Este Grupo Temático de Gênero tem como objetivo contribuir para a implementação da Política de Igualdade de Gênero na UFSM, bem como promover debate e ações relacionadas ao contexto acadêmico e nas comunidades de inserção da UFSM. Participam deste grupo temático projetos contemplados no edital de fomento da Casa Verônica, os quais iniciaram em 2019 e são apresentados a seguir.
Projetos contemplados em 2024
O projeto pretende debater, na sua terceira edição, as questões referentes à relação entre ações políticas e o estudo das pluralidades culturais, em especial as diferentes identidades de gênero e de orientações sexuais. O trabalho visa estabelecer um grupo de ação de ensino constituído por agentes acadêmicos (coordenador do projeto, bolsista e voluntários universitários), por representantes de movimentos sociais, agentes políticos municipais e professores de escolas da cidade de Santa Maria-RS, assim como demais atores escolares. Têm-se como foco de interesse a formação de sujeitos escolares, principalmente professores e professoras, devido a escola receber diferentes grupos de pessoas que possuem uma diversidade de interesses e identificações, principalmente quando consideramos as questões de gênero e de sexualidades. Para tanto, serão planejadas, organizadas e produzidas intervenções entre professores da educação básica para discussão sobre diferentes formas de expressões da população LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers, intersexuais, entre outros) e de pautas relacionadas ao feminismo no debate sobre o gênero. Assim, o projeto pretende promover o reconhecimento social de grupos e sujeitos culturais que hoje são discriminados em sociedade, aprofundando aspectos sobre a autenticidade de suas expressões, estabelecendo na escola uma ampla visibilidade dessas diferentes identidades. O intuito principal é estabelecer uma parceria com o gabinete da vereadora da cidade de Santa Maria-RS Luci Duartes que foi responsável e autora pelo projeto de Lei 9091/2020 denominado “Diversidade na Escola”. Pela parceria com este gabinete se instituirá o coletivo de ação para planejar e debater com sujeitos escolares um conjunto de questões referentes aos problemas sociais e institucionais sobre a pluralidade de identidade de gênero e de orientações sexuais.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=73155
O Programa de Extensão “GIDH – Gênero, Interseccionalidade e Direitos Humanos”, desenvolvido pelo GEPACS/UFSM, juntamente com seus parceiros externos (associações da sociedade civil e movimentos sociais), visa, como objetivo geral, difundir e fortalecer as discussões científicas e as lutas sociais acerca da Igualdade de Gênero, da Interseccionalidade e dos Direitos Humanos na Universidade Federal de Santa Maria e em seu entorno social. Para isto, propõe-se a realizar: (1) a criação de um Grupo Gestor envolvendo entre 3 e 5 entidades; (2) Workshops de divulgação de pesquisas científicas atuais sobre Gênero, Interseccionalidade e Direitos Humanos; (3) Palestras sobre as referidas temáticas, voltadas para professores da educação básica e ativistas; (4) Festivais lúdicos e formativos em torno das temáticas, envolvendo manifestações artísticas, exibição de filmes e documentários e rodas de conversa, voltados para a comunidade; (5) Seminário com convidados locais, regionais, nacionais e do Mercosul, dando amplitude aos temas do Programa; (6) Aplicação de Questionários ao público participante, a fim de avaliar o impacto e a importância de Programas como este. A Metodologia de trabalho será baseada na Gestão Democrática Participativa, estará ancorada no tripé Ensino-Pesquisa-Extensão e, orientar-se-á pelas diretrizes da Pesquisa-Ação, do Conhecimento Situado e das Metodologias Feministas e Antirracistas. Espera-se atingir um público estimado em 600 pessoas, com impactos qualitativos para o fortalecimento da Cidadania e da Democracia.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=62980
Projeto coordenador por: Nikelen Acosta Witter
A Educação é uma das principais ferramentas de transformação social. Com base nisso, este programa pretende, através do estudo e debate da visão de mundo Feminista (filosófica, política, histórica e educacional) estimular o conhecimento como forma de prevenção e combate à exclusão e violência de gênero. O programa se realizará em atividades/projetos distintos e articulados, como: grupo de estudos, rodas de conversa, circuito de cinema, produção de material para uso de escolas e professores, intervenções diretas em escolas de Santa Maria e região. É objetivo ter impacto tanto extraclasse (dentro da UFSM), como uma atuação visível na comunidade. Pretende-se estimular estes estudos como forma de empoderamento das mulheres e dos corpos feminizados, traçando um caminho para o debate dos padrões sociais, bem como forma de prevenção à exclusão e violência de gênero. No grupo de estudos, a metodologia será o estudo de obras clássicas e modernas e a construção de textos em linguagem acessível para a comunidade não acadêmica. Como desdobramento, pretende-se oferecer à comunidade um circuito de cinema, com filmes seguidos de debates. O diferencial é que esta não será apresentado em um único espaço, mas em locais variados da cidade, com públicos diferenciados. Esses dois projetos irão realizar intervenções em escolas de acordo com as demandas e necessidades destas. O período de execução prevê que o programa ocorra de março de 2017 a janeiro de 2018. No entanto, é interesse que este possa ser ampliado em novas fases de trabalho para os anos de 2018 e 2019. Os resultados esperados são uma maior compreensão da comunidade intra e extra acadêmica sobre a visão de mundo construída pelo Feminismo em diferentes áreas (filosófica, política, histórica e educacional). Acredita-se que o conhecimento possa ser o grande motivador de ações contra a violência de gênero em qualquer de suas faces, em especial nos ambientes educativos (do ensino superior ao básico).
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=56439
Projeto coordenado por: Laura Ferreira Cortes
Criar um Fórum permanente de discussão e articulação acerca da temática da violência por parceiro íntimo, com vistas à formação de uma rede de atenção às mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, promoção de uma cultura de paz e superação da violência em Santa Maria-RS. Além de discutir as possibilidade de (re) construção, qualificação e comunicação no que tange a rede de atenção às mulheres em situação de violência em Santa Maria – RS, a partir da retomada do fluxograma de atendimento às mulheres em situação de violência e do instrumento de comunicação entre os serviços. -Socializar resultados de estudos desenvolvidos pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSM no âmbito do Grupo de Pesquisa Cuidado às Pessoas, Famílias e Sociedade (GPPEFAS) na temática da violência contra as mulheres, dentre outros estudos desenvolvidos no âmbito acadêmico.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=63231
Projeto coordenado por: Fernanda Beherengaray Cabral
O Programa GenVulC abrange projetos que versam sobre práticas promocionais de educação em saúde em gênero, vulnerabilidade e cuidado em saúde de populações em contextos de vulnerabilidade em territórios urbano e rural. Seus projetos envolvem docentes, discentes e técnicos administrativos em educação da UFSM/campus Palmeira das Missões, estudantes de outras instituições e profissionais liberais. Seu período de execução será de 2021 a 2025. O Projeto 1 trata de grupo de estudo nas temáticas de gênero, vulnerabilidade e cuidado em saúde e sua interseccionalidade com raça, cor, etnia e geração. O Projeto 2 visa desenvolver práticas promocionais de educação em saúde mediante publicações em redes e mídias sociais, campanhas temáticas, eventos, palestras, webinar, lives, rodas de conversas, oficinas e minicursos. O Projeto 3 abrange práticas promocionais de educação em saúde e educação permanente em serviço em escolas, serviços de saúde e outros equipamentos sociais em territórios urbano e rural. O Programa GenVulC almeja sensibilizar para a equidade de gênero na Universidade e comunidade loco-regional; fomentar o debate de temas de relevância social; promover acolhimento e maior visibilidade das demandas sociais de populações em contextos de vulnerabilidade.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=68821
Projeto coordenado por: Vera Sirlei Martins
A UFSM, ao se comprometer com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, expressa sua vontade institucional de tematizar o tema da Igualdade de Gênero – 5º ODS, e este projeto é resultado deste comprometimento. De modo geral, o mesmo objetiva conhecer como os públicos da UFSM – campus FW, especificamente: docentes, TAES e estudantes experimentam sua condição de gênero no âmbito institucional, para a partir desses dados, propor ações que previnam as violências, combatam as desigualdades entre mulheres e homens. A abordagem teórico-metodológica considera o repertório dos Estudos Interseccionais, ou seja, é sensível também às questões de classe e raça, e às práticas feministas de investigação.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=69515
Projeto coordenado por: Melissa Medeiros Braz
Pobreza ou precariedade menstrual é definida como conceito que engloba um desafio vivenciado por diversas pessoas anualmente no Brasil e no mundo, as quais não possuem saneamento básico, itens de higiene pessoal, banheiros ou condições de adquirir itens de higiene menstrual. Trata-se de um tema coberto pela problemática de desigualdade social e que reflete a dificuldade enfrentada pelas pessoas que menstruam durante o período menstrual.
Serão identificadas as populações vulneráveis, as quais sofrem com a pobreza menstrual na região de Santa Maria. Posteriormente serão realizadas ações para arrecadação de produtos de higiene, os quais serão doados para as comunidades beneficiadas. Será criada uma rede de apoio que possibilite o contato com as populações e seus representantes para que seja mantido vínculo próximo com as mesmas, permitindo a realização de ações educativas, orientações sobre saúde menstrual e promoção de saúde. Serão realizados encontros mensais com as comunidades de acordo com a disponibilidade de cada população em seus locais sede, com duração aproximada de 60 minutos e objetivo realizar atividades de educação e promoção da saúde. Durante o período em que ocorrem atividades não presenciais, o projeto fornecerá informações por meio de redes sociais.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=71054
Projeto coordenado por: Debora Ortiz de Leão
Discutir, analisar e refletir sobre o tema da violência contra a mulher e as medidas de apoio e proteção, de maneira a compreender os diversos tipos de violência contra mulher e como as diferente formas de manifestação dessa violência estão relacionadas. Assim, é discutida a importância de declarações internacionais, da legislação nacional sobre o assunto, afim de informar sobre a função e orientar a respeito dos órgãos competentes para proteção e apoio, assim, possibilitando que os participantes se utilizem destes aprendizados para construção de uma cultura atenta às manifestações de violência, para prevenção e acolhimento, além de compreender como os aspectos culturais de nossa sociedade estimulam diferentes formas de violência contra as mulheres.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=70711
Projeto coordenado por: Adriane Rubio Roso
O Programa envolve, em primeiro nível, atividades extensionistas, que visam atingir a população externa à comunidade universitária da UFSM (mulheres e homens). Em segundo nível, atividades de ensino (formação\capacitação\educação), que abarcam estudantes do Ensino Superior e profissionais da psicologia e áreas afins para trabalhar nas ações extensionistas. No terceiro nível, integram ações de desenvolvimento institucional, que têm como alvo a população estudantil da UFSM. Objetivo: cultivar uma clínica social por meio da criação de espaços de escuta do sujeito, utilizando o aparelho psíquico grupal como um dispositivo potencializador de encontros de inconscientes numa configuração de vínculos e como um dispositivo político.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=72253
Projeto coordenado por: Milena Carvalho Bezerra Freire
O presente projeto de desenvolvimento institucional tem como principal objetivo promover o acolhimento das mães da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Santa Maria, mapeando e compreendendo as demandas que são específicas desse público, em suas rotinas de estudo e trabalho, concomitantes à maternagem. Através desse acolhimento, o projeto pretende contribuir com a efetividade da política de gênero da UFSM e construir ações comunicativas e educativas de divulgação acerca das políticas já existentes. A fim de atender aos objetivos propostos pelo projeto, a primeira etapa será constituída de rodas de conversa com as mães da comunidade acadêmica, mediadas pelas integrantes a partir de temáticas relacionadas à maternidade, gênero e igualdade. A segunda etapa será de divulgação das políticas de gênero existentes, com o objetivo de maximizar as oportunidades dessas mães. A terceira etapa será de mapear as principais demandas dessas mulheres em relação à situação das mães dentro do ambiente acadêmico para, por fim, produzir um material de divulgação das políticas de gênero da UFSM voltadas para as mães e crianças, bem como um relatório que sistematize a atual situação das mães no ambiente acadêmico. Quanto ao cronograma do projeto, este terá início em maio de 2023, com duração até dezembro do mesmo ano. Os indicadores de avaliação utilizados são: (i) número de mães de graduação, pós-graduação, servidoras e professoras envolvidas no projeto; (ii) parcerias internas; (iii) pesquisa de satisfação com público-alvo; e (iv) métricas de alcance das divulgações.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=73069
Projeto coordenado por: Phillip Vilanova Ilha
Este projeto de extensão tem como objetivo proporcionar a formação profissional docente aos professores, gestores da rede básica de ensino público, residentes (estudantes de licenciatura que fazem parte do Programa Residência Pegadógica) do Instituto Federal Farroupilha e a comunidade escolar próxima a escola. Em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, Instituto Federal Farroupilha e a Escola Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco o projeto oportunizará intervenções colaborativas visando (re)significar os conhecimentos e práticas pedagógicas dos professores, por meio da formação crítica e reflexiva. As intervenções colaborativas serão desenvolvidas na própria universidade, instituto federal e na escola, através de rodas de conversa, oficinas, fundamentações teóricas, projetos pedagógicos e curso de formação continuada, com temáticas relacionadas a gênero, violência contra a mulher e a comunidade LGBTQIAPN+. As ações terão periodicidade e tempo de duração conforme disponibilidade e interesse do contexto universitário e escolar. As ações extensionistas serão desenvolvidas pelo Grupo de Estudo e Pesquisa Ensino em Movimento (GEPEM), representados pelos seus líderes e componentes, discentes de graduação e pós-graduação. Espera-se contribuir significativamente para o desenvolvimento profissional docente dos professores, residentes e atender à demanda da sociedade/escola no que se refere a debates destes temas emergentes, os quais estão direta/indiretamente relacionados à escola. Proporcionando um espaço de interlocução entre a universidade, instituto e os espaços escolares, promover a divulgação científica através de eventos científicos e pedagógicos, contribuir com a formação de acadêmicos e pós-graduando da UFSM.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=73071
Projeto coordenado por: Francisco Ritter
O presente projeto visa realizar intervenções junto à comunidade de frequentadores de festas universitárias da região de Santa Maria com o objetivo de reduzir os riscos e danos causados pelo consumo de álcool e drogas. Diante do consumo impulsivo e pouco informado por parte dos jovens nas festas, e da qualidade variável que certas substâncias sintéticas possuem, são frequentes os casos de intenso mal-estar físico e psíquico, gerando experiências com potencial traumático. Para prevenir que isto ocorra – e para auxiliar na recuperação dos casos em que já se instalou a experiência desagradável – é que existem as intervenções denominadas de redução de danos (RD). Sendo uma prática multidisciplinar já consolidada dentro do campo da atenção à saúde de usuários de álcool e drogas, a redução de danos acontece em três momentos: informação, acompanhamento e recuperação. Todas as intervenções nestes três momentos têm como objetivo inibir o uso abusivo de álcool e drogas e reduzir o potencial traumático e desestabilizador que as experiências ruins com estas substâncias podem produzir. O método a ser utilizado é o Protocolo de Suporte a Crise (PROSC) e o período de execução é de outubro de 2023 a outubro de 2025. Como resultados esperados, podem ser citados uma maior conscientização dos realizadores de festas universitárias da importância da redução de riscos e danos aos participantes dos eventos e a diminuição dos casos de abuso de substâncias entre os frequentadores destas festas.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=74381
Projetos contemplados em 2023
O Programa envolve, em primeiro nível, atividades extensionistas, que visam atingir a população externa à comunidade universitária da UFSM (mulheres e homens). Em segundo nível, atividades de ensino (formação\capacitação\educação), que abarcam estudantes do Ensino Superior e profissionais da psicologia e áreas afins para trabalhar nas ações extensionistas. No terceiro nível, integram ações de desenvolvimento institucional, que têm como alvo a população estudantil da UFSM. Objetivo: cultivar uma clínica social por meio da criação de espaços de escuta do sujeito, utilizando o aparelho psíquico grupal como um dispositivo potencializador de encontros de inconscientes numa configuração de vínculos e como um dispositivo político.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=72253
O projeto pretende debater, na sua terceira edição, as questões referentes à relação entre ações políticas e o estudo das pluralidades culturais, em especial as diferentes identidades de gênero e de orientações sexuais. O trabalho visa estabelecer um grupo de ação de ensino constituído por agentes acadêmicos (coordenador do projeto, bolsista e voluntários universitários), por representantes de movimentos sociais, agentes políticos municipais e professores de escolas da cidade de Santa Maria-RS, assim como demais atores escolares. Têm-se como foco de interesse a formação de sujeitos escolares, principalmente professores e professoras, devido a escola receber diferentes grupos de pessoas que possuem uma diversidade de interesses e identificações, principalmente quando consideramos as questões de gênero e de sexualidades. Para tanto, serão planejadas, organizadas e produzidas intervenções entre professores da educação básica para discussão sobre diferentes formas de expressões da população LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers, intersexuais, entre outros) e de pautas relacionadas ao feminismo no debate sobre o gênero. Assim, o projeto pretende promover o reconhecimento social de grupos e sujeitos culturais que hoje são discriminados em sociedade, aprofundando aspectos sobre a autenticidade de suas expressões, estabelecendo na escola uma ampla visibilidade dessas diferentes identidades. O intuito principal é estabelecer uma parceria com o gabinete da vereadora da cidade de Santa Maria-RS Luci Duartes que foi responsável e autora pelo projeto de Lei 9091/2020 denominado “Diversidade na Escola”. Pela parceria com este gabinete se instituirá o coletivo de ação para planejar e debater com sujeitos escolares um conjunto de questões referentes aos problemas sociais e institucionais sobre a pluralidade de identidade de gênero e de orientações sexuais.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=73155
Discutir, analisar e refletir sobre o tema da violência contra a mulher e as medidas de apoio e proteção, de maneira a compreender os diversos tipos de violência contra mulher e como as diferente formas de manifestação dessa violência estão relacionadas. Assim, é discutida a importância de declarações internacionais, da legislação nacional sobre o assunto, afim de informar sobre a função e orientar a respeito dos órgãos competentes para proteção e apoio, assim, possibilitando que os participantes se utilizem destes aprendizados para construção de uma cultura atenta às manifestações de violência, para prevenção e acolhimento, além de compreender como os aspectos culturais de nossa sociedade estimulam diferentes formas de violência contra as mulheres.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=70711
O Programa GenVulC abrange projetos que versam sobre práticas promocionais de educação em saúde em gênero, vulnerabilidade e cuidado em saúde de populações em contextos de vulnerabilidade em territórios urbano e rural. Seus projetos envolvem docentes, discentes e técnicos administrativos em educação da UFSM/campus Palmeira das Missões, estudantes de outras instituições e profissionais liberais. Seu período de execução será de 2021 a 2025. O Projeto 1 trata de grupo de estudo nas temáticas de gênero, vulnerabilidade e cuidado em saúde e sua interseccionalidade com raça, cor, etnia e geração. O Projeto 2 visa desenvolver práticas promocionais de educação em saúde mediante publicações em redes e mídias sociais, campanhas temáticas, eventos, palestras, webinar, lives, rodas de conversas, oficinas e minicursos. O Projeto 3 abrange práticas promocionais de educação em saúde e educação permanente em serviço em escolas, serviços de saúde e outros equipamentos sociais em territórios urbano e rural. O Programa GenVulC almeja sensibilizar para a equidade de gênero na Universidade e comunidade loco-regional; fomentar o debate de temas de relevância social; promover acolhimento e maior visibilidade das demandas sociais de populações em contextos de vulnerabilidade.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=68821
O Programa de Extensão “GIDH – Gênero, Interseccionalidade e Direitos Humanos”, desenvolvido pelo GEPACS/UFSM, juntamente com seus parceiros externos (associações da sociedade civil e movimentos sociais), visa, como objetivo geral, difundir e fortalecer as discussões científicas e as lutas sociais acerca da Igualdade de Gênero, da Interseccionalidade e dos Direitos Humanos na Universidade Federal de Santa Maria e em seu entorno social. Para isto, propõe-se a realizar: (1) a criação de um Grupo Gestor envolvendo entre 3 e 5 entidades; (2) Workshops de divulgação de pesquisas científicas atuais sobre Gênero, Interseccionalidade e Direitos Humanos; (3) Palestras sobre as referidas temáticas, voltadas para professores da educação básica e ativistas; (4) Festivais lúdicos e formativos em torno das temáticas, envolvendo manifestações artísticas, exibição de filmes e documentários e rodas de conversa, voltados para a comunidade; (5) Seminário com convidados locais, regionais, nacionais e do Mercosul, dando amplitude aos temas do Programa; (6) Aplicação de Questionários ao público participante, a fim de avaliar o impacto e a importância de Programas como este. A Metodologia de trabalho será baseada na Gestão Democrática Participativa, estará ancorada no tripé Ensino-Pesquisa-Extensão e, orientar-se-á pelas diretrizes da Pesquisa-Ação, do Conhecimento Situado e das Metodologias Feministas e Antirracistas. Espera-se atingir um público estimado em 600 pessoas, com impactos qualitativos para o fortalecimento da Cidadania e da Democracia.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=62980
O presente projeto de desenvolvimento institucional tem como principal objetivo promover o acolhimento das mães da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Santa Maria, mapeando e compreendendo as demandas que são específicas desse público, em suas rotinas de estudo e trabalho, concomitantes à maternagem. Através desse acolhimento, o projeto pretende contribuir com a efetividade da política de gênero da UFSM e construir ações comunicativas e educativas de divulgação acerca das políticas já existentes. A fim de atender aos objetivos propostos pelo projeto, a primeira etapa será constituída de rodas de conversa com as mães da comunidade acadêmica, mediadas pelas integrantes a partir de temáticas relacionadas à maternidade, gênero e igualdade. A segunda etapa será de divulgação das políticas de gênero existentes, com o objetivo de maximizar as oportunidades dessas mães. A terceira etapa será de mapear as principais demandas dessas mulheres em relação à situação das mães dentro do ambiente acadêmico para, por fim, produzir um material de divulgação das políticas de gênero da UFSM voltadas para as mães e crianças, bem como um relatório que sistematize a atual situação das mães no ambiente acadêmico. Quanto ao cronograma do projeto, este terá início em maio de 2023, com duração até dezembro do mesmo ano. Os indicadores de avaliação utilizados são: (i) número de mães de graduação, pós-graduação, servidoras e professoras envolvidas no projeto; (ii) parcerias internas; (iii) pesquisa de satisfação com público-alvo; e (iv) métricas de alcance das divulgações.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=73069
Este projeto de extensão tem como objetivo proporcionar a formação profissional docente aos professores, gestores da rede básica de ensino público, residentes (estudantes de licenciatura que fazem parte do Programa Residência Pegadógica) do Instituto Federal Farroupilha e a comunidade escolar próxima a escola. Em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, Instituto Federal Farroupilha e a Escola Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco o projeto oportunizará intervenções colaborativas visando (re)significar os conhecimentos e práticas pedagógicas dos professores, por meio da formação crítica e reflexiva. As intervenções colaborativas serão desenvolvidas na própria universidade, instituto federal e na escola, através de rodas de conversa, oficinas, fundamentações teóricas, projetos pedagógicos e curso de formação continuada, com temáticas relacionadas a gênero, violência contra a mulher e a comunidade LGBTQIAPN+. As ações terão periodicidade e tempo de duração conforme disponibilidade e interesse do contexto universitário e escolar. As ações extensionistas serão desenvolvidas pelo Grupo de Estudo e Pesquisa Ensino em Movimento (GEPEM), representados pelos seus líderes e componentes, discentes de graduação e pós-graduação. Espera-se contribuir significativamente para o desenvolvimento profissional docente dos professores, residentes e atender à demanda da sociedade/escola no que se refere a debates destes temas emergentes, os quais estão direta/indiretamente relacionados à escola. Proporcionando um espaço de interlocução entre a universidade, instituto e os espaços escolares, promover a divulgação científica através de eventos científicos e pedagógicos, contribuir com a formação de acadêmicos e pós-graduando da UFSM.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=73071
A UFSM, ao se comprometer com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, expressa sua vontade institucional de tematizar o tema da Igualdade de Gênero – 5º ODS, e este projeto é resultado deste comprometimento. De modo geral, o mesmo objetiva conhecer como os públicos da UFSM – campus FW, especificamente: docentes, TAES e estudantes experimentam sua condição de gênero no âmbito institucional, para a partir desses dados, propor ações que previnam as violências, combatam as desigualdades entre mulheres e homens. A abordagem teórico-metodológica considera o repertório dos Estudos Interseccionais, ou seja, é sensível também às questões de classe e raça, e às práticas feministas de investigação.
Saiba mais em: https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=69515
Projetos contemplados em 2022:
O projeto tem como objetivo consolidar uma parceria entre instituições federais de ensino superior do Rio Grande do Sul no intuito de pensar estratégias de enfrentamento às dificuldades frequentemente presentes na trajetória acadêmica das mulheres nas áreas de Matemática e Estatística.
Instituído em abril de 2019, e com caráter permanente, o Forum foi criado para ser um espaço de promoção e de integração entre os serviços que atendem as mulheres em situação de violência por parceiro íntimo no município de Santa Maria. Assim, A ideia é construir uma rede de atenção às mulheres em situação desse tipo de violência e promovendo uma cultura de paz e superação da violência em Santa Maria-RS.
Projetos contemplados em 2021:
Acolher mulheres viúvas de policiais mortos em trabalho a luz dos direitos humanos; objetivos; Reconhecer as mulheres viúvas de policiais mortos em trabalho, a fim de poder conhecer seu modo de vida e enfrentamento desta nova condição de existência sem a presença de seus companheiros; Criar um espaço de auto reconhecimento coletivo de mulheres viúvas de policiais mortos em trabalho a fim de poderem encontrar suporte social para o enfrentamento de suas dificuldades; Desenvolver capacidades de análise sobre os direitos sociais junto a estas mulheres viúvas a luz dos direitos humanos a fim de se poder desenvolver um suporte legal, social e emocional para a emancipação dessas mulheres; Metodologia; Desenvolver ações de Extensão a fim de possibilitar o compartilhamento de conhecimentos acadêmico-científicos e oportunizar o intercâmbio de experiências vivenciadas por mulheres viúvas de policiais mortos em trabalho. Desta forma com este projeto realizar ações de envolvimento entre acadêmicos, docentes e atores sociais das mais diversas áreas do conhecimento a fim de promover a interdisciplinaridade de debates contextualizados sobre temas a eles relacionados. O projeto se desdobrará através de visitas domiciliares a estas mulheres, atividades de grupo, diálogos individuais e no grupo. Oportunizar espaço para a realização da pesquisa universitária junto ao programa de pós-graduação em gestão pública a fim de poder reconhecer a realidade de vida destas mulheres. Período de execução: 01 de junho de 2021 a 31 de dezembro de 2021.Resultados esperados; possibilitar a estas mulheres viúvas de policiais mortos em trabalho um espaço de diálogo, empoderamento e emancipação social à luz dos direitos humanos;
A mostra discute as subjetividades, a partir da constituição de si das/os artistas participantes. A intenção é criar um espaço político para a expressão das (des)identidades. Inscreve-se no contexto de direitos humanos, ao almejar a liberdade de expressão, problematizando os efeitos de saber /poder nos sujeitos. Parte-se do
suposto de que uma exposição propõe o sujeito que diz representar. O projeto insere-se no marco do Seminário Internacional Fazendo Gênero 12 (FG12-Instituto de Estudos de Gênero). Em função da pandemia, a exposição será online. Conta com a parceria do Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza, de Florianópolis, cuja galeria
virtual mostrará os trabalhos artísticos. O projeto poderá incluir a realização de eventos paralelos, como lives e/ou palestras online, coordenados pelo Laboratório de Arte e Subjetividades (LASUB/CNPq-UFSM), em articulação com o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS/CNPq-UFSC).
O projeto tem por finalidade fomentar as capacitações das mulheres catadoras e recicladoras de lixo (descarte) vinculadas a Associação de Reciclagem Seletiva Esperança do município de Santa Maria/RS. Este objetivo vem de encontro com as pesquisas realizadas sobre pobreza, capacitações e liberdades de escolhas dos
indivíduos, baseadas em autores como SEN (2000), ALKIRE (2002), ROBEYNS (2003)*. Funcionamentos podem ser elementares, como ser adequadamente nutrido, ter boa saúde e conseguir se movimentar, já outros podem ser mais complexos, como possuir autoestima, ter respeito ao próximo e ser capaz de participar de atividades dentro do seu ambiente social/sua comunidade (Sen, 2000). Os dados empíricos coletados e analisados a partir de trabalhos de ensino, pesquisa e extensão, averiguaram questões fundamentais de qualidade de vida,
condições de trabalho na Associação e de gestão de resíduos e desperdícios em organizações do Município. Questões estas que implicam no desenvolvimento local, na melhoria de renda e na sobrevivência das pessoas que não estão inclusas nas políticas públicas e vivem a margem de acessar condições mínimas para ter
uma vida digna. Desta forma, o projeto visa contribuir no sentido de aplicar metodologias de inclusão das mulheres, que proporcionem desenvolvimento de seus funcionamentos individuais, capazes de se identificarem como pertencentes a um grupo, de discutirem criticamente as condições para melhorarem seu trabalho,
de procurar o envolvimento com demais organizações sociais, e sobretudo a continuidade de qualificação para o trabalho na organização onde atuam.
Com o desenvolvimento do projeto espera-se contribuir para a inclusão socioeconômica das moradoras da Vila Maringá em situação de vulnerabilidade social, por meio do desenvolvimento pessoal e profissional das participantes, bem como da geração de trabalho e renda. Além da habilidade técnica oportunizada pelas oficinas de artesanato, qualificação profissional, almeja-se que as 25 participantes possam desenvolver e ampliar a capacidade de trabalho em equipe, cooperação e gestão de recursos. Assim, a comercialização dos produtos elaborados e a possível inserção no mercado de trabalho, além de gerar renda, irá colaborar para uma maior autonomia das pessoas envolvidas e para uma melhora na qualidade de vida de suas famílias. As ações integradas com outros cursos da universidade, a interação de membros da sociedade civil organizada, as parcerias com entidades de classe, que representam o artesanato e cooperativas locais, a participação dos alunos em atividades extraclasse, participação de profissionais liberais para ministrar cursos e realizar atividades voltadas ao desenvolvimento e a divulgação do projeto em nível regional, nacional e internacional.
Projetos contemplados em 2019-20:
A cultura Gaúcha é fortemente construída pelos saberes da tradição, de conceitos normativos e de padrões cristalizados ao longo do tempo onde, a figura da mulher e do homem, são corporificados por meio das representações da prenda e do peão. Tais signos de feminilidade e de masculinidade acabam por excluir tudo àquilo que foge a esta norma, que foge a este Manual de Tradições Gaúchas (MTG). Neste sentido, o projeto LGBTCHÊ visa refletir sobre as questões de Gênero e Sexualidade na área da Educação e de formação de Professores, das ONGS. As ações de extensão irão contemplar, além de professores, de todas as áreas, e alunos, as equipes diretivas das Escolas das Redes Municipal e Estadual.
Sendo assim, as ações de Extensão do Projeto LGBTCHÊ prevê encontros sistematizados (cursos) para Professores e Alunos das Escolas municipais e estaduais de Santa Maria/RS.
Dentre os objetivos estão:
– Oferecer Cursos de formação na temática Educação e Diversidade: Gênero e Sexualidade para professoras e professores, de diferentes áreas, e equipes diretivas da rede pública de Santa Maria (Secretaria Municipal de Educação e 8 Coordenadoria Regional de Educação).
– Oferecer Cursos de formação na temática Educação e Diversidade: Gênero e Sexualidade para alunas e alunos da rede pública de Santa Maria.
– Participar de Seminários de Formação de Professores das Escolas públicas.
– Organizar apresentações artísticas e intervenções na comunidade local com alunos acerca da temática no sentido de visibilizar as questões de Gênero e Sexualidade.
O Programa de Extensão GIDH Gênero, Interseccionalidade e Direitos Humanos, desenvolvido pelo GEPACS/UFSM, juntamente com seus parceiros externos (associações da sociedade civil e movimentos sociais), visa, como objetivo geral, difundir e fortalecer as discussões científicas e as lutas sociais acerca da Igualdade de Gênero, da Interseccionalidade e dos Direitos Humanos na Universidade Federal de Santa Maria e em seu entorno social. Para isto, propõe-se a realizar: (1) a criação de um Grupo Gestor envolvendo entre 3 e 5 entidades; (2) Workshops de divulgação de pesquisas científicas atuais sobre Gênero, Interseccionalidade e Direitos Humanos; (3) Palestras sobre as referidas temáticas, voltadas para professores da educação básica e ativistas; (4) Festivais lúdicos e formativos em torno das temáticas, envolvendo manifestações artísticas, exibição de filmes e documentários e rodas de conversa, voltados para a comunidade; (5) Seminário com convidados locais, regionais, nacionais e do Mercosul, dando amplitude aos temas do Programa; (6) Aplicação de Questionários ao público participante, a fim de avaliar o impacto e a importância de Programas como este. A Metodologia de trabalho será baseada na Gestão Democrática Participativa, estará ancorada no tripé Ensino-Pesquisa-Extensão e, orientar-se-á pelas diretrizes da Pesquisa-Ação, do Conhecimento Situado e das Metodologias Feministas e Antirracistas. Espera-se atingir um público estimado em 600 pessoas, com impactos qualitativos para o fortalecimento da Cidadania e da Democracia.
O projeto objetiva criar um Fórum permanente de discussão e articulação acerca da temática da violência por parceiro íntimo, com vistas à formação de uma rede de atenção às mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, proporcionando uma cultura de paz e superação da violência em Santa Maria-RS. Assim, busca-se as possibilidade de (re) construção, qualificação e comunicação no que tange a rede de atenção às mulheres em situação de violência em Santa Maria – RS, a partir da retomada do fluxograma de atendimento às mulheres em situação de violência e do instrumento de comunicação entre os serviços, que deverá proporcionar resultados de estudos desenvolvidos pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSM no âmbito do Grupo de Pesquisa Cuidado às Pessoas, Famílias e Sociedade (GPPEFAS) na temática da violência contra as mulheres, dentre outros estudos desenvolvidos no âmbito acadêmico. Por fim, busca-se realizar o III Seminário Pela Paz em Casa: Tecendo Redes no Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
O projeto visa instrumentalizar mulheres em condição de vulnerabilidade social, para geração de trabalho e renda, bem como conhecimentos específicos sobre alimentação saudável. Espera-se que ao final do projeto a comunidade amplie seus conhecimentos e conceitos sobre educação e trabalho levando para o seu dia a dia mais qualidade de vida, bem como que estes conhecimentos se estendam para melhores condições de empregabilidade e no desenvolvimento de projetos de trabalho local.
A ideia do projeto é promover espaços de reflexão e debates em assuntos específicos de gênero em parceria com órgãos públicos, seus agentes e membros, e outras instituições públicas e privadas que demonstrarem interesse, a fim de realizar eventos, palestras, debates, entre outros. Para isso, o projeto conta com a participação da Delegacia Para a Mulher de Santa Maria/RS, buscando através dessa parceria acesso à realidade específica referente à violência contra a mulher no Município de Santa Maria, bem como parceria para divulgação dos debates sobre a temática dos direitos das mulheres em espaços externos à UFSM. Inicialmente o projeto pretende realizar debates semanais visando a formação teórica básica dos agentes, que poderão ser acadêmicos e pessoas da comunidade, trabalhando com o debate teórico sobre feminismo, gênero, e assuntos específicos de gênero – tais quais identidade, orientação sexual, não-discriminação, combate às violências. Devem ser realizados ao menos 17 encontros por semestre, totalizando 34 encontros no ano de 2019.
Também serão realizadas palestras abertas ao público, com a participação de pessoas que realizam trabalhos específicos dentro dos estudos sobre gênero e direito, tanto de pessoas que trabalham com as temáticas específicas dentro da UFSM, também trazendo pessoas que trabalhem nas áreas objeto do debate. Após a formação inicial, pretende-se que os participantes possam realizar discussões e apresentação de trabalhos em eventos.
Este projeto objetiva oficinas de gênero e políticas públicas, bem como produção de conteúdo com mulheres integrantes do Projeto de Extensão Feira Livre do Politécnico. Dentre os objetivos esperados estão gerar contribuições para a qualificação das práticas e discursos das mulheres rurais que participam de movimentos de Feiras Livres, organizações de organização social e não governamentais. Espera-se que os resultados da pesquisa sejam socializados de diferentes formas (disponibilização em website do grupo de estudo; oficinas, cursos,palestras, cursos de extensão –se demandados), considerando os avanços esperados em termos de compreensão da realidade em estudo, se reverterão em significativos benefícios, especialmente, para o sistema estudado.
Para as organizações não governamentais, entidades representativas dos agricultores, acredita-se que os resultados serão relevantes à medida que permitirão melhor conhecerem a realidade e, com base nisso, assumir posições mais claras e mais comprometidas com o bem comum, bem como melhor analisar as políticas públicas e as ações das organizações privadas. Tem-se, dessa forma, ganhos significativos em todos os âmbitos, pois que a deliberação qualificada gera avanços sociais, culturais, econômicos e políticos.
Prevê-se a realização de cursos de extensão sobre comunicação organizacional, gênero, redes sociais digitais(de acordo com demandas); realização de encontros, discussões e seminários; número de acessos aos artigos e banco de dados com resultados da pesquisa.
A proposta do evento intitulado “Estudos de gênero – debates sobre relações de poder e desigualdades sociais” se funda por dois motivos: marcar o início do curso de especialização lato sensu em Estudos de Gênero que inicia suas atividades em 2019.2; e atender a uma demanda crescente de diversos grupos interessados na temática, que tenham em suas atuações diretas a possibilidade de ampliar na sociedade a reflexão sobre a desigualdade de gênero: professores da rede pública, comunicadores, membros do coletivo de ativismo LGBT, além profissionais da Saúde, Gestão Pública, Educação, Ciências Sociais, Humanas e Aplicadas, Artes entre outras áreas.
Assim, entre os objetivos do evento está a ampliação e estímulo do pensamento crítico na consideração das desigualdades de gênero sob o aporte da socialização, políticas públicas, cultura, igualdade, diferença, diversidade, discriminação e relações de poder. Dentre os resultados esperados, pretende-se sensibilizar os participantes do evento para a necessidade de reflexão sobre as desigualdades de gênero, sexualidade, raça, etnia, geração, etc. e da necessidade de construção de uma sociedade mais comprometida com os problemas sociais brasileiros.
Esse projeto tem por objetivo realizar ações que possibilitem o enfrentamento da vulnerabilidade social por meio geração de trabalho e renda para as mulheres da Vila Maringá em Santa Maria/RS, uma região periférica formada por uma população que apresentam deficiências econômicas e financeiras que impedem uma vida digna na garantia das necessidades básicas, sendo muitas dessas famílias chefiadas por mulheres, gerando a necessidade de desenvolver ações sociais que estejam voltadas para as pessoas economicamente carentes a fim de proporcionar uma formação que conduza a autonomia e qualificação profissional. Nesse contexto, a universidade pode intervir tornando-se uma importante ferramenta de inclusão social e econômica, pois, possibilitar a geração de trabalho e renda para essas mulheres contribui para sua emancipação, autoestima e sustento de suas famílias. Esta oportunidade representa ainda, para os participantes discentes, a possibilidade de colocar na prática os conhecimentos adquiridos no curso, além de gerar trabalhos científicos que poderão ser apresentados em eventos acadêmicos, o que aperfeiçoa o processo de ensino-aprendizagem dos envolvidos, além de outras habilidades profissionais e pessoais que poderão ser desenvolvidas com a execução do projeto, tais como: comunicação, trabalho em equipe, liderança, motivação, comprometimento, responsabilidade social etc.
O projeto será desenvolvido junto às mulheres catadoras e recicladoras do município de Santa Maria/RS, por se constituir uma organização que representa trabalho, renda e convivência de um grupo de pessoas que dependentes dessa atividade para a sua sobrevivência e de suas famílias. Mas que carece de recursos e capacitação (Sen, 2000) para organizar-se e desenvolver-se. O objetivo principal é desenvolver alternativas para melhoria de renda das mulheres da Associação de Reciclagem Seletiva Esperança (ARSELE) e catadoras autônomas vinculadas, articulando ações ao desenvolvimento local sustentável nos aspectos sociais, econômicos, ambientais, educacionais e culturais, reforçando, assim, a autonomia através da consciência ecológica e da auto-organização no exercício da cidadania. O projeto está baseado em práticas educacionais com as recicladoras e catadoras através de atividades que proporcionem o desenvolvimento de suas funcionamentos individuais enquanto membros de uma Associação, da importância da consciência de seu trabalho e do agir coletivamente. Na sequência o projeto buscará discutir criticamente as condições de trabalho, de procurar o envolvimento de organizações públicas e privadas que possam contribuir para a melhoria da vida das mulheres e possam garantir uma mudança sustentável de política. De modo que busca a melhora em termos de aquisição de informação que facilita a comunicação e o agir como indivíduos autônomos e capazes de gerir um negócio de forma coletiva.