O projeto SOS Comunidades, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tem ajudado as vítimas do desastre climático de abril e maio no Rio Grande do Sul em diferentes frentes. Com o protagonismo de estudantes de graduação e pós-graduação, a iniciativa possui diferentes grupos que começaram a ser mobilizados no contexto da calamidade pública no estado. O projeto integra a lista de ações do Mapa da Extensão da UFSM.
Durante os momentos emergenciais, a iniciativa teve como principais objetivos: arrecadar alimentos; auxiliar na limpeza de residências; oferecer apoio e cuidados para crianças; resgate e proteção de animais, além de outras ações, como a criação de um brechó solidário e atividades voltadas para apoiar os municípios da Quarta Colônia. Muitas destas ações foram encerradas, contudo, alguns dos voluntários seguem mobilizados em atividades de assistência e identificação de demandas das comunidades.
Criado em setembro de 2023 para enviar voluntários para o município de Muçum, na época também afetado por enchentes, o projeto é majoritariamente organizado por alunos. A coordenação inicialmente foi feita pela servidora técnico-administrativa Mariana Schadeck e, agora, pela professora do Centro de Artes e Letras, Roseli Gonçalves.
Ao comentar sobre o papel da iniciativa, a docente pontua o engajamento e mobilização dos próprios estudantes em ajudar e organizar mutirões para arrecadar materiais para assistência direta às vítimas do desastre. Roseli também ressalta a importância da escuta das demandas das pessoas, para exemplificar, ela menciona o pedido de um grupo de famílias por uma máquina de lavar. O que, depois da mobilização em busca de doações, foi possível atender.
Sequência do projeto
Sobre o possível desenvolvimento do SOS Comunidades para além das ações emergências, Roseli Gonçalves conta que muitas pessoas ainda seguem necessitadas do básico. Por isso, algumas atividades de doação continuam. Além disso, alguns grupos trabalham com a produção de materiais informativos sobre como agir em situações de desastre. De acordo com ela, a intenção daqui em diante é “tentar intervir na realidade para dar mais autonomia e melhorar a qualidade de vida da comunidade”.
Saiba mais sobre as ações do Mapa da Extensão da UFSM e conheça a chamada humanitária “Reconstrução RS”.
Texto: Micael dos Santos Olegário, Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE