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Reconstrução RS: Grupo da UFSM auxilia no combate às desinformações climáticas

Iniciativa faz parte das ações de extensão da UFSM para auxiliar as comunidades afetadas pelo desastre no estado



Logo colorida do Desínfomídia. Em letras amarelas no centro da imagem aparecem as palavras Verdade ou Mentira, com polegares para cima do lado esquerdo e para baixo do lado direito. Fundo azul e logo de apoiadores na parte de baixo
Projeto produz conteúdos para distribuição em rádios – Foto: Divulgação/Desinfomídia

O Grupo de Pesquisa Desinfomídia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), está produzindo conteúdos para auxiliar no combate às desinformações no contexto da calamidade pública no Rio Grande do Sul. O projeto faz parte do programa UFSM Solidária e Cidadã e da lista de mais de 90 do Mapa da Extensão da UFSM, levantamento feito pela Pró-Reitoria de Extensão (PRE) que mostra as ações de extensão que surgiram  após o desastre climático de abril e maio no estado. 

Batizada de ‘Verdade ou Mentira?’, a série de programas leva checagens de fatos das principais agências do país sobre a crise climática no Rio Grande do Sul a emissoras de rádio parceiras. Coordenado pela professora do departamento de Comunicação, Luciana Menezes Carvalho, as ações envolvem docentes, técnicos e estudantes dos cursos de jornalismo dos campi de Santa Maria e Frederico Westphalen. 

A iniciativa conta com apoio da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD) e do Observatório da Comunicação Pública, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além disso, os conteúdos – com cerca de 2 minutos – ficam disponíveis em plataformas digitais de áudio e, mais recentemente, passaram a integrar a Rede Rubra da Associação das Rádios Universitárias do Brasil. 

Importância das informações

Durante o período das enchentes, diversas localidades ficaram sem energia elétrica e acesso a internet, recorda a professora Luciana, por isso, o rádio se tornou a alternativa viável para levar informações confiáveis para as pessoas. “Tinha lugares sem luz e internet, como que chegava a informação? Pelo rádio, foi quando começamos a pegar checagens que eram feitas e adaptamos”, descreve a docente.

Além disso, nos momentos mais críticos do desastre, também foram realizados bate-papos on-line para orientar as pessoas a como buscar informações, as atividades envolveram um grupo de mulheres da zona Sul de Porto Alegre e uma outra palestra está prevista para ser realizada em um centro espírita de Santa Maria.

Em relação à recepção das rádios e comunidades, Luciana conta que percebeu uma abertura maior para o trabalho de checagem. Ela compara a situação com o que foi vivido durante a pandemia de Covid-19. “Como era muito material, sobre água entrando em casas, doações, abrigos, as informações e as desinformações chegavam muito rápido, afetando o dia-a-dia das pessoas. Percebemos que as pessoas estavam mais interessadas em saber o que era fato ou boato”, destaca Luciana. 

Até o momento, a série está sendo reproduzida por rádios de cidades como Santa Maria, Frederico Westphalen, Dona Francisca, Taquaruçu do Sul, Caiçara, entre outras. Segundo Luciana, emissoras interessadas podem entrar em contato por e-mail para passar a receber os conteúdos: luciana.carvalho@ufsm.br. Os programas em áudio já produzidos podem ser conferidos neste link.

Texto: Micael dos Santos Olegário, Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE

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