Coordenado pela professora Jana Gonçalves Zappe, o projeto conta com a participação de 57 pessoas e visa fortalecer a rede de atendimento a adolescentes que circulam no sistema jurídico e socioeducativo, a partir da execução de atividades junto ao grupo de estudos intitulado “Rede de Estudos sobre Desenvolvimento na Infância, Adolescência e Juventude (REDIJUV)”, em articulação com o CASE-SM, a Escola Humberto de Campos, o Ministério Público, a Pró-Reitoria de Extensão e o Observatório de Direitos Humanos.
Inicialmente, a execução do projeto iniciou de forma remota, através do envio de correspondências. A partir de agosto de 2021, as atividades, aos poucos, voltaram na modalidade presencial, em grupos menores que aqueles formados antes da pandemia, onde normalmente estavam duas integrantes do projeto junto a 6 ou 10 meninos. Assim, pode-se desenvolver atividades práticas sobre diversas temáticas, as quais foram planejadas a partir do desejo dos adolescentes e que colaboraram para a elaboração de novos projetos de vida, maior consciência e inclusão social, buscando refletir sobre o enfrentamento da realidade através da criação artística.
Apesar das dificuldades de readaptação à volta presencial do projeto, sem deixar as cartas de lado, bem como tentar atender a demandas de suporte e escuta por parte de funcionários da instituição, o grupo da REDIJUV se empenhou para manter o contato com os adolescentes. Ademais, o envio das cartas foi avaliado como um mecanismo possível e interessante frente às demandas provocadas pela pandemia, mas mostrou-se potente para seguir além disso, em complemento ao trabalho presencial. As atividades de extensão foram avaliadas positivamente pelo público interno, que relata expansão dos conhecimentos, e pelo público-alvo, que relata gostar das oficinas e entender a relação construída como saudável, de confiança e de suporte.