De acordo com o Índice Geral de Cursos (IGC), conceito calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), a UFSM apresentou evolução no seu desempenho. Relativos ao ano de 2017, os dados atualizados do IGC foram divulgados nesta terça-feira (18), juntamente com as notas do Conceito Preliminar de Curso (CPC).
A UFSM obteve pontuação de 3,8633 no IGC contínuo, classificando-se na faixa 4 (sendo 5 a máxima possível). O índice é superior ao obtido pela Universidade na avaliação de 2016, quando o IGC contínuo foi de 3,8077. O resultado vai ao encontro das metas estabelecidas pelo Plano de Gestão 2018-2021 e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). A principal meta é alcançar, até 2021, o conceito 5, elevando a UFSM ao patamar de Universidade de excelência.
Outros indicadores divulgados pelo Inep também revelam avanços em direção aos objetivos estabelecidos pela gestão, como o percentual de cursos com conceito 4 e 5 no CPC, que avançou de 79% para 83%. A contribuição da pós-graduação na composição do Índice também apresentou melhora. O IGC contínuo é calculado com base na média dos conceitos obtidos pelos cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) avaliados no último triênio e da distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino.
Para o reitor, Paulo Burmann, a UFSM obteve um desempenho acima do esperado, mesmo em um cenário de incertezas e constantes restrições orçamentárias. “Estes indicadores de 2017 confirmam as previsões fixadas no plano de metas e no PDI da UFSM de que chegaremos ao nível da excelência até 2021. Há um longo caminho a percorrer e muitos desafios pela frente. Precisamos seguir crescendo e melhorando a qualidade de nossos cursos de graduação e pós-graduação e fortalecendo nossas ações de extensão, desenvolvimento regional e inovação, na direção de melhor cumprir o papel institucional. Todos estes avanços nos indicadores publicados são de responsabilidade do esforço coletivo de professores, técnico-administrativos, estudantes e da comunidade regional”, avalia Burmann.
No ranking geral desta edição, a UFSM classificou-se como a 17ª melhor universidade do Brasil. Entre as universidades gaúchas, está na 3ª colocação. Ficou atrás da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Em 1° lugar no ranking, está a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A lista das melhores universidades do Brasil, segundo o IGC, pode ser conferida no Portal do Inep.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e o CPC são conceitos que avaliam a qualidade dos cursos individualmente. Conforme divulgado em outubro deste ano, seis cursos da UFSM obtiveram em 2017 o conceito 5 (nota máxima) no Enade, exame que avalia o desempenho dos concluintes dos cursos de graduação.
O Enade é um dos componentes usados para calcular o CPC, conceito que também inclui em seu cômputo o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos estudantes concluintes, o perfil do corpo docente e a percepção do aluno quanto às condições do processo formativo. As notas dos cursos da UFSM no CPC estão disponíveis aqui.
As fórmulas de cálculo desses conceitos encontram-se na página do Inep (www.inep.gov.br), onde também estão disponíveis as estatísticas completas e outras informações sobre o tema.
Texto: Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor
Fonte: www.ufsm.br