A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) inaugurou, na última sexta, 20, o Museu de Arte, Ciência e Tecnologia (MACT). Localizado no mezanino do Planetário UFSM, o novo Museu integra os espaços de popularização e de divulgação científica da instituição, destacando a capacidade interdisciplinar que os conhecimentos podem ter. Devido às restrições causadas pelo novo coronavírus, a cerimônia foi restrita às autoridades e pode ser acompanhada através do Farol UFSM.
O reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, destacou que o MACT é resultado de uma trajetória de mais de 10 anos de discussões, demonstrando a importância que as diferentes áreas do saber têm para a universidade. “Estamos muito felizes por entregar mais esse espaço para a comunidade e esperamos que, em breve, ele possa ser apropriado pelos visitantes”. Burmann também lembrou que o Planetário UFSM é visitado com frequência pela comunidade e pelas escolas da região e que o MACT soma-se ao espaço ampliando as possibilidades para a troca de conhecimento.
De acordo com Jaqueline Trentim Machado, chefe da Divisão de Museus UFSM, com a integração do MACT aos espaços museais da Universidade, será possibilitado à comunidade acessar as produções artísticas, científicas e tecnológicas produzidas pela instituição. Além de contar com um acervo permanente em exposições, o MACT também receberá exposições e mostras temporárias produzidas pela comunidade acadêmica e externa.
Para a professora Juliana Vizzotto, uma das coordenadoras do MACT, a inauguração do Museu foi um marco para a Universidade e para toda a comunidade regional, reunindo, junto ao Planetário, o conhecimento tecnológico em diálogo com outras áreas do saber. “A UFSM agora dispõe de mais um importante espaço para ações extensionistas e que visa propiciar um local para a interação da comunidade com a Arte, a Ciência e a Tecnologia”, ressalta Vizzotto.
A professora Maria Rosa Chitolina, ressaltou que o MACT será o espaço de aproximação entre a comunidade e a universidade, permitindo que todos possam refletir e discutir diferentes temas do cotidiano social. Além disso, a coordenadora também frisou que com o espaço físico, será possível articular novas ações de ensino, de pesquisa e de extensão na UFSM, trazendo o caráter interdisciplinar que tanto é buscado na Ciência.
Nara Cristina Santos, também coordenadora do Museu e uma das idealizadoras do projeto, ressaltou o apoio recebido por diversas áreas da instituição, o que possibilitou a concretização do espaço físico do MACT. Santos lembrou que, ao longo dos dez anos de promoção das ações que resultaram no Museu, foi possível enfatizar e conectar a atuação de diversos ramos do conhecimento, característica fundamental do MACT.
Devido a suspensão das atividades presenciais na UFSM, o Museu ainda não está recebendo público. A expectativa é que, com o retorno à presencialidade, os visitantes possam conhecer o espaço no campus de Santa Maria.
Redação: Wellington Felipe Hack | PRE UFSM
Fotos: Rafael Happke | PRE UFSM
Agenda 2030 na UFSM
A ação de Extensão apresentada neste texto atende aos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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