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Mulheres sustentáveis e transformadoras: Neila Richards e a ODS 2



Por Caroline Siqueira | Bolsista de Jornalismo 

Segunda Edição de “Mulheres Sustentáveis e Transformadoras” com Neila Richards, professora da Universidade Federal de Santa Maria.

Após a contribuição de Tanice Andreatta na semana passada, a pós-doutoranda em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina e professora da UFSM, Neila Richards, é destaque da segunda edição do quadro “Mulheres Sustentáveis e Transformadoras”. Richards é coordenadora do projeto “Controle de qualidade e valor nutricional dos alimentos, das matérias primas alimentares e subprodutos agroindustriais”, que auxilia o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 2, que prevê a Fome Zero e a Agricultura Sustentável.

“A legislação atual estabelece a obrigatoriedade das informações nutricionais dos alimentos para consumo humano. As atividades agro-industriais geram inúmeros produtos, resíduos ou coprodutos, os quais necessitam de uma caracterização adequada para um destino mais nobre”

O projeto coordenado pela professora atende diretamente ao segundo ODS, que tem como uma das metas acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano. Com a análise dos processos produtivos dos alimentos, os envolvidos no projeto visam assegurar  a produção e transformação sustentável com qualidade atestada.

Neila Richards

“Alcançar a prosperidade é assegurar que todos os seres humanos tenham acesso aos frutos do desenvolvimento econômico e que possam se beneficiar de uma vida próspera e de plena realização”

O projeto coordenado por Neila Richards tem como principais ações análises químicas, físico-químicas, bioquímicas e microbiológicas. Estas são de extrema relevância sanitária, visto que os seus resultados poderão determinar se os alimentos, matérias primas alimentares e os subprodutos estarão aptos para o consumo ou aproveitamento em formulações de produtos alimentícios ou rações para animais. Ainda, irão avaliar a qualidade microbiológica do processo produtivo e do alimento visando diagnosticar um possível agente contaminante que pode causar surto de toxi-infecção alimentar, bem como avaliar o grau de contaminação por micro-organismos deteriorantes, assim pode-se orientar o monitoramento e indicar medidas corretivas em pontos críticos de controle

Renomada em sua área, Richards teve participação importante no 1º Fórum Setor Alimentos da Quarta Colônia – território acompanhado pela UFSM e pela UNESCO com o intuito de transformá-lo em um Geoparque – em 2018. O evento ocorreu com o intuito de promover ações voltadas ao futuro das agroindústrias da Quarta Colônia, depois da lei 13.680/2018, que permitiu o comércio interestadual de produtos de origem animal, entrar em vigor. A professora ministrou a palestra “Diagnóstico e Planejamento de Segurança Alimentar para a região”, na Câmara Municipal da cidade de Faxinal do Soturno, em conjunto com a professora Mara Rúbia da Cas.

Segundo dados do último levantamento do relatório O Estado da Insegurança Alimentar e Nutricional no Mundo, estima-se que 820 milhões de pessoas no mundo passaram fome em 2019. Esse número vem aumentando gradualmente, e em cinco anos, cresceu em 60  milhões. Enquanto isso, de acordo com relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), 1,3 bilhão de toneladas de alimento são desperdiçadas anualmente.

A desigualdade social e o consumo inconsciente são algumas das razões que impulsionaram o alcance desses números. O problema não é a comida, mas sim sua distribuição. Veja abaixo como contribuir com a ODS 2 dentro da Universidade:

  • Participação em projetos de extensão, como este coordenado por Richards;
  • Evitar o desperdício de alimentos no Restaurante Universitário;
  •  Doações e trabalhos voluntários voltados às comunidades carentes.

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