No último dia 20, o grupo que representou a UFSM no Projeto Rondon – Operação Sentinelas Avançadas de 2023 desembarcou no Campus de Frederico Westphalen após duas semanas em Castanheiras, Rondônia. O grupo atuou na categoria do Conjunto B, ministrando oficinas sobre o meio ambiente, comunicação, trabalho, tecnologia e produção. O Projeto Rondon desenvolve a cidadania entre estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades nas comunidades assistidas. A equipe desembarcou em Castanheiras, no dia 08 de julho, e ficou instalada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Vasco da Gama. A equipe retornou no dia 20, após duas semanas ministrando oficinas na comunidade.
Nesta operação, a comitiva da UFSM foi formada pelos professores Gizelli Moiano de Paula e Edner Baumhardt, pelos estudantes de Engenharia Florestal Adriana Maria Iora, Amanda da Rosa, Marcelo Gabriel de Lima, Liandra da Silva Denardi, Lorena Gabrielle de Leles Silva Fernandes, Otávio de Jesus Batistas e Wellington Gomes Schmitt, e pela estudante de Relações Públicas Luciana Braatz. Com exceção dos professores, todos estavam participando do Projeto pela primeira vez. A estudante de Relações Públicas, Luciana Braatz, relata que a Operação foi inesquecível, “encontramos muitas pessoas que nos ajudaram e conhecemos muitas histórias que nos emocionaram e mudaram a nossa visão sobre a vida. Jamais iremos esquecer as pessoas com as quais trabalhamos, o sorriso de cada criança e a forma como a cidade nos acolheu”.
As oficinas ministradas pela comitiva da UFSM eram voltadas para as áreas de comunicação, trabalho, meio ambiente, tecnologia e produção. Além de ensinar, a equipe também aprendeu muito com os participantes. Algumas vezes, precisaram alterar o cronograma em instantes, antes do início das oficinas, mas o desafio os deixou cada vez mais preparados e experientes. Algumas das atividades precisavam ser adaptadas para cada público, para que pudessem ser mais proveitosas. As oficinas com temas relacionados ao meio ambiente, por exemplo, foram ministradas de forma diferente para crianças, adolescentes e adultos. Este público diversificado tornou a experiência ainda mais abrangente, para a equipe e para a comunidade.
A estudante de Engenharia Florestal, Liandra Denardi, conta que a experiência mais marcante da viagem foi a recepção da comunidade. O acolhimento do público e a imersão cultural despertou um misto de felicidade, empatia, doação e amizade. A estudante relata que teve a “sensação de se sentir realmente parte de uma família e amor por estar envolvida em algo tão grandioso. É difícil conter as emoções ao lembrar de tudo que vivemos nesses 20 dias. Com certeza essa operação será lembrada para sempre com muito amor e saudade”. Além da experiência positiva da equipe, eles também perceberam que as atividades foram muito proveitosas para o público. Eles realizaram uma pesquisa de satisfação, onde receberam uma resposta positiva, mas também puderam observar a interação dos participantes e a felicidade no rosto das crianças durante as atividades.
Após a operação, a sensação da equipe é de dever cumprido. “Orgulho e gratidão em ter a oportunidade de representar a nossa instituição e ter a certeza de que podemos fazer a diferença. A sementinha foi plantada com muito amor e dedicação e esperamos que futuramente cresça e floresça”, relatou a estudante de Engenharia Florestal, Liandra Denardi.
O Projeto Rondon
O Projeto Rondon é uma iniciativa do Ministério da Defesa que contribui com o desenvolvimento social e da cidadania nas comunidades e instituições participantes. Os envolvidos são instigados a pensar em soluções sustentáveis para promover a inclusão social e a redução da desigualdade em diferentes comunidades. A iniciativa surgiu em 1967, com a intenção de levar a juventude universitária para conhecer a realidade brasileira. Em 2004, o Projeto passou por uma reformulação e foi reativado nos moldes de hoje, enviando professores e alunos universitários de diferentes áreas do conhecimento para propor soluções de superação de demandas locais.
Texto por: Luísa Monteiro – Bolsista de Jornalismo da Subdivisão de Divulgação e Eventos