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Projeto de Remição pela Leitura tem sua 36ª reunião no dia 13/02

A ação é de autoria do Observatório de Direitos Humanos em parceria com a Superintendência dos Serviços Penitenciários e promove a difusão de cultura aos privados de liberdade.




A leitura tem como principal benefício geral a emancipação. Concede novos ares à imaginação, fornece palavras para a variada gama de sentimentos que compõem a experiência humana e contribui para o desenvolvimento de um pensamento livre, flexível e abrangente. O Projeto de Remição, organizado pelo Observatório de Direitos Humanos da UFSM em convênio com a Superintendência dos Serviços Penitenciários, SUSEPE, para realizar ações de extensão que visem o tratamento penal, é mais uma das ações pensadas para contribuir no processo de ressocialização dos privados de liberdade.

As reuniões, organizadas desde julho de 2024, são quinzenais e surgem como estímulo à leitura dos detentos. O grupo promove o debate das obras sugeridas por seus próprios membros, mantendo a dinâmica e o interesse dos participantes a cada nova obra discutida.

No dia 13 de fevereiro aconteceu a 36ª reunião para a troca de conversas e aprendizados sobre literatura do projeto de remição pela leitura na Penitenciária Estadual de Santa Maria, organizado pelo professor e coordenador de Cidadania da UFSM Victor De Carli Lopes.

Orientado pela Ordem de Serviço nº 01/2021 da SUSEPE/RS, a Remição pela Leitura prevê a redução de pena de quatro dias por livro lido, incentivando os presos a construírem o hábito da leitura. Além disso, o acesso e a democratização da cultura por meio do contato com os mais diversos textos literários contribui para o fortalecimento de um pensamento crítico, de novos interesses, gostos e perspectivas a partir dos temas, reflexões e cenas que são constituídos pelos livros lidos.

As imagens do encontro ilustram os momentos de conversa que compuseram os debates do décimo oitavo livro disponibilizado para os detentos, “Deuses, Heróis e Monstros”, escrito por Ana Mariza Filipouski.



Fotos/Texto: Ubirajara Monteiro Filho – Bolsista de Comunicação do ODH

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