Projetos 2023:
Coordenadora: Alice Lameira Farias
O projeto de extensão Esperançando surgiu em 2019 e busca fomentar uma rede de cooperação para auxiliar adolescentes entre 14 e 18 anos que moram nas duas instituições de acolhimento institucional do município: a Instituição Beneficente Lar de Mirian e Mãe Celita e a Aldeias Infantis SOS.
Através do programa, ele consegue trabalhar a partir dos eixos de renda, cidadania e educação, preparando esses jovens para o mercado de trabalho.
Coordenadora: Rosane Janczura
Um projeto de extensão realizado pelo Programa Mesa Brasil/SESC e o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre a Criança e Adolescente (NUPECA) /UFSM do curso de Serviço Social. O projeto iniciou as oficinas no ano de 2016 e foi idealizado com objetivo de ampliar os conhecimentos das crianças e adolescentes em relação aos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990), fortalecer vínculos familiares e comunitários e também estimular uma consciência crítica em relação aos direitos humanos.
A metodologia utilizada consiste no SESC de Santa Maria- RS convidar às instituições já cadastradas no Programa Mesa Brasil a aderir a esta ação extensionista, organizando um cronograma para a realização das oficinas nos locais.
O projeto conta com a contribuição de recursos institucionais através do edital FIEX e já foi contemplado nos anos de 2016, 2018 e 2019, contudo no ano de 2017 o projeto contou apenas com voluntários. As ações contam, somente, com a presença de estudantes do curso de Serviço Social, dentre eles um é bolsista FIEX. Atualmente, estão envolvidos em torno de três alunos. No ano de 2016 participaram das ações, por volta, de 127 crianças e adolescentes. Já no ano de 2017 a 2018, foram atingidos 369 crianças e adolescentes. Participam das oficinas em média 10 crianças e adolescentes, por ação.
Coordenadora: Aruna Noal Correa
O projeto prospecta ampliar conhecimentos que possam refletir na saúde materno-infantil, no
atendimento clínico e pedagógico, nacional e internacional, refletindo na qualificação da educação
e garantia dos direitos das crianças e de suas famílias quanto ao atendimento de qualidade na rede
pública. Entrelaçado a oportunidade formativa, e de produção científica, de interação músicopedagógica com grupos de bebês e suas famílias, se apresentado como intervenção a tempo
positiva, acessível e efetiva, com a vantagem de não se apresentar como terapêutica tradicional,
favorecendo o laço entre bebê e seu outro primordial. Sobremaneira, o projeto credita potência na
interlocução entre a nossa Instituição e a comunidade externa, investindo na atenção aos bebês
com risco, e seus familiares, na interlocução com as unidades de atenção a saúde infantil, o Hospital
Universitário, bem como, no trabalho entre Unidades de Ensino da UFSM. Investindo na sua
indissociabilidade, potencializamos a formação teórico-prática dos acadêmicos envolvidos, assim
como, a produção científica voltada às áreas do projeto. Outrossim, salienta-se a efetivação de
disciplinas da graduação, Estágios Supervisionados, orientações na graduação e pós-graduação,
dentre outras. Ainda, deverá se conectar ao grupo GAIA para um trabalho ainda mais próximo com
as equipes de atenção aos bebês e acolhimento de crianças encaminhadas de internações
diretamente para adoção.
Coordenadora: Cláudia Herte de Moraes
A ação tem objetivo de realizar oficinas de educomunicação visando à educação midiática, voltada aos direitos humanos, junto ao público de crianças e adolescentes de escola pública em Frederico Westphalen. A educação midiática e os direitos humanos são temas fundamentais para a formação integral dos alunos do ensino fundamental e médio, pois são ferramentas essenciais para o exercício da cidadania em uma sociedade democrática e pluralista. A educomunicação em entre seus objetivos desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos alunos em relação aos meios de comunicação, permitindo que eles compreendam as diversas formas de linguagem de mídias e suas implicações sociais, culturais e políticas.
Coordenadora: Jane Schumacher
O Brasil reconhece por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) e da
Resolução nº. 41 (1995) assegurar às crianças e adolescentes o direito de desfrutar de
alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do
currículo escolar durante sua permanência hospitalar. Portanto este projeto de extensão
está vinculado ao projeto maior Educação Como Direito Fundamental, surgindo com o
objetivo de Desenvolver Atividades Pedagógicas Lúdicas de Ensino Aprendizagem com
crianças hospitalizadas no Centro de Tratamento a Criança com Câncer (CTcriac),
ampliando-as para Unidade Pediátrica e Ambulatório Pediátrico doHospital Universitário de
Santa Maria- RS. A ação pedagógica dentro do ambiente hospitalar, contribuirá para o
processo de ensino aprendizagem das crianças/adolescentes hospitalizados em virtude de
a continuidade ao aprendizado no período de internação ser um direito garantido por Lei.
As ações possibilitarão a esses alunos, momentos de descontração, bem-estar, interação,
compartilhamento e conquista de novos conhecimentos, fazendo com queassim, eles
preencham o tempo, desliguem-se do mundo exterior e fiquem menos ansiosos pela alta
médica, além de aproximar a Universidade Federal de Santa Mariacom as escolas de seu
entorno social e espacial, atendendo às exigências e necessidades de alinhamento ao
Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSM (2016-2026). Portanto, o ensino,
pesquisa e extensão proposta pela ação é fundamental na formação inicial possibilitando
assim uma visão mais crítica da realidade dos envolvidos. Tais iniciativas expressam o
compromisso de instituição para com o desenvolvimento educacional da criança e
adolescente hospitalizado, dedicando especial atenção à formação dos bolsistas
envolvidos contribuindo para o desenvolvimento da autonomia ao promover o
acompanhamento do planejamento e desenvolvimento de práticas de ensino nas quais os
licenciando transponha a teoria vista nos referenciais teóricos durante a graduação para a
realidade na qual está atuando, ou seja Atividades Pedagógicas Lúdicas de Ensino
Aprendizagem com crianças e adolescentes hospitalizados.
Coordenadora: Késia Maria Maximiano de Melo
Este projeto tem como objetivo articular nos níveis do ensino, pesquisa e extensão,
ações de fomento à cidadania, com jovens e adolescentes, a partir de territórios entendidos
como vulneráveis, com o objetivo de, a partir de oficinas de caráter crítico-reflexivo, criar
espaços de trocas acerca de questões decorrentes das desigualdades sociais produzidas
pela diferença (raça, classe, gênero, sexualidade e geração) e suas repercussões na
constituição da vida cotidiana.
As ações do projeto ocorrem semanalmente, às terças e sextas-feiras, junto a
adolescentes e jovens, em equipamentos do território em parceria com o CRAS Norte por
meio da proposição de oficinas de atividades, considerando seu potencial enquanto recurso
mediador na aproximação com as demandas dos jovens, parametrizadas pelas noções de
cidadania, justiça social, direitos humanos e participação social.
Coordenador: Leonardo Bigolin Jantsch
Trata-se de um projeto de extensão, consolidado no município de Palmeira das
Missões desde 2019, que visa organizar e fortalecer os serviços de atenção primária a
saúde em serviços duas Estratégias de Saúde da Família, na perpectiva das consultas de
puericulutra, no município de Palmeira das Missões/RS. Essa atividade extensionista
trabalha na perspectiva da promoção, prevenção ou reabilitação da saúde das crianças e
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suas famílias. Suas atividades agregam a possibilidade de inserção de acadêmicos de
enfermagem no campo prático da enfermagem pediátrica assim, fortalecendo a formação
do enfermeiro generalista na perspectiva do ensino, com a participação direta do docente
responsável pela ação, em todas as atividades realizadas. Além de contribuir de forma
direta para saúde da população e organização dos serviços de saúde, a ação, por meio da
sistematização da consulta de puericultura e da utilização de instrumentos validados para
avaliação das condições de saúde dessa população, contribuirá para descrição de
subsídios para futuras pesquisas e descrição de perfis epidemiológicos e indicadores para
os serviços de saúde locais.
Coordenadora: Marcele Pereira da rosa Zucolotto
O programa prevê a criação de dispositivos clínicos para circulação da palavra com
crianças, adolescentes e jovens, em uma perspectiva de proteção integral para promoção
do desenvolvimento saudável. As atividades do ano de 2023 envolverão o
desenvolvimento das atividades do programa com adolescentes que cumprem medida
socioeducativa no Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Santa Maria
(CASE-SM) e frequentam a Escola Humberto de Campos, situada no CASE-SM. Com
isso, espera-se contribuir com o processo de reconstrução de seus projetos de vida,
visando à promoção da cidadania e à reintegração social, aspectos centrais para o
processo socioeducativo. Para atuar na direção da desvinculação dos adolescentes com
a prática infracional, considera-se fundamental acessá-los, conhecer suas histórias de
vida e tudo o que os vinculou à prática de atos infracionais, para mobilizá-los a projetar
outros caminhos para o futuro, sendo esse o principal propósito dos dispositivos clínicos
para circulação da palavra. A violação de direitos faz parte da história de vida e da própria
institucionalização de muitos adolescentes que cometem atos infracionais, os quais são,
ou invisibilizados socialmente, ou apenas visíveis de forma pejorativa e preconceituosa,
de forma que acessá-los, escutá-los e apoiá-los são ações fundamentais para que
conquistem outros status sociais e tenham garantidos os direitos humanos e a cidadania.
Coordenadora: Marcia Berselli
O projeto de extensão propõe o desenvolvimento de oficinas de teatro para grupo híbrido, formado por pessoas com e sem deficiência, com e sem experiência
prévia no campo das Artes Cênicas, com e sem interesse na profissionalização na área. O incentivo a ações artísticas com público diverso, especialmente nos
atravessamentos entre Teatro e Dança, é o maior objetivo do projeto. As práticas de criação artística que fundamentam o projeto estão centradas na perspectiva da
valorização dos repertórios técnicos e sensíveis dos e das colaboradoras, buscando na diferença pistas para uma sociedade acessível.
Coordenador: Natanael Rodrigues Gomes
Este projeto reflete um conceito do trabalho acadêmico que integra universidade e
sociedade, promove uma auto-reflexão crítica, autonomia teórica e prática dos estudantes
envolvidos na avaliação, bem como, o significado comunitário do trabalho acadêmico na
área da tecnologia da informação e comunicação na educação. A consolidação deste
princípio presume a realização de projetos comuns de trabalho que se descrevem na
avaliação institucional, no planejamento institucional e na apreciação que leve em conta o
interesse da maioria social, dessa forma, tem-se um elo para integrar e promover a
comunicação entre pessoas ou setores, ou seja, essa área tem um papel fundamental
para o desenvolvimento pessoal e acadêmico.
Coordenadora: Neila Santini de Souza
O Programa de extensão tem como objetivo promover ações colaborativas
em rede para crianças, famílias e comunidade, visando a inclusão social, monitoramento
e prevenção de complicações das comorbidades na infância. Como objetivos pretende-se
realizar ações com foco na saúde infantil, no acompanhamento de crianças com doenças
crônicas e na mediação da inclusão social de crianças com deficiência; apoiar ações
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regionais que visam o empoderamento de famílias, associações e organizações sociais
na área da cronicidade e deficiência na infância; divulgar a cartilha educativa para escolas
e famílias, que foi produzida a partir das demandas de ação de extensão em 2022 em
parceria com CTE/UFSM, produzir materiais informativos a fim de divulgar orientações
para a criança, família e comunidade, com foco na temática da cronicidade e deficiência,
auxiliando na superação de desafios cotidianos para o autocuidado e na potencialidade
das habilidades individuais; promover ações regionais de educação permanente aos
profissionais de saúde e educação na área da cronicidade e deficiência na infância
9atualizações, cursos e oficinas). São utilizadas metodologias lúdicas, individuais e
grupais, utilizando apoio das mídias, a parceria com os serviços públicos locais, para fins
de acompanhamento das famílias e crianças em grupos de educação em saúde,
acompanhamento clínico e colaborativo na clínica escola para os casos de cronicidade.
Entre os resultados esperados estão: fortalecimento da rede colaborativa na atenção à
saúde e educação na infância, incluindo políticas públicas locais e regionais, que facilitem
a inclusão de crianças com doenças crônicas, comorbidades e deficiências, garantindo
seus direitos com base no ECA
Coordenador: Reisoli Bender Filho
O projeto extensionista Autonomia propõe-se a apresentar novas perspectivas a crianças
e jovens em situação de vulnerabilidade social, atendidas por serviços de acolhimento, a
partir do acesso a educação financeira, contribuindo, desse modo, com a democratização
do tema para essa parcela da população, e fomentando os avanços relacionados à
melhora da qualidade vida dos brasileiros e brasileiras.
Coordenador: Renato Aquino Záchia
A ação pretende atender a demanda de buscar crianças e adolescentes que estejam
fora da escola e criar um grupo de aprendizagem comunitária que possa gerar
atendimento às demandas educacionais do ensino fundamental para este público,
reinserindo-os no contexto escolar e reintegrando-os de forma inclusiva à formação
básica. Busca utilizar o espaço do Jardim Botânico e o ensino não formal como
espaços facilitadores para formação desta comunidade de aprendizagem.
Projetos 2022:
Coordenadora: Alice Lameira Farias
O projeto de extensão Esperançando surgiu em 2019 e busca fomentar uma rede de cooperação para auxiliar adolescentes entre 14 e 18 anos que moram nas duas instituições de acolhimento institucional do município: a Instituição Beneficente Lar de Mirian e Mãe Celita e a Aldeias Infantis SOS.
Através do programa, ele consegue trabalhar a partir dos eixos de renda, cidadania e educação, preparando esses jovens para o mercado de trabalho.
Coordenadora: Rosane Janczura
Um projeto de extensão realizado pelo Programa Mesa Brasil/SESC e o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre a Criança e Adolescente (NUPECA) /UFSM do curso de Serviço Social. O projeto iniciou as oficinas no ano de 2016 e foi idealizado com objetivo de ampliar os conhecimentos das crianças e adolescentes em relação aos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990), fortalecer vínculos familiares e comunitários e também estimular uma consciência crítica em relação aos direitos humanos.
A metodologia utilizada consiste no SESC de Santa Maria- RS convidar às instituições já cadastradas no Programa Mesa Brasil a aderir a esta ação extensionista, organizando um cronograma para a realização das oficinas nos locais.
O projeto conta com a contribuição de recursos institucionais através do edital FIEX e já foi contemplado nos anos de 2016, 2018 e 2019, contudo no ano de 2017 o projeto contou apenas com voluntários. As ações contam, somente, com a presença de estudantes do curso de Serviço Social, dentre eles um é bolsista FIEX. Atualmente, estão envolvidos em torno de três alunos. No ano de 2016 participaram das ações, por volta, de 127 crianças e adolescentes. Já no ano de 2017 a 2018, foram atingidos 369 crianças e adolescentes. Participam das oficinas em média 10 crianças e adolescentes, por ação.
Coordenadora: Valeska Maria Fortes de Oliveira
O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social – GEPEIS – vem nos últimos vinte anos trabalhando com pesquisa, ensino e extensão na área de Formação de Professores, alicerçado no campo teórico do Imaginário Social de Cornelius Castoriadis. Participam deste grupo alunos colaboradores e bolsistas de iniciação científica da graduação, mestrandos, doutorandos e professores de escolas da rede municipal e estadual e de instituições de ensino superior. Este é um projeto que pretende construir relações e vivências de professores com o cinema.
De um lado, o que se refere às suas histórias pessoais e profissionais e às formas pelas quais o cinema nelas se faz presente, buscando compreender as visões e concepções, os saberes e fazeres docentes acerca desta arte em suas vidas. De outro, interrogamos não somente a forma como o cinema se faz presente, ou as razões de sua ausência no trabalho docente no cotidiano da escola, mas cuidamos de conhecer os significados e sentimentos inscritos nos encontros dos docentes – suas práticas – com o cinema dentro e fora da escola.
Essa ação extensionista objetiva consolidar, através da mediação do cinema como dispositivo de formação, as parcerias entre Universidades Federais, Estaduais e Privadas, Institutos Federais de Educação, ONGs, escolas das Redes Municipal e Estadual de ensino. A proposta de trabalho para este ano amplia as parcerias com a concepção de subprojetos institucionais, tendo como referência o projeto que ora apresentamos, chegando em regiões até então não atendidas pela formação em cinema e educação, na busca de um novo olhar das comunidades sobre os seus próprios espaços imaginados.
Coordenadora: Rita Ines Paetzhold Pauli
Este projeto objetiva o desenvolvimento de materiais vídeos e folders digitais de ensino de práticas capazes de qualificar o conhecimento dos escolares na importância da sustentabilidade ambiental e, especialmente da problemática que envolve o destino do resíduo sólido e sua capacidade de transformação do setor agroalimentar a partir da disponibilização de ferramentas eficazes de capacitação de tecnologias de produção alimentar sustentável.
Diagnosticou-se a necessidade dessas incursões a partir de relatos de profissionais de educação e de pesquisas anteriores acerca da necessidade de tornar mais efetiva as diretrizes da política pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. A proposta ancora-se em preceitos que dialogam com experiências anteriores de pesquisadores e instituições aptas ao pleno desenvolvimento dessa proposta inovadora.
Coordenadora: Jucemara Antunes
O projeto propõe aqui estender suas ações para além das Escolas de Educação Infantil de Santa Maria. Nesse sentido, entendemos necessário em nossa sociedade haver também em outras instituições e locais públicos ações que promovam a disseminação de conhecimentos científicos sobre a infância, sobre o desenvolvimento infantil e como potencializá-lo, sobre formas de promoção de uma educação respeitosa e seu papel primordial, decisivo e impactante durante toda a vida do ser humano.
Com isso, reiterando o entendimento das crianças como sujeitos de direitos, potentes e competentes, concepção estabelecida desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Assim, pretende-se desenvolver atividades com crianças de 02 a 14 anos, filhos/ filhas de mulheres presas no Presídio Regional de Santa Maria/RS,com objetivo de: qualificar os espaços e tempos de socialização, brincadeiras e interação mãe e filho/filha, com materiais naturais e de largo alcance.
Elaborar e disponibilizar, de forma colaborativa, de 20 a 30 kits brincantes para entregar para as crianças, juntamente com folderes orientadores aos familiares, sobre possibilidades de explorações dos materiais, bem como folderes que expliquem sobre aspectos do desenvolvimento infantil e auxiliem os familiares a entender e promover os direitos das crianças.
Coordenadora: Jana Gonçalves Zappe
Este projeto prevê a realização de oficinas de intervenção psicossocial a adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação no Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Santa Maria (CASE-SM) e frequentam a Escola Humberto de Campos, que se situa dentro do CASE-SM. Os encontros serão planejados conjuntamente com os adolescentes e profissionais da Escola, buscando-se levar em consideração as singularidades e desejos dos adolescentes, que indicarão atividades e aprendizagens que gostariam de desenvolver.
Cada oficina terá frequência semanal e duração de cerca de duas horas. As oficinas pretendem oferecer um espaço de convivência, reflexão e criação artística que poderá contribuir para o desenvolvimento psicossocial dos adolescentes, auxiliando-os a refletir sobre sua trajetória passada, compreender o momento presente e projetar seus planos para o futuro. Com isso, espera-se contribuir para a promoção do desenvolvimento psicossocial dos adolescentes e para a reconstrução de seus projetos de vida, visando à reintegração social, aspecto central para a socioeducação.
Projetos 2021:
No ano de 2021, 11 projetos da UFSM foram contemplados com o recurso do Observatório de Direitos Humanos da UFSM no eixo Infância e Adolescência. Para saber mais sobre os projetos, acesse:
Horta comunitária no Colégio Estadual Professora Edna May Cardoso
Coordenador: Prof. Dr. Alejandro Javier Lezcano Schwarzkopf
O projeto tem como objetivo colaborar com a iniciativa da Horta Comunitária do Colégio Estadual Professora Edna May Cardoso, do Município de Santa Maria. A escola Edna desenvolve uma atividade – em conjunto com a Unidade Básica de Saúde Municipal Walter Aita – que visa promover a saúde mental da comunidade mediante a produção de alimentos e o resgate cultural de plantas medicinais. Portanto, o presente projeto de extensão, visa inserir-se de forma complementar a essa iniciativa, conscientizando os estudantes do ensino fundamental e médio, sobre a importância da preservação de recursos ambientais para a produção sustentável de alimentos, através de uma ecoalfabetização. Para esse objetivo, aportaremos conhecimentos de professores e de estudantes de diversos cursos do Colégio Politécnico (UFSM) para complementar a horta comunitária, integrando a extensão universitária à participação da comunidade escolar num espaço de educação ambiental mediante práticas de produção de alimentos. A produção da horta será realizada com a participação de bolsistas e voluntários. Paralelo a produção serão realizadas – durante o período letivo do ano 2021 – palestras e oficinas sobre as diferentes dimensões da sustentabilidade. O público-alvo no projeto está formada pela comunidade da Cohab Fernando Ferrari, Camobi, Santa Maria. Espera-se integrar o conhecimento e o debate sobre sustentabilidade nos programas de diversas disciplinas; aprimorar o manejo de técnicas de agroecologia; estudar a possibilidade de integrar a produção de alimentos e plantas medicinais em cursos do Colégio Politécnico.
Para acessar o portal no Portal de Projetos da UFSM, clique aqui.
Serviço de Psicologia junto ao Núcleo de Assistência Judiciária: uma orientação familiar – fase II
Coordenador: Prof. Dr. Dorian Mornica Arpini
Este programa visa, através de um trabalho interdisciplinar, mediar situações que envolvam conflitos familiares a fim de minimizar o sofrimento das famílias que passam por momentos de crise, separações ou situações de violência. O programa será desenvolvido junto ao Núcleo de Assistência Judiciária, Órgão Suplementar do Centro de Ciências Sociais e Humanas, vinculado à Universidade Federal de Santa Maria. Através de uma triagem permanente, realizada pela Assistente Social do Núcleo, os casos referentes ao Direito de Família serão encaminhados para o serviço de Psicologia. Em seguida, será feito o agendamento de uma entrevista inicial com a parte que procurou o Serviço. Após, se agendará uma mediação com as partes envolvidas, na qual se farão presentes um dos estagiários do Curso de Psicologia, a assistente social do Núcleo e um acadêmico estagiário do Curso de Direito. Ambas as partes serão ouvidas, cada qual com sua versão, e dar-se-á início à busca pelo diálogo, dentro das intenções buscadas pela Mediação. Todos os casos atendidos serão registrados em um prontuário do Serviço de Psicologia. Pretende-se com este trabalho, ir além da resolução da demanda judicial, estabelecendo um espaço de diálogo em que a solução para o conflito é construída conjuntamente, contribuindo desta forma para o protagonismo das partes e resgate das relações familiares.
Para acessar o projeto no Portal de Projetos da UFSM, clique aqui.
Coordenador: Prof. Dr. Márcio Badke
Coordenadora: Prof. Drª Jana Gonçalves Zappe
Este projeto prevê a realização de oficinas de intervenção psicossocial a adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação no Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Santa Maria (CASE-SM) e frequentam a Escola Humberto de Campos, que se situa dentro do CASE-SM. Os encontros serão planejados conjuntamente com os adolescentes e profissionais da Escola, buscando-se levar em consideração as singularidades e desejos dos adolescentes, que indicarão atividades e aprendizagens que gostariam de desenvolver. Cada oficina terá frequência semanal e duração de cerca de duas horas. As oficinas pretendem oferecer um espaço de convivência, reflexão e criação artística que poderá contribuir para o desenvolvimento psicossocial dos adolescentes, auxiliando-os a refletir sobre sua trajetória passada, compreender o momento presente e projetar seus planos para o futuro. Com isso, espera-se contribuir para a promoção do desenvolvimento psicossocial dos adolescentes e para a reconstrução de seus projetos de vida, visando à reintegração social, aspecto central para a socioeducação.
Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.
Atendimento psicológico clínico especializado voltado para as demandas de acolhimento institucional para crianças e adolescentes
Coordenadora: Profª. Drª. Aline Siqueira
Bolsista: Claudia Schramm Scaramussa
O presente projeto de extensão visa à oferta de atendimento psicológico a crianças e aos adolescentes em situação de acolhimento institucional, em processo de adoção, como também às suas famílias adotivas. Nesse sentido, tem como objetivo proporcionar um espaço de escuta a população infanto-juvenil; acolher as histórias de violência presentes na trajetória de vida das crianças e adolescentes com vistas à superação; e, orientar os acolhidos e profissionais que atuam no atendimento a estes. A ação extensionista será realizada na clínica escola do curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria, no primeiro e segundo semestre de 2020. Participarão crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional na Instituição Beneficente Lar de Miriam e Mãe Celita. A ação será desenvolvida por estudantes de graduação do curso de Psicologia da UFSM. Quanto aos encaminhamentos das crianças e adolescentes para o atendimento clínico, os mesmos ocorrem a partir das demandas que a equipe técnica da instituição de Acolhimento identifica. Os atendimentos serão realizados de maneira individual, semanalmente e terão duração de 50 minutos aproximadamente. Os atendimentos terão como referência metodológica a psicanálise. Quanto àqueles em processo de adoção, a ação extensionista oferecerá também atendimento breve aos pais adotivos com o objetivo de auxiliá-los no processo de construção da parentalidade e formação da família. A partir da ação, espera-se que crianças e adolescentes acolhidos possam elaborar suas vivências pessoais e institucionais, minimizar os sintomas apresentados, mudar os comportamentos e construir um novo projeto de vida. Além disso, espera-se promover o rompimento do ciclo de violência, possibilitando a não repetição de situações vivenciadas, reduzindo também problemas de doença mental. Também se espera que os atendimentos aos pais adotivos os ajudem a consolidar a parentalidade e fortalece-los enquanto cidadãos de direitos e deveres.
Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.
Leitura, ação: Dramatização
Coordenadora: prof. Dra. Jane Schumacher
Bolsistas: Alicia de Oliveira Gonçalves, Jéssica Pereira Righi e Viviane Maciel de Almeida
O presente proposta parte da afirmação de Bonin (1998, p. 58) de que “o ser humano é também um animal, mas um animal que difere dos outros por ser cultural”. Com este princípio, entendemos que o desenvolvimento humano é resultado da interação entre o individual e o cultural, portanto, neste contexto o adolescente em conflito com a lei, deve ser compreendido como um indivíduo histórico-social que, segundo o mesmo autor, “é também um ser biológico, se constitui através da rede de inter-relações sociais. (BONIN, 1998, p. 59). Nesse sentido, a problemática do adolescente autor de ato infracional deve ser situada no contexto histórico-social no qual se desenvolve para ser compreendida. Esses jovens muitas vezes enfrentam situações de vulnerabilidade social e violência, o que resulta na invisibilidade social desses jovens e envolvimento com o crime. Portanto a oficina: Leitura, ação: Dramatização parte da compreensão de que o ato de Ler é antes de tudo um ato social ,haja vista que todo texto só se completa na interação com o leitor. Propomos, com esta oficina, repensar a prática da leitura no ambiente do Centro de Atendimento Socioeducativo de Santa Maria/RS, cujo o sentido é perceber sua contribuição para a formação de leitores críticos, fomentando por meio das oficinas, a formação pelo gosto literário utilizando-nos da leitura dramatizada como técnica de ensino, por acreditarmos que a leitura dramatizada pode despertar maior interesse nos jovens, por seu caráter dinâmico e de aproximação entre leitor e texto, uma vez que é o leitor quem dá voz e “verdade” ao texto, apostamos na formação de leitores críticos, capazes de ler com profundidade, relacionando o texto ao seu contexto e à realidade.
Para acessar o projeto no Portal de Projetos da UFSM, clique aqui.
Coordenadora: Prof. Drª Kalinca Léia Becker
Bolsistas: Jeferson Delavusca Gonçalves, Josué Ricardo François Walhbrinck e Lorenzo Corrêa Barichello
O uso de drogas é um assunto de grande interesse público, tanto na área jurídica, pois gera um mercado consumidor para uma atividade ilícita, quanto na área de segurança, já que o consumo e a comercialização da droga desencadeiam uma série de eventos violentos, e também na área da saúde, devido ao consumo de drogas aumentar a probabilidade de ocorrência de doenças e poder desencadear distúrbios neurológicos. Essas situações trazem custos econômicos para a sociedade, pois aumentam a demanda pelo sistema de saúde e pela segurança pública e prejudicam a formação do capital humano, devido ao comprometimento cognitivo dos usuários e também às vítimas da violência gerada pelo consumo e pela comercialização da droga. Essa problema também integra a realidade social de Santa Maria. Conforme o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) até o primeiro semestre de 2017 o tráfico de entorpecentes era responsável por cerca de 28% de todas as prisões realizadas no estado gaúcho. Diante disso, este projeto de extensão procura contribuir com a discussão a respeito da prevenção e enfrentamento do consumo de drogas na cidade de Santa Maria, bem como de seus determinantes, buscando trazer resultados e ações que possam auxiliar na formulação de políticas públicas. Para isso, as ações serão organizadas em duas frentes, enfrentamento e prevenção. A ação de enfrentamento consiste em analisar as informações e características socioeconômicas das pessoas privadas de liberdade em Santa Maria pelo crime de tráfico de drogas, a fim de obter maior elucidação acerca de algumas variáveis que são determinantes dessa atividade criminosa no município. Além disso, serão realizadas as atividades de discussão abertas à comunidade, relacionadas aos impactos do tráfico e do consumo de drogas. As ações de prevenção consistem em atividades com os alunos do Ensino Médio em algumas escolas públicas de Santa Maria para a conscientização dos malefícios o uso de drogas, seguindo a metodologia proposta no Manual do Programa Saúde na Escola (PSE, 2015), que contém ações voltadas a prevenção do consumo de drogas. Assim, o projeto agrega atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, uma vez que serão realizadas atividades de análise dos dados do tráfico de drogas (pesquisa), com base na Teoria Econômica do Crime e ferramental estatístico, que são elementos integrantes do processo de formação do Economista (ensino) de modo a contribuir com a elaboração de políticas públicas para o enfrentamento do tráfico de drogas e prevenção do consumo entre os jovens (extensão).
Para acessar o projeto no Portal de Projetos da UFSM, clique aqui.
Coordenadora: Prof Dr. Leonardo Bigolin Jantsch
Bolsistas: Andressa Castelli Rupp, Bruna Segabinazzi Scheid e Luana Bartsch
A mortalidade infantil brasileira aumentou na última avaliação anual, o que alerta para necessárias melhorias nos serviços de atenção a saúde da criança, principalmente no primeiro ano de vida. Nesse contexto, o fortalecimento da puericultura por meio da atenção primária a saúde, contribui de forma direta para redução da morbimortalidade infantil. Para tanto, a presente proposta extensionista, de caráter prestação de serviço, tem por objetivo: Realizar consulta de enfermagem na puericultura em uma Estratégia de Saúde da Família. As consultas serão baseadas pela consulta de enfermagem e as orientações/práticas estabelecidas no caderno nº 33 da Atenção Básica a Saúde, realizadas de forma sistematizada e organizada em uma Estratégia de Saúde da Família do município de Palmeira das Missões/RS. Serão realizadas consultas, por meio de agendamento prévio e busca ativa, de crianças de 0 a 12 anos, com periodicidade estabelecida nos protocolos do Ministério da Saúde. Será reservado um turno semanalmente para realização da atividade em que o serviço disponibilizará da estrutura física para tal atividade. A consulta será realizada/supervisionada por enfermeiro especialista na área pediátrica e com a participação de acadêmicos de enfermagem da UFSM/PM, integrantes do projeto. Com isso, além da melhoria para saúde da criança, na perspectiva da prevenção e promoção da saúde, há contribuição direta para formação de enfermeiros bem como o fortalecimento de uma agenda e sistematização do cuidado a criança e família.
Para acessar o projeto no Portal de Projetos da UFSM, clique aqui.
Coordenador: Marcio Rossato Badke
Práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são recursos terapêuticos, de caráter multiprofissional, que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doença e promoção da saúde. As PICS representam novas possibilidades de oferta de cuidado, partindo-se do pressuposto de olhar para as necessidades individuais de cada usuário. No Brasil, foram reconhecidas em 2006, com aumento na oferta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017 e, novamente, em 2018. Atualmente, totalizam 29 práticas reconhecidas e fomentadas em nosso país. O projeto de pesquisa matricial que se pretende desenvolver tem por objetivo avaliar as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) na promoção, prevenção e recuperação de doenças. Durante o desenvolvimento desta pesquisa, serão trabalhados com o método qualitativo, quantitativo, quali-quanti, métodos mistos e ensaio clínico randomizado. Sendo que cada subprojeto definirá um ou mais métodos para responder a cada objetivo proposto. Participarão as pessoas que serão encaminhadas, pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológia do HUSM (NVEH), Coordenadoria de Saúde e Qualidade de Vida do Servidor (CQVS), Núcleo de Apoio Aprendizagem em Educação (ÂNIMA) e a Secretária Municipal de Saúde de Santa Maria, com agendamento prévio com cada pesquisador. Pretende-se desenvolver no período de maio de 2019 a dezembro de 2024 . Espera-se, com a execução do projeto de pesquisa, contemplar os objetivos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a inserção de estudantes de graduação, pós-graduação e residências, bem como profissionais das diversas áreas do conhecimento, fortalecendo os estudos das PICS para o cuidado á saúde, com vistas na efetiva implantação destas práticas no Sistema único de Saúde.
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Coordenador: Rita Ines Paetzhold Pauli
Este projeto objetiva o desenvolvimento de materiais vídeos e folders digitais de ensino de práticas capazes de qualificar o conhecimento dos escolares na importância da sustentabilidade ambiental e, especialmente da problemática que envolve o destino do resíduo sólido e sua capacidade de transformação do setor agroalimentar a partir da disponibilização de ferramentas eficazes de capacitação de tecnologias de produção alimentar sustentável. Diagnosticou-se a necessidade dessas incursões a partir de relatos de profissionais de educação e de pesquisas anteriores acerca da necessidade de tornar mais efetiva as diretrizes da política pública do Programa Nacional de Alimentação escolar – PNAE. A proposta ancora-se em preceitos que dialogam com experiências anteriores de pesquisadores e instituições aptas ao pleno desenvolvimento dessa proposta inovadora.
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Coordenador: Valeska Maria Fortes de Oliveira
O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social – GEPEIS – vem nos últimos vinte anos trabalhando com pesquisa, ensino e extensão na área de Formação de Professores, alicerçado no campo teórico do Imaginário Social de Cornelius Castoriadis. Participam deste grupo alunos colaboradores e bolsistas de iniciação científica da graduação, mestrandos, doutorandos e professores de escolas da rede municipal e estadual e de instituições de ensino superior. Este é um projeto que pretende construir relações e vivências de professores com o cinema. De um lado, o que se refere às suas histórias pessoais e profissionais e às formas pelas quais o cinema nelas se faz presente, buscando compreender as visões e concepções, os saberes e fazeres docentes acerca desta arte em suas vidas. De outro, interrogamos não somente a forma como o cinema se faz presente, ou as razões de sua ausência no trabalho docente no cotidiano da escola, mas cuidamos de conhecer os significados e sentimentos inscritos nos encontros dos docentes – suas práticas – com o cinema dentro e fora da escola. Essa ação extensionista objetiva consolidar, através da mediação do cinema como dispositivo de formação, as parcerias entre Universidades Federais, Estaduais e Privadas, Institutos Federais de Educação, ONGs, escolas das Redes Municipal e Estadual de ensino. A proposta de trabalho para este ano amplia as parcerias com a concepção de subprojetos institucionais, tendo como referência o projeto que ora apresentamos, chegando em regiões até então não atendidas pela formação em cinema e educação, na busca de um novo olhar das comunidades sobre os seus próprios espaços imaginados.
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Projetos 2019 e 2020:
Coordenadora: Prof. Drª. Luciana Davi Traverso
O objetivo do projeto é fomentar uma rede de cooperação para auxiliar os jovens que ao completarem os 18 anos precisam deixar o abrigo onde moravam. Para tanto, o projeto prevê as seguintes ações a serem realizadas:
1. Elaborar e implementar um Plano de Acompanhamento Individual (PAIn) piloto para um/a adolescente em acolhimento, com 16 anos;
2. Mapear o perfil, as demandas e necessidades dos adolescentes em processo de desacolhimento institucional para identificar o perfil profissional, visando a inserção compatível ao mercado de trabalho;
3. Estabelecer parcerias com empresas, organizações sociais e outras instituições que possam ofertar oportunidades de estágio e/ou emprego;
4. Capacitar um dos colaboradores do projeto, participando do Encontro Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção –ENAPA/ANGAAD;
5. Multiplicar os conhecimentos obtidos no ENAPA, especialmente em relação à palestra: “Preparo dos adolescentes –trilhas para autonomia”; e
6. Estabelecer a estrutura e as diretrizes de funcionamento da rede de cooperação que trabalhará com os adolescentes.
O projeto conta com a parceria do Grupo de Apoio a Adoção de Santa Maria(GAIA), o qual tem uma forte rede de colaboradores, sendo reconhecido localmente por suas ações de apoio à infância e à juventude. Contudo, a proposta tem justamente o objetivo de articular e ampliar a parceria com: outras unidades da UFSM, outras instituições de ensino, as casas de acolhimento, organizações de classe e empresas a fim de se estabelecer a estrutura e as diretrizes para funcionamento do projeto em 2020.
A execução do projeto tem impacto direto para os adolescentes que não possuem o amparo de suas famílias e necessitam de preparação para o início da vida adulta e enfrentar todos os desafios de uma vida independente. Acredita-se que os resultados poderão contribuir para minimizar um pouco as angústias e dificuldades destas pessoas nessa fase da vida e proporcionar condições de construírem uma vida digna. Além disso, almeja-se que os resultados deste projeto os auxiliem para que consigam se apropriar de seus espaços na sociedade e para que consigam se estabelecer de maneira autônoma, livre e consciente de seus direitos e responsabilidades. Outro aspecto importante é a realização do seminário que trará para discussão da sociedade a situação desses adolescentes. Acredita-se, portanto, que este projeto contribua com a universidade no cumprimento da missão institucional, especialmente no que diz respeito ao seu compromisso social.
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Coordenador: Prof. Dr. José Luiz de Moura Filho.
O projeto é parte do Programa de Extensão Núcleo Interdisciplinar de Interação Jurídica Comunitária/Residência – NIIJuC/R, e visa à instalação de equipamentos e capacitação de lideranças comunitárias e servidores públicos – especialmente professores da educação básica – das cidades sob a jurisdição do Juizado Regional da Infância e Juventude de Santa Maria (RS) que não sejam sede de Comarca, para o exercício de práticas de Justiça Restaurativa.
O projeto visa desenvolver estratégias para disseminação da cultura da paz, por meio da estruturação de redes de serviços de assistência, órgãos públicos e entidades estatais e privadas, com vistas ao estabelecimento de políticas públicas de coesão territorial.
Além disso, também são objetivos:
1) Estudar a legislação brasileira referente aos direitos das crianças e dos adolescentes, à luz da doutrina e da jurisprudência, inclusive internacional; (Seminários)
2) Discutir os principais problemas sociais do território, como habitação, saúde, educação, segurança, lazer, trabalho, renda e consumo; (Documentários)
3) Conhecer a estrutura e funcionamento dos serviços destinados à proteção integral às crianças, adolescentes e suas famílias ou entidades responsáveis, em especial aqueles atinentes à Assistência Social; (Visitas técnicas)
4) Receber treinamento acerca das práticas de Justiça Restaurativa; (Curso)
5) Incentivar a criação de oportunidades de atividades em grupo e convívio intergeracional, por meio de festas, feiras de trocas, oficinas, gincanas, concursos, etc.; (Oficinas)
6) Propor a criação de equipamentos do tipo Centrais de Práticas Restaurativas nas comunidades locais; (Planejamento Participativo)
7) Propiciar o cumprimento de Serviços Prestados à Comunidade no âmbito da Universidade Federal de Santa Maria, especialmente seus órgãos de apoio.
Tendo em vista que as Centrais de Práticas Restaurativas nas Comunidades tem por fim não só a mediação entre adolescentes que praticaram atos infracionais e as vítimas (diretas e indiretas, como famílias, sociedade, etc.) mas, também, a disseminação da cultura da paz, o projeto (na modalidade itinerante) busca propiciar a criação de espaços de convivência –especialmente intergeracional –e formação cidadã, nos municípios que se encontram sob a jurisdição do Juizado Regional da Infância e Juventude de Santa Maria (RS), reduzindo assim as ocorrências e reincidências com tais características.
Da mesma forma, pretende-se disseminar a cultura de respeito e observância das normas de proteção integral às crianças e adolescentes, seja na sociedade, seja junto ao Poder Público, influindo assim, diretamente, nas Políticas Públicas afetas à temática, ainda que de forma transversal, como são os casos da Saúde e da Educação.
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Coordenador: Prof. Dr. Ademar Pozzati Júnior
O presente projeto prevê ciclos de Cinema sobre temáticas específicas de direitos humanos, com a devida capacitação dos alunos extensionistas através dos Ciclo de Debates e a preparação do corpo docente da Escola beneficiada, através das Oficinas de Direitos Humanos.
As ações deste Projeto acontecerão em parceria com a Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Walter Jobim. A Escola vai ceder o espaço físico e auxiliar com a divulgação, organização da sala de projeção com equipamentos de áudio e vídeo e preparação dos professores e alunos da Escola para receber o projeto. Também aceitaram participar das ações o Poder Público, através da defensoria pública e de um juiz de direito sensível a temática, que participarão das Oficinas preparatórias para os professores da Escola. Também foram convidados os coletivos de direitos humanos e ONGs municipais, bem como movimentos sociais e líderes comunitários. O Projeto tem uma parceria com o Oirã – Grupo de Pesquisa e extensão em Cooperação Regional e com o Observatório de Justiça Ecológica, ambos da UFSC. Quanto as parcerias internas, o Projeto articula professores e alunos extensionistas tanto do DERI quanto do DIR, bem como as coordenações dos Cursos de Direito e Relações Internacionais.
Em termos substanciais, o projeto deve contribuir para: (1) estimular nos atores comunitários o senso crítico, a politização e a organização, além da diluição do provincianismo e (2) fomentar a consciência da inter-relação entre as esferas normativas nacionais e internacionais e a percepção das consequências locais das práticas globais. Em termos de impacto acadêmico, o projeto deve contribuir para: (1) desenvolver nos alunos a autonomia e o protagonismo, dois conceitos que representam dois pressupostos de uma mesma ética, a ética da alteridade, que dialoga, compreende e reconhece(se) (n)o outro em sua inteireza e integralidade; (2) incorporar o prazer, a paixão e o lúdico na prática universitária é condição de possibilidade para (re)pensar e acessar o direito internacional, a partir da busca de novas perspectivas e pedagogias capazes de desvelar as relações de poder e de opressão difusas na sociedade. Trata-se de reconhecer no/com outro possibilidades sempre renovadas de transformar essa realidade, através da utilização do instrumental internacionalista; (3) elaboração de artigos científicos com apresentação e discussão dos métodos e resultados das ações extensionistas, a organização de um livro com contribuições dos participantes do Programa ou de um número especial em revista de alcance nacional ou internacional. A visibilidade que a ação trará se dará em três níveis: municipal (imprensa), estadual (participação dos foros regionais de extensão) e nacional (artigos sobre as ações).
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Coordenador: Prof. Dr. João Marcos Kanieski
O Engenheiros sem Fronteiras (EsF) é uma ONG internacional que busca promover a transformação social por meio da promoção de projetos de engenharia que ofereçam infraestrutura, saneamento, educação, serviços ambientais que incidam em problemas desta área. Há, atualmente, mais de 60 grupos nos mais diversos países do mundo. O Brasil conta com 35 núcleos, espalhados em 10 estados e somando quase 800 membros. A sede nacional dos ESF-Brasil localiza-se em Viçosa, Minas Gerais.
O núcleo de Santa Maria rompe as fronteiras da engenharia e inspira o protagonismo nas pessoas de Santa Maria para construir uma sociedade mais colaborativa e sustentável. Por meio de projetos como o Lares sem Frestas que visa melhorar o conforto térmico das residências proporcionando melhor qualidade de vida para os moradores, atendendo 20 famílias; Sede : Troca de conhecimento no espaço colaborativo permite reflexões, debates, empoderamento, práticas de bem estar, saúde e lazer, além de exibições artísticas e culturais; Educa : Empoderamento de crianças e adolescentes, fomentando a busca pelo ensino superior, além de desenvolver métodos de ensino que melhorem o desempenho e o interesse dos alunos em sala de aula, envolvendo cerca de 70 alunos; AMPLA : Incentiva o voluntariado, senso de comunidade, instiga as pessoas a desenvolverem senso crítico acerca da realidade em que estão inseridas, desenvolvendo ações com mais de 350 pessoas impactando diretamente a comunidade Dom Ivo, onde residem 1500 famílias.
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Coordenador: Rafael Salles Gonçalves
O projeto visa promover oficinas de libertação criativa, como produção musical e de videoclipes com os internos da CASE- SM. As ações previstas irão contemplar em torno de 6 internos da CASE-SM por mês, totalizando 30 envolvidos ao final, além dos professores e monitores, e são as seguintes:
– Oficinas de abertura ao audiovisual;
– Oficinas de criação musical;
– Oficinas de criação de conceito e argumento para videoclipes;
– Oficinas de produção audiovisual / gravação de videoclipes;
– Edição de videoclipes
– Exibição em diferentes espaços da CASE-SM entre o período do final do ano e início de 2020 para internos, monitores, professores e familiares, e exibições em espaços da UFSM, como o II Fórum de Direitos Humanos da UFSM.
Considerando muito satisfatório o resultado e retorno da instituição CASE e escola Humberto de Campos às atividades realizadas no ano de 2018, o projeto pretende impulsionar as produções neste ano, a fim de que possam sair do espaço interno e impactar na sociedade. Dado o grande interesse dos jovens pela música, em especial o rap e hip-hop, o projeto pretende criar letras e músicas com os internos, gravar videoclipes sem revelar suas identidades e divulgar essas obras fora dos muros do CASE, trazendo aos internos a possibilidade de criar uma obra de sua autoria estimula seus processos de autonomia e empoderamento, além de ter sua voz amplificada.
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O objetivo do Projeto é assessorar as famílias de adolescentes que cumprem a medida socioeducativa de internação na instituição Centro de Atendimento Socioeducativo de Santa Maria (CASE-SM) com as demandas advindas desse contexto. O projeto também objetiva proporcionar encontros, realizados de forma grupal, com os familiares de adolescentes em cumprimento da medida socioeducativa de internação; Problematizar o contexto da medida socioeducativa de internação e os impactos desta no âmbito familiar;
Possibilitar momentos de manifestação de sentimentos advindos da privação de liberdade do adolescente membro familiar; Permitir o compartilhamento de experiências entre os familiares, sem que haja preocupações com julgamentos ou preconceitos.
Sendo assim, no decorrer do ano, o presente projeto pretende realizar as seguintes ações:
– Estabelecer um diálogo e articulação da ação junto à equipe técnica da instituição;
– Contatos telefônicos com os familiares dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa no CASE-SM para convite ou reiteração de convite ao longo dos encontros;
-Encontros quinzenais, de duração aproximada de 1h, com os familiares (35 participantes).
-Momento de encerramento com a equipe e com os familiares ao final das atividades.
Espera-se proporcionar um momento de escuta às situações de violência que permeiam, muitas vezes, os contextos familiares e sociais dos adolescentes que cumprem medida na instituição em questão. Nesse sentido, espera-se possibilitar um espaço de acolhimento e alívio às angústias dos familiares, bem como problematizar o contexto da medida socioeducativa de internação e os impactos desta no âmbito familiar. Ainda, acredita-se que o trabalho com os familiares poderá gerar uma maior participação e implicação dos mesmos com a medida socioeducativa de seus filhos. Nesse sentido, espera-se possibilitar a compreensão aos familiares de que o momento de cumprimento da medida socioeducativa de internação pode se apresentar como de grande potencial para promover aproximações e reflexões para todos os membros do contexto familiar.
O objetivo do Projeto é assessorar as famílias de adolescentes que cumprem a medida socioeducativa de internação na instituição Centro de Atendimento Socioeducativo de Santa Maria (CASE-SM) com as demandas advindas desse contexto. O projeto também objetiva proporcionar encontros, realizados de forma grupal, com os familiares de adolescentes em cumprimento da medida socioeducativa de internação; Problematizar o contexto da medida socioeducativa de internação e os impactos desta no âmbito familiar;
Possibilitar momentos de manifestação de sentimentos advindos da privação de liberdade do adolescente membro familiar; Permitir o compartilhamento de experiências entre os familiares, sem que haja preocupações com julgamentos ou preconceitos.
Sendo assim, no decorrer do ano, o presente projeto pretende realizar as seguintes ações:
– Estabelecer um diálogo e articulação da ação junto à equipe técnica da instituição;
– Contatos telefônicos com os familiares dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa no CASE-SM para convite ou reiteração de convite ao longo dos encontros;
-Encontros quinzenais, de duração aproximada de 1h, com os familiares (35 participantes).
-Momento de encerramento com a equipe e com os familiares ao final das atividades.
Espera-se proporcionar um momento de escuta às situações de violência que permeiam, muitas vezes, os contextos familiares e sociais dos adolescentes que cumprem medida na instituição em questão. Nesse sentido, espera-se possibilitar um espaço de acolhimento e alívio às angústias dos familiares, bem como problematizar o contexto da medida socioeducativa de internação e os impactos desta no âmbito familiar. Ainda, acredita-se que o trabalho com os familiares poderá gerar uma maior participação e implicação dos mesmos com a medida socioeducativa de seus filhos. Nesse sentido, espera-se possibilitar a compreensão aos familiares de que o momento de cumprimento da medida socioeducativa de internação pode se apresentar como de grande potencial para promover aproximações e reflexões para todos os membros do contexto familiar.
Outras ações: