O Projeto Estratégico Geoparque Quarta Colônia é uma iniciativa da Pró Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Este já possui uma trajetória e algumas condições para a efetivação da proposta, dentre elas, a singularidade geológica (pré-requisito indispensável para o pleito) e principalmente, interesse da comunidade acadêmica da UFSM em contribuir com a população desses lugares na construção de tal estratégia de desenvolvimento local. A intenção é implementar e coordenar uma proposta de geoparque no território da Quarta Colônia visando novas alternativas para a economia regional, de forma sustentável, por meio da conservação do patrimônio natural e cultural, da educação para o meio ambiente, incentivo à geração de renda através de iniciativas privadas, bem como ao turismo local. Tudo isso, através da apropriação do conhecimento, da capacitação da comunidade, da formação acadêmica, da pesquisa, da extensão, da intervenção e da articulação junto ao poder público local, entidades e sociedade civil organizada.
A Quarta Colônia é composta por nove municípios gaúchos: Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Ivorá , Nova Palma , Pinhal Grande , Restinga Seca , São João do Polêsine e Silveira Martins. As características destes municípios que compõem a Quarta Colônia, como a beleza natural das suas paisagens, da abundância de água de seus rios e de suas cascatas, da raridade dos fósseis ali encontrados que testemunham as mudanças ambientais do planeta nos últimos 250 milhões de anos e a cultura preservada dos seus imigrantes, se bem articuladas, podem permitir que essas comunidades possam legar, às próximas gerações deste planeta, um futuro em que a qualidade de vida esteja em sintonia com a conservação da sua cultura e com a sua herança geopatrimonial.
Relatório de Ações
No ano de 2018 algumas iniciativas já ocorreram na UFSM e nos territórios para a efetivação desse projeto. Foram realizadas reuniões ampliadas internas e outras específicas com os gestores municipais da Quarta Colônia através do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (Condesus).
Em 2019 realizamos mais de 180 viagens para sensibilização e capacitações com o poder público e setor produtivo dos municípios, além de uma chamada interna que contempla 14 projetos direcionados ao território, mais de 90 estudantes envolvidos, 50 professores e 10 Técnicos Administrativos em Educação da UFSM, além de muitos colaboradores externos.
Material de Apoio da II Jornada Interdisciplinar de Formação de Professores em Educação Patrimonial do projeto Geoparque Quarta Colônia
4º Paleodia – Exposição de Ilustrações de Animais e/ou Plantas Pré-Históricas do Rio Grande do Sul – CAPPA UFSM
Materiais de apoio
Projetos desenvolvidos no território - 2023
Ação: Programa de Extensão Ateliê de Textos
Coordenador(a): Cristiane Fuzer
Objetivo: O projeto tem como objetivo central desenvolver processos de letramento e dinamização colaborativa para o ensino e aprendizagem de leitura e produção textual com base em gêneros de texto em consonância com a BNCC e as temáticas concernentes à proposta de Geoparque Quarta Colônia. Vincula-se, assim, à proposta de Geoparque por promover ações de leitura e produção textual, por meio de diferentes semioses, que contribuam para sensibilização, conhecimento e participação na socialização de temáticas caras à sustentabilidade, cultura e patrimônio na formação para professores multiplicadores na Quarta Colônia, extensivas a estudantes e comunidade. As oficinas de leitura e produção com base em gêneros de texto, organizadas e executadas pela equipe do Programa de Extensão Ateliê de Textos, buscarão oportunizar aos participantes ampliação de conhecimentos sobre os significados, propósitos, especificidades, desafios e benefícios de uma região ser reconhecida como Geoparque pela UNESCO, por meio de atividades práticas de leitura, escrita e reescrita de textos, com foco em: narrativas sobre mistérios em pontos turísticos de Nova Palma (produzidos durante a edição do Ateliê de Textos Geoparque Quarta Colônia em 2022 a cargo do Ateliê de Textos), roteiros de curtas (cujas orientações para a produção pelos estudantes estará a cargo da equipe do projeto Em cine Quarta Colônia em 2023), sinopses dos curtas e materiais para divulgação junto à comunidade por meio de uma mostra e nas mídias sociais (cujas orientações para a escrita e reescritas dos textos estarão a cargo da equipe do Ateliê de Textos em 2023). Dessa forma, busca-se o fortalecimento de ações interdisciplinares e a participação da universidade, por meio de seus recursos humanos e estratégias acadêmicas, à comunidade do território de um Geoparque que precisa se conhecer e dar a conhecer-se. Para a superação desse desafio, ações educativas são fundamentais, envolvendo na formação docente relações pessoais e profissionais para conduzir processos de letramento, no contexto escolar, que promovam visibilidade por meio do uso da linguagem em suas diversas semioses e modalidades, para registros, organização comunitária, práticas coletivas e divulgação da região e de suas potencialidades.
Ação: Programa do Geoparque de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROGEATER)
Coordenador(a): Ezequiel Redin
Objetivo: A ação “Caminhadas na Natureza”, geralmente, envolve a articulação entre a gestão pública, órgãos de assistência técnica e extensão rural e demais agentes promotores de desenvolvimento através de ações voltadas nos municípios. Nesse projeto, objetiva somar esforços para auxiliar na organização do “Caminhadas na Natureza” nos nove municípios da Quarta Colônia, RS. Para tanto, através do protagonismo dos escritórios municipais da Emater/RS e da órgãos públicos municipais e demais entusiastas da ação, o eixo do PROGEATER que fomenta o turismo rural através das caminhadas na natureza, auxiliará na organização dos materiais impressos, na produção de notícias, na organização do evento, na construção como um todo para fomentar que as caminhadas estimulem iniciativas empreendedoras dos agricultores que estão no circuito em questão, promovendo os produtos turísticos no local.
Ação: Ações em acervos arquivísticos de São João do Polêsine e Quarta Colônia
Coordenador(a): Jorge Alberto Soares Cruz
Objetivo: Este projeto busca, através do acervo fotográfico do museu Irmão Ademar, a valorização do Patrimônio Histórico, arquivístico e cultural contribuindo com o fortalecimento da identidade dos moradores do município de Faxinal do Soturno e do território da Quarta Colônia. Ademais, através da apropriação do conhecimento, serão desenvolvidas atividades de educação patrimonial com alunos da rede municipal o que fortalecerá a identidade regional e o sentimento de pertencimento a um território. Para Tanto será trabalhado a técnica de “fotografia na lata” (criatividade Pinhole).
Ação: Como fósseis da Quarta Colônia (RS) nos ajudam a entender a origem e evolução dos mamíferos: uma abordagem extensionista
Coordenador(a): Leonardo Rodrigo Kerber Tumeleiro
Objetivo: O presente projeto pretende promover elaboração de material didático sobre esses fósseis. O material consiste na confecção de réplicas de crânios de cinodontes não-mamaliaformes (do Rio Grande do Sul e de outras localidades ao redor do mundo) utilizando impressão 3D para uma exposição sobre origem e evolução de mamíferos no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), cujo objetivo é mostrar a evolução de características mamalianas. O projeto contribuirá com a melhoria da exposição e fósseis e réplicas (Mostra Paleontológica Irmãos Cargnin) no CAPPA/UFSM, um dos pontos estratégicos do projeto Geoparque Quarta Colônia, uma vez que é importante que novas atrações sejam adicionadas à mostra. Além disso, através de réplicas e ilustrações, esta ação de extensão além de difundir o conhecimento acadêmico ao traduzi-lo para uma linguagem acessível ao público geral, também deverá sensibilizar a população local quanto a importância da preservação do patrimônio natural do território Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO. Por último, é importante mencionar que réplicas podem ser utilizadas em atividades com pessoas que possuam deficiência visual, já que podem ser manuseadas. Essa etapa do projeto é fundamental para garantir a inclusão de minorias em atividades científicas.
Ação: Educação, Cultura, Patrimônio e História
Coordenador(a): Marta Rosa Borin
Objetivo: A presente proposta está relacionada ao Projeto de extensão Educação, cultura, patrimônio e história, que tem por finalidade promover e colaborar para a preservação do patrimônio histórico e cultural junto às comunidades. Com isso, objetiva-se desenvolver: 1) Ações de Educação patrimonial junto à comunidade; 2) Promover ações de educação patrimonial e preservação de acervos e museus. Neste sentido, desde 2021 estamos nos dedicando a um subtema de grande interesse para a cidade de São João do Polêsine, Geoparque Quarta Colônia, a revitalização da exposição da Casa Museu I João Luiz Pozzobon, local que recebe, aproximadamente, 3.000 visitantes/peregrinos por ano, oriundos de diversos países, devido ao processo de canonização do beato. A casa onde nasceu João Luiz Pozzobon foi reconstruída com recursos da Secretaria de Estado do Turismo em convênio com a Prefeitura Municipal e comunidade de São João do Polêsine. No projeto anterior, com o auxílio de um profissional da área de programador visual, aprovamos na prefeitura de São João do Polesine um projeto para a exposição na Casa Museu João Luiz Pozzobon. Para a execução deste projeto, contactamos também com arquitetos da UFSM, com os quais nos reunimos para discutir as potencialidades do lugar e promovemos a assinatura do convenio entre a Prefeitura de São João do Polesine e Reitoria da UFSM. Em seguida. O projeto aprovado será custeado pela prefeitura de São João do Polêsine. Assim, nesta etapa pretendemos colaborar para a preservação da voz de João Luiz Pozzobon através da transmissão das gravações para meios digitais, cujo aparelho será comprado pela congregação mantenedora da Casa Museu. Com este projeto, objetiva-se contribuir para potencializar o turismo religioso no município de São João do Polêsine, integrante do CONDESUS Quarta Colônia, e colaborar, também, com o projeto institucional do Geoparque Quarta Colônia. Ainda, busca-se divulgar a produção de conhecimento resultantes das ações de pesquisa e extensão, a partir do acervo da Casa Museu João Luiz Pozzobon.
Ação: Educação Patrimonial e produção de réplicas, souvenires e material paradidático no Laboratório de Arqueologia, Sociedade e Culturas das Américas – LASCA/UFSM
Coordenador(a): André Ramos Soares
Objetivo: Neste projeto, objetivamos a criação de um jogo de tabuleiro que permite aos jogadores (estudantes de ensino fundamental e médio) conhecer o processo de povoamento da América, os diferentes grupos humanos que habitaram o Estado, bem como se familiarizar com as diferentes culturas e povos que habitaram a região antes da chegada do europeu. Este é um jogo de tabuleiro de estrutura não convencional, no qual os jogadores percorrem uma trilha com várias bifurcações, e assim irão conhecer os grupos humanos e as histórias de cada sociedade, de forma breve e lúdica. A trilha possui, além de diversos desdobramentos, conta com cinco diferentes finais para cada grupo humano, que vai desde a extinção até o deslocamento para as cidades, bem como a vida em áreas indígenas e a miscigenação com a comunidade envolvente. Neste jogo, que pretende ter formato impresso e online- disponível para download, pretendemos preencher uma lacuna importante sobre a história dos povos originários no estado, a importância para a formação da sociedade gaúcha, bem como apresentar de forma lúdica o resultado de diversos anos de pesquisa acadêmica nas áreas de arqueologia, antropologia e história destes povos.
Ação: Flores para Todos na região da Depressão Central do RS
Coordenador(a): Lilian Osmari Uhlmann
Objetivo: O projeto tem ações nos agricultores familiares e nas escolas rurais. Nos produtores, o objetivo é introduzir a floricultura como alternativa de renda e de diversificação de culturas, possibilitando que, após participarem do projeto, eles possam se apoderar da tecnologia de produção. A segunda vertente são as escolas do campo, a fim de levar uma alternativa pedagógica para as escolas voltada ao resgate da identidade rural dos estudantes e uma alternativa para que os mesmos permaneçam no campo. O Projeto iniciou em 2018 e, até a 11° fase, beneficiou mais de 269 famílias rurais e 45 escolas do campo nas cinco regiões do Brasil + DF com a produção de gladíolos, statice, girassol de corte e dálias. De acordo com os objetivos do projeto, ele relaciona-se tanto à demanda da educação como a de economia regional sustentável. Entre os anos de 2020 a 2022, fruto da parceria Flores para Todos, Emater e Geoparque QC, levamos o cultivo das flores à municíos da Quarta Colônia. Nos produtores, o objetivo é que as flores consistam numa alternativa de renda à família, sendo que isso pode ser realizado através da venda direta (oferta em feiras ou comércio à domicílio) ou indiretamente, fornecendo renda através do embelezamento das propriedades voltadas ao turismo rural. Nas escolas, constitui-se numa alternativa pedagógica e de resgate da identidade rural. Após a passagem pelo projeto, a ideia é que permaneçam na produção, através das ferramentas e conhecimento técnico adquirido quando da passagem pelo projeto. Dessa forma, estamos aliando o ensino, a pesquisa e a extensão, levando as informações geradas dentro da academia para fora e trazendo oportunidades de interação com produtores, extensionistas e comunidade geral aos nossos estudantes da UFSM. Através dessa experiência que tem gerado bons resultados nos municípios da QC, o objetivo, em 2023, é expandir as ações para outros municípios locais como Agudo e à um produtor de Pinhal Grande, considerando que esses locais tem potencial para o cultivo das flores, não participou ainda do projeto (no caso de Pinhal Grande participou com uma escola, e não com produtores) e que a atividade da floricultura seria uma alternativa para fortalecer os ideias do projeto Geoparque nestes municípios.
Ação: Geoparque Quarta Colônia
Coordenador(a): Jaciele Carine Vidor Sell
Objetivo: Implementar e coordenar uma estratégia de desenvolvimento regional sustentável no território da Quarta Colônia, visando à certificação geoparque por meio da conservação do patrimônio natural e cultural, da educação para o meio ambiente, bem como do incentivo ao turismo local, através da apropriação do conhecimento, da formação acadêmica, da pesquisa, da extensão, da intervenção e da articulação junto ao poder público local, entidades e sociedade civil organizada.
Ação: Gestão e infraestrutura em Geoparques
Coordenador (a): Lucas Veiga Avila
Objetivo: O objetivo é elaborar planos e propostas de sinalização turística, de modo inclusivo, seguro e sustentável, para fomentar as atrações turísticas no roteiro em questão. Evidenciando a importância regional do local, alinhadas ao propósito do Geoparque.
Ação: Projeto de gestão de custos e formação de preço
Coordenador(a): Roberto De Gregori
Objetivo: Formação e capacitação para as organizações inseridas nos territórios dos geoparques que busquem a qualificação de seus processos, principalmente na área de gestão de custos e formação de preço. Auxiliar com essa formação que essas organizações consigam gerir melhor seus negócios objetivando a sustentabilidade dos mesmos, e produzindo materiais que sirvam de ferramentas de gestão e controle.
Ação: Programa Educativo para o Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO: Identidades, Patrimônios e Pertencimento
Coordenador(a): Giséli Duarte Bastos
Objetivo: Propor e fomentar uma política de Educação Patrimonial por meio de um Programa destinado para a região de abrangência do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO, que paute uma política educação sobre o patrimônio natural e cultural, propiciando uma visão ampla, reflexiva e instrumental-preservacionista a partir de conteúdos e temáticas específicas que envolvam o conhecimento sobre o território.
Ação: Indicadores de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas: Aplicação para o Programa Progredir.
Coordenador(a): Camila de Moura Vogt
Objetivo: Esse projeto apresentará a proposta para a criação de indicadores de monitoramento e avaliação para projetos, utilizando como foco o Programa Progredir. O monitoramento conduzido terá como foco os recursos e situação socioeconômica dos participantes do programa PROGREDIR. Dessa forma, esse projeto tem como objetivo propor um plano de monitoramento e avaliação empírica para o programa PROGREDIR. Como resultado, espera-se criar uma base de dados, indicadores e estudos que permitam a avaliação dos resultados estratégicos do programa.
Ação: Juca nas Escolas
Coordenador(a): Günther Richter Mors
Objetivo: O Projeto é composto de três eixos: palestras nas escolas municipais e estaduais acerca das Relações Internacionais, dando enfoque nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030, e no impacto do internacional na vida cotidiana dos estudantes das comunidades escolares; na produção de manuais, no qual cada capítulo de cada manual corresponderá a uma ODS, o qual será constituído por uma movimento transdisciplinar, envolvendo discentes e docentes de diferentes cursos, e também envolverá a participação ativa da comunidade escolar; e a realização de cine-debates junto às comunidades escolares das cidades. Os manuais, além disso, vão servir como uma ferramenta para o aperfeiçoamento dos professores e alunos da universidade e das comunidades escolares, sendo, portanto, um meio para levar conhecimento acessível, elaborado pelos estudantes e pelos professores, para os estudantes e para os professores: um empreendimento dotado de caráter transdisciplinar e horizontal. O objetivo central deste projeto é a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão aos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que é um plano de ação global adotado em setembro de 2015 pelos 193 Estados-Membros das Nações Unidas. Estas atividades serão transversais em relação à educação básica e superior. Propõe-se a pesquisa da Agenda 2030 pelos alunos do curso de Relações Internacionais (em parceria com estudantes e docentes de outros cursos) e, por meio de ações de extensão com estes mesmos alunos e docentes, levar ensino de qualidade aos alunos da educação básica dos municípios da Quarta Colônia sobre os impactos de uma agenda internacional no cotidiano dessas localidades. Cada ação proposta (palestras, produção de materiais e cine-debates) é diretamente voltada para o Geoparque Quarta Colônia, uma vez que coloca os discentes, os docentes e a comunidade em contato e com o objetivo de promover ações de desenvolvimento sustentável na região.
Ação: Laudos paleontológicos e ações de proteção e valorização do patrimônio fossilífero
Coordenador(a): Flávio Augusto Pretto
Objetivo: O objetivo central da proposta gira em torno da produção de réplicas de fósseis da Quarta Colônia. A replicagem é um processo que exige grande demanda de tempo, mas que permite utilizar os fósseis como intrumentos de interação com o público, sem oferecer risco ao fóssil em si. Por promover o contato da população com o patrimônio fóssil através das réplicas, essa ação atende várias demandas concomitantemente: 1a) Ações que promovam e valorizem de maneira articulada educação ambiental, paleontologia/geologia e patrimônio cultural existentes no território; O uso de réplicas de fósseis é uma maneira viável e interessante de multiplicar e empregar o patrimônio fóssil em ações diversas. Essa ação irá, como estratégia de valorização da Paleontologia, ampliar o acervo da Mostra Paleontológica Irmãos Cargnin, com um novo esqueleto articulado, e concluir a pintura de réplicas para uso em feiras itinerantes e outras atividades ligadas ao Geoparque Quarta Colônia. 3) Educação; As atividades têm forte aderência com o eixo de Educação. A Mostra Paleontológica atua como um espaço não-formal de Educação, e essa atividade visa a manutenção das ações no espaço. Ao mesmo tempo, ainda que a ação não vise a organização propriamente dita de feiras e eventos, as atividades pretendem dar continuidade à produção de réplicas para uso em feiras e exposições itinerantes. 4e) Ações que ampliem a oferta de produtos turísticos do Geoparque; O CAPPA, por conta da Mostra Paleontológica, atrai a atenção de turistas, majoritariamente do Rio Grande do Sul, atraídos pelos fósseis do território do Geoparque Quarte Colonia. Dessa forma, qualificar o espaço da Mostra contribui com a oferta de produtos turísticos no território.
Ação: Meliponicultaura uma forma de valorizar a família do campo da região central do Rio Grande do Sul e da Baixada Maranhense
Coordenador(a): Mari Silvia Rodriges de Oliveira
Objetivo: O principal objetivo deste projeto é promover a polinização das culturas existentes nas propriedades rurais escolhidas, aumentando a produtividade destas propriedades através da meliponicultora. Através do conhecimento da importância das abelhas nativas sem ferrão para a preservação do meio ambiente e sua importância em relação a polinização consegue-se conservar e restaurar os habitats destes polinizadores nas paisagens agrícolas e urbanas, alavancando as produções agrícolas. A relação desta proposta permeia o item relacionado a Educação, que visa ações de ensino nos diversos níveis educacionais de modo a sensibilizar a comunidade para a conservação da natureza e as suas relações com outros aspectos do patrimônio natural e cultural da região. Neste sentido o objetivo da ação é proporcionar conhecimento sobre as abelhas nativas sem ferrão aos produtores rurais selecionados para que estes pratiquem a criação racional das abelhas nativas sem ferrão. Com isto podem também promover a economia regional sustentável, já que a partir da criação das abelhas nativas sem ferrão, denominada de Meliponicultura poderão incentivar seus familiares a vender mel e seus derivados, além de proporcionar o aumento das produtividades das várias culturas que praticam, inclusive dos pomares de oliveiras que detêm forte potencial turístico e retomam uma cultura clássica milenar. A criação de abelhas nativas sem ferrão tem despertado o interesse de muitas pessoas, seja como atividade de lazer e entretenimento ou como atividade para geração de renda. Segundo uma pesquisa publicada recentemente pelo Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose), estima-se que a polinização realizada por abelhas, moscas e morcegos gere um valor econômico em torno de R$ 43 bilhões por ano na agricultura brasileira. Outro fator muito importante é que através da Meliponicultura promove-se o gerenciamento sustentável das florestas, pois evita-se o desmatamento, detendo e revertendo a degradação das terras pelo plantio das espécies que servem como pastagem meliponícola aumentando desta forma a biodiversidade da região. A contribuição para a proteção, recuperação e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres pode acontecer de forma mais natural, gerindo de forma sustentável as florestas, detendo e revertendo a degradação da terra.
Ação: MetaGeoparques – Cartografia Virtual e Audiovisuais Expandidos: Exibição dos Bens Naturais e Culturais em Reverberações Poéticas Colaborativas da Quarta Colônia e Caçapava.
Coordenador(a): Andréia Machado Oliveira
Objetivo: A fim de gerar uma cartografia afetiva como MetaGeoparques, pretende mapear esses espaços de convivência, ativar as memórias locais, estimular o conhecimento tecnológico e incentivar a produção audiovisual para exibição dos bens culturais e naturais da região, de forma poética e reflexiva. Através de produções em Arte e Tecnologia – em colaboração com as comunidades integrantes do Geoparque na Quarta Colônia e de Caçapava no Rio Grande do Sul e, com a participação e a interlocução diretas e ativas com os articuladores sociais do Geoparque e a população local, busca-se valorizar o pertencimento, a preservação, a visibilidade do lugar a fim de promover o desenvolvimento das comunidades envolvidas em relação aos seus patrimônios natural e cultural.
Ação: Observatório e Laboratório de Marcas da Quarta Colônia
Coordenador(a): Juliana Petermann
Objetivo: Trata-se da elaboração de marcas para pequenos empreendedores da Quarta Colônia a partir da concepção de um laboratório modelo, com a infraestura e equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades citadas. Possui como objetivo geral: Criar um observatório e laboratório para o desenvolvimento de marcas, bem como prestar consultorias e oferecer oficinas e workshops para a manutenção das identidades visuais de pequenos empreendedores da Quarta Colônia, fortalecendo esses pequenos negócios e colaborando com a divulgação e promoção do Geoparque da Quarta Colônia como um destino turístico. Como objetivos específicos foram definidos os seguintes: 1) Atender demandas do desenvolvimento de identidades visuais dos pequenos empreendedores da Quarta Colônia; 2) Analisar marcas e propor ajustes, alinhamentos e reformulações; 3) Organizar e ministrar oficinas e workshops que tratam de questões específicas da manutenção das identidades visuais dos pequenos empreendedores; 4) Oferecer uma oportunidade de experimentação aos e às estudantes do Curso de Publicidade e Propaganda e do curso de Desenho Industrial; 5) Elaborar materiais e conteúdos com aplicações da marcas em multiplataformas (impressos e redes sociais), divulgando as ações do projeto e seus impactos.
Ação: “Olha o passarinho!” despertando o interesse pela avifauna em alunos do ensino fundamental
Coordenador(a): Everton Rodolfo Behr
Objetivo: O projeto tem por objetivos: – Proporcionar aos alunos do ensino fundamental a oportunidade de conhecer, observar e identificar espécies de aves; – Utilizar a prática de observação de aves como ferramenta para a educação ambiental e o ensino de ciências e, – Divulgar a biodiversidade de aves da região central do Rio Grande do Sul. Desta forma acreditamos que as atividades desenvolvidas podem contribuir muito para o conhecimento e valorização do patrimônio natural, criando o tão desejado pertencimento das comunidades para com os elementos naturais, vindo ao encontro da proposta dos Geoparques.
Ação: Geoparque Quarta Colônia e o Patrimônio Natural: o sabor das frutíferas nativas
Coordenador(a): Suzane Bevilacqua Marcuzzo
Objetivo: O presente projeto é a continuação das ações de anos anteriores da proposta de desenvolver uma cadeia de valor das espécies frutíferas da Mata Atlântica de ocorrência no território do Geoparque Quarta Colônia. Nesse sentido, em 2023, o objetivo é dar continuidade à formação de pomares multidiversos com frutíferas nativas, tanto na implantação de novos pomares, como em São João do Polêsine e Ivorá, e o monitoramento de pomares implantados como o município de Agudo. A formação de pomares tem como objetivo disponibilizar na propriedade o abastecimento dessas frutas para a elaboração de produtos alimentícios artesanais, e ainda oportunizar um suporte ecológico à área de floresta natural da propriedade, aumentando sua área de floresta. Nessa perspectiva, o projeto atende a uma das premissas do Geoparque Quarta Colônia aspirante UNESCO, a qual que visa contribuir na construção de estratégia de desenvolvimento local, visando novas alternativas para a economia regional, de forma sustentável, por meio da conservação do patrimônio natural e cultural, da educação para o meio ambiente, incentivo à geração de renda através de iniciativas privadas, bem como ao turismo local. Assim, a divulgação e incentivo de preparo de elaborados artesanais de frutíferas nativas pode alavancar os potenciais de outras tantas espécies com possibilidade econômica existentes na região, criando uma rede de sustentabilidade relacionada à um trade turístico de identidade territorial o qual considera o bioma inserido na paisagem. Por sua vez, também contribui para a conservação dos seus habitats, manutenção da variabilidade genética, conservação da agrobiodiversidade, enriquecimento da matriz agrícola e a diversificação dos cardápios e segurança alimentar tanto do produtor como dos consumidores.
Ação: Política de Línguas na Quarta Colônia/RS: formação de comitê gestor e educação para a alteridade
Coordenador(a): Larissa Montagner Cervo
Objetivo: O projeto propõe, de forma ampla, a colaboração mútua entre universidade e municípios integrantes da Quarta Colônia para a consolidação de um espaço de diálogo, construção e articulação de ações educacionais de promoção e resgate da história e da memória das línguas praticadas na região, em direção ao desenvolvimento de uma política de línguas que atenda demandas e especificidades locais e regionais. Por política de línguas consideramos uma noção que pode ser entendida tanto como a produção de conhecimento sobre as formas de organização da relação entre línguas e sujeitos e suas consequências, papel este do pesquisador, quanto as políticas públicas de gestão e promoção de línguas e da diversidade presente em um território, responsabilidade esta que é exclusiva do Estado. Vislumbrando este horizonte de projeção, entendemos que a educação patrimonial deve ser trabalhada como eixo fundante e articulador, de organização e institucionalização de ações em direção ao estabelecimento de uma política de memória, responsável por fundamentar qualquer proposição mais ampla e/ou pública a respeito de línguas como bens patrimoniais. Para tanto, a partir da eleição de uma escola piloto de um dos municípios e do trabalho conjunto com professores(as) interessados(as), da área de língua portuguesa e/ou de outras áreas impactadas, nossas ações envolverão: i) Formação de professores, voltada à produção de conhecimento sobre as relações entre língua, memória e história, na perspectiva da educação para a alteridade; ii) Produção de material didático, que possibilite aos integrantes do projeto resgatar e conhecer saberes, crenças, imaginários, costumes e fazeres próprios a determinadas comunidades e vinculados a determinadas línguas praticadas ou integrantes da formação do município sede da escola onde atuam ou da região. A produção do material didático será realizada em conjunto com estudantes da educação básica, possibilitando a eles desde já colaborarem com a pesquisa necessária ao desenvolvimento do tema, bem como sensibilizarem-se frente à cartografia linguística da Quarta Colônia, em sua diversidade e naquilo que lhe é singular, em processos de reflexão crítica e de identificação.
Ação: Qualificação dos espaços físicos relacionados as atividades de peregrinação e valorização da memória do Diácono João Luiz Pozzobom
Coordenador(a): Edson Luiz Bortoluzzi da Silva
Objetivo: Objetivo geral: Promover suporte conceitual e metodológico a Prefeitura Municipal de São João do Polêsine, ao Conselho de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (CONDESUS) e a Associação Amigos da Casa Museu I João Luiz Pozzobom, para a execução de atividades relacionadas a qualificação dos espaços físicos e atividades de peregrinação e valorização da memória do Diácono João Luiz Pozzobom. Objetivos específicos: Elaborar Estudo de evolução da ocupação da gleba e seu entorno, visando fundamentar as diretrizes projetuais e a constituição de material interpretativo no local e/ou outros meios de divulgação; Elaborar um Plano de Mobilidade de Peregrinação, implementando caminhos alternativos que possibilitem peregrinações seguras e agradáveis aos devotos, apartir de diferentes locais até a Casa Museu I; Elaborar um Plano Diretor de Ocupação da Gleba que abriga o museu e adjacências, com a definição de zoneamento para as atividades e caminhos; e projetos técnicos de tratamento das áreas abertas; Elaborar um Projeto de Arquitetura de Interiores, com objetivos de proporcionar a segurança e conforto dos usuários do Museu, bem com, viabilizar a implantação do Projeto Expográfico e do Plano Museológico, elaborados no âmbito do Programa de Extensão Patrimônio Histórico-Cultural, Memória, Educação e Preservação (n.053499);
Ação: Quarta Colônia Em Cine: Professores, Cinema e Escola
Coordenador(a): Valeska Maria Fortes de Oliveira
Objetivo: “aproximar a linguagem do cinema aos fazeres docentes, a partir de formação em oficinas, cujo protagonismo poderá ser compreendido e oferecido como experiência audiovisual na escola, aos estudantes”, vincula-se à proposta de Geoparque por promover a arguição à sustentabilidade e patrimonialidade em, pelo menos, cinco dos ODS priorizados pela UFSM, na formação para professores multiplicadores na Quarta Colônia, estendida aos estudantes e comunidade. Por foco, põe em destaque o aprendizado de vias do desenvolvimento sustentável, pela educação e autonomia dos participantes. Na formação aos professores há um investimento que difunde os princípios fundadores de Políticas de Extensão da UFSM instituindo à comunidade, que a fortalece e retribui, em parcerias consolidadas com Redes de Ensino Municipais, Estaduais e Federais, voltados à condição do trabalho que atende à visibilidade, como é o Cinema, a ensejar a mostra patrimonial pelo seu reconhecimento material e imaterial da região pela sua comunidade. Por substrato, há o fortalecimento de ações acadêmicas à comunidade, território de um Geoparque que, em formação inicial para autoestabelecer-se, urge recolher conhecimento sobre si próprio. Este desafio na formação docente, ao qualificar os espaços que habitam suas relações pessoais e profissionais, levam à visibilidade audiovisual, registros para a divulgação da região. A metodologia participativa, fundada em valores democráticos de práticas coletivas, promove fazeres pedagógicos para que os estudantes também produzam e divulguem suas criações em uma Mostra. A linguagem do cinema, ampliada e reconhecida, propõe levar para além fronteiras conhecer esta região e potencializar o turismo, que se torna parte importante da economia para o contexto em que vivemos.
Ação: Elaboração dos Planos Municipais de Turismo na Quarta Colônia a partir da perspectiva de um Geoparque Aspirante UNESCO
Coordenador(a): Caroline Ciliane Ceretta
Objetivo: A ação que prospecta o desenvolvimento do Turismo Sustentável na Quarta Colônia tem em suas premissas, a estratégia de criar uma governança de turismo local e participativa entre os municípios-membros do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (CONDESUS). A intenção é prospectar ações de sustentabilidade a partir da base, isto é, desde a municipalidade para que o turismo seja uma estratégia sólida e de resultados mercadológicos justos. Nesse sentido, a perspectiva de finalizar os Planos Municipais e o plano regional de Turismo é a certeza de que a Universidade cumpriu novamente seu papel de devolver ao campo de estudo a lapidação dos dados coletados. Compartilhar com a governança de turismo dos municípios o resultado dos dados levantados na elaboração dos Planos Municipais de Turismo é uma oportunidade que, entre outras contribuições, também oportuniza ao aluno envolvido no processo, acompanhar na prática os conhecimentos de sala de aula. Por isso, o objetivo desta proposta é finalizar os planos de Turismo, e assim, disponibilizar à Quarta Colônia uma ferramenta para consulta e uso dos municípios quando o assunto é desenvolvimento do turismo sustentável, em consonância com a proposta de Geoparque UNESCO.
Ação: Visitas mediadas ao Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia
Coordenador(a): Rodrigo Temp Müller
Objetivo: A ação visa a realização de visitas mediadas ao Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia. Para tal, será treinado um bolsista que irá receber visitantes periodicamente, tanto na Mostra Paleontológica Irmãos Cargnin, como também no Laboratório de Preparação de Fósseis. O monitor irá discorrer sobre a história evolutiva da vida na Terra durante à visita a mostra, dando ênfase aos fósseis descobertos no território do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO. Lembrando que estão em exposição fósseis originais descobertos no território, bem como réplicas que facilitam a compreensão a respeito da anatomia dos organismos. A explanação será aberta a questionamentos durante toda a visita, de modo que possa haver troca de experiências entre as partes. Após a visita à mostra, os visitantes irão conhecer o Laboratório de Preparação de Fósseis, onde aprenderão como funciona o trabalho técnico de preparação de fósseis. Esse é um momento importante da visita, não só por apresentar as técnicas adotadas por paleontólogos, mas também por apresentar em primeira mão os fósseis do território do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO ainda inseridos na rocha, reforçando ainda mais a relação entre os organismos pretéritos com o patrimônio local. A ação, além de difundir o conhecimento acadêmico ao traduzi-lo para uma linguagem acessível ao público geral, também deverá sensibilizar a população local quanto a importância da preservação de seu Patrimônio Natural.
Projetos desenvolvidos no território - 2022
Ação: Turismo, Consumidores e Informação: Sinergia e Relações de Interdependência
Coordenador(a): Dalva Maria Righi Dotto
Objetivo: ampliar os canais de divulgação de informações relativas ao setor de turismo da Quarta Colônia, visando uma maior aproximação com os consumidores e, mais especificamente realizar um levantamento dos atrativos que possuem potencial de atratividade junto aos turistas no território; tipificar esses atrativos; sistematizar as informações coletadas (histórico, principais caracterí sticas, registro fotográfico, localização, formas de acessos, etc…), para registro e divulgação em diversos meios de comunicação. Destaca-se uma importante relação com o Projeto Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO, desenvolvido pela PRE da UFSM e o Condesus, que contempla a necessidade de fomentar o crescimento econômico sustentável na região, o que pode ser proporcionado por meio da ampliação das atividades do setor de turismo. Neste aspecto o presente projeto contribui, porque ferramentas de comunicação possibilitam a divulgação de atrativos, o que gera expectativa de experiências nos turistas e desperta o interesse em conhecer o território para usufruir de momentos de cultura e lazer. A maior afluência de turistas impacta em aumento na comercialização de produtos da região e no fortalecimento dos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo.
Ação: Programa de Extensão Ateliê de Textos
Coordenador(a): Cristiane Fuzer
Objetivo: oportunizar a estudantes da educação básica e professores em formação inicial, com a colaboração de professores em serviço das áreas de Língua Portuguesa e de Artes da(s) escola(s) parceira(s), acadêmicos de graduação e pós-graduação em Letras, acadêmicos de graduação em Comunicação Social e coordenadora do projeto da UFSM, a vivência das etapas de um processo de produção e socialização que possibilita valorizar, divulgar e preservar, por meio da linguagem escrita, oral e visual, as memórias da região e criar novas memórias nesse contexto natural e cultural.
Ação: Paleodia da Quarta Colônia
Coordenador(a): Gisela Sartori Farencena
Objetivo: divulgar o CAPPA perante a
comunidade local e regional, promovendo uma maior aproximação entre a UFSM e a população da Quarta Colônia; promover um ambiente divertido de atividades e brincadeiras que envolvam as crianças e toda a família; levar ao público informações sobre a paleontologia, em especial sobre os fósseis encontrados na região da Quarta Colônia, além de conscientizá-los da grandiosidade e importância desse patrimônio para a região.
Ação: “Olha o passarinho!” despertando o interesse pela avifauna em alunos do
ensino fundamental.
Coordenador(a): Everton Rodolfo Behr
Objetivo: As aves são o objeto do projeto pelo fato de serem conspícuas, maioria com hábito diurno, facilmente observadas nos ambientes rurais e urbanos, apresentarem grande diversidade de cores e cantos e, portanto, capazes de promover uma importante conexão entre o ambiente e os humanos através de práticas de educação ambiental. Somado a isto, as aves estão bem representadas com o registro de 1.919 espécies para o Brasil e 704 espécies para o Rio Grande do Sul.
Alguns estudos apontam que a adoção da prática de observação de aves nas escolas pode atuar como uma ferramenta de sensibilização para as questões ambientais e contribuir para um aumento do interesse dos alunos pelos conteúdos formais de Ciências.
Experiências interdisciplinares tendo como base a ornitologia promovem um melhor entendimento dos conteúdos escolares por serem lúdicas, experimentais, práticas, não conteudistas e despertarem os sentidos aliado ao fato de que educam ambientalmente na medida que informam, mobilizam e sensibilizam os sujeitos envolvidos. Esta ferramenta pedagógica pode contribuir para uma melhora no aprendizado uma vez que difere da frequente monotonia dos métodos tradicionais de ensino.
Sendo esses os principais objetivos do projeto:
– Proporcionar aos alunos do ensino fundamental a oportunidade de conhecer,
observar e identificar espécies de aves;
– Utilizar a prática de observação de aves como ferramenta para a educação ambiental e o ensino de ciências e,
– Divulgar a biodiversidade de aves da região central do Rio Grande do Sul.
Ação: Projeto Geoparques: Educação Patrimonial e Arqueologia nos territórios dos Geoparques apoiados pela UFSM
Coordenador(a): André Luis Ramos Soares
Objetivo: seguintes: ofertar às escolas públicas dos municípios pertencentes a um dos projetos Geoparques UNESCO, capacitação de professores no que toca a temática de arqueologia; Proporcionar aos alunos o contato com a disciplina de forma lúdica e sensível; Disponibilizar materiais didáticos e paradidáticos para o abordagem da História Indígena da região; Apresentar o povoamento indígena anterior ao contato com os imigrantes, sua antiguidade e diferentes culturas. Produzir cartilhas paradidáticas para o ensino de História Indígena (antes chamada Pré-História).
Ação: Observatório e Laboratório de Marcas da Quarta Colônia
Coordenador(a): Juliana Petermann
Objetivo: Trata-se da elaboração de marcas para pequenos empreendedores da Quarta Colônia a partir da concepção de um laboratório modelo, com a infraestrutura e equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades citadas. Possui como objetivo geral: Criar um observatório e laboratório para o desenvolvimento de marcas, bem como prestar consultorias e oferecer oficinas e workshops para a manutenção das identidades visuais de pequenos empreendedores da Quarta Colônia, fortalecendo esses pequenos negócios e colaborando com a divulgação e promoção do Geoparque da Quarta Colônia como um destino turístico. Como objetivos específicos foram definidos os seguintes: 1) Atender demandas do desenvolvimento de identidades visuais dos pequenos empreendedores da Quarta Colônia; 2) Analisar marcas e propor ajustes, alinhamentos e reformulações; 3) Organizar e ministrar oficinas e workshops que tratam de questões específicas da manutenção das identidades visuais dos pequenos empreendedores; 4) Oferecer uma oportunidade de experimentação aos e às estudantes do Curso de Publicidade e Propaganda e do curso de Desenho Industrial; 5) Elaborar materiais e conteúdos com aplicações de marcas em multiplataformas (impressos e redes sociais), divulgando as ações do projeto e seus impactos.
Ação: Pomar de frutíferas nativas: plantando sabor e saúde (Geoparque Quarta Colônia e o Patrimônio Natural: o sabor das frutíferas nativas da Mata Atlântica)
Coordenador(a): Suzane Bevilacqua Marcuzzo
Objetivo: O presente projeto é a continuação das ações de anos anteriores da proposta de desenvolver uma cadeia de valor das espécies frutíferas da Mata Atlântica de ocorrência no território do Geoparque Quarta Colônia. Nesse sentido, em 2022, o objetivo é formar nas propriedades um pomar de frutíferas nativas, disponibilizando o abastecimento dessas frutas para a elaboração de produtos alimentícios artesanais, e ainda oportunizar um suporte ecológico à área de floresta natural da propriedade.
Ação: Visitas mediadas ao Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia
Coordenador(a): Rodrigo Temp Müller
Objetivo: visa a realização de visitas mediadas ao Centro de Apoio à Pesquisa
Paleontológica da Quarta Colônia. Para tal, será treinado um bolsista que irá receber visitantes periodicamente, tanto na Mostra Paleontológica Irmãos Cargnin, como também no Laboratório de Preparação de Fósseis. Inicialmente, as visitas serão limitadas a grupos de no máximo 8 pessoas, conforme restrições geradas pela pandemia de COVID-19.
Entretanto, mudanças na situação poderão acarretar em eventuais alterações nesse ponto. O monitor irá discorrer sobre a história evolutiva da vida na Terra durante a visita à mostra, dando ênfase aos fósseis descobertos no território do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO. Lembrando que estão em exposição fósseis originais descobertos no território, bem como réplicas que facilitam a compreensão a respeito da anatomia dos organismos. A explanação será aberta a questionamentos durante toda a visita, de modo que possa haver troca de experiências entre as partes. Após a visita à mostra, os visitantes irão conhecer o Laboratório de Preparação de Fósseis, onde aprenderão como funciona o trabalho técnico de preparação de fósseis. Esse é um momento importante da visita, não só por apresentar as técnicas adotadas por paleontólogos, mas também por apresentar em primeira mão os fósseis do território do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO ainda inseridos na rocha, reforçando ainda mais a relação entre os organismos pretéritos com o patrimônio local. A ação, além de difundir o conhecimento acadêmico ao traduzi-lo para uma linguagem acessível ao público geral, também deverá sensibilizar a população local quanto a importância da preservação de seu Patrimônio Natural.
Ação: MELIPONICULTURA UMA FORMA DE VALORIZAR A FAMÍLIA DO CAMPO DA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAIXADA MARANHENSE
Coordenador(a): Mari Silvia R. de Oliveira
Objetivo: Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -Unesco, os Geoparques são áreas geográficas únicas e unificadas, onde os locais e as paisagens de significado internacional são gerenciados com um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. O conjunto de municípios que compõem a Quarta Colônia possuem estas características pela beleza natural das suas paisagens, da abundância de água de seus rios, cascatas e fósseis. O principal objetivo deste projeto é promover junto a educação básica a importância das abelhas nativas sem ferrão para a preservação do meio ambiente e sua importância em relação a polinização. E desta forma, como conservar e restaurar os habitats destes polinizadores nas paisagens agrícolas e urbanas. A relação desta proposta permeia o item relacionado a Educação, que visa ações de ensino nos diversos níveis educacionais de modo a sensibilizar a comunidade para a conservação da natureza e as suas relações com outros aspectos do patrimônio natural e cultural da região. Neste sentido o objetivo da ação é proporcionar conhecimento sobre as abelhas nativas sem ferrão às crianças e aos adolescentes para que estes atuem como atores sociais viabilizando os processos de capacitação e de aprendizado coletivo, pois a partir do interesse dos alunos, pais e familiares envolvem-se no projeto de conhecimento e preservação das abelhas nativas sem ferrão. Com isto podem também promover a economia regional sustentável, já que a partir da criação das abelhas nativas sem ferrão, denominada de Meliponicultura poderão incentivar seus familiares a vender mel e seus derivados. A criação de abelhas nativas sem ferrão tem despertado o interesse de muitas pessoas, seja como atividade de lazer e entretenimento ou como atividade para geração de renda. Outro fator muito importante é que através dela promove-se o gerenciamento sustentável das florestas, pois evita-se o desmatamento, detendo e revertendo a degradação das terras pelo plantio das espécies que servem como pastagem meliponícola aumentando desta forma a biodiversidade da região. A contribuição para a proteção, recuperação e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres pode acontecer de forma mais natural, gerindo de forma sustentável as florestas, detendo e revertendo a degradação da terra.
Ação: Museu Virtual CAPPA: imersão e interatividade para educação e divulgação científica em Paleontologia
Coordenador(a): Laura Storch
Objetivo: O projeto tem como proposta o desenvolvimento de um museu virtual para o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM). Considerado como ferramenta de educação e divulgação científica, o Museu virtual de Paleontologia da Quarta Colônia tem como objetivo central ampliar as oportunidades de divulgação das pesquisas realizadas no CAPPA, inserindo-as em contexto de educação presencial e à distância. Além disso, o museu permitirá maior visibilidade para a região do Geoparque Quarta Colônia, no Rio Grande do Sul que compreende os municípios de Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Restinga Seca, São João do Polêsine, lvorá, Silveira Martins, Nova Palma e Pinhal Grande. O projeto prevê o planejamento e implementação de uma plataforma virtual interativa e imersiva, em que os visitantes (em especial crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio) poderão conhecer as particularidades da região paleontológica da Quarta Colônia e interagir com os conhecimentos produzidos pelo CAPPA sobre a vida no período Triássico.
Ação: Assessoria museológica para museus da Quarta Colônia de Imigração Italiana
Coordenador(a): Bernardo Duque de Paula
Objetivo: Este ação tem como objetivo principal qualificar as ações de comunicação do Museu Fotográfico Irmão Ademar da Rocha, através da elaboração e um projeto da exposição de longa duração e da produção de materiais gráficos de divulgação do museu, como folders e cartilha, contendo informações sobre a instituição, seu acervo e exposições. A exposição contará com fotografias históricas que compõem o acervo do museu, recentemente inventariadas e acondicionadas por equipe do museu e do projeto com apoio do Edital Geoparque em 2021, além de objetos históricos relacionados com os acontecimentos registrados nas fotografias. A qualificação do Museu Fotográfico através das ações de comunicação propostas visam a valorização do patrimônio histórico cultural da região da Quarta Colônia, já que as fotografias são uma importante fonte de informação sobre o passado e presente da região. A valorização desse patrimônio, por sua vez, está diretamente ligada com os objetivos do projeto Geoparque, já que são territórios de um ou mais municípios, reconhecidos pela UNESCO como regiões que possuem importância científica, cultural, paisagística, geológica, arqueológica, paleontológica e histórica. A preservação e comunicação do patrimônio histórico, se mostra, portanto, fundamental para o desenvolvimento sociocultural da região, bem como para a atração de turismo.
Ação: Educação, Cultura, Patrimônio e História
Coordenador(a): Marta Rosa Borin
Objetivo: A presente proposta está relacionada ao Projeto de extensão Educação, cultura, patrimônio e história, que tem por finalidade promover e colaborar para a preservação do patrimônio histórico e cultural junto às comunidades. Neste sentido, desde 2021 estamos nos dedicando a um subtema de grande interesse para a cidade de São João do Polêsine, Geoparque Quarta Colônia, a revitalização da exposição da Casa Museu I João Luiz Pozzobon, local que recebe, aproximadamente, 3.000 visitantes/peregrinos por ano, oriundos de diversos países, devido ao processo de canonização do beato. A casa onde nasceu João Luiz Pozzobon foi reconstruída com recursos da Secretaria de Estado do Turismo em convênio com a Prefeitura Municipal e comunidade de São João do Polêsine.
A Casa Museu João Luiz Pozzobon, registrada no Cadastro Nacional de Museus, carece da execução de uma expografia adequada à recepção dos visitantes. Para a execução deste projeto, na etapa anterior, em 2021, contactamos com um programador visual e arquitetos da UFSM, com os quais nos reunimos para discutir as potencialidades do lugar. Em seguida, levamos nossas percepções e projeto expográfico ao conhecimento da equipe gestora da casa-museu e colaboradores externos, prefeitura e padres de Schoenstatt. O projeto foi aprovado para ser custeado pela prefeitura de São João do Polêsine. Assim, nesta segunda etapa pretendemos colaborar na seleção de fotografias, na transcrição das gravações de voz de João Luiz Pozzobon e seleção de objetos para a composição da exposição. Com isto, objetiva-se contribuir para potencializar o turismo religioso no município de São João do Polêsine, integrante do CONDESUS Quarta Colônia, e colaborar, também, com o projeto institucional do Geoparque Quarta Colônia. Ainda, busca-se divulgar a produção de conhecimento resultantes das ações de pesquisa e extensão, a partir do acervo da Casa Museu João Luiz Pozzobon.
Ação: Quarta Colônia Em Cine: Professores, Cinema e Escola
Coordenador(a): Tania Micheline Miorando
Objetivo: “aproximar a linguagem do cinema aos fazeres docentes, a partir de formação em oficinas, cujo protagonismo docente poderá ser compreendido e oferecido como experiência audiovisual na escola, com os estudantes”, vincula-se à proposta de Geoparque por promover a arguição à sustentabilidade e patrimonialidade em, pelo menos, cinco dos ODS priorizados pela UFSM, na formação para professores multiplicadores nos nove municípios da Quarta Colônia, estendida aos estudantes e seus familiares, por extensão.
Ação: MONITORAMENTO DA SAÚDE GINECOLÓGICA E PLANEJAMENTO REPRODUTIVO ESTRATÉGICO EM BOVINOS (REPROPLAN)
Coordenador(a): Gilson Antonio Pessoa
Objetivo: Tendo em vista que a Quarta-Colônia possui forte relação com a agropecuária e no caso a pecuária especialmente de subsistência e leiteira nas comunidades do interior, o projeto tem por objetivo:
Realizar levantamento do número de animais e criadores de bovinos na quarta colônia;
Realizar levantamento com corpo técnico das secretarias de agricultura, Emater e SEAPA para identificar potencial e pontos a serem melhorados na pecuária da Quarta-colônia;
Visitar 5 propriedades por município para identificar potencial de produção de pastos, uso adequado do solo, índices reprodutivos e produtividade;
Realizar 3 palestras com temas nutrição e pastagens, sanidade e eficiência reprodutiva ou temas a escolha de acordo com a necessidade obtida pelas secretarias municipais.
Ação: ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: ações de diagnóstico, mensuração e formação para os empreendedores do Geoparque Quarta Colônia
Coordenador(a): Lucas Veiga Avila
Objetivo: O objetivo da ação, visa mensurar o impacto do ODS 8 – Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável – trabalho decente e crescimento econômico e o seu papel nas ações do Geoparque Quarta Colônia. Trata-se de um estudo inicial de pesquisa de levantamento em base de dados secundários, posteriormente uma ação in loco nos municípios por meio de uma pesquisa survey. Pretende-se após analisar, correlacionar, propor uma ação prática para os empreendimentos, visando fortalecimento das iniciativas econômicas e de sustentabilidade para atendimento dos objetivos do Geoparque Quarta Colônia.
Ação: Laudos paleontológicos e ações de proteção e valorização do patrimônio fossilífero
Coordenador(a): Flávio Augusto Pretto
Objetivo: Um dos aspectos-chave na temática do Geoparque Quarta Colônia gira em torno dos fósseis do período Triássico, que são igualmente centrais nas ações propostas nesse projeto. Ademais, a produção de materiais impressos (ou disponibilizados para impressão) e de geoprodutos representativos do patrimônio do Geoparque é um critério importante de avaliação tanto para a implementação quanto para a manutenção do Geoparque.
A ação aqui proposta é consonante e complementar às propostas da prof. Laura Storch (CCSH) e do prof. Marcelo Zanetti (CT), como realizado em ações nos anos prévios. Tal característica dá a estas ações um importante caráter interdisciplinar. Para o ano corrente, o projeto propõe a criação de materiais didáticos e paradidáticos, bem como de geoprodutos com a temática da Paleontologia. No ano prévio, as ações previam a elaboração de livros com temáticas voltadas à primeira infância e séries iniciais, além da modelagem tridimensional do acervo para aplicação em ambientes virtuais. Estas etapas foram concluídas com sucesso, e os produtos se encontram em fase de implementação. Para o ano corrente, o projeto segue em temática similar, porém em nova etapa. Os materiais literários agora serão voltados às séries finais do ensino básico, com a produção de um livro de caráter informativo sobre as paleobiodiversidade do Triássico do Rio Grande do Sul, com enfoque temático na Quarta Colônia. Concomitantemente, e de maneira integrada, o projeto prevê aplicar os modelos virtuais gerados no ano de 2021 (e novos modelos que seguem sendo gerado no ano corrente) na produção de geoprodutos, incluindo kits de réplicas, modelos didáticos, colecionáveis e outros geoprodutos congêneres.
Ação: Como fósseis da Quarta Colônia (RS) nos ajudam a entender a origem e evolução dos mamíferos: uma abordagem extensionista
Coordenador(a): Leonardo Rodrigo Kerber Tumeleiro
Objetivo: Os fósseis triássicos encontrados na Quarta Colônia são conhecidos mundialmente por sua relevância na compreensão da origem e evolução dos mamíferos. As características osteodentárias que definem esse grupo – que inclusive inclui nossa própria espécie surgem nos cinodontes não-mamaliaformes, grupo com abundante registro fossilífero no território Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO. Essas formas, muito diversas, incluem táxons de tamanhos variados, alguns muito pequenos com crânios apresentando pouco mais do que 3 cm de comprimento. De forma geral, fora do ambiente acadêmico, a percepção popular sobre a relevância desses fósseis ainda é pouco desenvolvida.
Normalmente, outros grupos, como dinossauros, tem um maior apelo popular, enquanto outros grupos taxonômicos, não menos importantes, são sub-representados. Por esse motivo, o presente projeto pretende promover a elaboração de material didático sobre esses fósseis. O material consiste 1) na confecção de réplicas de crânios de cinodontes não-mamaliaformes (do Rio Grande do Sul e de outras localidades ao redor do mundo) utilizando impressão 3D para uma exposição sobre origem e evolução de mamíferos no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), cujo objetivo é mostrar a evolução de características mamalianas; 2) na confecção de ilustrações didáticas de fósseis e cinodontes não-mamaliaformes extintos a serem utilizados na mostra e em cartilha explicativa sobre o tema. O projeto contribuirá com a melhoria da exposição e fósseis e réplicas (Mostra Paleontológica Irmãos Cargnin) no CAPPA/UFSM, um dos pontos estratégicos do projeto Geoparque Quarta Colônia, uma vez que é importante que novas atrações sejam adicionadas à mostra. Além disso, através de réplicas e ilustrações, esta ação de extensão além de difundir o conhecimento acadêmico ao traduzi-lo para uma linguagem acessível ao público geral, também deverá sensibilizar a população local quanto a importância da preservação do patrimônio natural do território Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO. Por último, é importante mencionar que réplicas podem ser utilizadas em atividades com pessoas que possuam deficiência visual, já que podem ser manuseadas. Essa etapa do projeto é fundamental para garantir a inclusão de minorias em atividades científicas.
Ação: Tecnologias Para Divulgação Científica da Paleontologia no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia
Coordenador(a): Marcelo Serrano Zanetti
Objetivo: Os dinos e a paleontologia são fascinantes porque não somente tratam de animais exóticos e gigantescos, mas também porque os mesmos são revelados através de um trabalho de pesquisa minucioso e interdisciplinar. Para que seja possível recontar a história através de raros e fragmentados retratos do passado, é necessário o domínio de muitas áreas do conhecimento e até mesmo a resolução de problemas de engenharia.
Desta forma, do ponto de vista pedagógico, é uma excelente área para fomentar a discussão sobre o método científico e o impacto da engenharia nas ciências e no cotidiano, buscando atrair jovens para as carreiras científicas e tecnológicas, fundamentais para o desenvolvimento sócio econômico de uma nação. A UFSM se encontra em posição privilegiada pois Santa Maria dá nome a uma formação geológica datada do período Triássico, que se estende de Mata-RS até Venâncio Aires-RS atravessando a Quarta Colônia, rica em fósseis de animais pré-históricos, e internacionalmente reconhecida pela escavação e identificação dos mais antigos fósseis de dinos da literatura científica. No intuito de fomentar o desenvolvimento científico da região, de preservar seu patrimônio natural e de promover ações de ensino e extensão, foi estabelecido em 2003 o CAPPA, que em 2010 foi integrado à UFSM/CCNE e inaugurado em 2013. Apesar do histórico, o CAPPA e a importância da região ainda são pouco conhecidos. Muitas ações de fomento estão sendo realizadas para mudar esse cenário, incluindo o estabelecimento de um Geoparque, que deve inclusive atrair turismo científico para a região, gerando impacto sócio-econômico. Este projeto se insere dentro deste contexto ao apoiar as ações de extensão do CAPPA propondo o uso de tecnologias para aumentar sua visibilidade e tornar mais lúdicos e atrativos seus materiais de divulgação científica, além de integrar-se à iniciativa Geoparque, dialogando com governo e iniciativa privada para maximizar o potencial de desenvolvimento turístico e socioeconômico da região. Para alcançar esse objetivo, o projeto atuará em diversos eixos, pois combina atividades de pesquisa inerentes ao desenvolvimento tecnológico, complementando o ensino de estudantes da universidade assumindo a posição de protagonistas no projeto, na interação com a comunidade externa à UFSM através de intermediação do CAPPA e sua extensão.
Ação: Curso de Desenho de Experiência turística para o Geoparque.
Coordenador (a): Tiago Costa Martins
Objetivo: Geral Capacitar gestores públicos ou trabalhadores do setor do turismo no design de experiência turística para o Geoparque 4ª Colônia (aspirante Unesco). Específicos Apoiar a conscientização e popularização do projeto do Geoparque nos municípios dos geoparques; Aplicar métodos de planejamento inovadores com a participação de docentes, discentes e população regional (relacionada ao geoparque); Oportunizar um espaço de prática profissional na formação do estudante com forte impacto social, cultural e ambiental, através da elaboração de uma cartilha e da execução do curso de design de experiência. A relação entre o projeto de extensão e o Geoparque pode ser estabelecida pelos seguintes pontos: – A ampliação da experiência do turista no Geoparque será projetada por práticas centradas no público. O foco em entender a demanda turística pelo viés científico e propor a criação de um produto técnico estabelece um elo entre os agentes envolvidos no geoparque: poder público; universidade; iniciativa privada. A temática do curso e a metodologia proposta seguem tal proposta de articulação; – As ações planejadas no projeto terão impacto direto na comunidade regional envolvida na configuração do geoparque, atuando diretamente nas propostas de desenvolvimento sustentável dos territórios. Primeiro, por conta da criação e disponibilização de um handbook (livro manual) com dicas de ação para a experiência turística. Segundo, pelo desenvolvimento de um curso que, além de capacitar, pretende criar produtos para aplicação no contexto do geoparque (associados à experiência turística); – Trabalhar com mecanismos de comunicação e relacionamento permitem ampliar os elementos cognitivos sobre o que é, quais as contribuições e os resultados que o Geoparque pode promover. Trata-se de um curso que pode contribuir não só com a experiência do turista, mas com o próprio reconhecimento da sociedade regional envolvida (ou por envolver-se) com o projeto Geoparque.
Ação: Núcleo de Implementação da Excelência Esportiva e Manutenção da Saúde (NIEEMS)
Coordenador(a): Luiz Fernando Cuozzo Lemos
Objetivo: A comunidade da região central do estado utiliza amplamente o balneário de Nova Palma- RS para se refrescar e vivenciar momentos de prazer, em especial no verão. Todavia, o espaço ainda foi por muito tempo subutilizado, principalmente no quesito relacionado com os esportes náuticos e atividades na natureza. Além disso, próximo a esse local existe o Parque Nacional da Quarta Colônia, no qual há uma bela barragem que também pode oportunizar a prática desse tipo de esportes. Assim, pretende-se manter a escola de canoagem no município de Nova Palma. Num segundo momento, esse educandos poderão se tornar guias e monitores das atividades, principalmente atuando com turistas que visitarem o local.
A canoagem é um esporte belíssimo, no qual o praticante tem contato direto nos recursos naturais e, por conta disso está amplamente aderido no processo de educação ambiental e de preservação da natureza, assim, os canoístas são verdadeiros agentes de proteção ambiental.
Ação: Projeto de Gestão de Custos e Formação de Preço
Coordenador(a): Roberto De Gregori
Objetivo: Formação e capacitação para as organizações inseridas nos territórios dos geoparques que busquem a qualificação de seus processos, principalmente na área de gestão de custos e formação de preço. Auxiliar com essa formação que essas organizações consigam gerir melhor seus negócios objetivando a sustentabilidade dos mesmos, e produzindo materiais que sirvam de ferramentas de gestão e controle.
Ação: Flores para Todos na região da Depressão Central do RS
Coordenador(a): Lilian Osmari Uhlmann
Objetivo: O projeto tem ações em duas vertentes, nos agricultores familiares e nas escolas rurais. Nos produtores, o objetivo é introduzir a floricultura como alternativa de renda e de diversificação de culturas, possibilitando que, após participarem do projeto, eles possam se apoderar da tecnologia de produção e não precisem de alto investimento para permanecer na produção. A segunda vertente são as escolas do campo, preferencialmente às escolas públicas de ensino fundamental que tenham a maioria dos seus estudantes vindos de famílias de pequenos agricultores, a fim de levar uma alternativa pedagógica para as escolas voltada ao resgate da identidade rural dos estudantes e uma alternativa para que os mesmos permaneçam no campo.
Ação: Introdução de novas espécies de flores no Projeto “Flores para Todos”
Coordenador(a): Nereu Augusto Streck
Objetivo: O objetivo principal é selecionar agricultores familiares e escolas do campo nos municípios dos territórios do Geoparque para a participação da Décima Fase do Projeto Flores para Todos que ocorre concomitantemente com o período da bolsa (junho a dezembro de 2022). Os participantes selecionados, com o auxílio da EMATER/RS-Ascar, receberão materiais de propagação de uma novas espécies introduzidas no projeto atualmente, podendo ser o girassol de corte, a statice ou a dália. A partir disso, ensinar as técnicas de cultivo aos participantes, realizando o acompanhamento em todos os principais momentos ao longo da produção, para capacitá-los a continuar com a floricultura como atividade para gerar renda e fortalecer o comércio local e a comunidade como um todo. Divulgar a atuação dos participantes no projeto nos dois territórios do Geoparque.
Ao mesmo tempo que os alunos da UFSM estão tendo a oportunidade de participar, na prática de uma ação de extensão tão importante juntamente com produtores e extensionistas, o projeto possibilita aliar conteúdos às aulas, visto que as disciplinas de extensão estão sendo adicionadas aos currículos. Nos cultivos, também é realizada a coleta
de dados dentro da lavoura do produtor, gerando dados segundo sua realidade e aliando as ações do projeto à pesquisa. Demonstrando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão do projeto e a sua relação com a proposta do Geoparque, ao atender as demandas acima citadas e outras que estão intrínsicamente ligadas a atuação do projeto. O projeto Flores para Todos busca em sua essência, capacitar, qualificar, incentivar e inspirar pessoas através da produção de flores e com isso deixar legado para a comunidade local.
Projetos desenvolvidos no território - 2021
Ação: O Geoparque vai à Escola: a educação em Geociências como estratégia de divulgação e promoção do Geoparque Quarta Colônia.
Coordenação: Adriano Severo Figueiró.
Objetivo: Tem como objetivo principal o desenvolvimento de materiais educativos sobre o território e o patrimônio do Geoparque Quarta Colônia, para ser disponibilizado às escolas do Geoparque.
Título: Resgatando o passado: difusão da paleontologia da Quarta Colônia através de modelagem tridimensional e produção de materiais informativos.
Coordenador/a: Flávio Augusto Pretto.
Objetivo: Esta ação portanto, integra-se com com outros dois projetos, de forma complementar: 1) do prof Marcelo Zanetti, responsável pela parte de programação dos materiais; 2) da prof Laura Storch, pelas estratégias de comunicação, design e conteúdos do Museu Virtual. Além disso, o projeto tem estreita reação com o projeto de pesquisa, ensino e extensão registrado no Portal de Projetos sob o número de Ação 055822, de coordenação do proponente. Especificamente, essa ação visa a produção de conteúdo para alimentar os projetos supracitados, a partir de duas frentes de trabalho: 1) Modelagem tridimensional de peças que irão compor o Museu Virtual; 2) Produção de conteúdo didático, sob forma de uma Cartilha Informativa crossmedia com foco na Paleontologia do território do GQC.
Ação: Resgate Etnocultural da Quarta Colônia: seus Saberes e Fazeres.
Coordenador/a: Lana D’Ávila Campanella.
Objetivo: Trabalhar com as comunidades no resgate de sua história; Empoderar as comunidades a fazer mudanças que acabem com a discriminação, prevenindo a exclusão e a vulnerabilidade de seus membros; Engajar entes públicos, privados e parceiros, na promoção da igualdade e garantia dos direitos das comunidades da Quarta Colônia; Instigar mudanças nas práticas e políticas locais, através do conhecimento das realidades que as comunidades enfrentam; Capacitar as comunidades com trainees, para que adquiram competências e habilidades que os ajudem a transformar suas realidades.
Ação: Fórum do Setor de Alimentos da Quarta Colônia.
Coordenadora: Neila S.P.S. Richards.
Objetivo: O projeto terá como ação principal estimular os agro-empresários na construção e
reconstrução de suas histórias, estimulando o caráter preventivo e proativo, aumentando suas
capacidades e potencialidades, propõem ainda qualificações que propiciarão um senso crítico,
assegurando a qualidade dos alimentos produzidos, já que irão adquirir conhecimentos básicos
sobre a manipulação, compra de insumos e comercialização de gêneros alimentícios. Este
projeto além de qualificar a pessoa-empresa permitirá uma reflexão dos sabores da Quarta
Colônia e também sobre os modelos de negócio atual e futuro.
Ação: Geoparque Quarta Colônia: educação patrimonial e patrimônio cultural.
Coordenador/a: André Luis Ramos Soares.
Objetivo: A partir da experiência exitosa na produção de materiais paradidáticos para séries
iniciais, em 2021 continuaremos com a construção de cartilhas, desta vez explicando, ao
público infanto-juvenil, as peculiaridades da arqueologia em contraste com a paleontologia.
Ação: Centro de Documentação e Memória: por uma política de fundos (Parte II – Constituição do Fundo documental Colégio Bom Conselho)
Coordenador/a: Amanda E. Scherer
Objetivo: Reunir material, tanto em nível arquitetônico, quanto em materialidades outras, relativas ao registro histórico, cultural e escolar do antigo Colégio Bom Conselho. Metas principais: a) constituir um acervo (hoje completamente disperso) que dê apoio e sustentação à criação de um futuro Fundo Documental tendo por guarda o Centro de Documentação e Memória; b) reunir material para uma futura exposição regional (itinerante) em comemoração ao seu centenário; c) empreender uma política de guarda e de educação patrimonial escolar na referida região.
Ação: Flores para Todos na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul.
Coordenador/a: Lilian Osmari Uhlmann.
Objetivo: Um dos objetivos é oferecer uma alternativa de renda ao agricultor familiar através da floricultura, além de levar ao consumidor um produto com custo menor, pois a produção é feita localmente, encurtando a cadeia, gerando trabalho e empregos e conectando pessoas na comunidade. Agricultores familiares: um dos focos do projeto é introduzir a floricultura como alternativa de renda e de diversificação de culturas. Escolas do campo: o outro foco do projeto são as escolas rurais, preferencialmente as escolas públicas de ensino fundamental que tenham a maioria dos seus estudantes vindos de famílias de pequenos agricultores.
Ação: Planejamento ambiental da Quarta Colônia: motivando a comunidade pela implantação de um geoparque.
Coordenador/a: Edson Luiz Bortoluzzi da Silva.
Objetivo: objetivo geral é planejar o Desenvolvimento Regional, de forma relacionada e articulada com os projetos de extensão vinculados ao Projeto Institucional do Geoparque da Quarta Colônia e as atividades e ações empreendidas pela comunidade regional, com ênfase na implantação do Geoparque da Quarta Colônia. Objetivos Específicos: atualizar o diagnóstico da realidade regional; verificar a pertinência das políticas, programas e projetos propostos em 2009; propor a institucionalização da Região da Quarta Colônia; articular os projetos de extensão desenvolvidos no âmbito do Projeto Geoparque Quarta Colônia, incluindo-os nas estratégias de desenvolvimento; elaborar, por meio de metodologia participativa, um Plano de Desenvolvimento Regional, que vise o desenvolvimento sustentável e endógeno da região, fundamentado no conceito de GEOPARQUE; definir as bases de um Sistema Regional de Informações Geográficas, visando a implantação e gestão do Geoparque da Quarta Colônia, bem como a acreditação do referido título por parte da UNESCO.
Ação: Patrimônio Histórico, Memória, Educação e Preservação.
Coordenador/a: Maria Medianeira Padoin.
Objetivo: A presente proposta está vinculada a um Programa de Extensão que possui registro no CCSH tem como tema geral Patrimônio Histórico, Memória, Educação e Preservação, que tem por finalidade atuar e colaborar na preservação efetiva do patrimônio histórico e da memória junto e com a comunidade. Assim, temos como espaços de atuação previamente demarcados a região da Quarta Colônia do Rio Grande do Sul, dando destaque aos nove municípios que integram hoje o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável/Condesus Quarta Colônia. Nesse sentido, o Programa se relaciona diretamente com a proposta da UFSM em seu projeto Institucional dos Geoparques – Quarta Colônia.
Ação: “Melipolicultura uma forma de valorizar a família do campo da Região Central do Rio Grande do Sul e da baixada maranhense “.
Coordenador/a: Mari Silvia R. de Oliveira.
Objetivo: O principal objetivo deste projeto é promover junto a educação básica a importância das abelhas nativas sem ferrão para a preservação do meio ambiente e sua importância em relação a polinização.
Ação: Capacitação de Manipuladores e Proprietários de Serviços De Alimentação para adequação às Normas Da RDC N°216 da Anvisa.
Coordenador/a: Flávia Michelon Dalla Nora.
Objetivo: o objetivo geral é transmitir aos manipuladores e produtores de alimentos o conhecimento técnico quanto a aplicabilidade e importância da adoção das BP que devem ser seguidas no segmento de alimentos, bem como fornecer informações necessárias quanto a qualidade higiênico-sanitária em um momento atual tão preocupante de pandemia. Além disso, buscam-se outros objetivos, como estreitar a relação Universidade/Comunidade; Envolver os acadêmicos em ações de extensão;
Difundir o conhecimento técnico-científico obtido na universidade;
Capacitar os manipuladores e produtores de alimentos quanto às BP através de cursos; Assegurar a relação bidirecional entre Universidade e Sociedade, de tal modo que obtenha-se adequação dos estabelecimentos frente a legislação pertinente;
Contribuir para a promoção do desenvolvimento social e econômico da região central do RS em relação aos serviços de alimentação;
Ação: Plantas Alimentícias não convencionais (panc): cultivo, identificação e usos alimentares e medicinais.
Coordenador/a: ALINE SOBREIRA BEZERRA.
Objetivo: este projeto de extensão visa capacitar a comunidade acadêmica e local da região da Quarta Colônia/RS, através de cursos e palestras, quanto ao cultivo adequado, identificação e usos alimentares e medicinais das plantas alimentícias não convencionais (PANC) nativas, além de propiciar campo de ensino e prática aos alunos dos cursos participantes. Indiretamente, espera-se que as atividades ofertadas impactem de maneira significativa no conhecimento de espécies de plantas com grande potencial alimentar e terapêutico e no desenvolvimento sustentável da comunidade e na produção e preservação cultural das plantas regionais estudadas. Este projeto também prevê a criação de hortas urbanas, focando na soberania alimentar da população local.
Ação: Turismo rural, cultural e religioso: uma convergência possível no roteiro dos capitéis.
Coordenador/a: Dalva Maria Righi Dotto.
Objetivo: este projeto tem como proposta implementar rotas turísticas utilizando como referência os capitéis existentes em Nova Palma, com o intuito de ampliar as atividades relacionadas ao turismo no referido município.
Ação: Museu Virtual CAPPA: imersão e interatividade para educação e divulgação científica em Paleontologia.
Coordenador/a: Laura Storch / SIAPE 1969798.
Objetivo: O projeto tem como proposta o desenvolvimento de um museu virtual para o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM). O projeto prevê o planejamento e implementação de uma plataforma virtual interativa e imersiva, em que os visitantes (em especial crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio) poderão conhecer as particularidades da região paleontológica da Quarta Colônia e interagir com os
conhecimentos produzidos pelo CAPPA sobre a vida no período Triássico.
Ação: Paradiplomacia em formação: Cooperação para o desenvolvimento do Geoparque Quarta Colônia
Coordenador/a: Prof. Dr. Günther Richter Mros
Co-coordenadora: Profª. Drª. Joséli Fiorin Gomes
Objetivo: Auxiliar no desenvolvimento e no fortalecimento de projetos culturais e ações de economia sustentável através da captação de recursos e da cooperação com organizações e instituições que possam fomentar o crescimento econômico e cultural da região do Geoparque Aspirante Quarta Colônia, contribuindo para a conquista do “selo Geoparque da UNESCO”.
Ação: Educação, Cultura, Patrimônio e História
Coordenador/a: Marta Rosa Borin
Objetivo: Para a execução deste projeto será elaborado um questionário para ser aplicado junto a equipe da casa-museu e aos colaboradores externos. Com o diagnóstico da situação da Casa Museu pode-se elaborar um Plano Museológico, levando em consideração as necessidades locais e regionais. Com isto, poderemos definir a missão da Casa Museu e propor programas de atividades, projetos a serem executados e ações museais. Também, serão definidas as diretrizes de funcionamento da casa museu através da elaboração de um Regimento Interno. Assim, com este subtema do projeto objetiva-se promover ações de conhecimento, reconhecimento e valorização das potencialidades do patrimônio histórico-cultural do município de São João do Polêsine, integrante do CONDESUS Quarta Colônia, com o fim de colaborar, também, com o projeto institucional do Geoparque Quarta Colônia.
Ação: Produção da cartilha para as práticas de serviços turísticos no – Geoparque Quarta Colônia
Coordenador/a: Caroline Ciliane Ceretta
Objetivo: O objetivo principal é complementar os dados coletados sobre o setor de alimentos e hospedagem durante o projeto em andamento, servindo para a gestão de serviços turísticos nas ações estratégicas voltadas ao turismo sustentável. Especificamente, esta ação busca: a) identificar as potencialidades de e atividades que compõem os serviços turísticos do território Quarta Colônia; b) Preparar gestores locais para reconhecer e valorizar os serviços turísticos necessários para a qualificação da proposta e condição de Geoparque Quarta Colônia no que tange aos aspectos turísticos; c) Disponibilizar uma ferramenta para capacitação de qualidade na área do turismo, a partir da proposta de uma cartilha educativa, sensibilizadora e com elementos estratégicos para a gestão de espaços de alimentação e hospedagem no território.
Ação: Mapeamento dos negócios e Infraestruturas com foco no turismo Sustentável no Geoparque Quarta Colônia
Coordenador/a: Lucas Veiga Avila
Objetivo: A ação tem como objetivo realizar um levantamento dos negócios e infraestruturas com foco no turismo sustentável no Geoparque Quarta Colônia. Esta iniciativa visa a geração de trabalho e renda, por meio de integração dos negócios e infraestruturas turísticas, com foco em atrair visitantes, tendo além de guias e sinalização que estão em andamento, um portfólio com o propósito de cada negócio, estratégias sustentáveis e ações em prol da agenda 2030 por meio dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.
Ação: Projeto Sentinela: Etnobiologia e Educação Ambiental para a Conservação dos Bugios e de seu Habitat
Coordenador/a: Vanessa Barbisan Fortes
Objetivo: Informar, esclarecer e conscientizar a população no Geoparque da Quarta Colônia sobre aspectos dos primatas não-humanos que ali ocorrem (macacos-prego e bugios), com vistas à sua conservação e à valorização de seu potencial para o incremento do valor natural, turístico e paisagístico da região.
Ação: Desenvolvimento de Plataforma Tecnológica para Realidade Aumentada e Museu Virtual do Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica (CAPPA)
Coordenador: Marcelo Serrano Zanetti
Objetivo: Tem por objetivo o desenvolvimento de app para smartphone e sítio web para enriquecimento da divulgação, popularização e valorização do conteúdo científico desenvolvido pelo CAPPA e, portanto, fortemente alinhado com o fomento à criação do Geoparque Quarta Colônia, que possui em seu contexto o CAPPA como maior destaque. O app para realidade aumentada foca em uma experiência imersiva, possibilitando ao usuário vislumbrar como eram os animais e a paisagem da Quarta Colônia ao longo das eras geológicas, inserindo os mesmos dentro dos cenários do seu cotidiano através da realidade aumentada. Já o sítio web busca expor o CAPPA e suas produções de uma forma mais atraente e lúdica, tanto ao convidar o usuário à uma visita virtual, quanto como traduzir o conhecimento científico e acervo do CAPPA para uma audiência mais ampla.
Ação: Introdução de novas espécies de Flores No Projeto “Flores Para Todos”.
Coordenador: Prof. Nereu Augusto Streck
Objetivo: Proposta tem como objetivo introduzir novas espécies de flores no Projeto Flores para Todos, com acompanhamento e assessoria a pequenos produtores familiares e escolas rurais através de visitas técnicas realizadas pelos integrantes das Equipe PhenoGlad e dos extensionistas da EMATER/RS-ASCAR, desde o plantio até a colheita das flores, de forma que ao final os produtores e os alunos aprendam as técnicas de cultivo das flores e consigam seguir nos próximos cultivos por conta própria e garantam lucros com sua produção.
Ação: Trilhas do conhecimento: mapeamento, inventariação e divulgação geoturística no Geoparque Quarta Colônia
Coordenador/a: Adriano Severo Figueiró
Objetivo: O objetivo deste projeto é contribuir no processo de organização sistêmica destas atividades, garantindo não apenas uma melhor qualidade da experiência geoturística dos visitantes, mas também, a geração de renda para os moradores locais, com especial foco no público jovem, que pode ser preparado e certificado para atuar como condutor de trilhas dentro do Geoparque. Para isso, será necessário desenvolver uma sequência de etapas, que envolve: 1) identificar as trilhas atualmente utilizadas no território; 2) realizar um inventário do potencial geoturístico destas trilhas; 3) selecionar as trilhas com maior potencial geoturístico no território; 4) realizar oficinas participativas com a comunidade local a fim de discutir os resultados da seleção de trilhas e identificar e estimular o potencial de capital social vinculado a estas trilhas (condutores em potencial, fornecedores de produtos e serviços aos visitantes); 5) produzir instrumentos interpretativos variados (mapas, folderes e aplicativos) para serem utilizados pelos visitantes; 6) selecionar condutores e oferecer treinamento a estes profissionais, a fim de que eles possam desempenhar a sua atividade com a maior qualidade possível; 7) divulgar junto a agências de turismo, prefeituras e redes sociais, o sistema de trilhas e o serviço de condutores do Geoparque.
Ação: Observatório e Laboratório de Marcas da Quarta Colônia
Coordenador/a: Juliana Petermann
Objetivo: Criar um observatório e laboratório para a construção de marcas, bem como prestar consultorias e oferecer cursos para a manutenção das identidades visuais de pequenos empreendedores da Quarta Colônia, fortalecendo esses pequenos negócios e colaborando com a divulgação e promoção do Geoparque da Quarta Colônia como um destino turístico.
Ação: “Geoparque Quarta Colônia e o Patrimônio Natural: o sabor das frutíferas nativas da Mata Atlântica”
Coordenador/a: Suzane B. Marcuzzo
Objetivo: Incentivar e divulgar por meio de oficinas participativas as plantas e frutíferas nativas do Bioma Mata Atlântica no preparo de alimentos artesanais típicos da região da Quarta Colônia. Por sua vez, a oferta de alimentos vinculados a floresta em pé, representam o território e a sustentabilidade da floresta, e são atrativos para turistas de diversos perfis. Desta forma, os elaborados de espécies nativas representam um elo que une diversos aspectos do Geoparque Quarta Colônia, conservação do patrimônio natural, genético, turismo e identidade porque geram uma memória afetiva. Assim, o produtor rural local, de agricultura familiar e as agroindústrias locais têm a possibilidade de gerar renda com novos produtos artesanais com a identidade do território, a Mata Atlântica. Portanto, aumenta a chance de as áreas de florestas serem mantidas nas propriedades para o extrativismo ou mesmo para coleta de matrizes.
Ação: Mobilidade viária de comunidades rurais: subsídios georreferenciados para o planejamento territorial do Geoparque Quarta Colônia.
Coordenador/a: Alessandro Carvalho Miola
Objetivo: este projeto tem por objetivo geral produzir subsídios ao planejamento e organização espacial do território do Geoparque Quarta Colônia, por meio de mapeamentos e produção de informações georreferenciadas relacionadas ao sistema viário e seus usuários. O foco da proposta é evidenciar para as comunidades, especialmente seus representantes, a importância de apropriarem-se e utilizarem em seu benefício informações sobre sua mobilidade viária, considerada estratégica para o funcionamento de um território como o Geoparque Quarta Colônia.
Ação: Coleta Seletiva em São João do Polêsine-RS: Uma ação piloto junto a moradores de condomínios residenciais
Coordenador/a: Leandro Nunes Gabbi
Objetivo: A ação tem como objetivo melhorar a coleta seletiva no município de São João do Polêsine, contemplando assim o eixo Patrimônio Natural que visa dentre outras, “ações que promovam e valorizem de maneira articulada educação ambiental”, colaborando, assim, com o desenvolvimento sustentável do município.
Ação: Clube de Meteorologia da Quarta Colônia
Coordenador/a: Nathalie Tissot Boiaski
Objetivo: Com isso, a presenta proposta contemplará as seguintes ações prioritárias do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO: 1) Patrimônio Natural: por meio do monitoramento meteorológico que será realizado nas escolas e divulgado numa base de dados internacional patrocinada pela NASA; difusão do conhecimento sobre climatologia e mudanças climáticas em eventos da região, envolvendo estudantes das escolas e do curso de Meteorologia da UFSM. Público-alvo: toda a comunidade. 2) Educação: elaboração de material did á tico sobre Meteorologia; manual de observação meteorológica; manutenção da rede de observação internacional patrocinada pela NASA; concurso de fotografias de fenômenos/eventos meteorológicos; concurso de melhor observador meteorológico; Olímpiada de Meteorologia da Quarta Colônia; material de apoio aos alunos interessados em linguagem de programação para desenvolvimento dos sensores meteorológicos de baixo custo que serão utilizados nas escolas. Público- alvo: Alunos e professores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de escolas públicas da Quarta Colônia. A principal iniciativa do projeto é despertar nos estudantes a prática de observação do meio ambiente, começando pela atmosfera e seus fenômenos, e com isso, possibilitar que jovens e crianças desenvolvam atividades educativas ao ar livre, longe das telas, sobretudo neste período de intensa atividade virtual.
Ação: Conexão Geoparque
Coordenador/a: Julia Cervo
Objetivo: Este projeto busca capacitar empresários/funcionários de empresas das cidades do Geoparque Quarta Colônia em questões de comunicação. O intuito é levar conhecimento sobre comunicação, turismo e oportunidades de negócios através de aulas online com técnicos e docentes da UFSM e mentorias presenciais com profissionais do ramo da comunicação para aperfeiçoamento de técnicas de comunicação.
Ação: Capacitação, Organograma e Gestão Estratégica para Geoparques
Coordenador/a: Cristiano Roos
Objetivo: esta proposta busca auxiliar a gestão e bom funcionamento do Geoparque e, além disso, também já estará facilitando diretamente esse processo de ser reconhecido pela UNESCO, executando algumas ações que contarão pontos para auxiliar nesta efetivação. Visando ajudar a organização das comissões e comitê gestor do Geoparque Quarta Colônia, essa proposta tem como objetivo principal auxiliar na execução correta e saudável da estruturação hoje presente na gestão deste projeto. E, para colocar essa solução em prática, a presente proposta também pretende capacitar os representantes do comitê e também das comissões já estruturadas, direcionando-os no pensamento estratégico, gestão das ações dos geoparques, ferramentas para auxílio na tomada de decisões, entre outros fatores.
Ação: Geoparques: Laboratório de Negócios
Coordenador/a: Debora Bobsin
Objetivo: A presente ação de extensão tem como objetivo assessorar e dar suporte técnico aos empreendedores dos territórios dos Geoparques Caçapava e Quarta Colônia, com o propósito de desenvolver os empreendimentos e negócios de modo que realmente transformem e realidade local, gerando renda e contribuindo para o fortalecimento dos Geoparques. Desta forma, para que essa ação de extensão alcance seu propósito que é: dar suporte aos negócios dos territórios dos Geoparques Quarta Colônia e Caçapava do Sul por meio de atividades formativas, capacitações e assessorias.
Ação: Projeto de Gestão de custos e formação de preço
Coordenador/a: Roberto De Gregori
Objetivo: Formação e capacitação para as organizações inseridas nos territórios dos geoparques que busquem a qualificação de seus processos, principalmente na área de gestão de custos e formação de preço. Auxiliar com essa formação que essas organizações consigam gerir melhor seus negócios objetivando a sustentabilidade dos mesmos, e produzindo materiais que sirvam de ferramentas de gestão e controle.
Ação: Consórcios Quilombolas
Coordenador/a: Prof.Dr. José Luiz de Moura Filho
Objetivo: Objetivo Geral é construir Consórcios Públicos multifinalitários, com vistas à efetivação das políticas públicas para as comunidades quilombolas, a fim de que as mesmas se encontrem em condições de se manifestar de forma prévia, livre e informada, sobre a criação dos Geoparques – e outras ações dele decorrentes -, conforme previsto na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho – OIT.
Convênio Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Instituto Federal Farroupilha (IFFar)
Ações de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha no território do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO
Ação: Patrimônio gastronômico da Quarta Colônia de imigração italiana: dos saberes aos sabores.
Coordenação: Raquel Lunardi
Este projeto tem como objetivo principal identificar as práticas e saberes alimentares na produção do patrimônio gastronômico da região da Quarta Colônia de Imigração Italiana com vistas a sua preservação e ao desenvolvimento do turismo gastronômico. A região da Quarta Colônia é composta por nove municípios e possui um desenvolvimento cultural muito importante para a formação sócio econômica da região, onde ela é utilizada como produto turístico, gerando renda e emprego para as comunidades locais. A pesquisa será realizada com famílias de imigrantes italianos, onde serão entrevistadas três gerações a partir de 1900, restaurantes de comida típica italiana localizados na região em análise e festas de interior que serão selecionadas a partir da importância turística. Cabe destacar a importância social, cultural e econômica que os resultados desta pesquisa podem gerar. A partir deles se compreenderá como aconteceu esse processo de brasilidade da comida italiana, como se dá esse processo de permanência/ressignificação da culinária ítalo-brasileira e como isso, enquanto patrimônio gastronômico pode se tornar em um destino turístico sustentável.
Objetivo geral
_ Identificar as práticas e saberes alimentares na produção do patrimônio gastronômico da região da Quarta Colônia de Imigração Italiana com vistas a sua preservação e ao desenvolvimento do turismo gastronômico.
Objetivos específicos
– Identificar e sistematizar os saberes existente na produção gastronômica da região da Quarta Colônia a partir do estudo das práticas alimentares de grupos de imigrantes italianos presentes no processo de colonização deste território;
– Analisar, a partir da perspectiva de gênero, as receitas familiares registradas por descendentes italianos buscando olhar as transformações ocorridas em sua redação e em seu preparo para o uso turístico;
– Identificar e analisar os usos do patrimônio gastronômico ítalo-brasileiro como produto turístico e sua importância para o desenvolvimento socioeconômico da região.
Com os resultados deste projeto buscamos evidenciar:
a importância social, cultural e econômica da herança ítalo-brasileira para o desenvolvimento do turismo gastronômico.
compreender, a partir da perspectiva de gênero, o papel de mulheres e homens no processo de preservação e/ou ressignificação da cultura italiana e sua transformação em produto turístico;
ser instrumento para os gestores municipais na promoção de políticas públicas e de ações de desenvolvimento econômico para a região pautados na preservação do patrimônio material e imaterial da gastronomia.
ser instrumento para campanhas de educação patrimonial com foco na preservação do patrimônio cultural imaterial e na valorização da identidade ítalo-brasileira;
mensurar os impactos do turismo gastronômico no desenvolvimento socioeconômico da Quarta Colônia;
Ação: Relatos e retratos da comida na região da Quarta Colônia de imigração Italiana do RS
Coordenação: Raquel Lunardi
Este projeto é um esforço entre instituições de ensino superior do Rio Grande do Sul. e tem como objetivo registrar os saberes alimentares do território da Quarta Colônia de Imigração Italiana com vistas a sua preservação e ao desenvolvimento do turismo gastronômico. Para atingir ao objetivo buscaremos responder a seguinte pergunta: como a preservação do conhecimento alimentar ítalo-brasileiro de descentes de imigrantes italianos, através do registro em vídeo e escrita, pode incentivar o turismo gastronômico e o desenvolvimento socioeconômico deste território? este projeto é um dos resultados do projeto intitulado “Patrimônio Gastronômico da Quarta Colônia de Imigração Italiana: dos saberes aos sabores” aprovado e financiado pelo Edital Chamada Universal do CNPQ/2018. No desenvolvimento da referida pesquisa, onde o parceiro demandante também é parceiro, ficou evidenciada a necessidade de se ter um registro destes saberes, já que não possuem nenhum material em vídeo e nem impresso. Além do interesse do demandante, ao realizar as pesquisas foi relatado por inúmeras vezes pelos entrevistados a importância de ser ter esses conhecimentos registrados de forma que as futuras gerações possam ter acesso, visto que as gerações mais novas não tem mantido esse saber fazer alimentar. Aliado a isso, há uma preocupação do CONDESUS e dos gestores municipais na salvaguarda desse conhecimento alimentar que hoje é um dos traços culturais dessa região e que no momento tem se demonstrado um importante produto no desenvolvimento socioeconômico da região.
Objetivos
Identificar e sistematizar o conhecimento tradicional existente na produção gastronômica do território Quarta Colônia a partir do estudo dos saberes e das práticas alimentares dos grupos de imigrantes italianos presentes no processo de colonização.
organizar e publicar manuscrito das receitas das famílias de descendentes de imigrantes italianos
Produzir e divulgar material documentário sobre o tema com vistas a preservação do patrimônio gastronômico do território Quarta Colônia.
. Esta pesquisa conta com uma equipe multidisciplinar e de interinstitucional envolvendo pesquisadores das áreas da gastronomia, do turismo, do desenvolvimento rural, da sociologia, da antropologia e da comunicação. Estes pesquisadores fazem parte das seguintes Instituições de Ensino Superior (IES): do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, Universidade Federal de Santa Maria e Universidade de Caxias do Sul.
Ação: Qual a identidade do seu produto? Construindo mercados diferenciados para o território Quarta Colônia
Coordenação: Rafaela Vendruscolo
A situação de pandemia do COVID-19 que acometeu todo o mundo, trouxe como consequências econômicas e sociais negativas para a população brasileira, além das consequências à saúde física e emocional das pessoas e instituições. O avanço da pandemia de forma rápida e sem planejamento repercutiu de forma negativa nos empreendimentos, em especial, com intensidades nas micro e pequenas empresas.
Diante deste contexto e atendendo aos objetivos do Programa IF+Empreendedor, a presente proposta visa envolver estudantes e servidores de diferentes campi do IFFar no auxílio a empreendimentos de turismo e de gastronomia do território Quarta Colônia. Nesse sentido, essa proposta busca auxiliar os pequenos empreendimentos de turismo e gastronomia que estão enfrentando dificuldades de acesso aos mercados consumidores, buscando auxiliá-los na construção de mercados diferenciados. Isso porque, ao longo dos últimos três anos, a equipe de servidores colaboradores desta proposta vêm realizando ações de pesquisa e extensão com o território Quarta Colônia na área de turismo e gastronomia, em parceria com o Projeto Geoparque coordenado pela UFSM.
Neste contexto e em um primeiro diagnóstico realizado com o CONDESUS, foram elencados cinco empreendimentos da área de turismo e gastronomia a serem beneficiados. Seguem algumas características dos empreendimentos:
Caminhos de Ivorá: Empreendimento promotor de roteiros turísticos nos municípios de Ivorá e Silveira Martins, voltados para a apreciação das belezas naturais, principalmente Cachoeiras. Um empreendimento relativamente novo que necessita repensar o seu modelo de negócio e, principalmente, a divulgação e promoção do empreendimento;
Restaurante I Fratelli Moro: Localização na zona rural de Ivorá, serve comida caseira que pode ser melhor explorada com os vínculos afetivos e identitários do território Quarta Colônia, agregando valor ao produto. Em virtude da pandemia e por estar muito vinculado ao público consumidor dos Caminhos de Ivorá, sofreu com a falta de público durante a pandemia do COVID-19.
Laticínios Fazendouro: Criado recentemente, produz queijo típico colonial de forma artesanal em São João do Polêsine. Encontra dificuldades para estruturar canais de comercialização diversificados visto que é muito dependente da comercialização direta no local, dependendo do turismo no território. Necessita repensar a rede de comercialização diversificada, bem como, tem potencial para mercados diferenciados.
Brothaus: Padaria e confeitaria localizada em Dona Francisca, com produtos típicos coloniais alemães. Tinha como principal canal de comercialização o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que passa por dificuldades durante a pandemia do COVID -19. Necessita ampliar e diversificar os canais de comercialização.
Agroindústria Cervo: Localizada em Faxinal do Soturno, produz farináceos como bolachas e biscoitos. Seu principal canal de comercialização são supermercados e PNAE. Necessita ampliar e diversificar os canais de comercialização.
Tendo em vista os objetivos propostos, espera-se como resultados:
Ampliação dos canais de comercialização através de mercados diferenciados, buscando a diversificação destes e o alcance a novos mercados consumidores, com agregação de valor aos produtos que serão vinculados e divulgados a partir de suas peculiaridades históricas e culturais;
Incentivo a permanência dos empreendimentos. Acompanhou-se as dificuldades dos pequenos empreendimentos quando criados no território Quarta Colônia, principalmente relacionados a promoção do turismo, a gestão de agroindústrias, o enfrentamento das rígidas legislações sanitárias e as questões de marketing. Com as dificuldades trazidas pela pandemia, os proprietários dos empreendimentos desmotivaram-se correndo o risco de fecharem. Dessa forma, o principal impacto é a manutenção destes empreendimentos
Aumento da renda das famílias envolvidas no projeto com melhorias nas questões de gestão e de divulgação dos produtos e serviços.
Qualificação dos empreendimentos por meio de capacitações nas áreas de gestão, marketing, vendas e, principalmente, tecnologias de informação e comunicação.
Desenvolvimento do turismo e da gastronomia do território Quarta Colônia e auxílio do Projeto de reconhecimento do território como Geoparque.
Aprendizado dos estudantes e servidores a partir da mobilização de conhecimento para busca de soluções a partir de casos concretos, relacionamento com a sociedade, aprendizado sobre metodologias de gestão de projetos e inovação.
Projetos selecionados no Edital Conexões Geoparques e Empresas Juniores
Ação: Paradiplomacia em formação: Cooperação internacional descentralizada ítalo-brasileira (F5 Júnior)
Coordenador: Prof. Dr. Günther Richter Mros; Profª. Drª Joséli Fiorin Gomes
O objetivo do projeto é potencializar a internacionalização do turismo e de projetos culturais na região da Quarta Colônia, junto a cooperação internacional descentralizada com cidades italianas que possuam conexões históricas e de potencialidade empreendedora similar. Como objetivo objetivos Específicos, diagnosticar o nível do desenvolvimento de cooperação internacional no setor público e privado da região da Quarta Colônia; Estreitar as relações com as instituições públicas e privadas regionais vinculadas ao desenvolvimento de projetos da cultura italiana; Estreitar relações entre cidades italianas e Quarta Colônia; Promover parcerias com instituições internacionais para facilitar o acesso ao mercado global e a atividades culturais; Buscar investidores para coproduções e empreendimentos que gerem benefícios mútuos entre os locais. Espera-se estreitar relações com governos e empreendimentos italianos que se assemelham a realidade da Quarta Colônia para maior desenvolvimento cultural, empreendedor e turístico da região. Por meio da busca de introdução no mercado global e de atividades interculturais estabelecidas por intermédio de parcerias entre instituições privadas com os governos municipais locais, busca-se potencializar um intercâmbio cultural, firmando laços econômicos, educacionais e históricos entre os municípios de ambos os países. Dessa forma, através do projeto proposto de ações para o desenvolvimento do Geoparque da Quarta Colônia, é aplicado pela F5 o conhecimento na área de Paradiplomacia, impactando a sociedade através dos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS/ONU): ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura.
Essa proposta é uma das ações ligadas a empresa F5 Júnior. Para saber mais sobre a Empresa Júnior, acesse o Portal de Projetos da UFSM, clicando aqui.
Ação: Análise de ecologia populacional para identificação de frutíferas nativas da região central do RS (Floresta Júnior)
Coordenador: Prof. Ezequiel Gasparin
A ação tem como objetivo realizar visitas técnicas nas propriedades rurais cadastradas no projeto Geoparque Quarta Colônia, sendo estas em parceria com o projeto “As frutíferas nativas e o desenvolvimento sustentável da região central do RS”, desenvolvido pela professora Suzane B. Marcuzzo, visando coletar dados para análise de distribuição populacional de espécies frutíferas nativas da região central do RS.
As visitas terão como finalidade: levantamento do número de espécies de frutíferas nativas da propriedade; estimativa aproximada do números de indivíduos de cada espécie, sendo essa feita por amostragem de parcelas de mata nativa; identificação das fenofases; identificação de patógenos e pragas. Os dados coletados serão entregues para a professora responsável pelo projeto em planilhas e/ou relatórios, sendo a análise e utilização prática destes ficando a cargo da mesma. Dentre os resultados esperados, pretende-se contribuir efetivamente com o projeto cadastrado obtendo os dados necessários para o andamento do mesmo; uma aproximação da empresa júnior com o corpo docente da universidade; aproximação com os produtores rurais da região para que haja uma maior valorização da academia perante a comunidade; incentivar aos proprietários o cultivo de frutíferas nativas; gerar uma troca de conhecimentos entre estudantes e produtores; e capacitação dos membros da Floresta Júnior.
Essa proposta é uma das ações ligadas a empresa Floresta Júnior. Para saber mais sobre a Empresa Júnior, acesse o Portal de Projetos da UFSM, clicando aqui.
Ação: Assessorias de Negócios – Desenvolvendo empresas locais das regiões dos Geoparques Quarta Colônia e Caçapava do Sul (ITEP e Objetiva Jr)
Coordenadora: Profª. Sirlei Glassenap
Os geoparques são territórios conhecidos por terem grande relevância geológica, geomorfológica e paleontológica, no qual essas características singulares são capazes de proporcionar um desenvolvimento econômico da região. Na abrangência da UFSM, encontram-se dois territórios que possuem o potencial de serem reconhecidos como geoparques pela UNESCO, Caçapava do Sul e Quarta Colônia. Para que a comunidade local de geoparques seja cada vez mais fortalecida, é necessário fomentar a atitude e cultura empreendedora para os negócios locais, além de salientar os benefícios mútuos que são proporcionados entre os Geoparques e os empreendimentos locais da região. Uma das ações que envolvem o Geoparque é fortalecer os negócios locais, para que sejam cada vez mais capazes de gerar e administrar seu capital, produção, vendas e áreas relacionadas. Além disso, a retenção de pessoas dentro dessa região proporcionará uma maior demanda aos negócios locais. Dado esse contexto, a proposta de projeto da Objetiva Jr. em parceria com a ITEP Jr. tem por objetivo promover o empreendedorismo local através do ensino de práticas de gestão de negócios desde o suporte estratégico e mercadológico até o desenvolvimento de práticas de controle financeiro e produtivo para pequenas empresas localizadas nas regiões da Quarta Colônia e Caçapava do Sul. O projeto terá uma relação de trabalho conjunto com o projeto presente no edital (anexo c): “Laboratório de Negócios”, da profª Debora Bobsin.
Pode-se destacar duas esferas no qual o projeto terá impacto, empreendimentos dos geoparques e alunos colaboradores das EJ’s. O primeiro, espera-se que cerca de 100 empreendimentos serão capazes de gerenciar melhor os recursos disponíveis, possuindo um diagnóstico completo da situação atual e próximos passos claros. Por meio de capacitações que os tornará capazes de tomar ações de melhoria em gestão financeira, estratégica, processos, pessoas e produção. Além do conhecimento do impacto que uma cultura empreendedora e gestão podem ter na comunidade e empresas. Bem como, cerca de 30 empresas possuirão, através da assessoria, ferramentas e práticas para que essa transformação seja potencializada. Dessa maneira, a comunidade terá empresas mais capazes de gerar renda e empregar pessoas da região. O segundo, por dar oportunidade a membros das EJ’s de aliarem a teoria à prática. Isso, impactará a experiência deles dentro do ambiente universitário, tornando-a mais completa e prática
Essa proposta é uma das ações ligadas a empresa Objetiva Júnior e a ITEP Júnior. Para saber mais sobre as Empresas , acesse o Portal de Projetos da UFSM.
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Projetos e Programas desenvolvidos no território - 2020
Ação: Geoparque vai à escola: Elaboração de um kit pedagógico para as escolas públicas do território do geoparque Quarta Colônia
Coordenador: Adriano Severo Figueiró
A identificação da comunidade local com o seu patrimônio natural é um dos principais elementos capazes de garantir a sua conservação e exploração sustentável, sendo que a educação geocientífica aplicada ao geopatrimônio local permite aos alunos e à comunidade compreenderem a origem e os processos naturais de transformação que produziram as paisagens atuais do seu território. A partir disso, o projeto pretende fornecer elementos e possibilidades para a construção de novas formas de pensar o lugar em que se vive, incluindo a compreensão da sua história natural e humana, da complexidade, das emergências e inter-relações entre os diversos subsistemas que compõe a sua realidade territorial, especialmente envolvendo a questão do seu patrimônio natural.
Todavia, esta aproximação pedagógica entre a sociedade e o seu patrimônio natural esbarra, quase sempre, na dificuldade de acesso a conteúdos e materiais capazes de estabelecer esta necessária mediação entre a sociedade e o conhecimento científico local. Daí que entendemos que a principal tarefa extensionista da universidade dentro deste campo temático e que se coloca como objeto central deste projeto, refere-se, de um lado, à produção e disponibilização de materiais e instrumentos pedagógicos capazes de aproximar as escolas e o público em geral do entendimento da sua realidade paisagística e territorial e, de outro lado, à formação de recursos humanos locais capazes de manejar, adaptar e produzir novos instrumentos de compreensão e divulgação do geopatrimônio local.
Por meio do CONDESUS, já estamos realizando, desde 2018, atividades de formação em educação patrimonial com os professores do território. A partir de 2019, esta iniciativa assumiu um caráter mais institucional, com a formação de um embrionário Fórum Permanente de Educação Patrimonial, apoiado por todas as secretarias municipais de educação da Quarta Colônia, e onde estão envolvidos diversos professores de diferentes áreas do conhecimento da UFSM. Neste sentido, o projeto “Geoparque vai à Escola” representa uma ponta de colaboração neste processo, buscando construir materiais didáticos que auxiliem os professores em sala de aula, nas mais diferentes disciplinas, a colocar em prática a educação patrimonial no território.
Já temos uma série de materiais planejados para comporem o kit pedagógico, alguns dos quais já se encontram em processo de elaboração. Diante disso, estamos propondo para 2020 a realização das seguintes ações:
1) Elaborar um jogo de “Supertrunfo dos Dinossauros da Quarta Colônia”, a fim de distribuir nas escolas do território.
2) Reproduzir 100 cópias do jogo supertrunfo para compor os kits pedagógicos que serão distribuídos nas escolas envolvidas;
3) Reprodução de quebra-cabeças já desenvolvidos pelo grupo de pesquisa referentes a dinossauros da Quarta Colônia
4) Elaboração, edição e reprodução de um guia didático da história natural e ambiental da Quarta Colônia para alunos das séries finais do Ensino Fundamental
5) Elaboração, edição e reprodução de dois cadernos de atividades (um para as séries iniciais do EF e outro para as séries finais do EF) referentes aos geossítios e geopatrimônios do Geoparque QC. No caso do caderno para as séries finais do EF, as atividades propostas deverão complementar e exercitar as informações constantes do guia didático referido no item anterior.
A produção de um material didático próprio, que permita aos professores de diferentes disciplinas explorar as características patrimoniais e paisagísticas do seu entorno, pode representar um primeiro passo para repensar o currículo das escolas deste território, incluindo conteúdos que digam respeito à conservação e valorização do mesmo, algo que é condição indispensável para a ligação das comunidades com o Geoparque.
Para além disso, uma formação mais qualificada na área das geociências, poderá permitir que, no futuro, alguns dos alunos envolvidos demonstrem interesse e capacidade para se inserirem como monitores do CAPPA ou mesmo como condutores e intérpretes em roteiros geoturísticos do geoparque.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “O Geoparque vai à Escola: a educação em Geociências como estratégia de divulgação e promoção do Geoparque Quarta Colônia”.
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Ação: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC): Cultivo, Identificação e Usos Alimentares e Medicinais
Coordenadora: Profa. Dra. Neila S.P.S. Richards
As atividades propostas neste projeto objetivam impactar positivamente a comunidade externa e acadêmica. Sendo assim, de maneira direta, as atividades proporcionarão a capacitação desse público em relação ao cultivo, identificação e uso alimentar e medicinal das PANC, além de propiciar campo de ensino e prática aos alunos dos cursos participantes. Indiretamente, espera-se que os cursos e palestras ofertados impactem de maneira significativa no conhecimento de espécies de plantas com grande potencial alimentar e terapêutico. Trata-se de uma proposta de extensão de caráter assistencial e educativa voltada para a comunidade acadêmica e externa, cujo foco é a interdisciplinaridade com a inserção e a integração do curso de Tecnologia de Alimentos com outros cursos da instituição e entre outras instituições de ensino e pesquisa, reafirmando o caráter comunitário e o compromisso da inclusão social. O projeto será desenvolvido no Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos e na região da Quarta Colônia e envolverá a comunidade acadêmica e a comunidade externa, em um trabalho assistencial e educativo durante os anos de 2020 e 2021 com possibilidade de continuidade. Ao final das atividades espera-se uma interação entre o conhecimento técnico e o popular através das ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da comunidade, focadas na produção e preservação cultural dos conhecimentos sobre as plantas regionais estudadas, bem como o atendimento ao potencial cultural, com reflexo produtivo junto a esta, contribuindo na promoção do desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Sul. Além disso, pretende-se valorizar parcerias entre cursos e interinstitucionais, para a realização e manutenção do projeto, com a criação de um centro de referência na região central do Rio Grande do Sul sobre PANC para uso alimentar e medicinal. Do ponto de vista da repercussão das atividades na comunidade acadêmica envolvida, deve-se considerar que os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação participantes sofrerão um impacto positivo em sua formação, diante da oportunidade de estarem inseridos em temáticas e atividades práticas relacionadas ao tema proposto. Este projeto de extensão tem por objetivo capacitar a comunidade externa e acadêmica através de cursos, assessorias técnicas e palestras com profissionais das áreas de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Nutrição, Química, Biologia/ Botânica, Farmácia, Agronomia e áreas afins, quanto ao cultivo adequado, identificação e usos alimentares e medicinais das plantas alimentícias não convencionais nativas do Rio Grande do Sul. Terá como objetivos específicos: Identificar e selecionar PANC nativas do Rio Grande do Sul; Capacitar a comunidade acadêmica e externa por meio de cursos teóricos e práticos quanto às técnicas de plantio, dicas de cultivo e colheita das PANC; Orientar a comunidade por meio de cursos teóricos sobre as propriedades biológicas e nutricionais das PANC; Capacitar a comunidade envolvida na elaboração de pratos e receitas com as PANC nativas da região, além de orientar quanto às normas de higiene e boas práticas de fabricação durante as preparações gastronômicas.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc): Cultivo, Identificação e Usos Alimentares e Medicinais”.
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Ação: Centro de Documentação e Memória por uma política de fundos
Coordenadora: Amanda E. Scherer
Nosso objetivo é fomentar uma rede de transformação de pessoas, implementando uma política de guarda de documentos na sua relação com acervos pessoais, artísticos, históricos e educacionais, passando por cursos de formação, encontros para discussão de temáticas pertinentes à demanda social e profissional até sua inserção na comunidade. Nossa meta maior está centrada no desenvolvimento de reflexões sobre noções de memória, história e língua, voltadas para as tecnologias de linguagem na contemporaneidade. Nosso eixo de enfoque é aquele de caráter multidisciplinar e orgânico-institucional através da integração com a comunidade de Silveira Martins e, também, com as secretarias de cultura e educação dos municípios que fazem parte desta região. Também almejamos viabilizar a formação de novos parceiros junto às comunidades citadinas e rurais da Quarta Colônia. Queremos proporcionar discussões sobre o que é guardar e sobre a problemática da memória, a fim de viabilizar atividades em conjunto para refletirmos sobre possíveis caminhos e ações na futura criação de uma Política de Geoparques na região, a partir do patrimônio cultural, linguístico e artístico. Nosso objetivo principal é refletir sobre dados e fatos históricos dos municípios e das comunidades escolares da região, para que, assim, os estudantes e a comunidade em geral, participantes de nossas ações, possam construir uma narrativa mais intimista (fotográfica e textual), ecoando na história e na memória das referências familiares.
Uma primeira parceria importante e constante diz respeito a duas secretarias municipais de Silveira Martins, de Educação e de Cultura, através de ações coordenadas, como, por exemplo, a atualização da Feira do Livro no município. Além disso, com o financiamento obtido para o desenvolvimento de pesquisas e de formação de jovens pesquisadores, através de editais via órgãos de financiamento, como CAPES, CNPq e Fapergs, esses servirão para intermediar, pelo menos, um foco na produção de nossos resultados.
Como ações previstas temos:
Exposições (3) sobre os temas elencados mais abaixo – na Sala de Exposição Nelson Ellwanger – UFSM – Silveira Martins;
Oficinas (3) sobre tratamento arquivístico – com bolsistas do Curso de Arquivologia;
Oficinas (4) de escrita criativa – com os acadêmicos do Grupo de Estudos sobre Literatura Fantástica;
Oficina (2) sobre fotografia – com o Técnico de Nível Superior – secretário do DLCL – CAL;
Reuniões (5) administrativas e de discussões sobre as noções de memória, arquivo e história, a partir dos eixos temáticos elencados mais abaixo, com o intuito de começarmos a implantação de uma cultura de formação técnica reflexiva com os agenciadores e responsáveis pela política de memória no ambiente da Quarta Colônia, com o propósito de, quando da criação do Geoparque, podermos indicar ações mais sustentadas no fazer quotidiano e sermos, de fato, os parceiros educativos, com responsabilidade, em um espaço onde seus moradores possam viver e respeitar não só o meio ambiente, mas, e sobretudo, a história linguística, cultural e artística da região.
Eixos temáticos previstos:
1. Língua nacional, Estado e nação;
2. Memória: figura inventada da identidade individual e coletiva;
3. Patrimônio: o lugar do Museu no Museu do amanhã;
4. Da instituição das línguas à universalidade: o caso da língua falada na Quarta Colônia;
5. Da história da colonização à história regional;
6. Saberes ancestrais, técnicas tradicionais: pilares da identidade regional e o lugar do fantástico e da ficção literária também.
Nossa meta principal é desenvolver atividades relacionadas à importância do conhecimento acerca da nossa identidade linguística, cultural e histórica no contexto local, regional e nacional, para nos firmarmos enquanto sujeitos do devir no mundo globalizado pela economia e pela tecnologia. Serão oficinas de fotografia, de escrita criativa, de leitura, de visualização-discussão de documentários, de entrevistas e de conversas com autores, artistas e curiosos, as quais nos ajudarão a construir um alicerce mais firme na busca do entendimento do que somos. Ademais, elas nos ajudarão a construir um futuro mais generoso e humano, compreendendo melhor a importância do saber ancestral, das técnicas tradicionais. Isso tendo como propósito produzir novos pilares identificatórios do que somos na atualidade. À vista disso, participamos, com a programação, com atividades mais propositivas e determinantes, com reflexões sobre as relações entre a memória coletiva e também discursiva, para que o desenvolvimento desta proposta possa trazer históricos e também servir de apoio para atividades futuras sobre o tema.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Centro de Documentação e Memória: por uma política de fundos”.
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Ação: Conhecimento, valorização e conservação do patrimônio histórico e cultural do município de Dona Francisca
Coordenadora: Ana Carolina Cherobini Bortolin
Status: Não-executado
O objetivo deste projeto é promover o conhecimento, valorização e conservação do patrimônio cultural material do município de Dona Francisca por parte dos seus moradores. Buscar-se-á alcançar este objetivo por meio da realização de visitas aos principais patrimônios históricos e culturais do município, em que será apresentada a sua história e discutida a importância da sua valorização e conservação.
A motivação para a realização deste projeto justifica-se pelo fato de que grande parte da população do município não conhece, tampouco valoriza o patrimônio cultural da sua terra. Portanto, esta é uma etapa essencial, visto que para que se atraia o público externo para conhecer o patrimônio do município, é necessário que antes os próprios moradores o conheçam e o valorizem.
As informações coletadas a respeito do patrimônio histórico e cultural será posteriormente disponibilizado à prefeitura do município para que possam, futuramente, ser realizadas atividades de rotas turísticas om o público externo.
Esta proposta vai ao encontro do Projeto Estratégico Geoparque Quarta Colônia, visto que buscará promover uma aproximação dos moradores do município citado com o seu patrimônio cultural, buscando um a ascensão do sentimento de pertencimento. Ao mesmo tempo, as informações serão cedidas à prefeitura para futuras ações voltadas ao público externo, que também vai ao encontro dos objetivos do Projeto Estratégico.
O projeto contará com a colaboração da Prefeitura do Município de Dona Francisca, que contribuirá cedendo informações sobre o município, divulgando as atividades de visitação e contribuindo com alguns custos decorrentes da execução do projeto.
As ações previstas são atividades de visitação aos principais patrimônios históricos e culturais do município de Dona Francisca, em que será discutida a história dos patrimônios e a importância da sua valorização. A quantidade de atividades de visitação dependerá do número de pessoas interessadas.
Para a realização das atividades, o projeto contará com algumas atividades prévias:
– Pesquisa sobre a história de formação do município de Dona Francisca;
– Levantamento dos patrimônios históricos e culturais materiais do município;
– Pesquisa sobre a história dos respectivos patrimônios;
– Planejamento das atividades com o público.
Com a realização das atividades previstas, será possível promover a aproximação dos moradores do município de Dona Francisca com o seu patrimônio cultural, ascendendo o sentimento de valorização e pertencimento com o patrimônio e a história da sua terra. Será possível promover uma maior consciência em relação à importância da história e das memórias do município como parte integrante da identidade da população, promovendo um maior sentimento de valorização e conservação, a fim de que as memórias e a identidade permaneçam presentes nas futuras gerações.
Ao mesmo tempo, o sentimento de pertencimento poderá ser capaz de incentivar à população a valorizar a produção e desenvolvimento socioeconômico local. Além disso, a execução deste projeto contribuirá para que os moradores moradores do município possuam mais conhecimento sobre a história do patrimônio cultural para promover a disceminação deste conhecimento à comunidade externa.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Conhecimento, valorização e conservação do patrimônio histórico e cultural do município de Dona Francisca”.
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Ação: Geoparque Quarta Colônia: educação patrimonial e patrimônio cultural
Coordenador: André Luis Ramos Soares
Os Geoparques são espaços de interdisciplinaridade nos quais as atividades que envolvem o patrimônio cultural são diretamente relacionadas com outros conceitos, como gestão integrada de território ou educação. Para tal, nossa proposta compreende a educação patrimonial como elo que reúne os atores sociais envolvidos através das escolas (uma municipal e outra estadual) no município de Silveira Martins, no nosso caso os pais, estudantes, professores e técnicos em educação que atuam na escola. Entre os objetivos do projeto estão:
– Realizar o levantamento dos patrimônios culturais de Silveira Martins, através de ações de formação continuada com os professores e projetos com os estudantes das duas escolas;
– Desenvolver atividades lúdicas com os estudantes que evoquem o tema do patrimônio cultural do município;
– Inserir a discussão dos geoparques como patrimônios em âmbito de Gestão de Território, e também de Gestão Integrada de Território e Paisagem cultural.
– Registrar, documentar e socializar, em âmbito escolar, os patrimônios culturais advindos dos levantamentos realizados.
– Buscar financiamento para produção de material de divulgação dos patrimônios registrados em folder, bem como registro das memórias dos saberes em livro impresso.
Este projeto está em desenvolvimento com a Escola Municipal João Frederico Savegnago e Escola Estadual Bom Conselho, em Silveira Martins/RS. Além da direção das escolas e do apoio da Secretaria Municipal de Educação e Finanças, também contamos com a parceria do professor César de David, do Instituto de Geociências e Espaço Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão UFSM – Silveira Martins.
A seguir, uma síntese das ações previstas:
Fase 1 – Levantamento bibliográfico de atividades de pesquisa de educação patrimonial no local. De 02/04 a 10/05;
Meta 1 – Conhecer os trabalhos anterior existentes na região, bem como os patrimônios já registrados, cadastrados e conhecidos;
Fase 2 – Sistematização dos tipos de patrimônio existentes no município. De 13/05 a 27/06
Fase 3 – Selecionar alguns dos tipos de patrimônios para sistematização pedagógica para divulgação do patrimônio em formatos de divulgação científica e paradidáticos. De 28/06 a 01/11;
Meta 3 – Elaboração de materiais paradidáticos para uso em sala de aula sobre os patrimônios locais. De 02/11 a 30/12;
Fase 4 – Produção de materiais paradidáticos para uso em sala de aula sobre os patrimônios locais. De 01/12 a 15/12;
Fase 5 – Balanço e avaliação do projeto. De 15/12 a 15/01;
Meta 5 – Redação e publicação do relatório e Avaliação dos resultados.15/01 a 20/01.
No quesito mensurável, espera-se obter um levantamento detalhado dos patrimônios culturais existentes no município e de que forma estes bens podem integrar um roteiro de geoparque da Quarta Colônia. Nestes levantamentos, pretendemos documentar elementos como arquitetura religiosa, vernacular, casas e taperas com potencial histórico para o conhecimento do município. Na questão natural, registro e georeferenciamento de cascatas, riachos, e outros elementos naturais de potencial cultural ou paisagístico. Na questão histórica, registrar os conhecimentos e saberes tradicionais ainda em uso pelas comunidades do município. Os resultados não mensuráveis são os seguintes: envolvimento do corpo docente e discente das escolas parceiras, aumento do sentimento de pertença e valorização dos alunos e da comunidade no tocante ao seu território e valorização do patrimônio cultural e natural.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Geoparque Quarta Colônia: educação patrimonial e patrimônio cultural”.
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Ação: Cartografia Afetiva e Poética dos Geoparques Quarta Colônia e Caçapava: Arte Locativa e Colaborativa em ações de preservação e divulgação do patrimônio natural e cultural
Coordenadora: Andreia Machado Oliveira
Propõe-se a criação de uma Cartografia Afetiva e Poética – via produções em Arte e Tecnologia – em colaboração com as comunidades integrantes da Quarta Colônia/RS e Caçapava. Com participações diretas e ativas com os articuladores sociais do Geoparque e a população local, busca-se valorizar o pertencimento, a preservação, a visibilidade do lugar a fim de promover o desenvolvimento das comunidades envolvidas em relação aos seus patrimônios naturais e culturais. Este projeto está vinculado ao projeto “CODATA” e em consonância com o projeto estratégico Geoparques.
A Quarta Colônia e Caçapava, regiões de cultura material e imaterial com alto potencial, são espaços promissores para o crescimento econômico criativo e sustentável. Assim, almeja-se não somente mostrar esses potenciais, mas ampliá-los com as possibilidades da Arte e da Tecnologia. A partir de realizações de pesquisa e extensão do LabInter/UFSM, propõe-se oferecer à comunidade da Quarta Colônia e Caçapava alternativas tecnológicas de exploração sustentável e inovadora da região do Geoparque, em laboratórios de criação que farão uso de conhecimentos de produção audiovisual, produção de áudio, geolocalização e realidade aumentada.
Para isso, parte-se de proposições de Arte Locativa e Colaborativa, de forma horizontal e dialogada, conduzida pela população local. A fim de gerar uma cartografia afetiva, pretende mapear esses espaços de convivência, ativar as memórias locais, estimular o conhecimento tecnológico e incentivar a produção cultural, de forma poética e reflexiva.
Esse projeto conta com as parcerias do Laboratório Interdisciplinar Interativo da UFSM (LabInter), coordenado pela Profª. Drª. Andreia Machado Oliveira e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFSM (PPGART).
As ações previstas acontecerão em etapas consecutivas no decorrer de quatro etapas:
Etapa 1 – Encontros com a comunidade do Geoparque Quarta Colônia e Caçapava
Após o mapeamento das comunidades da Quarta Colônia e Caçapava, apresentar o projeto aos representantes da comunidade escolhida – encontros online.
Etapa 2 – Laboratório de criação audiovisual
De acordo com a metodologia colaborativa em arte, adaptar em coletivo o tema a ser trabalhado e produzir narrativas poéticas afetivas: relatos orais e pessoais, através de registros fotográficos, audiovisuais, sonoros e textuais (com câmeras, celulares e tablets) – Serão produzidas lives dos laboratórios de criação pelo LabInter e será disponível online.
Etapa 3 – Laboratório de criação em mídia locativa
Dialogar com espaços de convivência em comum, por meio da criação de mapas com geotags, os quais estarão disponíveis de forma online (Youtube, Blogs, sites, redes sociais, etc). Serão produzidas lives dos laboratórios de criação pelo LabInter e será disponível online.
Etapa 4 – Pós-produção
Integrantes do LabInter farão a edição e finalização dos diversos materiais audiovisuais gerados pelas propostas – encontros online do LabInter.
Etapa 5 – Meios de visualização em outros espaços
O mapa com certas comunidades da Quarta Colônia e Caçapava com as geotags para geolocalização e as produções audiovisuais decorrentes dos Laboratórios de criação serão divulgados nas redes sociais pela Internet, bem como a divulgação do próprio projeto desenvolvido, que contemplem todo o processo de criação do projeto e seus resultados, via a organização de um blog online.
Impacto e Transformação Social esperados:
Entende-se que a Arte Locativa e Colaborativa podem contribuir de maneira acessível, democrática, ativa e participativa através do uso das tecnologias emergentes, objetivando-se uma inclusão social, tecnológica, criativa e empoderadora nas comunidades. Ao disponibilizar essa produção em rede, em exposições e seminários, permite-se uma relação significante entre o local e o global, entre as tecnologias e a conservação e a valorização do patrimônio cultural.
Com uma metodologia colaborativa em arte, busca-se uma troca efetiva e afetiva com a comunidade, uma experiência que une pesquisa e extensão de forma a transformar o ensino laboratorial em encontros e resultados concretos. As experiências em Arte e Tecnologia nas comunidades vêm a contribuir para uma aprendizagem, articulação e pertencimento coletivos, mobilizando a expressão, a comunicação pessoal e interpessoal e a afirmação de laços, ampliando a formação e os sentidos de existência do cidadão em sua comunidade.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “CODATA – Comunidades Colaborativas de Dados”.
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Ação: Cartilha de orientação e práticas para a Gestão de Roteiros Turísticos no território Quarta Colônia
Coordenadora: Professora Caroline Ciliane Ceretta
Este projeto tem como objetivo principal construir uma cartilha de orientação e práticas para a gestão de roteiros turísticos na Quarta Colônia, utilizando-se da perspectiva territorial de desenvolvimento. Especificamente, busca-se a) realizar o levantamento de dados sobre os roteiros turísticos comercializados e divulgados no território, apresentando suas principais características e aspectos de funcionamento; b); verificar o papel dos atores locais na concepção e realização dos roteiros; c), investigar as características e aspectos identitários dos atrativos turísticos que compõem os roteiros, bem como de que maneira foram e estão sendo configurados para formar um produto turístico competitivo e sustentável e, d) reunir um conjunto de elementos teóricos para a confecção da cartilha, tendo como premissa a concepção endógena de desenvolvimento turístico, a partir de ações sustentáveis em territórios com patrimônio geológico relevante para a concepção e salvaguarda de Geoparques.
Parte-se do entendimento de que os projetos de extensão são uma oportunidade de valorizar a identidade territorial, uma vez que ao estarem acessíveis a comunidade local, conseguem captar evidências de valor identitário em elementos naturais e culturais de salvaguarda pelo uso responsável do turismo. Estes valores se somam aos valores da terra, que tem na geologia um singular patrimônio também identitário, já percebidas nas divulgações sobre as pesquisas de fósseis de origem animal e vegetal no território Quarta Colônia (Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica – CAPPA/UFSM) e reveladas pelas potencialidades geocientíficas, geoturísticas e pedagógicas do Projeto Geoparque Quarta Colônia.
Serão necessárias parcerias público-privadas para a efetivação do projeto junto a comunidade da Quarta Colônia. Internamente são premissas, o apoio da UFSM para a produção da Cartilha, o Curso de Gestão de turismo e a coordenação do projeto Geoparque, uma vez que a Cartilha é um dos instrumentos que contribui efetivamente desenvolvimento do turismo no território. Externamente, o apoio do CONDESUS é a chancela necessária para o trabalho ser efetivamente aceito e realizado.
O projeto tem como previsão, o desenvolvimento das seguintes ações:
organização e preparação das atividades junto aos acadêmicos envolvidos; Contato com as parcerias internas e externas para apresentação da proposta;
planejamento das atividades e início da ação de levantamento de dados sobre os roteiros turísticos comercializados e divulgados no território, apresentando suas principais características e aspectos de funcionamento;
organização e preparação das atividades junto aos acadêmicos envolvidos; Contato com as parcerias internas e externas para apresentação da proposta; Planejamento das atividades e início da ação de levantamento de dados sobre os roteiros turísticos comercializados;
investigação sobre as características e aspectos identitários dos recursos naturais e culturais usados como atrativos turísticos na divulgação dos roteiros, de maneira a conhecer se e como foram e estão sendo configurados para formar um produto turístico competitivo e sustentável;
verificação o papel dos atores locais na concepção e realização dos roteiros de modo a conhecer o envolvimento destes no processo de elaboração dos roteiros existentes e aqueles em construção;
reunião de um conjunto de elementos teóricos para a confecção da cartilha, tendo como premissa a construção endógena de desenvolvimento turístico, a partir de ações sustentáveis em territórios com patrimônio geológico relevante para a concepção e salvaguarda e,
construção de um instrumento piloto chamado cartilha de orientação e práticas para a gestão de roteiros turísticos no território Quarta Colônia
Em termos acadêmicos, este projeto passa servir de complemento as atividades de ensino, de modo a munir os acadêmicos de conhecimento teórico-prático sobre a temática. Em termos práticos, espera-se efetivar a construção do produto Cartilha, bem como a sua aquisição pela governança local para servir como um instrumento de consulta, conhecimento, valorização do patrimônio local e significativamente, de referência para investimentos na área de turismo.
Além do produto Cartilha, os dados com tratamento analítico serão apresentados em um evento de iniciação científica e preparados para a submissão em revistas científicas na área de turismo. Portanto, o resultado trará em sua concretude, a oportunidade de tradução dos assuntos debatidos em sala de aula junto à comunidade em geral, e comprovando mais uma vez que atividades desta natureza firmam efetivamente o compromisso da Instituição Pública com a sociedade do entorno, seu desenvolvimento e bem-estar.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Cursos de capacitação para a Gestão de Roteiros Turísticos no território Quarta Colônia”.
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Ação: Paisagens da Colônia: arquivos no tempo e do lugar
Coordenador: Cesar De David
Status: Não-executado
A proposta tem por objetivo registrar, arquivar, salvaguardar e manter um acervo documental das paisagens coloniais, constituído de narrativas, imagens e outros meios e suportes, como forma de promoção, reconhecimento e valorização dos sujeitos do campo, sobretudo seus habitantes mais idosos, envolvendo as comunidades escolares na produção e socialização dos saberes e vivências no tempo e neste lugar. Entre os objetivos específicos destacam se:
(a) identificar e descrever as paisagens rurais, revisitando seus processos formadores, suas dinâmicas contemporâneas e suas especificidades
(b) gravar as narrativas e as imagens dos habitantes mais idosos das comunidades rurais, sobre seus antepassados, suas trajetórias, e suas vivências no tempo e do lugar, constituindo um arquivo de memórias narradas;
(c) desenvolver práticas de educação patrimonial, na universidade e nas escolas locais e regionais, reconhecendo a diversidade cultural das comunidades rurais e seus saberes tradicionais e a valorização das paisagens coloniais. A proposta articula se ao projeto estratégico Geoparque Quarta Colônia, pois suas ações circunscrevem se a sua área de abrangência, mais especificamente ao município de Silveira Martins. Pode evidenciar que as ações propostas inserem se na promoção da Educação Patrimonial, com foco nas paisagens rurais, almejando seu reconhecimento, conservação e valorização, conforme definido nos objetivos gerais e específicos elencados acima.
A proposta será desenvolvida no âmbito do NEPA _ Núcleo de Estudos da Paisagem, cuja sede encontra se no Espaço Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão UFSM Silveira Martins, constituído de três grupos de pesquisa: GPET, PANGEA e LAGEOLAN, congregando pesquisadores do PPGGEO UFSM. As ações contam com o apoio da Secretaria de Educação e da Secretaria de Cultura, Turismo, Desporto e Eventos d o município de Silveira Martins.
Diferentes eixos de ação, interdependentes, serão constituídos para atender os objetivos e metas propostas:
-
Eixo de ação I: construção dos referenciais conceituais que subsidiarão as reflexões teóricas. Autores clássicos serão revisitados e autores contemporâneos serão estudados a fim de subsidiar a análise da real idade contemplada no espectro do projeto.
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Eixo de ação II: Envolverá processos de sensibilização para as ações do projeto; planejamento coletivo das atividades, estudo das propostas e metodologias de ação/reflexão e avaliação coletiva do desempenho e execução das atividades, assim como da avaliação final e definição de ações futuras.
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Eixo de ação III: Consistirá das atividades de gravação e registro das narrativas individuais dos habitantes das comunidades rurais de Silveira Martins, assim como o tratamento e arquivo do material produzido. O acervo documental e imagético das paisagens coloniais será organizado nessa etapa do projeto.
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Eixo de ação IV: Práticas pedagógicas integradas nas escolas envolvendo as comunidades escolares e rurais, a partir dos recursos que serão criados, editados e produzidos a partir dos arquivos.
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Eixo de ação V: Sistematização dos conhecimentos e saberes produzidos e partilhados, visando a popularização da ciência e a socialização e publicitação das descobertas, dos produtos criados e das inovações geradas.
Para cada meta estabelecida no projeto espera se alcançar um resultado, conforme o quadro:
Metas |
Resultados |
Indicadores |
1 |
Produção científica na área do estudo das paisagens rurais; |
1 artigo publicado; |
2 e 8 |
Criação do arquivo das narrativas de histórias de vida;; 3 |
1 arquivo |
3 |
Constituição de uma rede de educadores em exercício, licenciandos e professores universitários; |
Qualitativo – articulação entre os envolvidos no projeto; |
4 |
Consolidação do Núcleo de Estudos da Paisagem – NEPA e do Grupo de Pesquisa em Educação e Território – GPET; |
Qualitativo – Reconhecimento do NEPA e GPET; |
5 |
Participação dos acadêmicos em eventos científicos; |
1 trabalho apresentado em congresso; |
6 |
Educadores comprometidos com a salvaguarda do patrimônio cultural rural e suas paisagens; |
Qualitativo – Desenvolvimento de competências e valores; |
7 |
Produtos de divulgação das paisagens coloniais; |
1 vídeo-documentário; 1 blog; podcasts; |
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Abertura do arquivo das narrativas ao público; |
Qualitativo – Acesso às narrativas; |
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Reconhecimento dos idosos como sujeitos responsáveis pela produção das paisagens coloniais; |
Qualitativo – Valorização da diversidade sociocultural; |
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Salvaguarda do patrimônio rural; |
Qualitativo – Valorização das paisagens da colônia. |
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Paisagens da Colônia: arquivos no tempo e do lugar”.
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Ação: Ateliê de Textos Online
Coordenadora: Cristiane Fuzer
A proposta consiste em promover, em parceria com escolas públicas, atividades remotas de leitura e produção de textos que focalizem temáticas relacionadas ao patrimônio natural e cultural da região da Quarta Colônia, especificamente no(s) município(s) em que as ações de extensão forem executadas. O objetivo é oportunizar a estudantes dos anos finais do ensino fundamental, com a colaboração de professores da(s) escola(s) parceira(s), acadêmicos de graduação e pós-graduação em Letras e Artes, coordenadora do projeto e professores colaboradores da UFSM, a vivência das etapas de um processo de produção e socialização que possibilite valorizar, divulgar e preservar, por meio da linguagem escrita e visual, as memórias da região e criar novas memórias nesse contexto natural e cultural. As ações serão realizadas de modo totalmente remoto, por meio de plataformas digitais. Em edições anteriores do Ateliê de Textos, que desde 2011 já desenvolveu ações itinerantes de extensão em escolas públicas de Santa Maria e região, tem-se constatado as contribuições deste projeto não só para o desenvolvimento da leitura e escrita por crianças e adolescentes, como também para a incrementação das relações entre a comunidade escolar, as famílias e a universidade. Além disso, a eficácia da metodologia de ensino e aprendizagem desenvolvida e implementada nas oficinas foi atestada pelo Prêmio RBS de Educação em 2013, com que o Ateliê de Textos foi contemplado na categoria projeto comunitário.
O Ateliê de Textos Online possui como parcerias internas o Laboratório de Língua Portuguesa, o Departamento de Letras Vernáculas, o Programa de Pós-Graduação em Letras, a Escolinha de Artes e o Centro de Artes e Letras.
São realizadas parcerias externas com escolas da rede pública da região da Quarta Colônia que se dispuserem a participar por meio da inscrição voluntário de alunos dos anos finais do ensino fundamental.
A equipe de trabalho está composta por graduandos, pós-graduandos e professor formador do curso de Licenciatura em Letras, graduando e professor formador do curso de Artes Visuais e professores colaboradores das escolas parceiras. Poderão participar, voluntariamente, estudantes do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, mediante autorização dos pais/responsáveis e declaração de acesso a recursos tecnológicos para as interações virtuais e recebimento de materiais e tarefas via plataformas Google Meet, Google Classroom, e-mail, WhatsApp e plataformas de podcast. Os alunos beneficiados vivenciarão as etapas de produção textual por meio do Ciclo de Ensino e Aprendizagem (ROSE e MARTIN, 2012) na perspectiva da Linguística Sistêmico-Funcional, incluindo atividades de contação de estórias, de leitura e análise linguística com apoio de caderno didático e oficina de desenho para ilustração dos textos. O trabalho culminará na publicação de uma coletânea no formato e-book e, se possível, impressa, além de podcasts.
Cronograma geral de atividades:
⮚ ago. e set. 2020 – formação e preparação da equipe de trabalho em reuniões virtuais, estudo teórico-metodológico, contatos com as escolas por meios digitais, planejamento das atividades remotas e produção de material didático; inscrição dos alunos participantes e contato com pais/responsáveis.
⮚ out. a dez. 2020 – realização das atividades de leitura, escrita e reescrita (conjunta e individual), de desenho e/ou fotografia (conforme o gênero textual a ser usado), organização da coletânea.
⮚ jan. 2021 – revisão, diagramação e publicação da coletânea em formato e-book e, se possível, impresso e podcasts.
Os impactos esperados se evidenciarão na ampliação da consciência linguística dos participantes para a negociação de significados, no fortalecimento das relações interpessoais e no aprimoramento de metodologias fundamentadas em pesquisas consolidadas em Linguística Aplicada e Artes Visuais. Espera-se que a integração dos atores sociais da universidade, das escolas e do seu entorno social amplie o reconhecimento dos potenciais locais e o pertencimento a uma cultura preservada a partir do uso da linguagem escrita e artística como recurso para preservação e valorização de memórias da Quarta Colônia, contribuindo para maior visibilidade dos patrimônios natural e cultural por meio da produção e socialização de textos autorais. Espera-se também que as ações contribuam para a formação inicial e continuada de professores nas áreas envolvidas, oportunizando o acesso, conhecimento e utilização de estratégias e recursos tecnológicos para ensino não presencial, tão necessário no contexto atual.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Ateliê de Textos: práticas orientadoras para produção e avaliação de textos na perspectiva sistêmico-funcional”.
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Ação: Turismo rural, cultural e religioso: uma convergência possível no roteiro dos capitéis
Coordenadora: Dalva Maria Righi Dotto
O projeto contempla uma parceria com a Prefeitura do município de Nova Palma para o reconhecimento dos capitéis existentes (40 capitéis, a maioria localizado na área rural) como patrimônio cultural, religioso e arquitetônico e sua utilização como potencial de atração de turistas ao referido Município. Com esta perspectiva, o objetivo geral é ampliar as atividades relacionadas ao turismo no município de Nova Palma e os objetivos específicos:
(a) verificar da situação atual dos capitéis existentes em Nova Palma;
(b) realizar o mapeamento, caracterização e georreferenciamento destes capitéis;
(c) estruturar roteiros turísticos, utilizando como principal atrativo os capitéis; e,
(d) elaborar material de divulgação desse patrimônio, através da elaboração de mapas temáticos, folders, banners, encontros com a comunidade e da editoração de um e-book.
Os procedimentos metodológicos incluem:
(a) pesquisa documental e bibliográfica sobre a história da construção dos capitéis na Itália e no Brasil e a existência de roteiros turísticos que utilizem como principal atrativo turístico os capitéis existentes nos espaços rurais;
(b) pesquisa de campo, para o mapeamento, caracterização, georreferenciamento e registro fotográfico dos capitéis existentes em Nova Palma;
(c) processamento e análise das informações coletadas e
(d) de estruturação de roteiros e de divulgação, com a participação de agentes da Prefeitura de Nova Palma e da comunidade.
O Projeto contempla a temática “Geoparques e Turismo”, pois é uma ação que tem o intuito de valorizar o patrimônio cultural para o fortalecimento do potencial turístico e de toda a cadeia produtiva ligada ao setor de turismo do Geoparque Quarta Colônia.
A Prefeitura do município de Nova Palma, através do setor de turismo, é parceira deste Projeto e realiza conjuntamente as atividades de planejamento das ações, logística de transporte dentro do município e outras atividades que possam ser executadas pelos integrantes do referido setor, principalmente referente à divulgação dos roteiros e a busca de parceiros no setor privado para financiamento do e-book.
Atividades e período de realização:
levantamento sobre a história dos capitéis, caracterização e registro fotográfico. Este trabalho iniciou em 2019 e se pretende dar andamento em 2020;
estruturação dos roteiros turísticos (de maio a setembro 2020);
elaboração de material de divulgação – elaboração de mapas temáticos, folders, banners e editoração de um e-book – (de agosto a dezembro 2020).
A pretensão do Projeto é a utilização dos capitéis existentes no município de Nova Palma como propulsores do desenvolvimento da atividade turística do Município, através da estruturação de roteiros e de divulgação, através da elaboração de mapas temáticos, folders, banners, encontros com a comunidade e da editoração de um e-book. O roteiro possuirá características que congregam o turismo rural, pois trata-se de uma atividade na área rural do Município, com agentes locais que dão suporte à atividade, turismo cultural por ter como atrativo principal os capitéis que representam um patrimônio arquitetônico relacionado à cultura dos habitantes e o turismo religioso que pode ser explorado pela peculiaridade do patrimônio estar diretamente relacionado com religiosidade, mais precisamente, à religião católica. Acrescenta-se a estas particularidades o ambiente natural que permeia o itinerário, com mata nativa, montanhas, riachos e a serenidade típica dos espaços rurais. Destaca-se que o roteiro está sendo desenvolvido por iniciativa do poder público do referido Município, com a participação da iniciativa privada, principalmente na oferta de atividades correlatas para a formação do produto turístico, tais como gastronomia típica da região, artesanato e manifestações culturais e artísticas oriundas dos habitantes da região, que, ainda atualmente, em sua maioria são descendentes de italianos. Complementarmente será publicado um e-book para registrar, de forma permanente, a existência e a importância deste patrimônio, atualmente “esquecido”, na área rural do município de Nova Palma.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Turismo rural, cultural e religioso: uma convergência possível no roteiro dos capitéis”.
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Ação: Geoparques: Laboratório de Negócios
Coordenadora: Debora Bobsin
A presente ação de extensão tem como objetivo capacitar empreendedores para a construção e desenvolvimento de empreendimentos e negócios que realmente transformem e realidade local, gerando renda e contribuindo para o fortalecimento dos Geoparques. Desta forma, para que essa ação de extensão alcance seu propósito que é: dar suporte aos negócios dos territórios dos Geoparques Quarta Colônia e Caçapava do Sul por meio de atividades formativas e capacitações. Este projeto pretende integrar os acadêmicos da UFSM em ações de extensão que contribuam para o desenvolvimento dos negócios, difundido as particularidades desses empreendimentos e contribuindo para o desenvolvimento local. A presente proposta busca atuar como suporte a governança dos Geoparques no que envolve a área de desenvolvimento do empreendedorismo e fortalecimento dos negócios locais. Para isso, é preciso fortalecer as iniciativas empreendedoras e profissionalizar os negócios a partir de capacitações, instrumentalização, suporte conceitual e auxílio técnico.
Como parceiros do projeto temos o SEBRAE, a ACIC (Associação Comercial de Caçapava do Sul), a UNIPAMPA, o CONDESUS Quarta Colônia, a AGEOTUR (Associação para o Desenvolvimento do Geoturismo de Caçapava do Sul), as Empresas Júniores da UFSM e a “Nós – Rede de Apoio a Trabalhadores e Microempreendedores”.
A presente proposta tem como meta realizar duas capacitações online para cada um dos Geoparques sobre temáticas referentes a negócios e gestão (marketing digital, planejamento, gestão de equipes, atendimento ao público, etc.). As temáticas das capacitações serão definidas conforme as demandas e prioridades dos territórios. Para cada formação serão desenvolvidos materiais didáticos específicos e voltados para a realidade local.
Em resumo, a metodologia do Laboratório de Negócios compreende as seguintes ações:
Instrumentalização acerca das temáticas centrais do projeto.
Mapeamento do perfil dos empreendedores da região: mapear o perfil dos empreendedores, bem como observando suas necessidades em termos de capacitações e auxilio técnico. O mesmo deverá ser realizado para empreendedores sociais da região, a fim de ampliar o público-alvo dos cursos de capacitação e das ações de suporte técnico do Laboratório.
Organização e realização das capacitações, construção do material didático a ser utilizado.
Suporte técnico aos empreendedores: ações de consultoria e de suporte aos negócios, vivenciando o cotidiano organizacional e contribuindo com as soluções e estratégias para os problemas observados.
Elaboração de relatórios, análise dos resultados e divulgação das ações – análise dos resultados alcançados, bem como apresentação pública dos mesmos.
O Laboratório busca contribuir com a formação e o desenvolvimento dos empreendedores, reforçando a possibilidade de construir o desenvolvimento econômico a partir de um novo paradigma e de iniciativas coletivas. Espera-se que o envolvimento com as ações do projeto, permita aos acadêmicos aliarem a teoria à prática, preparando-os para oportunidades de trabalho diferenciadas. No que tange a contribuição e ao papel das universidades para esta mudança, é necessário reforçar que o relacionamento entre universidade e comunidade se dá também por meio de iniciativas sociais, destinadas a melhorar a vida da comunidade e dos cidadãos, dentro e fora do ambiente acadêmico. E esta nova configuração das relações de extensão entre universidade e sociedade que se evidencia a premente necessidade de acabar definitivamente com o mito de que na área social não se inova. Os objetivos desta proposta articulam os conceitos de empreendedorismo e cidadania.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Geoparques: Laboratório de Negócios”.
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Ação: Complementação da Maquete do Geoparque Quarta Colônia como ferramenta didática do Centro Interpretativo
Coordenador: Dilson Nicoloso Cecchin
A maquete física, em terceira dimensão (3D), do Geoparque Quarta Colônia (GQC) serve como uma ferramenta à interpretação do espaço geográfico. Ela se encontra no Centro Interpretativo, em uma sala cedida pelo Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica da Universidade Federal de Santa Maria, CAPPA/UFSM, no município São João do Polêsine e, representa uma ferramenta didática ao público visitante.
A maquete torna mais acessível interpretar os dados nela contidos, por isso uma ferramenta didática relevante. Para o ensino, auxilia na compreensão de temas com elevado grau de dificuldade e abstração, por exemplo: as curvas de níveis; torna possível a leitura de mapas e cartas hipsométricas (o relevo); facilita atingir uma das finalidades básicas, a interpretação patrimonial, natural e cultural; além de promover a inclusão de pessoas portadoras de deficiência visual, parcial ou total, através da manipulação tátil. Portanto, os objetivos do presente projeto são:
a) Concluir a parte física da maquete, acrescentando legendas técnicas, escalas, principais geomonumentos e geossítios; locais geomorfológicos; denominação das áreas urbanas; divisões municipais, representação das camadas geológicas, etc.
b) Produzir material interpretativo que auxiliem na compreensão da maquete: banners, folders, etc.
Essas ações pretendem contribuir para fortalecer a implantação e a consolidação do Geoparque Quarta Colônia.
A presente proposta conta com a parceria do Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica – Cappa-UFSM, que gentilmente cedeu uma sala para abrigar o Centro Interpretativo do Geoparque Quarta Colônia, onde está alocada a maquete do território do Geoparque.
Para o ano corrente pretende-se concluir a execução da maquete, que conta hoje com cerca de 60% concluída. Portanto, pretendemos complementar a execução da maquete, com as seguintes ações:
Aplicar legendas técnicas e escalas;
Localizar na maquete os principais geomonumentos e geossítios;
Apontar os locais geomorfológicos;
Denominar as áreas urbanas e as divisões municipais;
Representar na maquete as camadas geológicas;
Elaborar material didático para os visitantes.
A presente ferramenta pretende levar informações à comunidade escolar e o público em geral, demonstrando de forma didática e sensorial uma fotografia em três dimensões do seu território. Espera-se que essa proposta cause impacto na população, levando a reflexão e discussão do tema Geoparque. E como consequência, se tornar um facilitador na interpretação, reconhecimento e apropriação do seu território. A partir da apropriação, esperamos que se consolide a conscientização da conservação do território.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Complementação da Maquete do Geoparque Quarta Colônia como ferramenta didática do Centro Interpretativo”.
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Ação: Planejamento ambiental da Quarta Colônia: motivando a comunidade pela implantação de um Geoparque
Coordenador: Edson Luiz Bortoluzzi da Silva
Objetivo Geral: conhecer e aplicar as variáveis intervenientes na atividade de planejar o território regional e possibilitar aos alunos praticar em uma situação real os ensinamentos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, e demais áreas envolvidas, através de suporte conceitual e metodológico ao CONDESUS para a execução de atividades relacionadas a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional que relacione e articule os projetos de extensão vinculados ao Projeto Institucional do Geoparque da Quarta Colônia e as atividades e ações empreendidas pela comunidade regional, com ênfase na implantação do Geoparque da Quarta Colônia.
Objetivo Específicos: atualizar o diagnóstico da realidade regional; verificar a pertinência das políticas, programas e projetos propostos em 2009; propor a institucionalização da Região da Quarta Colônia; auxiliar a PRE na articulação dos projetos de extensão desenvolvidos no âmbito do Projeto Geoparque Quarta Colônia; elaboração, por meio de metodologia participativa, um Plano de Desenvolvimento Regional, que vise o desenvolvimento sustentável e endógeno da região, fundamentado no conceito de GEOPARQUE; definir as bases de um Sistema Regional de Informações Geográficas, visando a implantação e gestão do Geoparque da Quarta Colônia, bem como a acreditação do referido título por parte da UNESCO.
Este projeto possui como parceria externa o Condesus da Quarta Colônia e, como parcerias internas, os Departamentos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Sociologia, Economia, Engenharia Rural e Laboratórios de Urbanismo, de Geomática e de Geoprocessamento.
As ações previstas para o ano corrente são as seguintes:
1. Atualização do diagnóstico da realidade regional realizado entre anos de 2007 e 2010.
2. Verificação da pertinência, atualidade e aplicabilidade das políticas, programas e projetos propostos no referido projeto de extensão como diretrizes para o desenvolvimento regional;
3. Pesquisa, proposição e realização dos procedimentos necessários para implementação institucional da Região da Quarta Colônia.
4. Auxilio à Pró-reitora de Extensão no desenvolvimento do Projeto Institucional do Geoparque da Quarta colônia, especificamente no que diz respeito a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional que insira as ações desenvolvidas por meio dos projetos de extensão vinculados ao FIEX/Geoparque nas suas diretrizes, políticas, programas e projetos;
5. Envolvimento da comunidade regional, por meio de audiências públicas, em uma metodologia participativa de elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional que vise o desenvolvimento sustentável e endógeno da região, fundamentado no conceito de GEOPARQUE;
6. Planejamento de um Sistema Regional de Informações Geográficas, fundamentado no uso de geotecnologias de baixo custo e fácil atualização, que permita gerenciar a Base Cartográfica e o Banco de Dados Espaciais contendo a infraestrutura e as atividades econômicas, culturais, sociais, científicas, turísticas e etc., visando a implantação e gestão do Geoparque da Quarta Colônia, e acreditação pela UNESCO.
Almeja-se, como impacto e transformação social, a conscientização da importância do processo de planejamento e gestão participativa por parte da comunidade; apropriação de métodos e técnicas de planejamento e gestão por parte dos servidores públicos e entes privados envolvidos; entendimento da comunidade em relação a necessidade de implantação, pelos agentes privados e públicos, administrações municipais e CONDESUS, dos programas, políticas e projetos previstos no plano de desenvolvimento regional; internalização do processo de tomada de decisão, da importância da implantação de Banco de Dados Informatizado e de Sistema de Informações Geográficas Regionais, bem como da atualização sistemática dos dados e da base cartográfica regional, para a obtenção do título de Geoparque da Quarta Colônia, por parte da UNESCO; preparação da região e os municípios para a implantação do Geoparque, por meio da definição de ações capazes absorver os impactos advindos de sua implantação, especialmente em relação ao geoturismo.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Planejamento ambiental da Quarta Colônia: motivando a comunidade pela implantação de um Geoparque”.
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Ação: Geoparque – Polifeira
Coordenador: Gustavo Pinto da Silva
A Polifeira do Agricultor é um projeto de extensão que se realiza na Universidade Federal de Santa Maria desde o ano de 2017. O objetivo é que as questões alimentares sejam trazidas para serem discutidas dentro dos espaços de discussão da Universidade Federal de Santa Maria, seja por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. O desenvolvimento da feira envolve agricultores, estudantes, docentes, consumidores e parcerias internas e externas se transformando em uma experiência que vem sendo replicada em outros municípios e mesmo em outras universidades. O objetivo dessa ação é criar um espaço com as mesmas características da Polifeira, mas também fomentar outras formas de comercialização direta, com o foco sobre as experiências desenvolvidas a partir do Projeto Geoparque. Dessa forma, espera-se colocar em contato as experiências com o grande público de consumidores seja de Santa Maria ou outros da região, com vistas a promover o fortalecimento ou mesmo a reconstrução da relação campo cidade, tirando-as do anonimato. Dado a situação criada a partir da pandemia, a primeira proposta do projeto que era a criação da feira livre Polifeira – Geoparque dentro da Antiga Reitoria, fica adiada. Nesse sentido a proposta é identificar empreendimentos, para desenvolver as ações de fomento no futuro. Na medida em que o Geoparques se configuram como territórios, cujos patrimônios natural e cultural são preservados e utilizados de forma sustentável para gerar desenvolvimento na comunidade em que se encontram, nada melhor do que encontrar ações para fortalecer parcerias mais coesas com a comunidade, dentro de uma perspectiva de que seja uma estratégia local-regional e articulada. A proposta geral é identificar, mobilizar e catalogar empreendedores para que feira Geoparque – Polifeira possa ser realizada no futuro, mas também que possam ser fomentadas outras iniciativas de comercialização aos empreendimentos da Quarta Colônia alinhados com o projeto Geoparque, quer seja a venda no estabelecimento. De qualquer forma, essa era uma etapa importante para que o projeto acontecesse.
Para o desenvolvimento do projeto será necessário identificar primeiramente o conjunto de empreendedores do território que estão alinhados com o Projeto do Geoparque, mas também parcerias externas. Num primeiro momento é necessário identificar os empreendedores, e para tal serão necessários identificar esses agentes parceiros. Eles serão o caminho para fazer chegar até os demais.
O projeto deve começar por uma identificação e mobilização dos parceiros locais e lançamento do projeto, que deve ocorrer com auxílio do Comitê Gestor do Projeto Geoparque. A mobilização das parcerias compreende especialmente fazer essas informações chegar as organizações locais, especialmente Escritórios Municipais da Emater/RS-ASCAR, Secretarias Municipais, Sindicatos Rurais, dentre outros. Deve haver um processo de comunicação entre as partes, já que a região é sabidamente grande.
A partir dessa mobilização espera-se chegar aos empreendedores de forma a cadastrar e georreferenciar. Essa fase está relacionada a construir um questionário dos empreendedores, de modo a ter um perfil dos mesmos. Entre as informações importantes encontra-se a dos produtos que esses agricultores trabalham, como vendem, da necessidade ou não de processos de registro em órgãos como vigilância sanitária ou Serviços de Inspeção, dentre outros. A partir daí, será possível desenhar um perfil desses negócios, que será base para ações futuras de fomento a comercialização. Também pretende-se desenvolver mapas da região a partir de sua geolocalização dos empreendimentos.
O principal resultado esperado do projeto é tirar do anonimato as experiências e ações desenvolvidas no território do Geoparque – Quarta Colônia de Imigração Italiana. Espera-se além de mobilizar recursos financeiros que serão internalizados na comunidade, também fazer com que mais pessoas se interessem em conhecer o território. Será uma forma de comercializar produtos, mas também e especialmente serviços propiciados por aquela comunidade. O Território do Geoparque tem um conjunto de atrativos que permite que as pessoas participem mais dessa região, resgatando memórias e desenvolvendo atividades que podem compor a ajudar a fortalecer o turismo local. Outro impacto é em relação ao fortalecimento do projeto Geoparque dentro da UFSM. Acredita-se que atividades em conjunto a exemplo do que está se propondo, tece a rede que fortalece o grupo de docentes, estudantes, empreendedores e as parcerias no sentido do cuidado com um projeto dessa magnitude.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Feira Livre do Politécnico”.
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Ação: Programa de Extensão: Formação Continuada em Alfabetização e Currículo: Desafios Contemporâneos
Coordenadora: Helenise Sangoi Antunes
O Programa de Extensão “Formação Continuada em Alfabetização e Currículo: desafios contemporâneos” originou-se a partir da experiência de formação continuada construída pelo Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização – GEPFICA e também através do produto intitulado “Proposta Formativa: Tessituras Curriculares para a Alfabetização”, proveniente do Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Gestão Educacional de autoria da Profª. Msª. Cármen Maria França da Silva, sob a orientação da Profª. Drª. Débora Ortiz de Leão.
Unindo os conhecimentos das áreas das pesquisadoras envolvidas nas temáticas de Alfabetização e Currículo juntamente à necessidade de formação continuada dos professores das redes de ensino do país (oriunda em função da pandemia), construímos este Programa de Extensão, com vistas a ser realizado por meio de plataformas educacionais, tanto de forma híbrida (presencial e digital) quanto de forma digital – através do Google Classroom e/ou Hangouts Meet – nos servindo de suporte para compartilhar atividades, transmitir vídeos do tipo webinar etc.
Este programa possui os seguintes objetivos:
– Construir estratégias teórico-metodológicas para atender as demandas de formação continuada de professores nas temáticas de alfabetização e currículo;
– Valorizar a profissão de professor e seus saberes através da criação de estratégias teórico-metodológicas que fortaleçam a autonomia do professor;
– Fortalecer a identidade docente e o pertencimento com a teoria/pratica da educação patrimonial;
– Discutir as implicações de políticas curriculares como a Base Nacional Comum Curricular no cotidiano da sala de aula e nos processos formativos de professores.
O programa supracitado é composto por quatro módulos de estudos, organizados da seguinte forma:
• Apresentação do Grupo de Estudo e Pesquisas sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização – GEPFICA.
• Módulo 1 – Memórias de alfabetização e alfabetização no cenário atual;
• Módulo 2 – BNCC, Referencial Curricular Municipal; Currículo, política e alfabetização;
• Módulo 3 – Alfabetização documentação pedagógica; e
• Módulo 4 – Práticas Alfabetizadoras. Este programa é ofertado de forma gratuita aos municípios e poderá contar ainda com outras atividades formativas realizadas pelas integrantes (palestras, webconferências, etc) e poderão ser incorporadas novas temáticas e outros módulos conforme as demandas oriundas das realidades envolvidas.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao Programa de Extensão “Formação Continuada em Alfabetização e Currículo: desafios contemporâneos”.
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Ação: Arte e Luzes: aprendendo com cinema, música e literatura
Coordenadora: Ivana Ferigolo Melo
Não há muito tempo, com a finalidade do descanso, do encontro, da troca, da diversão, os habitantes da Quarta Colônia de Imigração Italiana promoviam, entre outras coisas, o que chamaram de “Noite de Filó”. Com as mudanças sociais trazidas pela tecnologização do mundo, da agricultura e de uma redefinição das formas de trabalho e de relacionamentos, as “Noites de Filó” foram rarefazendo-se (extinguindo-se) e os encontros, as trocas, mermando. Partindo do pressuposto de que o resgate da cultura e a ampliação de suas arestas são ações de suma importância para a preservação da memória, para a constituição da identidade de um povo e determinantes para a escolha de seus modos de vida, de atuação social, política, humana, ambiental, o objetivo geral dessa ação é constituir grupos de estudos com alunos e professores do curso de Letras e de outros cursos da UFSM, produzir pesquisas sobre Cinema, Literatura, Música e sobre o papel e a importância da cultura para a educação (formal e informal) e para a formação humana. Produzir e oferecer, a partir dos referidos estudos, à comunidade da Quarta Colônia atividades trimestrais intituladas de “Café Cultural” (exibições trimestrais de cinema, música e literatura seguidos de debate e confraternização), a fim de desenvolver (resgatar) os hábitos dos encontros humanos em seus próprios territórios, produzir reflexões, por meio do cinema, música e literatura, sobre a importância da região, da vida comunitária, da preservação ambiental e da qualidade de vida atrelada a modelos comunitários e preservacionistas. Almeja-se, portanto, colocar alunos e professores do curso de Letras e de outros cursos da UFSM em diálogo com a comunidade da Quarta Colônia, para que os conhecimentos produzidos na Universidade alcancem, ao cruzar os muros da instituição, outros públicos, promovendo o resgate da cultura, a valorização do local, concretizando, assim, ações de extensão universitária. Nesse sentido, essa proposta afina-se a duas linhas de ações presentes no edital 001/2020 – GEOPARQUES: a 2.1.2 Geoparques e Educação e a 2.1.4 Geoparques e Cultura.
Como parceria interna, temos a Pró-reitoria de Extensão e, como externa, temos as Secretarias de Desporto e de Turismo e/ou Secretarias de Educação e Cultura das cidades de Ivorá e Silveira Martins que responsabilizaram-se pela cedência e preparação dos espaços para a realização das atividades chamadas “Café Cultural”, pela divulgação das ações e pelo estímulo à participação.
As atividades do projeto previstas para o ano de 2020 são:
Realização de grupos de estudos e de reuniões mensais para a escolha de textos literários, para a confecção de roteiros de debates e para a preparação das dramatizações de textos literários;
Maio de 2020: Contato com setores da UFSM responsáveis para requerimento de transporte para divulgação da proposta de extensão junto aos setores responsáveis das prefeituras de Silveira Martins e de Ivorá e deslocamento para esses municípios com o objetivo de apresentação da proposta de extensão, de acordar as incumbências dos órgãos envolvidos (UFSM e Municípios) na ação e de definição de datas das ações do “Café Cultural”;
Realização do “Café Cultural” na Cidade de Silveira Martins;
Realização do “Café Cultural” na cidade de Ivorá.
Espera-se, com o desenvolvimento das ações do projeto no ano de 2020, que se instale, nessas duas cidades da Quarta Colônia, um anseio de recuperar experiências passadas, como as do encontro comunitário, do cultivo da culinária local, da troca, da conversa, a partir de atividades culturais. Almeja-se, ainda, que a população dos locais onde serão realizadas as ações sintam-se estimuladas a criar e/ou apresentar sua própria arte em posteriores edições do “Café Cultural” e que se sensibilizem, a partir do encontro humano e do contato com a arte, sobre a importância da memória, da recuperação de hábitos culturais quase extintos para o bem viver, da preservação do meio ambiente para formas de vida saudáveis e de economias mais sustentáveis, da valorização do local e da identidade cultural para um melhor conhecimento de si e do outro e para a diminuição da evasão desses territórios, da importância do contato com o outro e da cultura, do exercício da sensibilidade e do intelecto via arte, para o melhoramento da educação e fomento do conhecimento.
A coordenadora do projeto é responsável pela execução de medidas de biossegurança em prevenção ao Covid-19 para preservação da saúde dos participantes e extensionistas, em caso de encontros presenciais.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “ARTE E “LUZES”: aprendendo com cinema, música e literatura”.
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Ação: Geoparquilombos
Coordenador: José Luiz de Moura Filho
Nos territórios sobre os quais incide a proposta à UNESCO, de candidatura como Geoparques – na região central do RS – existem, pelo menos, 8 localidades identificadas como sendo remanescentes de antigos quilombos, cujos processos de regularização fundiária se encontram em distintas fases. Para aquela organização, que pauta suas decisões pelo respeito ao chamado direito à diferença, característica maior do Direito Internacional do Reconhecimento – DIR, que está na base das Políticas inclusivas trazidas pela Constituição Federal de 1988, a manifestação de populações tradicionais sobre a proposta é, por certo, um dos critérios, se não determinante, no mínimo preponderante. Assim, a Consulta Prévia, Livre e Informada – CPLI, prevista na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho – OIT é instrumento indispensável na trajetória para certificação e consolidação do território como tal.
Para que tal consulta corresponda aos adjetivos que a denominam, indispensável aferir-se acerca da efetivação de uma série de normas (editadas a partir do advento da CF 1988, especialmente do artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT), muitas de natureza setorial – como aquelas referentes à saúde e educação -, algumas delas ainda não apropriadas pelos gestores locais, o que implica, inclusive, em perda de receita, o que soa preocupante, mormente numa situação de crise econômica e, agora, sanitária.
Assim, a ação proposta visa identificar as Políticas Públicas – especialmente sociais – em vigor, voltadas às comunidades quilombolas, com vistas a orientar os gestores públicos e capacitar lideranças comunitárias e membros de Colegiados cujas competências têm afinidade com as temáticas, a fim de que aquelas sejam efetivamente executadas nos territórios, podendo mesmo ser estabelecidas de forma consorciada, para otimização dos recursos, sempre escassos.
Como parceiros do projeto, temos:
Coletivo Ara Dudu/Incubadora Social
Coordenadoria de Política de Igualdade Racial/Caçapava do Sul
Associação Quilombola Vovô Geraldo/Restinga Seca
Associação Quilombola Santa Isabel/Nova Palma
Associação Quilombola Picada das Vassouras
As ações previstas para o ano corrente, se encontram a seguir:
1) Caracterizar, do ponto de vista das condições socioeconômicas, as comunidades quilombolas existentes no território;
2) Elencar as Políticas Públicas (especialmente sociais) previstas na legislação – inclusive internacional – potencial ou efetivamente incidentes no território;
3) Identificar quais das Políticas Públicas elencadas se encontram em execução nos territórios municipais e acompanhá-las;
4) Capacitar as lideranças comunitárias para demanda e acompanhamento das ações previstas nas Políticas Públicas setoriais/territoriais pertinentes às comunidades quilombolas;
Já no curto prazo, prevê-se a identificação das oportunidades, em termos de geração de renda, que a proposta de um Geoparque em territórios com presença de povos tradicionais enseja.
A médio prazo, imagina-se a consolidação dos territórios, nos moldes previstos na legislação de regularização fundiária, ou seja, espaços coletivos de preservação da memória e da cultura negra, com qualidade de vida.
Por fim, a longo prazo, espera-se que a apropriação, pelos membros das comunidades quilombolas, das informações sobre a estrutura e funcionamento dos mecanismos de efetivação das Políticas Públicas de que são – potencial ou efetivamente – beneficiários, lhes permita exercer o papel que lhes cabe, ou seja, mais do que apenas expectadores, atores de sua própria trajetória, rumo à consolidação de um projeto de Geoparque enquanto território inclusivo, no sentido de que o mesmo se apresente como um suporte físico/cenário em que as relações sociais se desenvolvam com respeito às diferenças, especialmente culturais.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Núcleo Interdisciplinar de Interação Jurídica Comunitária”.
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Ação: Museu Virtual CAPPA: imersão e interatividade para educação e divulgação científica em Paleontologia
Coordenadora: Laura Storch
O projeto tem como proposta o desenvolvimento de um museu virtual para o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM). Considerado como ferramenta de educação e divulgação científica, o Museu virtual de Paleontologia da Quarta Colônia tem como objetivo central ampliar as oportunidades de divulgação das pesquisas realizadas no CAPPA, inserindo-as em contexto de educação presencial e à distância. Além disso, o museu permitirá maior visibilidade para a região do Geoparque Quarta Colônia, no Rio Grande do Sul – que compreende os municípios de Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Restinga Seca, São João do Polêsine, lvorá, Silveira Martins, Nova Palma e Pinhal Grande. O projeto prevê o planejamento e implementação de uma plataforma virtual interativa e imersiva, em que os visitantes (em especial crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio) poderão conhecer as particularidades da região paleontológica da Quarta Colônia e interagir com os conhecimentos produzidos pelo CAPPA sobre a vida no período Triássico.
O projeto prevê a atuação interdisciplinar do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia, do Laboratório de Experimentação em Jornalismo, do Grupo de Pesquisa Design, Ciência e Tecnologia e do Grupo de Pesquisa Estudos em Jornalismo – todos da UFSM. A partir da mediação destes agentes, as atividades propostas preveem a atuação de outras áreas do conhecimento, como Sistemas de Informação, Ciências da Computação, Relações Públicas, Patrimônio Cultural e Tecnologias educacionais.
Entre as ações previstas para desenvolvimento no ano corrente estão: a elaboração de estudos técnicos para a construção de uma arquitetura informacional sobre o Cappa e sobre a região paleontológica da Quarta Colônia; a primeira etapa de modelagem digital do acervo do Cappa, para compor o catálogo digital do museu virtual; a roteirização das primeiras exposições virtuais do museu, a partir dos públicos visitantes previstos; a concepção e desenvolvimento de uma primeira interface de acesso ao museu; a construção das estratégias de interatividade, considerando distintas faixas etárias e níveis de escolaridade, com foco em educação para ciência; a produção de conteúdos especializados em multimídia e hipermídia sobre o Cappa e a região paleontológica da Quarta Colônia.
O projeto parte de uma demanda real da sociedade. As visitas das escolas da região são um indício relevante sobre a importância desse material para a educação científica. A expansão das visitas a partir de plataformas virtuais busca o incentivo ao desenvolvimento científico da paleontologia na região, e seu reconhecimento social como parte do patrimônio nacional. Além disso, a criação de uma plataforma virtual de livre acesso vai permitir divulgar a coleção científica do CAPPA em larga escala, favorecendo um maior intercâmbio com a comunidade científica. Neste sentido, o museu virtual tem também o potencial de impulsionar colaborações científicas, sobretudo com paleontólogos de grupos de pesquisa geograficamente distantes do CAPPA. Assim, como resultados esperados estabelecemos: a) a disponibilização das plataformas do Museu Virtual CAPPA para a comunidade; b) a inserção do Museu Virtual CAPPA como ferramenta de ensino nas escolas de ensino fundamental e médio, nacionalmente; c) a expansão da visibilidade do CAPPA e da região da Quarta Colônia, e seu reconhecimento como ambiente de preservação cultural e ambiental.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Museu Virtual CAPPA: imersão e interatividade para educação e divulgação científica em Paleontologia”.
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Ação: Divulgação de práticas Lean para a redução de desperdícios e melhoria da qualidade em empresas
Coordenador: Leander L. Klein
A presente ação de extensão, faz parte das metas do projeto de extensão n. 048078, tem como objetivo a aplicação de conceitos sobre práticas e ferramentas Lean para auxílio a gestores de pequenas empresas para reduzirem disperdícios em suas atividades. Como uma das bases da filosofia de “pensamento Lean” é a agregação de valor ao produto ou serviço com foco no cliente, outro objetivo dessa ação é melhorar a qualidade dos serviços e produtos prestados pelas empresas à comunidade.
A relação dessa ação com a proposta Geoparques da Quarta Colônia se dá pelos seguintes aspectos: (1) especificamente pela atenção à sustentabilidade (nesse caso, pela redução de desperdícios); (2) pelo respeito ao modo de vida tradicional (nessa ação, ao buscar a valoriação do cliente e da comunidade e a melhoria da qualidade a partir disso); e (3) pelo respeito aos seus direitos, seus saberes e a sua dignidade, caracterizadas nessa ação pela disseminação de novas práticas e ferramentas de gestão que venham a agregar valores e conhecimentos aos já difundidos naquela região.
São estabelecidas parcerias com as prefeituras e CDLs de cada cidade da Quarta Colônia.
Como ações previstas para o projeto, tem-se:
Realização de 3 Minicursos sobre a temática da ação, com disponibilização de material didático sobre o tema e suporte de 3 docentes e 1 bolsista.*
*Estes Minicursos serão abertos ao público interessado e serão realizados em locais a serem definidos conforme a próximidade entre os municípios (o objetivo é facilitar o acesso do maior número de participantes).
Retorno da equipe aos municípios para consolidação de práticas que se identificaram como mais aplicáveis para maioria dos gestores e empresários participantes.**
**Nesse retorno pretende-se visitar cada município individualmente e auxiliar os participantes nas práticas aprendidas e conhecidas nos Minicursos.
As ferramentas e práticas Lean tem sido amplamente utilizadas em grandes empresas e organizações, sejam elas públicas ou privadas. Sua aplicabilidade não se restringe a elas. Micro e pequenas empresas também podem reduzir desperdícios, agregar valor ao cliente e melhorar a qualidade de seus produtos e serviços por meio da aplicação dessas práticas ou ferramentas (por exemplo, os 5S). Tendo isso em mente, essa ação:
Permitirá que as pequenas empresas da região obtenham mais lucros, seja pela redução de derperdícios ou pela melhoria de qualidade dos produtos;
Gerará um impacto nas economias locais, uma vez que espera-se que a comunidade passe a visualizar as melhorias geradas nas empresas locais, e compre mais produtos na região;
Impulsionará a responsabildiade social e ambiental, por meio de práticas condizentes ao modo de vida tradicional e alinhadas a alguns ODS; e
Disseminará e estimulará a cultura do aprendizado em uma região caracterizada por cidades e empresas pequenas, que possuem mais dificultade para tal.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Práticas e ferramentas Lean: disseminação e aplicabilidade”.
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Ação: Banco Público da Agrobiodiversidade Crioula: Ações de extensão articuladas à pesquisa
Coordenadora: Lia R. S. Reiniger
Status: Não-executado.
A proposta objetiva viabilizar a socialização de conhecimentos técnico-científicos relacionados à agrobiodiversidade crioula gerados por projetos de pesquisa realizados anteriormente pela equipe executora, propiciando, simultaneamente o intercâmbio com agricultores e a sensibilização das comunidades para o resgate, conservação e uso sustentável de cultivares crioulas. As ações serão direcionadas a agricultores familiares, técnicos, estudantes e professores dos municípios da Quarta Colônia de Imigração Italiana (QC). A QC é considerada atender os requisitos para a criação de um Geoparque e, também, concentra a maior parte da produção brasileira de tabaco, realizada em integração com indústrias fumageiras que exercem efeitos nocivos de controle sobre a organização da cadeia agroindustrial desse produto nos países periféricos. Em decorrência disso, a Organização Mundial da Saúde propôs a Convenção Quadro para o Controle do Tabagismo, a qual tem como objetivo principal combater o consumo do tabaco a partir de ações intersetoriais e abrangentes, por meio de múltiplas estratégias. As ações propostas têm potencialidade de, além de ser uma alternativa de diversificação para os fumicultores e outros agricultores, contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades regionais, alinhando-se, simultaneamente, ao Plano de Desenvolvimento Institucional, ao objetivo geral da UFSM Silveira Martins, à proposta do Projeto Geoparques e ao Projeto de Internacionalização da UFSM.
Entre as parcerias internas e externas do projeto, temos o Espaço Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão UFSM Silveira Martins; Escritórios Municipais da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural e Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER/RS-ASCAR da Quarta Colônia; Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia; Prefeituras e secretarias dos municípios beneficiários; Consórcio para o Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (CONDESUS); Associação dos Guardiões das Sementes Crioulas de Ibarama.
Como ações previstas do presente projeto, temos:
• Reuniões de apresentação da proposta: serão efetuadas reuniões da equipe executora com técnicos de assistência técnica e extensão rural (ATER) em municípios estratégicos da Quarta Colônia, pela localização geográfica e/ou pela atuação da equipe municipal, como, por exemplo, Agudo e Silveira Martins, representantes de associações de agricultores e presidentes de comunidades rurais, além de gestores municipais ou regionais. Nas reuniões será também apresentada uma lista de ações de extensão passíveis de serem realizadas, para deliberação pela equipe, bem como um cronograma.
• Oficinas: destinadas a agricultores, técnicos de ATER, estudantes e professores dos municípios alvos, as quais abordarão diversas temáticas transversais à produção e à conservação de sementes de cultivares crioulas, bem como à produção de base ecológica ou orgânica no escopo do projeto.
• Dias de campo: serão realizados em propriedades familiares localizadas nos municípios-alvo. Finalidade: socialização de informações e intercâmbio entre o conhecimento científico e o popular, de maneira a promover a interação entre agricultores familiares, agentes de sensibilização e desenvolvimento, professores, pesquisadores, estudantes e profissionais de ATER.
• Seminário de avaliação das ações de extensão realizadas ao longo do ano.
As ações de extensão propostas, que preveem uma ativa interação com as comunidades alvo e seus agentes de desenvolvimento, repercutirão muito positivamente junto à sociedade no sentido de consolidar o papel da UFSM como agente de transformação das realidades locais e regionais sob os aspectos econômicos, culturais e sociais. Constituem a continuidade de parcerias interinstitucionais iniciadas em 2009 com a finalidade de perpetuar e disseminar a conservação da agrobiodiversidade crioula na região central do RS. Essa conservação garante que haja uma contínua adaptação das cultivares crioulas, incrementando a diversidade de recursos genéticos no planeta, principalmente das espécies agrícolas que, em decorrência das mudanças na base tecnológica da agricultura, vêm sendo reduzidos. É igualmente uma estratégia para a manutenção das comunidades rurais que as manejam, ao propiciar segurança alimentar e nutricional, por seu livre acesso e utilização. Por sua vez, a manutenção e fortalecimento das atividades de conservação dependem, acima de tudo, da possibilidade de novos grupos de agricultores acessar, resgatar, conservar e utilizar, de maneira sustentável, um número crescente de espécies e cultivares crioulas.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia, Agrobiodiversidade e Sustentabilidade Professor José Antônio Costabeber – Ações de Extensão Articuladas à Pesquisa”.
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Ação: Flores para Todos na região da Depressão Central do RS
Coordenadora: Lilian O. Uhlmann
Em 2018 iniciou o projeto Flores para Todos, uma iniciativa que está levando flores para todos os cantos do RS. O objetivo do projeto é levar, sobretudo ao pequeno produtor, uma opção de diversificação das atividades através da floricultura, introduzindo e gerando renda, além de melhorar o ambiente e a saúde. O projeto é dividido em fases e está completando sua 6° fase no segundo semestre de 2020 beneficiando produtores e escolas rurais em 69 municípios do Sul do Brasil.
A principal flor do projeto é o gladíolo, o qual tem todo o planejamento do seu cultivo realizado com o auxílio de uma ferramenta de gestão desenvolvida na UFSM para o gladíolo, o aplicativo PhenoGlad Mobile RS. Através dele, os produtores podem realizar o planejamento da data de plantio conforme o alvo de comercialização desejado. Além do gladíolo, uma nova flor de corte está sendo inserida no projeto em 2020: a statice. Esta é uma flor que se assemelha ao gladíolo em rusticidade e facilidade de cultivo a campo, tendo como principal vantagem a durabilidade pós colheita.
Ao longo do projeto, percebeu-se uma mudança no perfil dos produtores, pois muitos buscam no cultivo de flores o embelezamento da propriedade para fomentar o turismo rural. Outra tendência é, ao invés dos produtores colherem as flores e levarem ao mercado consumidor (nas feiras, por exemplo), o próprio consumidor vem até na propriedade e colhe o produto. Este projeto está em consonância com temática “Geoparques e Desenvolvimento Sustentável” pois trabalha com o resgate de duas flores tradicionais: o gladíolo (popularmente conhecido por palma) e a statice (também conhecida como sequinha ou flor seca). Como muitos produtores já cultivaram essas flores, o seu conhecimento sobre seu modo de cultivo é valorizado, ou seja, ele pode cultivar a seu modo, buscando um cultivo sustentável.
A Equipe PhenoGlad da UFSM conta com a parceria da EMATER/RS-ASCAR, pois, como os extensionistas estão diretamente em contato com os produtores no dia-a-dia, eles atuam indicando aqueles que apresentam perfil para ingressar no projeto. O perfil desejado são pequenos produtores familiares que, preferencialmente, tenham um local para comercialização das flores ou que produzam outros produtos (como hortaliças, morangos, produtos da agroindústria, por exemplo) e que possam incluir as flores no rol de seus produtos ofertados.
Serão realizadas ações no município de Silveira Martins, pertencente à QC. Neste momento de pandemia e devido à suspensão das aulas nas escolas municipais e estaduais, a sexta fase do projeto não será realizado em escolas e, inicialmente, apenas um produtor de Silveira Martins será beneficiado. Porém, ao longo do projeto, mais produtores da QC que demonstrarem interesse poderão ser incluídos.
As visitas à propriedade, no primeiro momento, serão substituídas pelo acompanhamento à distância do cultivo do gladíolo e da statice, devido à pandemia. Os bulbos de gladíolo e as mudas de statice serão enviadas através do extensionista da EMATER, que fará o transporte do material. Será realizada, como primeira ação, uma reunião de apresentação do projeto via Google Meet com os produtores participantes. Nesta reunião será explicado o funcionamento do app PhenoGlad Mobile RS. As demais ações serão voltadas para as práticas de manejo, que serão repassadas aos produtores via Whatsapp através de um grupo que será criado para esta finalidade. Neste grupo serão vinculados vídeos didáticos e explicativos disponíveis no canal do Youtube® PhenoGlad, que contém informações sobre as práticas de manejo, tanto do gladíolo, como da statice. Além disso, as informações serão veiculadas nas redes sociais PhenoGlad (Facebook®, Instagram® e Twitter®).
A realização das ações a distância permitirá que os produtores conduzam o cultivo desde o plantio até a colheita. Nossa equipe de trabalho ficará disponível on-line para sanar as dúvidas dos participantes via WhatsApp. Dessa forma, será possível seguir com as ações do projeto à distância enquanto não for possível retomar as atividades presenciais, como visitas às propriedades e reuniões. Sendo possível retomar as atividades presenciais com permissão e segurança, as visitas voltarão a ser realizadas.
Busca-se, através deste projeto, levar uma alternativa de diversificação e renda às famílias produtoras e o embelezamento da propriedade através do cultivo de flores. Esse cenário tem-se mostrado cada vez mais promissor na pandemia, pois tanto os produtores quanto os consumidores buscam na arte de produzir flores uma oportunidade de relaxar e fugir dos problemas diários, além de uma oportunidade de embelezamento dos lares, que se transformaram no local de trabalho diário das pessoas.
Com a utilização do aplicativo para prever os manejos do gladíolo, os produtores apoderam-se da tecnologia de produção e tornam-se independentes para seguir na produção por conta própria. Com o cultivo da statice, busca-se inserir mais uma espécie de flor no projeto que traz vantagens com o seu cultivo, especialmente a durabilidade pós-colheita e atende à demanda dos consumidores pela diversidade de flores, contribuindo para o aumento da renda.
O cultivo sustentável dessas duas espécies de flores tradicionais que se encontravam em desuso, proporciona o resgate dessas espécies e a valorização do conhecimento local dos produtores, pois eles podem aplicar seu conhecimento para realizar a produção, proporcionando uma oportunidade de sucessão familiar na propriedade.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Flores para Todos na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul”.
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Ação: Plano de Negócios para Empreendedores do Geoparque Quarta Colônia
Coordenador: Lucas Veiga Avila
A presente ação de extensão tem como foco o desenvolvimento de Planos de Negócios para os Empreendedores dos municípios da 4º Colônia que fazem parte do projeto Estratégico do Geoparque. O objetivo de desenvolver planos de negócios, têm como método o desenvolvimento de oficinas de orientações técnicas a empreendedores formais e informais.
Na região há um benéfico potencial de oportunidades, a partir da demanda local, regional e de turistas que visitam a 4ª Colônia para conhecer a infraestrutura turística, natural, histórica, imigração etc. Salienta-se que a formação de empreendedores, auxilia na profissionalização da sua vocação, no desenvolvimento dos seus produtos, oferta de serviços, bem como, da criação de novos produtos e serviços para geração de emprego e renda.
Para o desenvolvimento do projeto, prima-se pelos aspectos da inovação e da sustentabilidade, por meio das seguintes ações:
– Parceria com os órgãos da administração pública e empresariais dos municípios participantes do Geoparque 4ª Colônia;
– Desenvolvimento de oficinas técnicas e didáticas para auxiliar no desenvolvimento de planos de negócios;
– Visita aos empreendedores/empreendimentos participantes da oficina para orientação técnica;
– Auxiliar na promoção de um ambiente econômico, social e ambiental em prol do turismo do projeto Geoparque;
– Auxiliar na incubação de Projetos e de Grupos de trabalhos vocacionais (produtos e serviços), junto a Incubadora Social da UFSM;
– Auxiliar no desenvolvimento de parcerias entre empresas e empreendedores individuais, visando o desenvolvimento de parcerias, economia circular e trabalho cooperado para geração de emprego e renda;
– Promover a geração de renda e eficiência no ambiente de negócios.
Esta proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Gestão e Infraestrutura em Geoparques”.
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Ação: Núcleo de Implementação da Excelência Esportiva e Manutenção da Saúde NIEEMS
Coordenador: Luiz Fernando Cuozzo Lemos
Status: Não-executado.
A comunidade da região central do estado utiliza amplamente o balneário de Nova Palma-RS para se refrescar e vivenciar momentos de prazer, em especial no verão. Todavia, o espaço ainda foi poi por muito tempo subutilizado, principalmente no quesito relacionado com os esportes náuticos e atividades na natureza. Além disso, próximo a esse local existe o Parque Nacional da Quarta Colônia, no qual há uma bela barragem que também pode oportunizar a prática desse tipo de esportes.
Num segundo momento, esses educandos poderão se tornar guias e monitores das atividades, principalmente atuando com turistas que visitarem o local.
A canoagem é um esporte belíssimo, no qual o praticante tem contato direto nos recursos naturais e, por conta disso está amplamente aderido no processo de educação ambiental e de preservação da natureza, assim, os canoístas são verdadeiros agentes de proteção ambiental.
O presente projeto visa manter e ampliar a escola de canoagem no Rio Soturno na cidade de Nova Palma- RS, sendo a Prefeitura Municipal de Nova Palma, nossa principal parceira. Os atores sociais envolvidos são crianças e adolescentes matriculados nas duas escolas do município. Os envolvidos tem aulas de canoagem ministradas por bolsistas acadêmicos de Educação Física da UFSM, três dias da semana nos turnos da manhã e tarde. Com o desenvolvimento dos alunos, pretende-se inserir pelo menos mais um dia de prática na semana, em contraturno escolar.
Será realizado um grande festival da modalidade canoagem, convidando entidades da região que praticam o esporte para estarem presentes e, desta forma, movimentando amplamente a cidade e região.
Também é previsto ao longo do projeto pelo menos 2 festivais ou passeios náuticos e 2 competições do esporte.
O município será alvo da busca por turistas para conhecer as belas paisagens por meio náutico.
EM FUNÇÃO DA PANDEMIA DO COVID-19
Até que seja possível retornar as atividades presenciais os bolsistas elaborarão videoaulas para serem enviadas aos alunos do projeto com temáticas relacionadas à aprendizagem da canoagem, natureza, salvamento etc. Será desenvolvido no mínimo 1 videoaula a cada 2 meses.
A implantação da Canoagem na Quarta Colônia vem proporcionando a busca por turistas para conhecer as belas paisagens da região utilizando o Rio Soturno. Esses, no futuro, serão acompanhados por guias locais formados no projeto, portanto, gerando movimento, emprego e renda na região, fortalecendo o Geoparque por completo.
Os alunos serão sempre orientados sobre as questões relacionadas com a preservação do meio ambiente, em especial pensando nos recursos hídricos. Uma vez que os envolvidos diretamente no esporte se empoderem desses conhecimentos, o disseminarão para a comunidade em geral, em especial da região. Assim, todo o Geoparque será beneficiado, provocando melhoramento da qualidade da água e aumento amplo do turismo, formando cidadãos plenos e imbuídos do espírito ecológico.
Além disso, as competições de canoagem e, no futuro, outros esportes náuticos, somadas com a existência de uma equipe de competição de alto nível esportivo, trarão mais pessoas para a região do Geoparque.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Núcleo de Implementação da Excelência Esportiva e Manutenção da Saúde – NIEEMS”.
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Ação: Novo Site, Visita Virtual e Realidade Aumentada no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica
Coordenador: Marcelo S. Zanetti
O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (CAPPA) da UFSM, localizado no município de São João do Polêsine, foi criado com o objetivo de dar suporte à pesquisa paleontológica na Quarta Colônia, onde vêm se descobrindo e identificando uma grande abundância de fósseis de grande relevância científica e com impacto internacional, incluindo alguns dos exemplares de dinossauros mais antigos já descritos na literatura. Desta forma, o CAPPA, e seus trabalhos de alto impacto, figuram entre os destaques da proposta de tombamento pela UNESCO do Geoparque Quarta Colônia.
Buscando fomentar a ampliação e a popularização do CAPPA e do conhecimento científico produzido pelo mesmo, essa proposta foca na atração e na experiência dos visitantes. Para tanto, prevê-se: o desenvolvimento de um novo site para o CAPPA, incluindo conteúdo lúdico e dinâmico, possibilitando uma visita virtual, contando com versão para smartphones; emprego da tecnologia de realidade aumentada nas dependências do CAPPA, e nos sítios paleontológicos da região, através do uso de smartphones, tablets ou óculos de realidade virtual para aprimorar a apresentação dos fosseis, maquetes e das reconstruções de animais pré-históricos do acervo do CAPPA, ilustrados na Figura 1. Com a tecnologia de realidade aumentada, o usuário terá uma experiência sensorial mais aprimorada, possibilitando um certo grau de imersão com a visualização mais clara de conceitos complexos, através de animações e diagramações que são apresentadas na tela do smartphone, sobrepondo-as com os itens do ambiente sendo capturados pela câmera do smartphone.
Para tanto, serão desenvolvidos projetos de software para Internet e para smartphones (Apps), além de conteúdo digital incluindo modelos em três dimensões, ilustrados na Figura 2, animações, áudio, infográficos, entre outras possibilidades.
Em tratando-se de uma ação de extensão, essa proposta também tem como objetivo propiciar aos discentes da UFSM um ambiente de aprendizado e pesquisa, dentro do contexto de implementação e uso de métodos computacionais, tecnologia da informação, comunicação e design.
A coordenação do projeto é uma parceria entre docentes do Centro de Tecnologia (CT), Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) e do Centro de Artes e Letras (CAL), Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), e dos cientistas do CAPPA..
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto de P&D, financiado pela indústria, denominado “Provador Virtual”.
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Ação: Resgate Histórico-Linguístico-Cultural da Língua Talian na Quarta Colônia de Imigração Italiana do estado do Rio Grande do Sul
Coordenador: Marcos Daniel Zancan
O objetivo geral do Projeto Talian é desenvolver ações históricas, culturais e linguísticas com os municípios integrantes da Quarta Colônia de Imigração italiana, com a finalidade de conscientizar e auxiliar a população, associações culturais e prefeituras municipais quanto à valorização da Língua Talian (Vêneto Brasileiro) como forma de preservar a história, a cultura e o conhecimento dos imigrantes. Para isso, buscamos promover:
palestras no âmbito da UFSM e dos municípios da Quarta Colônia, visando ampliar e/ou resgatar a história da imigração italiana, sua cultura e a Língua Talian, reconstituindo a autoestima dos descendentes de imigrantes e incentivando a valorização do legado histórico-linguístico-cultural;
eventos acadêmicos sobre a Língua Vêneta e suas variantes, visando adquirir conhecimentos científicos, históricos e culturais, com o objetivo de fomentar projetos de pesquisa, ensino e extensão nessa temática;
Traduções e legendas de vídeos de interesse histórico, cultural e linguístico.
A relação deste projeto com a proposta Geoparques, bem como com os desafios da UFSM, ocorre através da internacionalização, através de convênios de cooperação internacional firmados e vigentes, da inclusão social, desconstruindo um passado de perseguição e desvalorização da cultura e da língua dos imigrantes, e do desenvolvimento local e regional, uma vez que o potencial histórico, linguístico e cultural da Quarta Colônia são diferenciais propulsores do turismo cultural, histórico, gastronômico, rural, religioso e de aventura.
O Projeto Talian CTISM, juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PPGEPT) possuem um Acordo de Cooperação Internacional vigente com a Academia de ła Bona Creansa, da região do Vêneto-Itália, o qual tem como uma das metas “Desenvolver ações e projetos de extensão conjuntos, tanto na Itália quanto no Brasil, visando o resgate histórico, linguístico e cultural das Línguas Vêneta e Talian (Vêneto Brasileiro)”.
Na Quarta Colônia, buscamos parcerias com escolas estaduais e municipais, associações culturais e prefeituras municipais para o desenvolvimento das atividades propostas por este projeto.
Como ações previstas para o ano temos:
Palestras: Realizar, no mínimo, uma palestra para cada município integrante da Quarta Colônia, visando o resgate histórico, linguístico e cultural da imigração italiana. Em função das medidas de isolamento social para prevenção da contaminação pela Covid-19, as palestras serão realizadas de modo virtual, através do Google Meet. As instituições parceiras da Quarta Colônia deverão fazer a divulgação e seleção dos participantes, que receberão do projeto o link para participação.
Eventos Acadêmicos: Promover, em parceria com a Academia de ła Bona Creansa (região do Vêneto-Itália), um evento acadêmico sobre a imigração italiana e a Língua Vêneta e suas variantes para a comunidade da Quarta Colônia. Em função das medidas de isolamento social, os eventos acadêmicos somente serão realizados após o retorno das atividades presenciais na UFSM.
Traduções/Legendas: Realizar traduções e legendas em Português de vídeos em Talian (Vêneto Brasileiro) de interesse histórico, cultural e linguístico para Quarta Colônia.
Divulgação: Manter constantemente atualizado o site do Projeto Talian bem como a página nas redes sociais, visando divulgar as ações e eventos do Projeto Talian, com referência ao apoio do Projeto Geoparques. A divulgação de todas as ações será realizada integralmente de forma virtual em redes sociais e plataformas digitais.
As ações propostas nesse projeto visam desconstruir um passado de perseguição e preconceito com a língua e cultura dos imigrantes e seus descendentes, iniciada principalmente a partir da proibição de falar línguas de imigração no Brasil, no período do Estado Novo de Getúlio Vargas, onde diversas pessoas foram presas na Quarta Colônia simplesmente por cantarem e/ou rezarem na língua de imigração. Apesar de a proibição ter ocorrido por poucos anos, seu impacto de perseguição ultrapassou os limites jurídicos, atingindo a esfera social e cultural, cujo preconceito se enraizou na sociedade brasileira como um todo. Mesmo com o fim da proibição, falar Talian era sinônimo de ignorância, atraso cultural e de inteligência reduzida, cujos efeitos sociais atingem os dias atuais.
A Quarta Colônia é uma região diferenciada no centro do Estado do RS, que constitui o quarto núcleo de imigração italiana. Seu potencial histórico, linguístico e cultural são diferenciais propulsores do turismo cultural, histórico, gastronômico, rural e de aventura. Como a língua é a base da cultura, as ações do Projeto Talian estimulam iniciativas locais de valorização cultural, bem-estar social e ambiental e de pertencimento, favorecendo o desenvolvimento local e regional. Ressalta-se que a importância histórica, cultural, paisagística, geológica, arqueológica, paleontológica e científica da Quarta Colônia consolidam a definição e criação de um geoparque, gerando desenvolvimento econômico e social para toda a região.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Resgate Histórico-Linguístico-Cultural da Língua Talian na Quarta Colônia de Imigração Italiana do estado do Rio Grande do Sul”.
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Ação: Patrimônio Histórico-Cultural, Memória, Educação e Preservação: Uma construção e divulgação da história e do patrimônio local/regional a partir da capacitação e produção de material conjunto com docentes da rede pública (municipal e estadual) dos municípios integrantes do Condesus – Geoparque Quarta Colônia na perspectiva da Educação Patrimonial.
Coordenadora: Maria Medianeira Padoin
Pretende-se conjuntamente com docentes e/ou profissionais da rede pública do ensino básico (municipais e estadual) dos municípios do Condesus- Quarta Colônia, trabalhar com a história local/ regional e com a construção e valorização do material por eles(as) produzidos, para ser utilizados nas escolas e/ou como meio de divulgação da região/local/Geoparque. O vínculo desta proposta com o Projeto Geoparque é motivada pelas ações de sensibilização que realizamos em 2019 para que a Educação Patrimonial pudesse integrar oficialmente a política e os projetos pedagógicos das redes de ensino da região, bem como do projeto que estamos desenvolvendo, Educação Patrimonial em Tempo de Pandemia – atividades junto as Escolas dos Municípios do Projeto Institucional Geoparque Quarta Colônia (nº054242),vinculado a Chamada Pública 007/ PRE/2020. Assim, trabalhar conjuntamente com docentes que participam deste projeto a partir das práticas desenvolvidas, acrescidas agora de um “direcionamento” no que tange a construção do conhecimento da história local-regional, com vista a capacitação e a produção de material educacional e de divulgação local/regional. Nesse sentido, procura-se colaborar na perspectiva da manutenção e consolidação de uma integração e identidade regional, tendo no projeto Geoparque o seu fio condutor e agregador. Com isso, planejamos congregar resultados e organizar material(is) de divulgação educacional com o fim de produzir livro e/ou cartilha e/ou folders e/ou video. A equipe será formada por docentes dos municípios (e alunos/as) e da UFSM, discentes da graduação e da pós-graduação que integrarão o Programa de Extensão Patrimônio Histórico, Memória, Educação e Preservação (Registro CCSH: 053499).
Temos como parcerias internas e externas:
Municípios do Condesus Quarta Colônia e sede – território/região de abrangência foco deste projeto;
Docentes, Servidores e Discentes (Graduação e Pós-Graduação), principalmente do Centro de Ciências Sociais e Humanas – atuação na equipe de execução deste projeto e em projetos e/ou programas que se integram na perspectiva deste;
Servidores(as) da Pró-Reitoria de Extensão que atuam no Projeto Institucional do Geoparque.
Docentes, gestores(as), profissionais que atuam nas Redes Municipais e Estadual de ensino da Quarta Colônia: na parceria na organização, produção, divulgação e aplicação das atividades,etc.
Pretende-se trabalhar na perspectiva da Educação Patrimonial, com docentes da rede pública do ensino básico dos municípios pertencentes ao Condesus-Quarta Colônia. As reuniões de trabalho, capacitação, organização, produção, etc, em sua maioria, ocorrerão de forma virtual, no período de isolamento social provocado pela pandemia do Coronavirus. Vamos trabalhar sobre a importância da história de vida, as histórias do local/município e da região como sua inserção e percepção enquanto história da Humanidade. Além disso, trabalharemos as noções e possibildades do que venha ser “fontes históricas” e essas também enquanto “recurso” educacional, enquanto memória e assim como patrimônio.Este trabalho partirá também da experiência e das práticas destes docentes e, especialmente, de seu envolvimento no projeto de extensão “Educação Patrimonial em Tempo de Pandemia – atividades junto as Escolas dos Municípios do Projeto Institucional Geoparque Quarta Colônia. Com isso, se pretende valorizar a produção destes docentes e profissionais que atuam na região em seu cotidiano com seus alunos(as), e organizarmos uma produção conjunta da escrita de uma história síntese de seu local na perspectiva regional do projeto Institucional do Geoparque. Tal material deverá demonstrar visualmente uma correspondencia entre o texto (imagem/escrita/fala) e a valorização do patrimônio, enquanto um bem coletivo regional e internacional na perspectiva do Geoparque.Assim, pretende-se que o material produzido sobre cada município e região possa ser utilizado tanto para material didático ou paradidático e para apoio turístico.
Como impacto e transformação social esperados, temos:
Qualificação e valorização dos docentes para serem multiplicadores de ações de Educação Patrimonial, a partir do conhecimento histórico;
Produção de material de divulgação e didático sobre a história e o patrimônio local/ regional da Quarta Colônia integrada na perspectiva do Geoparque;
-Integrar e incentivar de forma concreta a extensão, o ensino ,a pesquisa;
Valorização da UFSM integrada à sociedade .
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Patrimônio Histórico-Cultural, Memória, Educação e Preservação”.
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Ação: Fórum do Setor de Alimentos da Quarta Colônia
Subprojeto: Repasse Educativo sobre Qualidade de Processos Produtivos de Alimentos da Quarta Colônia e Caçapava do Sul: Aspectos Culturais, Sociais e Tecnológicos
Coordenadora: Neila S.P.S. Richards
Co-coordenador: Diniz Fronza
O setor informal está quase sempre relacionado à atividade marginal ou residual; porém, é considerada como aspecto central da dinâmica econômica e social de qualquer país, em especial daqueles em desenvolvimento. A agroindústria familiar, além de promover uma melhor racionalização da mão de obra existente nas propriedades, é uma fonte de agregação de valor ao produto in natura, gerando renda e trabalho, que são fundamentais para a sustentação econômica da família rural. Além disso, a produção de alimentos, de produtos coloniais faz parte da cultura, dos hábitos e dos costumes da população da região da Quarta Colônia e de Caçapava do Sul, por se tratar de uma tradição herdada dos imigrantes europeus. A grande maioria destes produtos é desenvolvida artesanalmente e estão carregados de sentidos culturais e familiares. Entretanto, grande parte dos pequenos produtores rurais que fabricam produtos coloniais está na informalidade, por falta de atualização da legislação vigente, certificação dos órgãos de fiscalização e inspeção de produtos alimentícios. Por isso, em um primeiro momento, apoiar as pequenas agroindústrias familiares da região da Quarta Colônia e de Caçapava do Sul, na produção e comercialização de seus produtos, com qualidade, em consonância com a legislação vigente, devidamente certificados, levará a geração de empregos e renda às pequenas propriedades rurais da região. E, em um segundo momento estimular e capacitar os estudantes da UFSM na prática, mostrará aos empresários a importância de ter um profissional qualificado responsável pela empresa, assegurando a qualidade do produto produzido. O projeto de extensão consiste na realização de oficinas teóricas e práticas, apresentando a legislação e o processo produtivo do alimento de acordo com as Boas Práticas de Manipulação e Fabricação, ou seja, terá o intuito de qualificar os produtores e seus produtos e, principalmente, dar ênfase no trabalho social nas agroindústrias, com a finalidade de fortalecer a função produtiva dos produtos produzidos, promovendo, desta forma, o acesso a inclusão produtiva de pessoas-agroindústrias que precisem de capacitação na área de manipulação segura dos alimentos. Com isto promover um espaço para troca de experiências, a fim de prevenir a ocorrência de situação de risco social e, principalmente, insegurança alimentar. O projeto de extensão tem como ação principal estimular os agroempresários a construção e reconstrução de suas histórias, estimulando o caráter preventivo e proativo, aumentando suas capacidades e potencialidades visando o enfrentamento da vulnerabilidade social, principalmente na colocação de seus produtos no mercado pós-pandemia. Serão realizadas oficinas práticas, de acordo com a demanda de cada município da Quarta Colônia e Caçapava do Sul, de conservas doces, conservas salgadas e produtos lácteos, com foco nas dificuldades do produtor. O público alvo serão as famílias de pequenos produtores rurais da região da Quarta Colônia e Caçapava do Sul que tem como atividade de subsistência a produção de frutíferas, nogueiras e alimentos processados nas suas mais variadas formas. Sendo assim este projeto visa levar aos produtores informações técnicas que farão a diferença em relação à qualidade dos produtos por eles produzidos, promovendo, dessa forma, a capacitação não só dos produtores e colaboradores, mas também de estudantes e pesquisadores envolvidos neste projeto. Dada a importância que a segurança dos alimentos possui no dia-a-dia da população, em especial nesta época de pandemia, esta proposta tem como objetivo geral promover o desenvolvimento local-regional da Quarta Colônia e Caçapava do Sul por meio da pequena agroindústria familiar na produção e comercialização frutas in natura, nozes e produtos alimentícios, valorizando a cultura local e ampliando a geração de empregos e renda da comunidade rural.
Este projeto está alinhado com os seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ONU agenda 2030): 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; 12 – Consumo e Produção Responsáveis; com a Áreas e Linhas Temáticas da Política de Extensão (UFSM): 7 – Tecnologia e Produção e Linhas de extensão: Desenvolvimento de produtos, Desenvolvimento tecnológico, Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Regional
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Fórum do Setor de Alimentos da Quarta Colônia”.
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Ação: Flores para Todos na Quarta Colônia
Coordenador: Nereu A. Streck
O projeto Flores para Todos é um projeto de extensão que visa levar a floricultura como uma alternativa de renda para agricultores familiares, valorizar a mulher e manter o jovem no campo e valorizar a produção de flores pela sua importância na vida das pessoas, por melhorar o ambiente e a saúde. Desde seu início no primeiro semestre de 2018 (primeira fase) até o primeiro semestre de 2020 (quinta fase), já alcançou, a nível de Brasil, 69 municípios em 7 estados de regiões brasileiras (S, CO, NE), atingindo 77 famílias, 15 escolas do campo e tendo sido produzidas 70 mil hastes de gladíolos. A principal flor do projeto é o gladíolo, o qual tem todo o planejamento do seu cultivo no RS realizado com o auxílio de uma ferramenta digital para gestão do cultivo, o app PhenoGlad Mobile RS. O aplicativo PhenoGlad Mobile está disponível para dowload gratuito na plataforma Android. Além do gladíolo, uma nova flor de corte está sendo inserida no projeto: a statice. Esta é uma flor que se assemelha ao gladíolo em rusticidade e facilidade de cultivo a campo. A produção de duas flores de corte é importante para fomentar a cadeia local e incentivar o consumo, contrinuindo para a geração de renda.
Ao longo dos dois anos do projeto, percebeu-se que grande parte do público do projeto Flores para Todos é feminino e que a produção de flores tornou-se, além de uma ocupação, uma forma de gerar renda para as agricultoras familiares (acesso aos depoimentos aqui). Este projeto está em consonância com temática “Geoparques e Mulheres” pois promove a capacitação de agricultoras como produtoras de flores, retoma a importância do contato com a natureza e do embelezamento da propriedade rural. Além disso, valoriza o papel da agricultora na esfera familiar, além dos afazeres domésticos, ao realizar uma atividade produtiva, capaz de gerar uma renda extra para a família.
A principal parceira da UFSM no projeto Flores para Todos no RS é a Emater/RS-Ascar. A seleção das produtoras para participar da ação é realizada pelos extensionistas da EMATER/RS-Ascar. Este projeto possui duas fases ao ano, e a cada nova fase, os extensionistas são responsáveis por entrar em contato com todos aquelas que demonstraram interesse em participar e decidir quais serão contemplados para a fase vigente. Durante o cultivo do gladiolo e da statice junto aos produtores, os extensionistas da Emater orientam as práticas de manejo, sob a supervisão da Equipe PhenoGlad da UFSM. Nos outros estados da federação, a parceria é realizada através das Equipes PhenoGlad sediadas em Universidades e Institutos Federais.
As ações serão remodeladas visando atender as orientações da Comissão de Biossegurança da UFSM, objetivando a segurança da Equipe PhenoGlad e do público atendido nas propriedades rurais. Serão realizadas ações no município de São João do Polêsine, pertencente a Quarta Colônia. Normalmente, as ações são presenciais com visitas as propriedades rurais. Devido a pandemia do Covid-19, todas as ações serão realizadas a distância, utilizando as plataformas digitais disponíveis (Whatsapp e Google Meet). Os bulbos de gladíolo e as mudas de statice serão enviadas através do extensionista da EMATER, que fará o transporte do material. Será realizada, como primeira ação, uma reunião de apresentação do projeto via Google Meet com os produtores participantes. Nesta reunião será explicado também, o funcionamento do app PhenoGlad Mobile RS. As demais ações serão voltadas para as práticas de manejo, que serão ensinadas aos produtores através de um grupo de Whatsapp que será criado para esta finalidade. Neste grupo serão vinculados vídeos didáticos e explicativos disponíveis no canal do Youtube PhenoGlad, que contém informações sobre as práticas de manejo, tanto do gladíolo, como da statice. Além disso, as informações serão veiculadas nas redes sociais PhenoGlad (Facebook, Instagram e Twitter). A realização das ações a distância permite que os produtores conduzam desde o plantio até a colheita, de modo que a produção seja fruto do seu trabalho. Assim, seguem as demais ações: 1) o plantio dos bulbos de gladíolo e o transplante da statice, 2) manejo da adubação de cobertura e desbrote do gladíolo e capina de ambas culturas, 3) tutoramento das plantas de gladíolo e statice, 4) acompanhamento da colheita das hastes florais. Ademais, a Equipe PhenoGlad fica disponível on-line para sanar as dúvidas dos participantes via Whatsapp. Neste momento de pandemia, apenas uma produtora será beneficiada em São João do Polesine. No entanto, ao longo do projeto, mais produtores da Quarta Colônia que demonstrarem interesse no projeto podem ser incluídos. Dessa forma, será possível seguir com as ações do projeto à distância enquanto não for possível retomar as atividades presenciais, como visitas às propriedades e reuniões. Sendo possível retormar as atividades presenciais com permissão e segurança, as visitas as propriedades rurais voltarão a ser realizadas.
Espera-se com esta ação, oportunizar as agricultoras da Quarta Colônia o aprendizado de um ofício prazeroso e lucrativo. As hastes produzidas pelas produtoras poderão ser comercializadas em datas comemorativas, como o dia de Finados e festas de final de ano. O uso do app PhenoGlad Mobile permite que as agricultoras sejam capazes de, no futuro, cultivar o gladíolo de forma autônoma e independente. Além disso, o cultivo da statice proporciona inovação e atende a demanda dos consumidores pela diversidade de flores, contrinuindo para o aumento da renda.
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Acompanhamento de lavoura comercial e previsão de safra com a cultura do gladíolo em Santa Maria – RS”.
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Ação: Projeto de gestão de custos e formação de preço
Coordenador: Roberto De Gregori
Formação e capacitação para as organizações inseridas nos territórios dos geoparques que busquem a qualificação de seus processos, principalmente na área de gestão de custos e formação de preço. Auxiliar com essa formação que essas organizações consigam gerir melhor seus negócios objetivando a sustentabilidade dos mesmos, e produzindo materiais que sirvam de ferramentas de gestão e controle.
São desenvolvidas parcerias com os seguintes agentes:
Agências de suporte;
Sebrae;
Emater/RS;
Prefeituras municipais e
Pró-reitoria de extensão da UFSM
Como ações previstas para o ano corrente, temos:
Capacitar organizações a controlar seus gastos;
Capacitar através de cursos a construção e formação de preços;
Organizar oficinas de gestão de custos;
Construir um folder/cartilha para auxiliar o processo de entendimento e construção de uma gestão de custos e formação de preço.
Espera-se, com a implantação do projeto nos territórios dos municípios envolvidos, que as organizações participantes consigam gerenciar seus gastos e receitas. Através do projeto, que organizações consigam administrar melhor seus negócios, preservando o seu ambiente e de toda a sua comunidade.
De modo pontual, espera-se:
• Capacitação de pelo menos 10 empresas/pessoas nos municípios envolvidos;
• promoção e realização de pelo menos 2 oficinas de gestão de custos e formação de preço;
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “Projeto de gestão de custos e formação de preço”.
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Ação: As frutíferas nativas e o desenvolvimento sustentável da região central do RS
Coordenadora: Suzane Bevilacqua Marcuzzo
No estado do Rio Grande do Sul, frutas como jabuticaba, butiá, guabiroba e araçá, fazem parte da cultura local. Muitas pessoas as conhecem ou lembram que as consumiam na infância, entretanto, tantas outras pessoas de outras regiões buscam saborear produtos e alimentos que representem o local. Existe uma expressiva diversidade de espécies frutíferas, nativas do estado do Rio Grande do Sul, e que historicamente foram negligenciadas ou pouco utilizadas. Contudo, o geoparque da Quarta Colônia surge como iniciativa para desenvolvimento sustentável de um território que une cultura, paisagem e biodiversidade, potencializando uma cadeia de valor e agregação de renda àquela população.
Diante deste cenário, propriedades as quais comercializam sua produção própria e direta em agroindústrias próprias e feiras livres e de iniciativas sustentáveis, poderão dispor de um produto diferenciado. Por sua vez, o mesmo traz em si e significa ser preparado pela coleta de frutas das espécies nativas existentes em suas propriedades, sendo realizada por extrativismo sustentável de ambientes naturais ou mesmo em quintais agroecológicos.
O presente projeto tem por objetivo desenvolver produtos derivados das frutíferas nativas da região central do Estado do RS, visando a promoção de uma cadeia de valor tendo por eixos o desenvolvimento sustentável, conservação das florestas da região e identidade territorial do Geoparque da Quarta Colônia.
Como parcerias desse projeto, tem-se:
Emater Regional Santa Maria: veículo para deslocamento
Prefeituras da Quarta Colônia: divulgação e organização dos eventos
Agroindústrias: local de preparo das oficinas
Pró-Reitoria de Extensão – Projeto Estratégico Geoparques UFSM: deslocamento, bolsas, material de consumo, divulgação.
A aceitabilidade sensorial dos produtos desenvolvidos neste projeto serão realizados no laboratório de Análise Sensorial da UFSM, no período de vigência do projeto.
Para inserção dos produtos no mercado será realizada uma fusão com o projeto “Caminhadas na Natureza”, o qual já se encontra no segundo ano de execução. As caminhadas são realizadas nos municípios da Quarta Colônia em parceria com a Emater e Prefeituras, onde são desenvolvidos roteiros que divulgam os atrativos de paisagem, cultura e agroindústrias de cada município.
Desta forma, duas semanas antes a cada caminhada, será realizada uma oficina gastrobotânica participativa, onde participarão agricultores familiares e agroindústrias para conhecer e elaborar produtos com frutíferas nativas locais. Posteriormente os produtos elaborados serão disponibilizados para os participantes durante a caminhada em cada parada da rota.
Por sua vez, uma identidade visual será criada para os produtos, unindo a ideia de floresta, alimento e geoparque para fortalecer o território, bem como rótulo com marca e etiqueta com informações sobre a espécie e propriedades nutricionais e farmacológicas.
Gerar 500 encartes sobre as frutas nativas e produtos derivados com destaque para valorização e conservação das florestas da região, fontes da origem dessas frutas.
Confeccionar 500 cópias do livro de receitas “A saúde da Floresta em sua mesa”, o qual será resultante de todas as oficinas realizadas nos municípios.
Como impacto e transformação sócia, espera-se:
1) Envolvimento de todos integrantes da família na coleta e elaboração dos produtos derivados das espécies nativas, bem como o desenvolvimento de formas inovadoras no processo de elaboração do produto da sociobiodiversidade;
2) Motivação de outros agricultores familiares a iniciar a elaboração de produtos derivados da floresta.
5) Aumento no número de consumidores que frequentam o posto de vendas dos agricultores familiares nas feiras, agroindústrias e eventos em virtude da nova oferta proposta.
6) Aumento de renda das famílias de agricultores.
8) Consolidação de sentimento de pertencimento ao território do geoparque, composto pelo somatório de cultura, paisagem e biodiversidade.
9) Aumento da diversidade alimentar a partir do uso dos produtos da sociobiodiversidade promovendo desta forma um maior nível de soberania e segurança alimentar e nutricional tanto das famílias agricultoras bem como dos moradores urbanos;
Essa proposta é uma das ações ligadas ao projeto “A aliança entre a agricultura familiar e as frutíferas nativas da região central do RS”.
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Projetos e Programas desenvolvidos no território - 2019
Ação: Geoparque vai a escola: Elaboração de um kit pedagógico para as escolas públicas do território do geoparque Quarta Colônia
Coordenador: Adriano Severo Figueiró
Ação: Produção de vídeos institucionais dos Geoparques Caçapava e da Quarta Colônia
Coordenadora: Aline Roes Dalmolin
Ação: Paisagem de Agudo, RS: procedimentos técnicos e fundamentos iconográficos
Coordenador: Altamir Moreira
Ação: Programa de Extensão Centro de Documentação e Memória: por uma política de fundos (o caso da Quarta Colônia)
Coordenadora: Amanda Eloina Scherer
Ação: Geoparque Quarta Colônia: educação patrimonial e patrimônio cultural
Coordenador: André Luis Ramos Soares
Ação: Revisão dos planos diretores municipais da Quarta Colônia na perspectiva da implantação de um geoparque
Coordenador: Edson Luiz Bortoluzzi da Silva
Ação: Difusão do patrimônio paleontológico da Quarta Colônia por meio de iniciativas museológicas e criação de material didático
Coordenador: Flávio Augusto Pretto
Ação: Núcleo de Implementação da Excelência Esportiva e Manutenção da Saúde NIEEMS – Geoparque Quarta Colônia
Coordenador: Luiz Fernando Cuozzo Lemos
Ação: Design&Território: educação para o desenvolvimento de produtos no contexto dos geoparques Caçapava e Quarta Colônia
Coordenadora: Marilaine Pozzatti Amadori
Ação: Turismo Rural, Cultural e Religioso: uma convergência possível no roteiro dos capitéis
Coordenadora: Dalva Maria Righi Dotto
Ação: Fórum do Setor de Alimentos da Quarta Colônia
Coordenadora: Neila S.P.S. Richards
Ação: Programa: patrimônio histórico, gestão documental, memória, preservação
Coordenadora: Maria Medianeira Padoin
Ação: Ações artísticas – Quarta Colônia e Caçapava do Sul
Coordenadora: Rebeca Lenize Stumm
Produções científicas
Em construção