a camada de ozônio, que protege a Terra contra a radiação excessiva do sol, tornando os combustíveis fósseis os grandes responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Saiba mais: https://www.todamateria.com.br/combustiveis-fosseis/
#ClimateStrike @NatureNow #ConscienciaAmbiental
Adriel Sturzbecher, Elyn Tais Grübler
Imagem: Conexão Planeta
A matriz energética brasileira é uma das mais renováveis do planeta, sendo composta por 56,5% de fontes não renováveis e 43,5% de fontes renováveis. Mesmo o Brasil tendo uma grande opção de fontes renováveis, como: hidráulica, biomassa, etanol, biodiesel, energia eólica e solar, elas necessitam maiores investimentos tecnológicos e, desta forma, o petróleo continua sendo uma das principais fontes de energia do país. Com os desastres ambientais, sentimos a necessidade de ressaltar a importância da utilização de energia renovável para um planeta sustentável. Lembre-se: as mudanças individuais também têm o poder de mudar o mundo, você é o único responsável por tornar mais ética a sociedade em que você que cresceu!
Uma dica de documentário sobre a crise climática Terra: Existe um Futuro? https://www.youtube.com/watch?v=ZeD7eBWwYSw
#ClimateStrike @NatureNow #ConscienciaAmbiental:
Camila Amorim e Laura Borin
Imagem: Greenpeace
A Amazônia está em chamas. Mas isso deixou de ser novidade para os brasileiros desde o dia 19 de agosto, quando virou noite na capital de São Paulo e os jornais começaram a noticiar uma sequência de queimadas intermináveis, que atingem estados como o Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, incluindo áreas do Pantanal e se estendendo até as fronteiras da Bolívia e Paraguai. Queimadas podem ocorrer devido a causas naturais mas são, principalmente, antrópicas, devido a fatores como o intenso desmatamento e fogo criminoso. Desde janeiro até agosto deste ano, os focos aumentaram 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mais de 70 mil focos foram registrados somente em 2019, atingindo a maior alta dos últimos 7 anos. De acordo com a Revista Exame, os incêndios florestais ocorrem com o intuito de limpar a terra. Após a extração da madeira, os madeireiros deixam-as secando por alguns meses e, depois, as incendeiam intencionando abrir espaço para a agricultura e pastagem. As medidas tomadas pelo governo ainda não surtiram efeito e, devido a isso, o fogo ainda persiste.
#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental
Barbara Bertoncini Eburneo, Cibele Alexandre, Fabiane dos Anjos
Foto: Carl de Souza/AFP
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a produção agropecuária emite entre 10% e 12% de todas as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) geradas pela atividade humana (emissões antrópicas). A maioria das emissões da agropecuária é composta pelo metano que vem do processo digestivo e dos dejetos da pecuária bovina e do cultivo de arroz, além do óxido nitroso que vem do uso de fertilizantes. Nosso país é o terceiro maior emissor global, atrás apenas da China e da Índia. A importância da agropecuária no Brasil é muito maior que no resto do mundo: totalizando 22% das emissões brutas e 30% das emissões líquidas de gases de efeito estufa. As emissões diretas do setor agropecuário totalizaram 499,3 milhões de toneladas de CO2 equivalente (CO2e), um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior. Estima-se que a agropecuária seja diretamente responsável por 80% do desmatamento no mundo, de modo que o desmatamento e outras mudanças no uso da terra contribuem com algo entre 9 e 11% das emissões. Fonte: http://climainfo.org.br/2018/11/05/agropecuaria-e-mudanca-do-clima/
#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental: Christian Malheiros e Gabriela Gabbi
Foto: Saul Schramm
A feira orgânica é a compra e venda de produtos totalmente naturais sem adição de nenhum tipo de agrotóxico. Segundo o CPOS (Conselho de Produção Orgânica Sustentável), desde 2017 é revelado um aumento significativo da compra e venda desses produtos. A região Sul se destaca na produção nacional pelo número de iniciativas na produção de orgânicos, são 222 feiras espalhadas pelos três estados. O Rio Grande do Sul é o maior produtor, com 94 delas, sendo 70 na região metropolitana de Porto Alegre e outras distribuídas pelo interior do estado. Frederico Westphalen conta com a feira Alimentação e Agricultura, um projeto de extensão realizado no Campus da UFSM e organizado pelos alunos do curso de Engenharia Florestal. Ocorre semanalmente nas quartas-feiras, no horário das 8h às 15h30 e busca incentivar alunos e servidores a consumir produtos livres de agrotóxicos.
#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental
Caroline Dolina, Igor Mussolin e Marcelo Negrello
Foto reprodução: UFSM FW
O mundo capitalista contribui para um dos maiores causadores da degradação ambiental: o consumismo. As pessoas compram em grande escala produtos que muitas vezes não precisam, não sabem sua origem, sua composição, o seu descarte correto e, se o produto é sustentável para o planeta. Uma pesquisa feita pelo Instituto Akatu comprova que 76% das pessoas não praticam o consumo consciente no Brasil e isso é preocupante uma vez que o aquecimento global está ligado ao fato de que, ao comprar um produto, este se inicia na extração da matéria-prima e termina no descarte do produto. E cada etapa deste processo gera emissão de gases.
Este consumo está diretamente ligado ao paradigma comportamental de consumo imediatista, ou seja, a satisfação rápida do consumidor. Sendo assim e levando em consideração os impactos ambientais que envolvem a compra de produto ou serviço, é importante que o individuo realize as seis principais perguntas para um consumo mais consciente, as perguntas são: Por que comprar; o que comprar; como comprar; de quem comprar; como usar e por fim, como descartar. Parece complicado, porém são informações de fácil acesso para a população. A autoconsciência perante
isso já é um grande avanço na sociedade, em que cada individuo pode ter um olhar mais cauteloso e contribuir com a sustentabilidade.
Fontes: https://glo.bo/2IeCbSp; https://bit.ly/2mbCyo7
#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental:
Bruna Lopes e Letícia Severiano
Imagem: Instituto Akatu
Consumir é até necessário, mas você já parou para pensar que ele (em excesso) é um dos maiores responsáveis por grande parte do acúmulo de resíduos de lixo do planeta? Relatórios de organizações ambientais defendem que nós, seres humanos, já estamos consumindo mais do que a capacidade do planeta de se regenarar, alterando o equílibrio da terra. Além da exploração, a produção de lixo acontece de forma drástica, prejudicando o meio ambiente. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) o lixo mundial passará de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas, ou seja, um aumento de 70% até 2030. A redução do lixo e o tratamento adequado dos resíduos do consumo é um dos grandes desafios ambientais.
Uma dica, consumir menos é tendência, veja o vídeo The Rise of Lowsumerism aqui: https://youtu.be/jk5gLBIhJtA
#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental:
Brenda da Silva e Eraldo Salles
O plástico é um dos principais materiais utilizados pelos seres humanos pela sua versatilidade e duração, mas se tornou o principal inimigo do meio ambiente, excepcionalmente dos oceanos e da vida marinha. Um estudo divulgado pela ONU estima que 80% de todo lixo marinho seja composto por plástico, e que até 2050 a quantidade deste resíduo na água supere a de peixes. ONG’s focadas na preservação da vida marinha utilizam todos os dados e imagens de pesquisa, de maneira a chocar a população sobre um problema tão urgente, como é o caso da entidade Sea Shepherd que produz cartazes com animais marinhos em sufocamento com itens plásticos como por exemplo, as sacolas de supermercado. O custo das embalagens de plástico é mais barato que as de papel e vidro, porém seu tempo de decomposição leva cerca de 400 anos.
#NatureNow #ClimateStrike #ConscienciaAmbiental:
Bárbara Linhares Dirksen, Marcos Henrique S. Pellegatti
Foto: Sea Shepherd
Os quatro projetos que tramitam no Ministério Público (MP) para aprovação das minas de carvão no estado do Rio Grande do Sul abrem espaço para a discussão a respeito das prioridades governamentais. De um lado, o incentivo econômico ganha ênfase de acordo com a visão da possibilidade do RS tornar-se um grande exportador de minérios, impulsionando a economia local gerando novos empregos. No entanto, há uma resistência dos ambientalistas que refutam o projeto com base nos possíveis malefícios, como: prejuízo do turismo na capital gaúcha devido à interferência de poluentes; transferência de centenas de famílias assentadas pela reforma agrária; probabilidade da extinção de espécies locais, entre outros.
Saiba mais sobre o impacto do carvão: https://350.org/pt/no-dia-da-revolucao-farroupilha-especialistas-refletem-sobre-os-riscos-do-impulso-ao-carvao-no-rs/
#NatureNow #ClimateStrike #ConscienciaAmbiental:
Ângela Srocynski da Costa, Fernanda Vasconcellos de Abreu
Figura – Ilustração das cidades mineradoras do RS/ Brasil de Fato
O problema do lixo plástico está em evidência, e não podemos mais ignorar. Manifestantes estão na rua no mundo inteiro em defesa do meio ambiente, mas todos somos os principais agentes na mudança desse cenário. Por isso alguns hábitos diários devem ser mudados. Mas como reciclar, reutilizar e reduzir?
Confira a matéria do G1 explicando o impactos ambientais e as mudanças que podemos ter https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/02/08/como-o-plastico-mudou-a-sociedade-brasileira.ghtml
#MenosLixo: Vamos aplicar estas dicas no dia a dia:
Texto: Daiara Fhür e Felipe Gomes
Imagem: Kawê Veronezi