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UFSM promove ações do “Reconstruir RS” em comunidade quilombola do Rincão dos Martimianos

Atividades fazem parte das ações de extensão de chamada humanitária e do programa UFSM Solidária e Cidadã



Foto colorida de equipe da UFSM e de membros da comunidade quilombola Rincão dos Martimianos na frente do UFSM Móvel
Ações foram realizadas a partir de demandas identificadas pela própria comunidade – Foto: Divulgação/PRE

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) desenvolveu nesta terça e quarta-feira, 16 e 17 de julho, ações para apoiar a reconstrução e o desenvolvimento sustentável da comunidade quilombola do Rincão dos Martimianos, em Restinga Seca (RS). As atividades fazem parte do programa UFSM Solidária e Cidadã e integram a chamada humanitária “Reconstruir RS”, criada para auxiliar municípios e comunidades atingidas pelo desastre climático no Rio Grande do Sul.

As equipes multidisciplinares passaram dois dias no território quilombola, onde moram 54 famílias em uma área de 98 hectares. As ações de apoio possuem três frentes principais: saúde e assistência básica, agricultura e alimentação e infraestrutura. Como parte das atividades, professores e estudantes do Colégio Politécnico da UFSM ajudaram no plantio de uma horta comunitária, levaram orientações sobre saúde sexual e reprodutiva, além de realizarem testes rápidos de saúde com membros da comunidade. As equipes foram coordenadas pelos professores Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro e Cindy Menezes Silva.

Também nesta etapa, o professor do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM), José Abílio Freitas, fez um levantamento das demandas da comunidade relacionadas à infraestrutura elétrica das casas e instalações. O objetivo foi levantar informações para uma próxima visita, junto com estudantes, para realizar as reformas e melhorias necessárias na infraestrutura da comunidade. Participaram também da visita estudantes de cursos de graduação e pós-graduação de áreas como Direito, Economia, Relações Internacionais e Serviço Social.

De acordo com o coordenador de cidadania da Pró-Reitoria de Extensão da UFSM (PRE), Victor Lopes, a Universidade possui um histórico de cooperação com os quilombolas do Rincão dos Martimianos. Por isso, após o desastre dos meses de abril e maio, uma visita foi realizada em junho para compreender os impactos das fortes chuvas no território e ouvir demandas da comunidade, o que levou à construção dos planos de trabalho que estão sendo executados.

“Essas comunidades sempre estiveram em uma situação de vulnerabilidade, então, a participação da Universidade na construção sustentável e cidadã, junto a essas pessoas, sempre foi fundamental. Agora, depois do desastre socio-climático, torna-se ainda mais importante fazer nossas ações e uma extensão de fato, atravessando os muros acadêmicos”, afirma Victor Lopes.

Recepção da comunidade

Presidente da Associação da Comunidade Quilombola Rincão dos Martimianos, Clédis Resende de Souza destaca o desejo de estabelecer cada vez mais parcerias para desenvolver a agricultura familiar no território, uma demanda antiga pelo resgate das tradições e pela sustentabilidade. “A comunidade tem esse anseio de ter autonomia produtiva, de desenvolver algumas culturas e resgatar nossa ancestralidade”, comenta a líder comunitária.

Todas as ações realizadas pela UFSM foram desenvolvidas a partir das demandas e do diálogo com as lideranças da comunidade. Assim como Clédis, a vice-presidente da Associação, Teresinha Aparecida Lopes Paim, conta sobre os desafios de cuidar da terra e voltar a produzir, após sofrer os impactos das enchentes, que trouxeram graves consequências para o solo e prejudicaram o cultivo de certos alimentos como mandioca, batata e arroz. “Essa articulação com a Universidade é muito boa para reivindicar direitos”, complementa Teresinha.

Outras ações e parcerias

Em conjunto com as ações desenvolvidas pela UFSM no Rincão dos Martimianos, a Emater RS/Ascar e diferentes secretarias municipais de Restinga Seca estiveram no território. Equipes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Programa Primeira Infância Melhor (PIM) e da Unidade Básica de Saúde (UBS) fizeram palestras e tiraram dúvidas da comunidade. Já as equipes da Emater-RS ajudaram no plantio da horta e promoveram oficinas de aproveitamento integral de alimentos, além de coletar amostras do solo para análise e estimular o cultivo de plantas medicinais.

Saiba mais sobre a chamada humanitária “Reconstruir RS”

Texto: Micael dos Santos Olegário, Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE

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