Olá pessoal, tudo bem? Nesta edição do PET Redação gostaria de propor para todos um momento de reflexão. E para isso vim falar um pouco com vocês sobre algumas leituras que venho fazendo ao longo da pandemia, muitas delas foram sobre a síndrome do impostor e bons hábitos para criar quando não se possui uma rotina. Então prepare-se haha pegue o seu café e acomode-se!
Síndrome do impostor
Vamos lá então pessoal, vocês já ouviram falar na “Síndrome do impostor”? Não? O que é isso? Bem, o fenômeno do impostor ocorre de um sentimento forte de dúvida sobre si mesmo, por isso o nome impostor, a pessoa acredita que ela é um, uma fraude. Não importa suas realizações a pessoa acredita fielmente não ser inteligente, criativa ou digna do seu próprio sucesso. Na maioria das vezes ela surge como aquela sensação de fraude quando realiza algo e com ela vem junto a ansiedade de que está enganando as pessoas que depositam ou depositaram confiança nela. A primeira documentação sobre esse fenômeno se encontra nos anos 70, onde foi visto um grupo de mulheres trabalhadoras bem sucedidas que afirmavam que, de alguma forma, enganaram todos ao seu redor fazendo-os pensar que eram inteligentes, independentemente de receberem reconhecimento profissional em suas áreas e até terem o respeito dos colegas. A partir daí, a síndrome se espalhou como uma epidemia saltando de setor para setor, destacando sua presença nos meios de: negócios e tecnologia.
Ok! Agora sabemos de forma resumida o que é a síndrome, mas como ela pode surgir? O que ela causa? Certo, vamos lá um surto desse fenômeno pode ser causado muitas vezes por um evento novo, algo que muda a sua rotina de costume como, por exemplo, um novo emprego ou uma promoção. Ao invés de se sentir alegre e comemorar a conquista, o sujeito irá apenas dar atenção e criar pensamentos negativos sobre esse sucesso. Questionamentos como “Será que eu mereço isso?”, “Eu sou capaz? Ainda não estou pronto para isso” e isso vai evoluindo até que o mesmo duvide constantemente da sua competência, intensificando ansiedades e baixa autoestima. Muitos vivenciam a síndrome no início de uma nova carreira, mas ela pode afetar qualquer um independente de sua experiência. Um gerente com seus 14 anos de serviço na área pode sim, acabar nas mãos da “querida” síndrome do impostor. Esses casos podem desabrochar por motivos de pressões que aumentam de pouco a pouco conforme as expectativas sobre elas vão crescendo (mesmo essas expectativas sendo algumas vezes auto-impostas). Vamos imaginar, você está confortável com a sua competência na sua função e de repente é promovido para outra função. O nível aumentou e agora você está se sentindo incompetente, a dificuldade surgiu, dúvidas surgiram e caso você não saiba lidar com elas… Boom. Você caiu na síndrome.
Muitos que experimentaram a síndrome acabam caindo em uma espécie de ciclo, sentem-se uma fraude em sua carreira ao ponto de transformá-lo em um perfeccionista, o que significa que você raramente pede ajuda, pois você consegue não é? Também acaba adiando tarefas braçais, pois acredita que elas precisam ser feitas com perfeição, ou que elas exigem um preparo cuidadoso que acaba fazendo com que gaste mais tempo do que o necessário para a tarefa. E então, vem o ‘medo do palco’, quando a tarefa é concluída você adquire o medo de que ela talvez não esteja perfeita como você pensa e os outros pensam.
No fim a pessoa que sofre disso acaba cultivando a noção de que precisa trabalhar duas vezes mais para alcançar o sucesso, em vez de atribuí-lo ao seu talento natural. Assim ela faz o dobro do trabalho que seus colegas para provar ser digna de estar onde está. Qual pode ser o resultado de tudo isso pessoal? Uma vida profissional regada a ansiedades, exaustão e até esgotamento mental. Particularmente na nossa área que é a tecnologia, onde tudo corre e flui de forma rápida e intensa que provoca em muitos a pressão de ser e produzir resultados melhores do que ninguém, para não ficarem para trás e garantir um futuro, é ainda mais fácil se esgotar e desistir.
ENTÃO? JÁ FICOU ASSUSTADO ASSIM COMO EU FIQUEI? MAS Relaxa que agora vamos ver como se pode superar esse sentimento traiçoeiro e sorrateiro certo? Bora lá!
Durante a minha pesquisa e conversas sobre esse assunto achei algumas maneiras de lidar com o ocorrido, inclusive as que vou passar para vocês são de um estudo. São ao todo quatro, sendo elas:
- Lembre-se do seu treinamento
- Tire suas experiências anteriores
- Concentre-se em compreender a organização
- Identifique suas prioridades
Agora assim como me explicaram essas maneiras, vou explicá-las para vocês com detalhes.
Como primeiro ponto temos. Lembre-se do seu treinamento. Basicamente você trabalhou e aprendeu todas as habilidades que te trouxeram até o ponto em que se encontra. Apesar de que seus instintos digam, você está qualificado para ocupar essa posição, ou então você nem estaria nela. Segundo ponto, tire proveito das suas experiências anteriores. Provavelmente você tem alguma experiência semelhante, use-a a seu favor! Lembre-se de como se sentia aprendendo a andar de bicicleta, por exemplo, oprimido no início, porém bastante feliz ao conseguir dominar esta habilidade. O processo é o mesmo, uma jornada de auto-crescimento e descoberta, o início vai ser tortuoso, mas a recompensa é boa!! A palavra-chave é: Confie, em si mesmo. O terceiro ponto podemos pensar na forma de identificar suas prioridades. O que você deseja obter dessa experiência? No que você é melhor e no que você precisa melhorar? Identificar suas prioridades vai te ajudar a criar um processo de desenvolvimento, ao invés de se estressar com o fato de que o que você está fazendo seja perfeito. Converse, planeje, tome um tempo para entender esses pontos… Deixar suas prioridades claras facilita o desenvolvimento. O quarto ponto pode-se resumir em uma frase… ela é meio clichê? É! E não é atoa.
“Não tenha medo de fazer perguntas ou acompanhar as pessoas para avaliar melhor como elas gostam de fazer as coisas.”
Essas quatro dicas são muito valiosas se forem entendidas e merecem um pouco de atenção para o combate dessa síndrome. Para encerrar essa parte gostaria de deixar a seguinte passagem.
“No geral, vale a pena ter orgulho de pequenas tarefas e focar em entregar seu melhor trabalho, em vez do trabalho mais rápido. Não se compare aos outros e comemore as pequenas vitórias – elas realmente são tão importantes quanto as grandes! Ajuda a construir uma comunidade confiável de pessoas ao seu redor que estão em uma situação semelhante ou em quem você confia o suficiente para abordar suas ansiedades e problemas.”
Opa!! Esse Pet-Redação foi pensado para não somente apresentar a síndrome do impostor como também para mostrar que ela é extremamente presente no nosso meio, seja no âmbito das empresas quanto no acadêmico. Alguns semestres são mais puxados que outros, cadeiras mais difíceis e etc… Ainda mais com toda situação do EAD e da pandemia nossa rotina toda foi alterada de forma drástica, por isso: Cuidado. Lembre-se: você não é uma farsa, se você está onde está é pelo fato que você conquistou essa posição. Você conseguiu isso!
Agora quer umas dicas de como manter a rotina? Vencer a preguiça? Evoluir os conhecimentos na área da tecnologia e faculdade? Vou deixar alguns links abaixo para você!
Links úteis:
- Descobri Como Consertar o Meu Maior Problema
- Os 3 Livros Que Fizeram Eu Não Desistir da Programação (e o que aprendi com eles)
- 4 ERROS GRANDES que todo Programador já fez (ou vai fazer com Programação)
- A história da Ana.
- Programadores Altamente Eficazes: 7 Hábitos
- Síndrome do impostor e como ela afeta profissionais de TI
- Shaw, Einstein e o mercado de TI: A “Síndrome do Impostor” e o Suco de Limão
- 58% of tech employees experience imposter syndrome. Here’s how to overcome it.
- Métodos ágeis aliados a organização pessoal
Todo conteúdo desta redação foi retirado dos links acima! Não esqueça de dar uma olhada nas outras redações (são ótimas!)
– Samuel Rech Cassanego