A Pró-Reitoria de Extensão (PRE) participou do 13º Fórum Internacional do Meio Ambiente (FIMA), realizado em Porto Alegre (RS). Nesta edição, o tema principal do evento foi “Bioma Pampa: Clima, Conservação e Atividades Econômicas”. A PRE foi representada por Patrícia Freitas, chefe da Subdivisão de Geoparques da UFSM e integrante do Comitê Gestor do Geoparque Caçapava.
Patrícia foi uma das painelistas do evento e fez uma apresentação com o título: “Geoparque Caçapava: conhecer para valorizar e cuidar”. Em sua apresentação, a servidora descreveu as ações do Geoparque com foco na sensibilização da comunidade para aprender sobre os territórios, com objetivo de estimular a valorização do patrimônio natural e cultural.
Como exemplos do trabalho desenvolvido pela PRE e pela equipe do Geoparque Caçapava, Patrícia apresentou as ações com as comunidades escolares do município de Caçapava do Sul. “O evento promoveu trocas e discussões interessantes sobre o tema, por muitas vezes trazendo assuntos um tanto polêmicos, mas necessários. A intenção foi atrair atenção para o tema abordado e o território como um Geoparque certificado e como um destino turístico”, afirmou a chefe da Subdivisão de Geoparques da UFSM.
O 13° FIMA foi realizado pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI) entre os dias 26 e 27 de março. O evento contou com a participação de pesquisadores, empresários, jornalistas, entidades da sociedade civil e organizações governamentais. Ao longo da programação, o Fórum abordou os desafios atuais para a preservação do Pampa, único bioma brasileiro que ocorre apenas no Rio Grande do Sul, onde o Geoparque Caçapava está inserido.
A tradicional Carta do FIMA enfatizou o apelo às autoridades federais, estaduais e dos municípios, às comunidades e a todos os geograficamente envolvidos, para defender o Pampa e os povos da região.
“A ARI propõe, ainda, a criação de um Fórum permanente de defesa e apoio ao campo para preservar o modo de vida, os usos e costumes. Uma grande construção para o Pampa ser percebido corretamente pela sociedade civil, sendo um modo de defesa coletiva e cobrança de política públicas para o bioma” afirma trecho da carta.


Texto: Micael dos Santos Olegário, bolsista da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).
Revisão: Catharina Viegas de Carvalho, bolsista da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).