Canal do Youtube PRE UFSM - Santa Maria
23/11/2020 00:00 - 02/12/2020 00:00
Descrição
O I Fórum Primavera da Articulação Floresta Viva: “(In)formar e Reflorestar” acontecerá nos dias 23, 24, 25, 26 e 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro, com palestras e mesas compostas por importantes formadores de opinião e ativistas do campo ambiental que desenvolvem projetos de reflorestamento nos biomas Pantanal, Mata Atlântico e Amazônico.
As atividades, promovidas pela Pró Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria (PRE/UFSM) a partir do projeto Articulação Floresta Viva, acontecerão em dois horários, às 14 e 16 horas.
O Fórum será transmitidas pelo canal do Youtube: Articulação Floresta Viva. Confira os temas que serão abordados durante o evento:
1)Grandes projetos de Reflorestamento: Instituto Terra(MG), Gigante Guarani (SP)- Beatriz Stamato, MST (Movimento Sem Terra) – Bárbara Loureiro e Álvaro (BRASIL e RS), Ong Grupo Dispersores (MG) – Evandro Negrão,
2)Informação e Formação da Opinião Pública: Marcelo Canellas (DF), Paula Saldanha (RJ), TV OVO (RS) – Denise Copetti e Nelli Mombelli
3) Articulação das Questões Socioambientais: Instituto Socioambiental (TI XINGU e SP)- Eduardo Malta, Agendha (BA)- Valda Aroucha, REIA (GO)- Tadeu Ribeiro e Takumã Kuikuro (TI Xingu), Instituto do Homem Pantaneiro (MT) Letícia Larcher
Sobre o Fórum
O Fórum é a primeira ação da Articulação Floresta Viva que vem como proposta da sociedade civil organizada diante dos ataques sofridos pelos biomas florestais da Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica, especialmente nestes últimos anos e que afetam diretamente populações tradicionais e originárias, a biodiversidade dos ecossistemas e o clima global.
A ação da Articulação Floresta Viva se desenvolve com o intuito de promover ações efetivas de reflorestamento como resposta prática às destruições e degradações provocadas nos biomas florestais. Esta entre outras ações que serão desenvolvidas se aliam às questões socioambientais, pluriculturais, multidisciplinares, internacionais, ecológicas e de diversidade para efetivar de projetos de reflorestamento nos biomas afetados pela destruição humana. Assim, como elos de uma cadeia produtiva se conectam os atores fundamentais para o desenvolvimento desses projetas floresta às populações tradicionais e povos originários, instituições, organizações, governos, universidades e financiadores na produção de propostas e ações que permitam proteger a biodiversidade dessas florestas.O propósito se inspira em grandes ações nacionais e internacionais, como o Grande Muro Verde do Sahel na África Subsaariana que uniu 11 países e outros, presentes no evento e que que produziram grandes ações efetivas de reflorestamento, modificando paisagens degradadas e condições sociais.
O Fórum é aberto a todas as pessoas de todas as idades interessados em agir e se informar sobre as questões ambientais.
A inscrição é gratuita e deve ser feita enviando email para articulacaoflorestaviva@gmail.com
Acesso o canal do Youtube da Articulação Floresta Viva.
Programação
Dia 23 de novembro às 14h
MARCELO CANELLAS nasceu em Passo Fundo e formou-se em Jornalismo pela UFSM, em 1987. É repórter especial da TV Globo desde 1990. Atualmente integra a equipe do programa Fantástico. Especializado na cobertura de temas ligados aos direitos sociais e aos direitos humanos, ganhou mais de 50 prêmios jornalísticos nacionais e internacionais. Por suas reportagens que denunciaram a fome no Brasil no começo dos anos 2000 tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio Boerma/FAO da Organização das Nações Unidas. Neste ano de 2020, dedicou-se especialmente à denúncia do desmonte das políticas ambientais que fragiliza a Amazônia e põe em risco a integridade e a sobrevivência dos povos indígenas.
Dia 23 de novembro às 16h
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (SP/BRASIL) representante EDUARDO MALTA.
O Instituto Socioambiental (ISA) é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para propor soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos.Através do apoio na estruturação e no fortalecimento das cadeias de valor da sociobiodiversidade na Bacia do Xingu, foi desenvolvido o método da muvuca, ou semeadura direta, na região (mistura de sementes nativas florestais de diferentes ciclos de vida com sementes de adubação verde, semeadas após preparo do solo com maquinário agrícola). Assim, por meio do trabalho do ISA, 6,6 mil hectares estão em processo de restauração ecológica na Bacia até 2020. A campanha ¨Y Ikatu Xingu¨ (Salve a Água Boa do Xingu), iniciada em 2004, marca o começo desse processo de diálogo na região. Na ocasião, produtores rurais, comunidades indígenas, agricultores familiares, técnicos e pesquisadores se reuniram e apontaram um caminho para recuperação das nascentes dentro das fazendas, favorecendo não só a adequação ambiental das propriedades, mas também a preservação das águas que correm dentro do ¨Território Indígena do Xingu¨, área protegida que faz fronteira com as terras de produção agrícola.Com a de maior quantidade sementes nativas para promover a restauração ecológica na região, o ISA auxiliou na criação da Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), gerando renda para diversas comunidades indígenas, agricultores familiares e coletores urbanos da Bacia Xingu-Araguaia. Desde a sua criação, em 2007, 249 toneladas de sementes foram comercializadas, gerando uma renda de mais de R$ 4 milhões para essas comunidades. Ao todo, 568 coletores de 21 municípios, 14 assentamentos rurais e 17 aldeias indígenas formam a rede que é considerada a maior do Brasil. A partir de 2020, a ARSX também passou a oferecer o serviço completo de recomposição da vegetação nativa por muvuca de sementes.
Eduardo Malta Campos Filho, coordenador de projetos de restauração do ISA atuou para o desenvolvimento do método da muvuca e também na organização dos grupos de coletores da ARSX, além de outros grupos a partir da experiência do Xingu, como na região de Aracruz/ES, com índios Tupinikim e Guarani, coordenando a restauração ecológica na região. Sempre foi interesse do ISA que o método se difundisse, e muitos projetos de restauração e organização de coletores sugiram espelhados na experiência do Xingu. Atualmente, Eduardo Malta trabalha disseminando o método da semeadura direta em projetos de restauração ecológica principalmente na região Sudeste e apoiando grupos de coletores de sementes nativas para que os vários atores da restauração ecológica se conectem. Dessa forma, o número de áreas restauradas aumenta ao mesmo tempo que gera renda para comunidades coletoras próximas a áreas de vegetação nativa, ajudando a conservar seus territórios.
Dia 24 de novembro às 14h
GIGANTE GUARANI, representante BEATRIZ STAMATO (SP).
BEATRIZ STAMATO (SP) é Psicóloga, PHD em Educação, Inovação Curricular e Prática Sócio Educativa. É fundadora do Instituto Giramundo e determinada em criar novos caminhos para a construção de uma sociedade mais justa. Possui ampla experiência com trabalho de grupos, projetos de Investigação Ação Participativa e Educação em Agroecologia. Já lecionou em duas universidades públicas brasileiras e desenvolveu materiais didáticos e jogos cooperativos nas áreas Sustentabilidade, Agroecologia, Agroextrativismo, entre outros. É professora colaboradora da Universidade de Córdoba e Universidade Internacional de Andaluzia, Espanha. O Programa Gigante Guarani conta com o financiamento do BNDES e é fruto do trabalho histórico e sistemático de ongs ambientalistas da região da Cuesta em parceria com a UNESP/FCA, onde desde 2004 os Institutos ITAPOTY (Itatinga) e GIRAMUNDO (Botucatu) vinham paralelamente desenvolvendo projetos de mapeamento do uso do solo e mobilização social, aliados à restauração de matas ciliares, conservação dos recursos naturais e educação ambiental. Sendo que em 2006 o instituto Giramundo executou o primeiro projeto com o nome de Gigante Guarani em Botucatu, ao mesmo tempo que a Itapoty executava o projeto Replantando a Paisagem em Itatinga. Ao longo desta caminhada ecológica, nos idos de 2008 estas ongs juntamente com demais ongs de Botucatu e região, e com o apoio da UNESP-FCA/FEPAF, articulam a criação da REDE DE ONGS DO ECÓTONO DA CUESTA, e elaboram o Programa Gigante Guarani, cujo primeiro projeto foi elaborado e enviado para a captação de recursos financeiros em parceria.
Dia 24 de novembro às 16h
MOVIMENTO SEM TERRA Projeto 100 milhões de mudas representante ÁLVARO BOMBEIRO (RS/ BRASIL) BÁRBARA LOUREIRO.
A Coordenação Nacional do MST lançou no início de 2020 o Plano Nacional “Plantar Árvores Produzir Alimentos Saudáveis” com o objetivo de plantar nos próximos 10 anos 100 milhões de árvores em todos os estados do país em sistemas produtivos com árvores:agroflorestas, quintais produtivos, policultivos entre outros na articulação de conservação ambiental e produção de alimentos saudáveis. O Plano tem como objetivo realizar a recuperação de áreas degradadas por meio da implementação de agroflorestas e quintais produtivos. Historicamente desde a origem dos debates da reforma agrária (1940-1960) ela está ligada a conservação do solo e da água, rente a destruição promovida pelo latifúndio. No início dos anos 2000 foi feita a campanha: Plantando seremos Milhões e Embelezamento dos Assentamentos. No final dos anos 90 iniciativas de agroflorestas chegaram nas bases do MST. Além de esforços de plantio dos Bosques da Solidariedade; Campanhas Sementes: Patrimônio dos Povos a Serviço da Humanidade e da Criação de escolas de agroecologia (ELAA e IALA)
Dia 25 de novembro às 14h
VALDA AROUCHA (BA) representa a ONG AGENDHA que tem um projeto de recuperação de áreas degradadas e na ESEC – Estação Ecológica Raso da Catarina, plantando 150 mil árvores com parcerias com o Funbio e Universidades, inclusive com estágio para estudantes de florestal, agroecologia, agronomia, biologia, etc. Valda Aroucha é professora da UNEB – Campus VIII (Universidade do Estado da Bahia) e da LICEEI – Licenciatura Intercultural de Educação Escolar Indígena e de Pedagogia Indígena, ambos cursos regulares da Universidade, na modalidade de alternância: tempo Universidade e tempo aldeia. Atua também na UNEB o OPARÁ – Centro de Pesquisa em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, em que coordena a linha de pesquisa “campesinato, ecologia humana e etnoconservação”. O OPARÁ também abriga a Ação Saberes Indígenas.
Dia 25 de novembro às 16h
TAKUMÃ KUIKURO (TI XINGU)
Minibio -Takumã Kuikuro – Cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, atualmente vivendo na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Takumã é reconhecido nacional e internacionalmente pelos seus filmes, tendo sido premiado pelos festivais: Festival de Gramado, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Olhar de Cinema, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Festival de Filmes Documentário Etnográfico, Festival Presence Autochtone de Terres em Vue.
Em 2017, recebeu o prêmio honorário “Bolsista da Queen Mary University London”. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
REIA(GO) TADEU RIBEIRO é formado em Comunicação Social habilitação em Audiovisual, estudou na Escola de Cinema Darcy Ribeiro na área de montagem de imagem e som, coordenador do Núcleo de multimídia da COEPi, já foi diretor executivo da COEPi, educador ambiental, foi do parlamento nacional da juventude pela água e do movimento do coletivo jovem de meio ambiente tornando um articulador nacional! Atualmente é facilitador da Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás(REIA-GO) pela Rede Brasileira de Educação Ambiental.
Dia 26 de novembro às 14h
INSTITUTO TERRA
O Instituto Terra é uma organização civil sem fins lucrativos fundada em abril de 1998. É voltado para a restauração ambiental e o desenvolvimento rural sustentável do Vale do Rio Doce. A região era originalmente coberta pela Mata Atlântica e abrange municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo banhados pela Bacia Hidrográfica do Rio Doce. A bacia do rio Doce é uma das mais importantes do Sudeste brasileiro. Em seu domínio vivem mais de quatro milhões de pessoas, que enfrentam as conseqüências do desmatamento e do uso desordenado dos recursos naturais, como a erosão do solo e a escassez de água.O Instituto Terra é fruto da iniciativa do casal Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado, que diante do cenário de degradação ambiental em que se encontrava a antiga fazenda de gado adquirida da família de Sebastião Salgado – a exemplo das muitas outras unidades rurais localizadas na cidade mineira de Aimorés –, tomou uma decisão: devolver à natureza o que décadas de degradação ambiental destruiu. O primeiro passo foi transformar a área em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Bulcão. O título foi obtido de maneira inédita em outubro de 1998, sendo o primeiro reconhecimento ambiental concedido no Brasil a uma propriedade completamente degradada, diante do compromisso de vir a ser reflorestada. O primeiro plantio foi realizado em novembro de 1999 e contou com a participação de alunos de escolas do município de Aimorés, em Minas Gerais. Nascia assim a proposta maior do Instituto Terra: compartilhar com a comunidade de seu entorno todo o conhecimento adquirido na restauração ambiental dos 608,69 hectares da RPPN Fazenda Bulcão.Para alcançar esse objetivo desenvolve projetos que vão desde a restauração florestal e proteção de nascentes até a pesquisa científica aplicada e educação ambiental. O apoio financeiro vem de diferentes parceiros, tanto da esfera governamental como da iniciativa privada, bem como de Fundações e doadores individuais de vários países e de outras instituições do Terceiro Setor.Por conta da atuação do Instituto Terra, milhares de hectares de áreas degradadas de Mata Atlântica no médio Rio Doce e perto de 2 mil nascentes estão em processo de recuperação. A antiga fazenda de gado, antes completamente degradada, hoje abriga uma floresta com diversidade de espécies da flora de Mata Atlântica.A experiência comprova que junto à recuperação do verde, nascentes voltam a jorrar e espécies da fauna brasileira, em risco de extinção, voltam a ter um refúgio seguro.
Dia 26 de novembro às 16h
GEOPARQUE UFSM
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)
Os Geoparques são territórios reconhecidos pela UNESCO (um município ou um conjunto de municípios) onde a “Memória da Terra” é preservada e utilizada de forma sustentável para gerar desenvolvimento para a sua comunidade, seja no turismo, na criação de produtos, na gastronomia, no artesanato e em todas as formas de atividades que conservem e valorizem o patrimônio geológico-geomorfológico (rochas, minerais, água, solos, relevos, paisagens, fósseis) em associação com a cultura humana local.
É um território “vivo”, onde o tempo da Terra e o tempo do homem se encontram e se misturam para celebrar a herança daquilo que recebemos, olhando para o presente, com conhecimento do passado e planejando o futuro.
Seja pela beleza natural das suas paisagens, pela abundância de água dos seus rios e cascatas, pela raridade dos fósseis ali encontrados que testemunham as mudanças ambientais do planeta nos últimos cento e cinquenta milhões de anos, e pela cultura preservada dos seus imigrantes, o conjunto de municípios que compõe a Quarta Colônia apresenta uma condição ímpar dentro do Brasil para a criação de um Geoparque, permitindo à sua comunidade legar às próximas gerações deste planeta um futuro onde a qualidade de vida esteja em sintonia com a conservação da sua cultura e a sua herança geopatrimonial.
Adriano Figueiró: Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (1990), mestrado em Geografia (Utilização e Conservação de Recursos Naturais) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997), doutorado em Geografia (Planejamento Ambiental) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e Pós-Doutorado em Geoconservação pela Universidade do Minho-Portugal (2013). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Geografia Física, com ênfase em Geoecologia, Geoconservação e Educação ambiental. Líder do Grupo de Pesquisa em Patrimônio Natural, Geoconservação e Gestão de Águas (PANGEA) e coordenador do Laboratório de Geoecologia e Educação Ambiental (LAGED) do Departamento de Geociências da UFSM, desenvolvendo pesquisas e orientando alunos de graduação e pós-graduação na UFSM e na UFPel nas áreas de ecologia da paisagem, geoconservação, planejamento ambiental, geoturismo e educação ambiental.
Dia 30 de novembro às 14h
PAULA SALDANHA (RJ) do Instituto Paula Saldanha é escritora, jornalista, apresentadora, ilustradora e ambientalista brasileira.Tornou-se referência da documentação e conscientização sobre riquezas étnicas, naturais e culturais do Brasil, o que lhe rendeu prêmios e homenagens no país e no exterior. Em sua longa trajetória realizou cerca de 800 documentários média metragem e centenas de reportagens, exibidos nas principais emissoras de TV do país. É autora e ilustradora de 48 livros, publicados no Brasil e no exterior. Produtora independente de filmes e programas de TV, foi pioneira em jornalismo socioambiental em nosso país. Foi apresentadora do programa Fantástico, repórter e editora de textos dos telejornais Hoje e Globinho, da TV Globo, e diretora da série Expedições (TV Cultura e TV Brasil). Paula é presidente do Instituto Paula Saldanha, dedicado a projetos ambientais e culturais. Em 2019, seu vasto Acervo de filmes, vídeos e fotos completou 40 anos. Seu objetivo é deixar este Acervo como um legado para as futuras gerações.
Dia 30 de novembro às 16h
Evandro Mendonça Negrão, formado em Administração e em Gestão Ambiental, Atual Coordenador de Projetos do Grupo Dispersores
ONG GRUPO DISPERSORES (MG)O GRUPO DISPERSORES é uma organização não governamental (ONG), também conhecida nos tempos de hoje como Organização da Sociedade Civil (OSC). Juridicamente é uma entidade privada, sem fins lucrativos, criada pela livre organização e participação social da população e fundada no município de Brazópolis – MG no ano de 2004.
O foco da entidade está voltado à instalação gradativa de um programa intitulado “Veias D`água” que busca preservar e restaurar áreas degradadas na região da Serra da Mantiqueira (Mata Atlântica), atuando diretamente em 4 bacias hidrográficas localizadas nos Estados de Minas Gerais e São Paulo.
Com atuação regional, através de seus projetos, o Grupo Dispersores promove diretamente a restauração da Mata Atlântica na região.
Atualmente a instituição desenvolve 5 (cinco) linhas de ações, buscando atingir seus objetivos, são elas: Atividades de restauração de áreas degradadas em APP´s (área de preservação permanente); Produção de mudas nativas para reflorestamento; Educação Ambiental voltada aos alunos das escolas na região; Criação de unidades de conservação e Políticas públicas.
O Grupo Dispersores representando a sociedade civil organizada é membro dos Conselhos Consultivos da APA Fernão Dias e da APA Serra da Mantiqueira, e também dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Rio Sapucaí e do Rio Grande, atuando diretamente nestes conselhos, ajudando a promover a conservação e preservação das florestas e dos recursos hídricos.
Todas as ações e projetos desenvolvidos pelo Grupo Dispersores nos últimos anos têm trazido benefícios à população e ao Meio Ambiente.
Dia 1 de dezembro às 14h
INSTITUTO DO HOMEM PANTANEIRO representante
LETICIA LARCHER, é Bióloga (2006), Doutora em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná (2016) e mestre pela mesma instituição (2009). Possui ainda Pós Graduação em Planejamento e Gestão Estratégica (2010), pela UNINTER. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em ecologia vegetal e morfologia funcional. Atualmente, é Coordenadora Técnica de Projetos no Instituto Homem Pantaneiro. O Instituto Homem Pantaneiro é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundada em 2002, que tem como missão preservar o Pantanal. Atua na região da Serra do Amolar e demais regiões do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Além de ser responsável técnica de projetos, Letícia coordena os projetos de monitoramento ambiental e gestão de áreas para conservação realizados pela instituição.
Dia 1 de dezembro 16h
Quando te avisto: TV OVO Com quase 25 anos de atuação, a TV OVO ocupa um importante espaço na formação audiovisual de jovens e adolescentes, na produção de vídeos comunitários e de curtas-metragens e no registro da memória santa-mariens
As oficinas são realizadas em escolas públicas da cidade. Em 2019, foi iniciado esse trabalho nas escolas indígenas da aldeia Kaingang Três Soitas e da aldeia guarani Mbyá Tekoá Guaviraty Porã. Além disso, vem trabalhando há mais de 8 anos no projeto Sobrado Centro Cultural, que prevê a restauração da casa centenária onde fica a sede da entidade, tombada como patrimônio histórico do município
NELI MOMBELLI Documentarista, produtora cultural, professora universitária e oficineira de produção audiovisual pela TV OVO diretora do filme Quando te avisto
DENISE COPETTI Atriz, produtora cultural, documentarista e produtora audiovisual da TV OVO.
Inscrição
A inscrição é gratuita e deve ser feita enviando email para articulacaoflorestaviva@gmail.com
Acesse o Evento no canal do Youtube da Articulação Floresta Viva.