O esgoto é formado pela água descartada após os usos que damos a ela em nosso dia a dia, como por exemplo atos de lavar as mãos, louças, alimentos. A falta de tratamento da água descartada como esgoto pode prejudicar a saúde de todas as pessoas que possuem contato com esta, podendo contaminar o solo, a água que consumimos, e até mesmo provocar focos de proliferação de doenças, como dengue, zika, cólera, infecções gastrointestinais, dentre outras.
A maior parte do fornecimento de água da UFSM vem de poços artesianos (90%), os quais custam R$ 35.000,00 por mês para a instituição, devido à sua manutenção e gasto de energia elétrica. No campus Santa Maria, é estimado que o consumo mensal de água seja de 100.000 m³. Os demais campi e outras unidades da UFSM possuem um consumo médio de cerca de 30 mil m³/mês.
Em 2013, a UFSM, por meio da Proinfra, Complana e Setor de Planejamento Ambiental, iniciou uma parceria com a Corsan que foi confirmada neste ano de 2017, visando o fornecimento integral de água no campus num prazo de 2 anos, e o tratamento de esgoto num prazo de até 5 anos, a contar deste ano. Até o momento, apenas o Hospital Universitário é abastecido pela estatal. Por fim, também existe o planejamento para que a Corsan trate os esgotos de todos os campi.
Essa parceria é de extrema importância para a UFSM, pois desde 2013 está gerando uma grande economia nos custos com o consumo de água, que virá a ser maior ainda com o abastecimento integral e com o tratamento do nosso esgoto pela Corsan, além de abrir horizontes para o desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão junto à Companhia. Algumas faturas chegaram a ter um desconto de quase 76%, da mesma forma que a transparência e a gestão do consumo de água já apresentaram uma economia anual média de mais de R$ 20.000.