Terá início na próxima sexta-feira, dia 21, às 14 horas, a primeira edição do Curso Segura: Segurança Pública com Elas, curso de extensão vinculado ao Colégio Politécnico de Santa Maria e ao Observatório de Direitos Humanos/PRE. O curso está sendo promovido pelo Fórum de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Município de Santa Maria, que é um projeto de extensão da UFSM, coordenado pela Profª. Drª. Laura Ferreira Cortes. O curso consiste em qualificação para o atendimento às mulheres em situação de violência e será ofertado para 50 pessoas; dentre elas, policiais civis, policiais da Brigada Militar e guardas da Guarda Municipal de Santa Maria. O Curso Segura será realizado à distancia (por meio das plataformas Moodle e Google Meet) e terá carga horária de 44 horas, a serem desenvolvidas em três meses e meio. O conteúdo do curso versa sobre gênero e violência de gênero; políticas públicas para as mulheres e legislação; justiça restaurativa e comunicação não violenta; acolhimento, escuta sensível e aspectos psicossociais do atendimento às mulheres em situação de violência e trabalho em rede intersetorial.
O corpo docente do curso envolve professoras da UFSM e de outras instituições, assim como colaboradoras dos serviços e pós-graduandas(os): Profª. Drª. Laura F. Cortes (UFSM), Profª. Drª. Maria Celeste Landerdahl (aposentada/UFSM e Juizado da Violência Doméstica), Profª. Drª. Stela Maris Padoin (UFSM), Profª. Ms. Anniele Roninski (FADISMA), Prof. Adv. Juarez Fernandes (PPG Direito/UFSM), Profª. Drª. Jaqueline Arboit (UFSM), Assist. Social Márcia Soares (Assist. Social Judiciária aposentada), Delegada Elizabete Shimomura (Del. de Atendimento à Mulher), Profª. Del. Débora Dias (Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância) e Psic. Juliana Coutinho (PG Estudos de Gênero/UFSM).
Segundo a Profª. Laura, coordenadora do projeto, a necessidade para a realização do curso surgiu durante os encontros e debates do Fórum de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Neste espaço, profissionais dos serviços de atendimento, Ministério Público, docentes, acadêmicas e coletivos de mulheres vêm discutindo a importância de qualificação para realizar os atendimentos à mulheres em situação de violência e de uma composição de rede intersetorial articulada e representativa das demandas das mulheres.