Ir para o conteúdo PRE Ir para o menu PRE Ir para a busca no site PRE Ir para o rodapé PRE
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Reconstruir RS: equipes da UFSM produzem levantamentos de infraestrutura em Sinimbu

Ações envolveram professores e estudantes de engenharias com objetivo de auxiliar reconstrução da cidade após desastre



Foto colorida da equipe da UFSM em frente à prefeitura de Sinimbu
Estudantes e professores ajudam a fazer levantamentos para reconstrução da cidade – Foto: Divulgação/PRE

Equipes de voluntários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) visitaram o município de Sinimbu para produzir levantamentos para a reconstrução da infraestrutura local. A ação faz parte do Programa UFSM Solidária e Cidadã e integra as atividades desenvolvidas para auxiliar as cidades atingidas pelo desastre climático de abril e maio no estado. Localizada a cerca de 160 km de Santa Maria, Sinimbu foi fortemente impactada pelas chuvas e enchentes que causaram danos na área urbana e, principalmente, na área rural.

A visita da equipe foi realizada no mês de junho e contou também com a participação de representantes da área de saúde e educação, que estão promovendo outras ações paralelas de apoio humanitário. Com a coordenação dos professores do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, João Francisco Carlexo Horn e Débora Missio Bayer, que também atua na Engenharia Civil, as equipes fizeram medições de campo em diferentes pontos do município, avaliando as estruturas danificadas e os materiais necessários para reformas e consertos.

Em estado de calamidade pública, Sinimbu precisa solicitar à União os recursos para a reconstrução do município. Porém, por conta da alta demanda, o corpo técnico da prefeitura solicitou auxílio da UFSM para realizar o mapeamento dos materiais necessários. De acordo com o professor João Francisco, entre os aspectos prioritários estão a reabilitação de estradas, acessos a comunidades e sistemas de drenagem. 

Ao chegar no município, as equipes de engenharia se dividiram em duas para cobrir a maior área possível e também por conta das dificuldades de deslocamento pela área rural. Além dos dois docentes, participaram dois alunos da Engenharia Civil: Junior Fragoso Cousseau e João Vitor Melotti, junto de quatro estudantes da Engenharia Ambiental e Sanitária: Edivan Joelson Schein, Kamila Mendes Pinheiro, Amanda Spode Flores e Samantha Gomes Lorenzi.

Segundo João Francisco, ao todo, foram feitos 20 diferentes levantamento de obras a serem realizadas em Sinimbu. “São principalmente estruturas que dificultam a mobilidade. O município tem em torno de 8 a 10 mil habitantes, destes, 2 mil moram na área urbana e o resto na área rural”, explica o professor. Tanto a viagem como a permanência das equipes foram custeadas pela Pró-reitoria de Extensão da UFSM.

Segundo etapa inclui envio de relatórios e apoio em ações de médio e longo prazo

Após a finalização dos levantamentos feitos pelos professores e estudantes das duas engenharias, relatórios serão enviados para os profissionais responsáveis pela área em Sinimbu. Além destas ações emergências ligadas ao período de calamidade pública, as equipes da UFSM também avaliam formas de auxiliar com estudos hidrológicos sobre a bacia hidrográfica do Rio Pardo, onde fica o município. Por se tratarem de pesquisas aprofundadas, incluindo análise de processos de assoreamento, esses levantamentos devem ficar para uma próxima etapa.

“Nós passamos praticamente o dia inteiro no interior e era muito gratificante ver as pessoas, apesar do que terem passado, estarem com força de vontade, esperança de reconstruir o município”, comenta João Francisco. O docente ressalta também a possibilidade das ações de extensão aprimorarem a formação dos estudantes, ao mesmo tempo em que contribuem para a retomada das comunidades atingidas pelo desastre. 

“Pretendemos continuar realizando ações de longo prazo. Um exemplo: os rios mudaram suas rotas e margens, então, existem muitas outras atividades que podem ser feitas, como reconstrução de taludes utilizando bioengenharia, uma forma mais natural de recompor esses rios e proteger as margens, onde os alunos vão poder se envolver”, complementa o professor.

Foto colorida de equipe de engenharia em visita no município de Sinimbu. Na imagem aparecem duas pessoas no canto direito olhando em direção ao rio, que aparece no lado esquerdo da imagem. Uma pessoa está mais próxima ao córrego de água. Ao fundo, árvores e montanhas

Chamada Humanitária

A UFSM está com uma Chamada Humanitária aberta para cadastro de projetos para apoio à comunidades afetadas pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul. A iniciativa “Reconstruir RS” permite o acesso a recursos para custeio de ações nas comunidades. Mais informações estão disponíveis no site da Pró-reitoria de Extensão (neste link). Outras atividades de apoio à municípios também já estão sendo realizadas em Paraíso do Sul e Agudo.

Texto: Micael dos Santos Olegário, Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-346-10039

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes