O projeto segue uma característica do jornal, que disponibilizou nos últimos dias um leitor de software para pessoas com deficiência visual nas matérias, a fim de facilitar a leitura de notícias veiculadas no portal do diário. O objetivo agora é trabalhar para conseguir oferecer a cada semana um vídeo acessível. “A acessibilidade não é um privilégio, ela é um direito”, afirma.
A jornalista procura compartilhar as experiências adquiridas ao longo do curso com os colegas de redação e a importância de tornar o material do canal acessível ganha espaço a cada dia. Com o sucesso da matéria sobre Simon, há mais uma motivação para manter a iniciativa. “Este recurso é algo muito recente”, diz a jornalista, que teve ajuda de uma professora nesta primeira reportagem.
“Existem termos que não podem ser usados na audiodescrição e formas de fazer um roteiro que necessita de uma supervisão”, destaca.
Como primeira lição, ela nos conta que a linguagem precisa se adaptar à audiodescrição, “que nada mais é do que narrar o que você está vendo”. “Só que evita adjetivos, pois a pessoa que está ouvindo chegará à conclusão se a cena é bonita, feia, legal ou chata”.
À IMPRENSA, Melina explica que o método não entrega a notícia “mastigada” para o telespectador. “Eu explico o que está passando na cena e a pessoa chega às suas próprias conclusões”, completa.
Fonte: PORTAL IMPRENSA