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Pesquisadores do CENERGIA analisam a produção de biodiesel em solo gaúcho



Os pesquisadores do CENERGIA Flávio Dias Mayer, Michel Brondani e Jonas Schmidt Kleinert, sob a coordenação do professor Ronaldo Hoffmann, avaliaram energética e ambientalmente a produção de biodiesel a partir de soja, no estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Em ambas as avaliações as fronteiras consideradas foram: a etapa agrícola, de transporte dos grãos e industrial (extração, refino e transesterificação do óleo de soja), sendo analisadas individualmente e de maneira global.

Os resultados do estudo relacionado ao impacto sobre o meio ambiente apontou os fertilizantes ricos em fósforo, juntamente com herbicidas, como os responsáveis pela maior parte do impacto na etapa agrícola, assim como o óleo diesel na extração do óleo da soja. Na etapa de refino destaca-se o uso de lenha, ácido fosfórico e hidróxido de sódio e na transesterificação o uso de metanol e metóxido de sódio como principais insumos potencialmente impactantes ao meio ambiente. Em termos globais, a etapa agrícola apresentou maior impacto sobre o meio ambiente.

Em termos energéticos, a etapa agrícola apresentou um balanço de energia positivo enquanto que todas as etapas industriais apresentaram um balanço negativo (em especial a etapa de extração do óleo). A razão global de energia produzida pelo sistema (relação saída/entrada) foi de 3,08 unidades, quando contabilizada a energia contida na glicerina e no farelo de soja (coprodutos do processo). Considerando apenas o biodiesel produzido, o processo apresentou razão de apenas 1,04 unidades. Tais resultados mostram a importância dos coprodutos do processo de produção de biodiesel, pois o processo se torna energeticamente positivo e viável através do uso destes. Caso contrário, o processo se torna energeticamente nulo, pois para cada unidade de energia consumida são geradas 1,04 unidades, resultando em um ganho líquido de apenas 0,04 unidade útil.

Este estudo tem sua importância baseada no fato de que a legislação brasileira obriga a utilização de 5% de biodiesel misturado ao diesel comum para a venda.

(OBS: a porcentagem de 5% era na época em que o estudo foi realizado, mas o governo federal sancionou a lei que aumenta o percentual de biodiesel para 6 % a partir de julho de 2014 e para 7 % a partir de novembro de 2014).

 

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