No dia 23 de outubro de 2019, quarta-feira, o Observatório de Direitos Humanos da UFSM e a Pró-Reitoria de Extensão (PRE), irão promover a uma Oficina de Arepa, às 13h30min, no prédio 42, Sala 3215. O orientador da atividade será o engenheiro agroindustrial e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Dos Alimentos (PPGCTA), Maximiliano Escalona, da Venezuela. Para sabermos um pouco mais sobre as atividades que serão realizadas na Oficina, e sobre a cultura da culinária venezuelana, conversamos com oficineiro.
Maximiliano fez mestrado na UFSM e voltou a cerca de um ano meio para fazer o doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, trabalhando na linha de pesquisa de leites e derivados. É bolsista pelo CNPq, em um edital para estrangeiros que permitiu que ele voltasse ao brasil em agosto de 2018, e atualmente trabalha em um laboratório do Centro de Ciências Rurais (CCR), com “tudo que tem a ver com leite e produtos derivados, qualidade e desenvolvimento dos produtos”, como diz ele. Sua pesquisa é referente a avaliação de extratos vegetais e animais para a coagulação de leite com o intuito de fazer queijos, onde avalia várias fontes vegetais, para isolar enzimas proteolíticas.
Sobre as arepas, o venezuelano afirma ser uma das comidas mais representativas de seu país: “qualquer venezuelano no mundo vai sempre falar das arepas porque é muito importante para o nosso dia-a-dia”. Segundo ele, aqui no Brasil ainda não se conhece muito, mas aqueles que estão conhecendo tem gostado.
“Eu fiz para meus colegas e gostaram, então é uma comida bem simples, é tipo substituir a farinha de trigo pela farinha de milho pra fazer algo bem simples. Não só a arepa, muitas comidas que se pode fazer a partir da farinha de milho, a gente aproveita muito bem”
A ideia da oficina não é só falar de arepa, mas sim, em torno de duas ou três horas, falar um pouco sobre o uso da farinha de milho na Venezuela e de outras comidas típicas, como as cachapas e tequeño. No entanto, Maximiliano já adianta informações sobre o prato que será ensinado:
“para fazer arepa é bem simples, farinha de milho pré cozida, água e sal, o recheio é o que você quer colocar”.
Ao comentar sua chegada em Santa Maria, o doutorando do PPGCTA diz ter tido muita sorte por chegar em uma cidade que gosta muito, tanto que voltou para a UFSM. Ele diz não ter muitos problemas com a comida, destaca o churrasco e entrevero como as preparações que mais aprecia, e completa:
“essas coisas combinam muito bem com as arepas, são basicamente recheios que você coloca no pãozinho de milho, então já fiz. Sobrou uma carne do churrasco, preparei umas arepas e essa carne ficou ótima”
Aos interessados pela oficina, Maximiliano envia o convite para conhecer um pouco mais sobre a cultura da Venezuela, que, segundo ele, irão continuar querendo fazer em suas casas, porque é saudável e simples de fazer e resolve uma necessidade básica de alimentação. Para mais informações, acompanhe nossa página no Facebook.
O Link para inscrição prévia para a Oficina de Arepa é: https://forms.gle/HgBpY7EZY28axwzP8