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Seminário de Inserção da Extensão será realizado na UFSM



Desde 2012, existe, no Brasil, a Política Nacional de Extensão Universitária, que tem o objetivo principal de fortalecer a extensão universitária no país como processo acadêmico atuante na formação do estudante, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade. Para isto, uma das prerrogativas da política é que estudantes atuem, efetivamente, com ações de extensão dentro e fora do ambiente acadêmico.

Para tal, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovou, através da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), em 2019, uma nova política de extensão, inspirada na nacional, que, além de regulamentar, fomentar e organizar a extensão universitária na instituição, abre espaço para que essas ações sejam inseridas, de fato, nos currículos dos cursos de graduação.

Assim, criou-se a Resolução 003/2019, que regulamenta a extensão nos cursos. Ela é amparada na Política Nacional, Resolução 007/2018, que estabelece as Diretrizes Nacionais de Extensão, bem como na estratégia 12.7 do Plano Nacional de Educação, a qual assegura, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.

Curricularização da extensão na UFSM: meta para 2021

É comum que, ao estar em uma graduação, o aluno busque por iniciativas e ações que permitam seu desenvolvimento intelectual e social. Por isso, a UFSM oferece, atualmente, 1300 ações de extensão que permitem, ao estudante, aplicar tudo o que aprende em sala de aula na comunidade, no seu bairro, na escola ou até mesmo no posto de saúde. Afinal, extensão é isso: uma constante troca de conhecimentos.

Devido a essa importância que a extensão tem, a Resolução 003/2019 surgiu, neste ano, para regular sua inserção nos currículos dos cursos. Na prática, isso é sinônimo de contribuição na formação técnico-científica, pessoal e social do estudante. “A ideia é formalizar, entendendo a extensão como um eixo importante na formação do nosso estudante. O que a gente vai fazer, a partir do momento em que se insira a extensão nos currículos, é que, na formação do nosso estudante, todos tenham que passar pela experiência da extensão. E o bacana disso é que a gente tem uma formação mais completa desses profissionais, que vão estar mais comprometidos com as demandas da sociedade, assim como a universidade vai estar mais próxima das comunidades, para poder ouvi-las e transformar suas prioridades em ações de extensão que venham a ser desenvolvidas”, explica o Pró-Reitor de Extensão, Flavi Ferreira Lisbôa Filho.

Por isso, os Cursos de Graduação da UFSM precisarão, a partir de agosto de 2021, assegurar, no mínimo, 10% do total dos créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária. Mas, na prática, o que isso significa? Como inserir essas ações nos currículos sem acréscimo de carga horária?

Seminário de Inserção da Extensão nos currículos

Para sanar as dúvidas tanto de professores e alunos quanto da comunidade acadêmica em geral, será realizado, no dia 24 de setembro, com início às 9h, no Auditório Wilson Aita, o Seminário de Inserção da Extensão nos Currículos, que terá como objetivo debater a importância de vincular ações extensionistas com a grade curricular de cada curso de graduação. Segundo o Pró-Reitor de Extensão, “o Seminário é fundamental para nossa universidade poder refletir sobre o trabalho da instituição junto à comunidade externa, além de cumprir seu compromisso social. Mas, ao mesmo tempo, pede uma organização bastante séria e responsável nossa para que essa extensão possa ocorrer de maneira qualificada. Nós fizemos um trabalho bastante árduo em 2018, na Pró-Reitoria de Extensão (PRE), para poder definir com clareza, no âmbito da nossa instituição, o que é a extensão universitária, como ela se qualifica. A partir dessas definições, sabendo o que é extensão e quais são as formas como ela ocorre, conseguimos pensar em como ela deve ser incluída dentro dos currículos”.

Embora pareça ser difícil juntar algo tão prático ao universo acadêmico, regularizar a extensão dentro das universidades é, além de tudo, valorizar aquilo que é produzido na academia e transmitido para a sociedade. Portanto, caberá, aos coordenadores de curso e aos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), analisar e verificar como criar disciplinas extensionistas, para que, por exemplo, os alunos consigam ter, em seus currículos, as horas destinadas às ações de extensão. Ainda, é importante ressaltar que a carga horária não será aumentada em razão desse acréscimo.

As inscrições para o Seminário, que será transmitido pelo Farol, podem ser feitas aqui. A organização é uma parceria da PRE (Pró-Reitoria de Extensão) e da PROGRAD (Pró-Reitoria de Graduação), com apoio da PRPGP (Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa) e da PROPLAN (Pró-Reitoria de Planejamento). Confira, abaixo, a programação.

 

Texto: Andréa Ortis / Pró-Reitoria de Extensão

Revisão Textual: Erica Medeiros / Pró-Reitoria de Extensão 

 

 

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