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Greve Global pelo Clima



Programa de Exensão Mão na Mídia organiza aula virtual

No dia 25 de Março de 2021 acontece a Aula Virtual para escolas estaduais, como ação ao apoio do Movimento Climático, Aula Virtual para escolas estaduais. A Ação é uma realização do Programa de Extensão Mão na Mídia: educomunicação e cidadania, em parceria com o projeto de Desenvolvimento Institucional UMA – UFSM Sustentável e com apoio do Laboratório de Ensino Agência Experiemntal de Comunicação Íntegra.

O objetivo é sensibilizar, conscientizar e mobilizar os públicos acerca das questões que envolvem o enfrentamento da emergência climática em favor do ambiente, dos mais pobres e das futuras gerações.

Greve Global pelo Clima

Sexta-feira, dia 19 de março de 2021, mais de 150 países coordenam uma palavra de ordem: “Parem. O mundo precisa da gente”.

Estudante do terceiro ano no Ensino Médio, Elisa Fink acredita que os jovens precisam se unir para garantir o próprio futuro

 

Dentre essas instituições, a intitulada Mobilização Global pelo Clima abrange ativistas e diferentes organizações da causa ambiental. No próximo dia 19 de março, as manifestações, mais uma vez, têm como objetivo a reivindicação de ações concretas diante do preocupante cenário relativo às mudanças climáticas que reverberam ao redor do planeta. Isso porque, nos últimos anos, os danos extensivos causados pela variação do clima em escala global tornaram a preservação do meio ambiente uma das pautas de maior urgência no contexto político-social.

Em 2021, com base em todos os cuidados e recomendações dos órgãos competentes para a prevenção da Covid-19, o ato será realizado virtualmente por meio de ações criativas de cidadãos das mais diversas partes do mundo. As redes sociais darão espaço às manifestações e, desse modo, o compartilhamento de informações e conhecimento será peça chave para que a mobilização conecte as pessoas e exponha a realidade da crise do clima amplamente.

Desde 2018, uma jovem de 16 anos, Greta Thunberg, falta às aulas nas sextas-feiras para protestar pelo clima. Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz pela iniciativa, fez com que diversas outras greves se espalhassem pelo mundo e a discussão pela mobilização e conscientização climática fosse ampliada.

A greve pelo clima tem origem no “Fridays For Future” (Sextas-feiras Pelo Futuro, em inglês), coletivo que articula a deliberação sobre as mudanças climáticas e age para minimizar impactos e incentivos às diversas poluições que contribuem para elas.

Greta e sua iniciativa “Fridays For Future” foi o pontapé inicial para uma série de greves realizadas por movimentos ecológicos liderados por jovens ao redor do mundo. Em agosto de 2018, seu posicionamento ao exigir soluções para atenuar as mudanças climáticas em seu país por parte do Parlamento sueco originou inúmeras instituições cujo objetivo comum é frear as emissões de gases causadores do efeito estufa e combater o aquecimento global.

6 Maneiras de ajudar na Greve Global pelo Clima

A Greve Global pelo Clima é uma resposta ao desafio que a emergência climática representa para o Brasil e para o mundo. No dia 19 de março de 2021, diversas ações online acontecerão em prol da inserção dos problemas ambientais na agenda política e para o despertar global de consciência da sociedade civil. 

 

A cobrança de um posicionamento mais efetivo por parte das lideranças políticas para que o enfrentamento da catástrofe ecológica global seja imediato é um dever de todos. Por isso, você é essencial para que a #GrevePeloClima não passe despercebida!

 

É hora de se preparar em defesa de um futuro que preze pela vida, um futuro sustentável! #ChegaDePromessasVazias

 

Modos de contribuir de forma positiva para as mudanças climáticas

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Entender o poder dos jovens nessa luta, é fundamental para compreender o quão impactante é esse movimento

Sempre é importante ter conhecimento da dimensão das questões que envolvem o tema das mudanças climáticas

Nossas crianças são nossas salvadoras. Quanto mais cedo aprenderem que seus impactos tem consequência, melhor

Já pensou em se tornar um influenciador climático? Pois confira o conteúdo desse vídeo e ajude no engajamento

16 de março, dia nacional da conscientização pelo clima

Por Kawê da Silva Veronezi

Mas afinal, por quê esse dia é importante para o Brasil?

Desde pequeno, na escola, ouço falar sobre mudanças climáticas. “Tudo bem, o clima muda”, pensava quando criança. Com o tempo e a insistência dos meus professores em trabalhar o tema, fui compreendendo o que seria, então, as famosas mudanças climáticas. “O planeta pede socorro”, “não há planeta B”, “nós precisamos ajudar o planeta”, entre outras frases são famosas em manchetes de notícias sobre a conscientização do tema. Precisamos compreender a conscientização pelo clima não só como uma ajuda ao mundo, mas sim como a única alternativa para a sobrevivência humana. 

Comprovado que os impactos naturais já fazem parte do nosso cotidiano. Ações de menos de um século já são responsáveis por consequências sérias para a biodiversidade. Não só a humanidade como todo o ecossistema é afetado pelas mudanças climáticas causadas pelo consumo não-consiente incentivado pelo modelo de sociedade capitalista. Por qual motivo há tanta demora de ações mais eficientes protagonizados pelos nossos representantes e chefes de Estado? Por quê o movimento pelo clima tem participação majoritária de ativistas e organizações não-governamentais? Não seria mais fácil e funcional ser fundante das empresas e instituições a adesão do ISO 14064 e outros que normatiza caminhos mais sustentáveis?

 

Conheça algumas das causas que são correlacionadas com as questões climática

Os combustíveis fósseis são matéria-prima para a produção de energia. Esses combustíveis recebem o nome de fósseis porque se originam a partir de restos de animais e plantas que viveram em épocas remotas. Os restos orgânicos foram se depositando ao longo de milhares de anos em camadas profundas da crosta terrestre e transformados pela ação da temperatura e pressão. A queima dos combustíveis fósseis gera uma alta quantidade de gases tóxicos que são lançados na atmosfera e lá se acumulam. Esses acúmulos de gases acabam prejudicando a qualidade do ar e agridem a camada de ozônio, que protege a Terra contra a radiação excessiva do sol, tornando os combustíveis fósseis os grandes responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Saiba mais: https://www.todamateria.com.br/combustiveis-fosseis/

#ClimateStrike @NatureNow #ConscienciaAmbiental

Adriel Sturzbecher, Elyn Tais Grübler

Imagem: Conexão Planeta

A matriz energética brasileira é uma das mais renováveis do planeta, sendo composta por 56,5% de fontes não renováveis e 43,5% de fontes renováveis. Mesmo o Brasil tendo uma grande opção de fontes renováveis, como: hidráulica, biomassa, etanol, biodiesel, energia eólica e solar, elas necessitam maiores investimentos tecnológicos e, desta forma, o petróleo continua sendo uma das principais fontes de energia do país. Com os desastres ambientais, sentimos a necessidade de ressaltar a importância da utilização de energia renovável para um planeta sustentável. Lembre-se: as mudanças individuais também têm o poder de mudar o mundo, você é o único responsável por tornar mais ética a sociedade em que você que cresceu!

Uma dica de documentário sobre a crise climática Terra: Existe um Futuro? https://www.youtube.com/watch?v=ZeD7eBWwYSw

#ClimateStrike @NatureNow #ConscienciaAmbiental: 

Camila Amorim e Laura Borin

Imagem: Greenpeace

A Amazônia está em chamas. Mas isso deixou de ser novidade para os brasileiros desde o dia 19 de agosto, quando virou noite na capital de São Paulo e os jornais começaram a noticiar uma sequência de queimadas intermináveis, que atingem estados como o Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, incluindo áreas do Pantanal e se estendendo até as fronteiras da Bolívia e Paraguai. Queimadas podem ocorrer devido a causas naturais mas são, principalmente, antrópicas, devido a fatores como o intenso desmatamento e fogo criminoso. Desde janeiro até agosto deste ano, os focos aumentaram 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mais de 70 mil focos foram registrados somente em 2019, atingindo a maior alta dos últimos 7 anos. De acordo com a Revista Exame, os incêndios florestais ocorrem com o intuito de limpar a terra. Após a extração da madeira, os madeireiros deixam-as secando por alguns meses e, depois, as incendeiam intencionando abrir espaço para a agricultura e pastagem. As medidas tomadas pelo governo ainda não surtiram efeito e, devido a isso, o fogo ainda persiste.

Saiba mais: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/08/23/amazonia-em-chamas-o-que-se-sabe-sobre-a-evolucao-das-queimadas-no-brasil.ghtml

#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental

Barbara Bertoncini Eburneo, Cibele Alexandre, Fabiane dos Anjos

Foto: Carl de Souza/AFP

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a produção agropecuária emite entre 10% e 12% de todas as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) geradas pela atividade humana (emissões antrópicas). A maioria das emissões da agropecuária é composta pelo metano que vem do processo digestivo e dos dejetos da pecuária bovina e do cultivo de arroz, além do óxido nitroso que vem do uso de fertilizantes. Nosso país é o terceiro maior emissor global, atrás apenas da China e da Índia. A importância da agropecuária no Brasil é muito maior que no resto do mundo: totalizando 22% das emissões brutas e 30% das emissões líquidas de gases de efeito estufa. As emissões diretas do setor agropecuário totalizaram 499,3 milhões de toneladas de CO2 equivalente (CO2e), um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior. Estima-se que a agropecuária seja diretamente responsável por 80% do desmatamento no mundo, de modo que o desmatamento e outras mudanças no uso da terra contribuem com algo entre 9 e 11% das emissões. Fonte: http://climainfo.org.br/2018/11/05/agropecuaria-e-mudanca-do-clima/

#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental: Christian Malheiros e Gabriela Gabbi

Foto: Saul Schramm

A feira orgânica é a compra e venda de produtos totalmente naturais sem adição de nenhum tipo de agrotóxico. Segundo o CPOS (Conselho de Produção Orgânica Sustentável), desde 2017 é revelado um aumento significativo da compra e venda desses produtos. A região Sul se destaca na produção nacional pelo número de iniciativas na produção de orgânicos, são 222 feiras espalhadas pelos três estados. O Rio Grande do Sul é o maior produtor, com 94 delas, sendo 70 na região metropolitana de Porto Alegre e outras distribuídas pelo interior do estado. Frederico Westphalen conta com a feira Alimentação e Agricultura, um projeto de extensão realizado no Campus da UFSM e organizado pelos alunos do curso de Engenharia Florestal. Ocorre semanalmente nas quartas-feiras, no horário das 8h às 15h30 e busca incentivar alunos e servidores a consumir produtos livres de agrotóxicos.

#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental

Caroline Dolina, Igor Mussolin e Marcelo Negrello

Foto reprodução: UFSM FW

O mundo capitalista contribui para um dos maiores causadores da degradação ambiental: o consumismo. As pessoas compram em grande escala produtos que muitas vezes não precisam, não sabem sua origem, sua composição, o seu descarte correto e, se o produto é sustentável para o planeta. Uma pesquisa feita pelo Instituto Akatu comprova que 76% das pessoas não praticam o consumo consciente no Brasil e isso é preocupante uma vez que o aquecimento global está ligado ao fato de que, ao comprar um produto, este se inicia na extração da matéria-prima e termina no descarte do produto. E cada etapa deste processo gera emissão de gases.

Este consumo está diretamente ligado ao paradigma comportamental de consumo imediatista, ou seja, a satisfação rápida do consumidor. Sendo assim e levando em consideração os impactos ambientais que envolvem a compra de produto ou serviço, é importante que o individuo realize as seis principais perguntas para um consumo mais consciente, as perguntas são: Por que comprar; o que comprar; como comprar; de quem comprar; como usar e por fim, como descartar. Parece complicado, porém são informações de fácil acesso para a população. A autoconsciência perante

isso já é um grande avanço na sociedade, em que cada individuo pode ter um olhar mais cauteloso e contribuir com a sustentabilidade.

Fontes: https://glo.bo/2IeCbSp; https://bit.ly/2mbCyo7

#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental: 

Bruna Lopes e Letícia Severiano

Imagem: Instituto Akatu

Consumir é até necessário, mas você já parou para pensar que ele (em excesso) é um dos maiores responsáveis por grande parte do acúmulo de resíduos de lixo do planeta? Relatórios de organizações ambientais defendem que nós, seres humanos, já estamos consumindo mais do que a capacidade do planeta de se regenarar, alterando o equílibrio da terra. Além da exploração, a produção de lixo acontece de forma drástica, prejudicando o meio ambiente. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) o lixo mundial passará de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas, ou seja, um aumento de 70% até 2030. A redução do lixo e o tratamento adequado dos resíduos do consumo é um dos grandes desafios ambientais.

Uma dica, consumir menos é tendência, veja o vídeo The Rise of Lowsumerism aqui: https://youtu.be/jk5gLBIhJtA

#ClimateStrike #NatureNow #ConscienciaAmbiental: 

Brenda da Silva e Eraldo Salles

O plástico é um dos principais materiais utilizados pelos seres humanos pela sua versatilidade e duração, mas se tornou o principal inimigo do meio ambiente, excepcionalmente dos oceanos e da vida marinha. Um estudo divulgado pela ONU estima que 80% de todo lixo marinho seja composto por plástico, e que até 2050 a quantidade deste resíduo na água supere a de peixes. ONG’s focadas na preservação da vida marinha utilizam todos os dados e imagens de pesquisa, de maneira a chocar a população sobre um problema tão urgente, como é o caso da entidade Sea Shepherd que produz cartazes com animais marinhos em sufocamento com itens plásticos como por exemplo, as sacolas de supermercado. O custo das embalagens de plástico é mais barato que as de papel e vidro, porém seu tempo de decomposição leva cerca de 400 anos.

#NatureNow #ClimateStrike #ConscienciaAmbiental: 

Bárbara Linhares Dirksen, Marcos Henrique S. Pellegatti

Foto: Sea Shepherd

Os quatro projetos que tramitam no Ministério Público (MP) para aprovação das minas de carvão no estado do Rio Grande do Sul abrem espaço para a discussão a respeito das prioridades governamentais. De um lado, o incentivo econômico ganha ênfase de acordo com a visão da possibilidade do RS tornar-se um grande exportador de minérios, impulsionando a economia local gerando novos empregos. No entanto, há uma resistência dos ambientalistas que refutam o projeto com base nos possíveis malefícios, como: prejuízo do turismo na capital gaúcha devido à interferência de poluentes; transferência de centenas de famílias assentadas pela reforma agrária; probabilidade da extinção de espécies locais, entre outros.

Saiba mais sobre o impacto do carvão: https://350.org/pt/no-dia-da-revolucao-farroupilha-especialistas-refletem-sobre-os-riscos-do-impulso-ao-carvao-no-rs/

#NatureNow #ClimateStrike #ConscienciaAmbiental: 

Ângela Srocynski da Costa, Fernanda Vasconcellos de Abreu

Figura – Ilustração das cidades mineradoras do RS/ Brasil de Fato

O problema do lixo plástico está em evidência, e não podemos mais ignorar. Manifestantes estão na rua no mundo inteiro em defesa do meio ambiente, mas todos somos os principais agentes na mudança desse cenário. Por isso alguns hábitos diários devem ser mudados. Mas como reciclar, reutilizar e reduzir?

Confira a matéria do G1 explicando o impactos ambientais e as mudanças que podemos ter https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/02/08/como-o-plastico-mudou-a-sociedade-brasileira.ghtml

#MenosLixo: Vamos aplicar estas dicas no dia a dia:


Texto: Daiara Fhür e Felipe Gomes

Imagem: Kawê Veronezi

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