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Com um ano de vida, Desmistificando a Dor leva conhecimento sobre o assunto para a comunidade de Santa Maria

Projeto de divulgação científica é parte de projeto de pesquisa que estuda impactos da dor.



Em 2014, quando iniciou a sua trajetória como docente na UFSM, a professora Sara Marchesan ainda previa onde suas ideias de pesquisa iriam chegar. Ainda no seu primeiro ano, ela fundou o grupo de pesquisa “Laboratório de Neurotoxicidade e Psicofarmacologia – Grupo de Pesquisa em Dor”. Quase uma década depois, com inúmeros estudos em laboratório, artigos e passagens de estudantes, surgiu uma nova e inovadora ideia: levar o conhecimento desenvolvido no prédio 18 para além do Arco, de forma a desmistificar a dor – ideia que deu nome ao projeto de extensão fundado em abril de 2023, que já acumula mais de 450 seguidores no Instagram.

Projeto leva informação acadêmica de qualidade para a população, de forma simples e acessível.

Com base nas pesquisas realizadas nos primeiros nove anos, a Profa. Sara pôde se dedicar a levar esse conhecimento para a comunidade, utilizando o Instagram. O Desmistificando a Dor, na prática, é um perfil de divulgação científica alimentado com informações e estudos obtidos no grupo de pesquisa – o que, nas palavras da professora, “mostra para a comunidade o que fazemos dentro da universidade”. Nos posts, a equipe conscientiza sobre a importância da dor e os prejuízos de quando ela se torna patológica ou aguda, além de divulgar estudos, seminários e eventos relacionados ao tema.

Ligado ao Centro de Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), o projeto é voltado para estudantes da área de bioquímica e biologia molecular, bem como para pós-graduandos do Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológica (PPGBTox). Atualmente, o Desmistificando possui dez membros bolsistas, de diferentes etapas, graduação, mestrado e doutorado. Todos os membros participam da criação de conteúdo no Instagram, que, por sua vez, foi escolhido devido ao seu alto potencial alcance da população.

Dissecando a dor

O objeto de estudo da iniciativa é a dor, um fenômeno biológico que parece tão intrínseco ao dia a dia que não há mais nada a descobrir. A profa. Sara Marchesan mostra o contrário, citando que cerca de 30% da população mundial sente dores, porcentagem que se repete em relação ao Brasil. A dor, nesse contexto, é entendida como uma sensação desagradável, que tem um papel fundamental para a sobrevivência, mas que, sendo patológica (ou seja, não transitória) ou atingido níveis agudos, diminui a qualidade e expectativa de vida do indivíduo.

Pesquisa científica é a base de todas as atividades do projeto.

Mesmo com centenas de remédios já disponíveis no mercado, a profa. Sara destaca a necessidade de busca constante por novas soluções. Os motivos para isso são vários, incluindo desde a inexistência de tratamentos específicos para algumas doenças (como a Fibromialgia), até os danos adversos (vício e abuso de doses) e a redução da ação do medicamento devido ao uso constante. Assim, a equipe passa boa parte do tempo trabalhando em laboratório com moléculas de plantas sintetizadas, em busca de novos compostos que podem auxiliar em tratamentos e para a produção de remédios.

Resultados visíveis e invisíveis

Em dez anos de pesquisa e um de extensão, a Profa. Sara já teve contato com diversas ideias, variados pesquisadores e múltiplas experiências. As únicas coisas que permaneceram foram a vontade de produzir pesquisas que contribuam para a melhoria na vida da população e o interesse em formar novos profissionais capacitados. Sobre isto, é “emocionante e recompensador ver o progresso e as conquistas dos estudantes”, comenta a professora. No papel de coordenadora, ela enxerga em detalhes a rotina dos estudantes, que exigem persistência e dedicação, o que torna as conquistas ainda mais gratificantes.

Como o tempo para obtenção dos resultados e comprovação científica são maiores, é comum que os posts na rede social demandem um tempo maior de produção e lançamento. O perfil é administrado por todos os membros do projeto, o que auxilia na obtenção de experiências interdisciplinares. O projeto também se destaca no portfólio devido ao seu diferencial de divulgação científica. Para participar do Desmistificando, basta ter horários disponíveis, iniciativa e boa convivência, além de interesse em desenvolver pesquisas que auxiliem a população. 

Com previsão de continuidade no portal de projetos até 2025, o objetivo do projeto é continuar produzindo pesquisa e extensão, desmistificando todos os tipos de dores e levando informação de qualidade para toda a população.


Texto: Pedro Souza, da Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE

Revisão: Camila Steinhorst, da Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE

Imagens: Acervo do Projeto Desmistificando a Dor UFSM

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