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7 cascatas para conhecer no Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO



O Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO é um território de grande importância geológica reconhecido mundialmente. Além de fósseis e de formações geomorfológicas, é possível encontrar nele uma grande variedade de cascatas impressionantes para refrescar-se no calor da região central e admirar-se com as paisagens fora de série que a região da Quarta Colônia oferece para os moradores e visitantes.

Conheça, a seguir, algumas dessas belezas naturais e aproveite para conhecer um pouco mais do território.

Cascata Cara de Índio - Ivorá

A Cascata Cara de Índio é uma queda d’água com um pouco menos de 10m de altura e que contém duas grandes piscinas naturais: uma em sua base e outra no topo. O atrativo fica na Zona de Escarpas – extensão territorial que que tem seu início no município de Pinhal Grande, sendo constituído por rochas vulcânicas altamente resistentes. Para chegar na Cascata é preciso andar cerca de 5km a partir da cidade de Ivorá por estrada de terra. Além disso, há estacionamento disponível no local, pouco antes do começo da trilha de 300m que dá acesso ao atrativo.

Cascata Queda Livre - Ivorá

A Cascata Queda Livre é uma cachoeira formada por rochas basálticas com aproximadamente 30m de queda. O lugar é composto por muita mata nativa e uma piscina natural na base. O ponto turístico fica no Arroio Ivorazino, em Ivorá. Para chegar na cascata, é preciso andar 6km a partir da Cascata Cara de Índio por estrada de terra. Em virtude da proximidade entre os dois geossítios, é possível que o visitante conheça as duas cachoeiras no mesmo dia.

Cânion da Piruva - Ivorá/Júlio de Castilhos

O Cânion da Piruva é um paraíso natural repleto de cascatas e de piscinas naturais. A área é formada por por paredões e penhascos de mais de 200m de altura, localizados entre Ivorá (Geoparque Quarta Colônia) e o município de Júlio de Castilhos. 

O local é muito buscado para realizar turismo de aventura – com o aquatrekking -, já que algumas travessias no cânion são feitas por dentro da água. É importante lembrar que para realizar todo o tekking é necessário percorrer 10km – então roupa confortável e adequada é essencial, além de água e um lanche para o caminho. 

Para realizar a atividade é necessário contratar um guia. Também é preciso verificar as épocas disponíveis, pois em períodos de frio não se pode acessar o Cânion.

Cascata do Pingo - Nova Palma

A Cascata do Pingo é uma queda d’água com 30m de altura. A cachoeira se forma no Arroio Portela na descida da Serra de São Martinho – e a paisagem do local é impressionante. Para chegar no atrativo é necessário percorrer apenas 3km do centro de Nova Palma.

Cascata da Várzea - Pinhal Grande

A Cascata da Várzea é uma queda d’água formada por um paredão de pedras e uma piscina natural em sua base. O seu entorno é repleto de mata nativa. Para chegar na cascata é preciso andar 11km a partir de Pinhal Grande, até a Comunidade de Rincão da Várzea. Depois, é só percorrer mais 3km de estrada de chão e realizar a trilha de aproximadamente 1km.

Cascata do Ferreira - Pinhal Grande

A Cascata do Ferreira é um geossítio com uma estrutura admirável, localizada no limite entre derrames de rochas vulcânicas e arenitos. O lugar conta com pequenas quedas d’água em camadas.

O acesso se dá por uma estrada secundária que leva até uma área de lavouras. Fica na mesma localidade da Cascata da Várzea, e é necessário percorrer 250m a pé para chegar à parte superior da queda d’água.

Cascata Raddatz - Agudo

A Cascata Raddatz possui 32m de altura e é um dos pontos turísticos mais visitados de Agudo. A sua infraestrutura é ampla – conta com mirante, escadaria de acesso, estacionamento, banheiros, área coberta, aluguel de churrasqueiras, local para camping e venda de bebidas e lanches.

O geossítio é composto por estruturas do ambiente desértico jurássico e cretáceo na formação da Serra Geral e nos basaltos sobre os quais se projeta a cascata Raddatz.

Para chegar na cachoeira é preciso seguir 12km do centro de Agudo pela Linha Nova, no interior do município. Há uma taxa de R$15,00 para ajudar a manter o local.

Texto: Isadora Pellegrini, estagiária de jornalismo Geoparques UFSM

Revisão: Wellington Hack, jornalista Geoparques UFSM

Fotos: Arquivos Quarta Colônia Geoparque Mundial da UNESCO e Laboratório PANGEA

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