Ir para o conteúdo UFSM em rede Ir para o menu UFSM em rede Ir para a busca no site UFSM em rede Ir para o rodapé UFSM em rede
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Depoimentos

Relatos de experiência de docentes durante o Regime de Exercícios Domiciliares Especiais (REDE):

Profª Andréa Reginatto

UFSM/CAL/DLV/PPGTER

As tecnologias educacionais em rede têm possibilitado a manutenção das ações de ensino no âmbito das 4 disciplinas em que atuo neste semestre em 3 cursos de graduação (Pedagogia,  Letras Português e Letras Espanhol) e no Programa de Pós-graduação em Tecnologias Educacionais em Rede (PPGTER). De acordo com o perfil da turma e do conteúdo da aula, seleciono a ferramenta que melhor irá auxiliar no processo de mediação pedagógica. Nos cursos de Letras, como as disciplinas são de Produção de Textos, tenho utilizado a Ferramenta Bigbluebutton BBB/Moodle, para gravação de aulas ou para aulas síncronas e tem funcionado muito bem. Obviamente que há algumas interrupções, dependendo da sobrecarga nas redes e do próprio sistema, mas nada que impeça  o trabalho.

Além disso, tenho recorrido, por meio da mesma ferramenta, à gravação de áudios explicativos, quase um podcast. Acredito que esse tipo de ação auxilia no processo de ensino, uma vez que proporciona a presencialidade, ainda que em ambiente virtual.  Permite que o aluno tenha o conteúdo exposto pelo professor ou até mesmo a resolução de tarefas. 

Nosso maior desafio, neste momento, é compreender as necessidades de nossos alunos e auxiliar no desenvolvimento da fluência digital, pois o universo de um ambiente virtual de aprendizagem, no nosso caso, o Moodle, tem especificidades que vão além das redes sociais.

Profª Claudia Smaniotto Barin

Departamento de Química/UFSM Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica -CTISM

Sou professora da disciplina de QMC1032 – Química Agronomia, a qual além do componente teórico possui um componente prático desenvolvido em laboratório. Ao me deparar com a situação de emergência, decorrente da pandemia COVID19, resolvi colocar em prática um artefato digital que vinha estudando juntamente com um dos alunos do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica do CTISM, Tiago Saidelles – o laboratório virtual.

O laboratório virtual foi criado no App Google Tour Creator, que por meio de uma imagem 360º, reproduz o ambiente real onde as aulas práticas ocorrem. O laboratório foi incorporado ao Moodle, possibilitando aos estudantes um primeiro contato com o laboratório de Química, mesmo que a distância.

 A ferramenta possui vários pontos de interação com imagens e áudio descrição de alguns dos equipamentos e regras de segurança do laboratório.

O recurso foi bem avaliado pelos alunos, que após retorno às atividades presenciais contarão com uma breve experiência do ambiente laboratorial.

Ressalto, que a participação dos estudantes no ambiente virtual nos surpreendeu, visto que mais de 90% tem mantido acesso e participação as atividades propostas no Moodle, o que é um indicativo da potencialidade do uso das tecnologias como elemento de mediação pedagógica.

Profª Liziany Müller Medeiros

CCR

A professora do Centro de Ciências Rurais, Liziany Müller Medeiros está usando o ambiente virtual de ensino aprendizagem Moodle nas suas duas disciplinas de Metodologia Científica,  para mediar a construção do conhecimento com os estudantes do Curso de Graduação em Agronomia e Engenharia Florestal. 

Na semana que passou por exemplo, a professora solicitou a leitura de diferentes materiais didáticos postados no Moodle sobre a primeira unidade do programa das duas disciplinas:  CONHECIMENTO E A CIÊNCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: Tipos de conhecimento. 

Após a leitura, os estudantes tiveram prazo de uma semana para construir um fluxograma explicativo sobre o fato “Pandemia do Coronavírus COVID19” em relação a cada tipo de conhecimento: Mítico, Teológico, Empírico, Científico e Filosófico. Os estudantes enviaram para a professora através da atividade “TAREFA” no Moodle. 

Conforme depoimento da professora, a atividade foi bem aceita pelos estudantes, cerca de 78% dos estudantes entregaram no prazo. E apenas 12% dos estudantes nunca acessaram a disciplina. Ela explica também, que enviou mensagem para os estudantes que não entregaram no prazo, avisando que a atividade continua aberta para envio e que também será possível entregar após a suspensão das aulas presenciais. Os estudantes  puderam de forma criativa e reflexiva construir o conhecimento disciplinar relacionando ao cotidiano, promovendo assim, uma aprendizagem significativa.

Prof. Claudemir de Quadros

ADE/CE e PPGEPT/CTISM

Neste primeiro semestre de 2020, estou encarregado de ministrar as disciplinas:: ADE1059 no PEG, com 66 matriculados; ADE1062 no curso de História, com 30 matriculados; TRV001, nos cursos de Letras, Matemática, Ciências Biológicas Santa Maria e Palmeira das Missões, Educação Física e Química, com 189; além de FUE1053 no curso de Pedagogia EAD, com 273 matriculados. Isso perfaz um total 558 alunos, ou seja, na ocasião em que as práticas e modos de fazer precisaram ser repensados, foi quando tive o maior número de alunos matriculados.
Para tratar dessa situação, foram usados os seguintes expedientes principais:
1) O ambiente Moodle foi usado intensivamente. Nele foram disponibilizados os materiais da disciplina, dentre os quais textos – livros e artigos -, vídeos e links. Nestes materiais constam os principais conceitos da área e referências teóricas. A ação pretendida dos estudantes com estes materiais fundamenta-se a partir da ideia de aprendizagem autodirigida.
2) Também no ambiente Moodle estavam as atividades de avaliação: entre duas ou quatro, dependendo do curso. As atividades precisavam ser apresentadas num determinado prazo e horário e tinham relação com a ideia de resolução de problemas.
Em geral, isso implicava um exercício de pensamento, o que nem sempre é fácil, assim como podiam ser apresentadas em diferentes formatos: questionário, vídeo, infográfico, mapa conceitual, imagem ou texto.
3) Todos os temas abordados a partir do Moodle eram complementados por meio de mensagens enviadas no decorrer de cada semana: os claude-mails eram despachados a partir do sistema de mensagens do Moodle nas terças, quintas e sábados. Os conteúdos das mensagens são quase outra disciplina, em função da sua quantidade e, sobretudo, pelas relações que mantêm com pautas do plano de ensino. Esta ação tem relação com a ideia do ensino híbrido e se constitui, ainda, como uma espécie de curadoria de conteúdos.
4) Também foram gravados alguns vídeos, utilizando a ferramenta Loom
( http://www.loom.com ). Fácil de usar, esse recurso permite a gravação da tela do computador com imagem e áudio.
Por fim, convém destacar que tenho a clareza de que o futuro será digital e on-line. Neste sentido, preciso desenvolver melhor as habilidades de operação das ferramentas disponíveis e de interação virtual com os estudantes. Caso eu tivesse que me atribuir uma missão, a expressaria nos seguintes termos: corra para o digital e on-line, Claudemir!

Profª Susana Cristina dos Reis

Professora de Língua Inglesa, Tecnologias Educacionais e Linguística Aplicada. Departamento de Letras Estrangeiras Modernas/Curso de Letras/Inglês (DLEM) Coordenadora Substituta do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional de Tecnologias Educacionais em Rede (PPGTER/UFSM) GrPesq/CNPq NUPEAD - Núcleo de Pesquisa, Ensino e Aprendizagem de Línguas a Distância Coordenadora do Projeto LabEOn - Laboratório de Línguas Online

Os processos de ensino e de aprendizagem mediados por Tecnologias Educacionais em Rede (TER) são temáticas em debate já há muitos anos em pesquisas realizadas tanto no contexto brasileiro quanto internacional, mais especificamente na área Interdisciplinar. Em vista disso, como promover a interação, a interatividade, o engajamento e a motivação dos alunos por meio de aulas à distância e, mais especificamente, por meio de um material didático digital e de recursos que promovam a aprendizagem, é um grande desafio que se impõe, principalmente àqueles professores que têm pouca experiência com essa modalidade de ensino, conforme sugere a Professora Doutora Susana Cristina dos Reis, do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas e Coordenadora Substituta do Mestrado Profissional em Tecnologias Educacionais em Rede, na UFSM. 

Para ilustrar como os docentes vêm buscando superar esses desafios, a experiência vivenciada no Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, na UFSM,  é extraordinária, pois diante dos problemas encontrados, os docentes por constituírem um grupo heterogêneo com relação a suas idades e experiências com relação ao uso de tecnologias, decidiram criar um grupo no WhatsApp para compartilhar suas dúvidas, experiências, tutoriais, customizações no Moodle, bem como têm usado outros recursos nas aulas que agora estão sendo ministradas a Distância.

“Neste grupo os docentes mais experientes com TER buscam compartilhar conhecimentos e dar suporte aos colegas que têm pouca experiência, por isso, nossas discussões online no grupo via WhatsApp trazem dicas importantes para todos. Já discutimos desde como exportar a disciplina para o Moodle até sugestão de recursos para aulas síncronas, tais como o uso das ferramentas BigBlueButton (BBB), Zoom, Hangouts, Jitsi, entre outros, para promover “webinars”, ou seja, aulas síncronas online. Além disso, debatemos questões pedagógicas para resolver os problemas encontrados durante as interação online, e, ainda, divulgamos as normativas em vigor na Instituição, entre outros assuntos, afirma a Professora Susana.