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Os impactos das mudanças climáticas nas cidades brasileiras



As mudanças climáticas têm causado, cada vez mais, impactos para os seres humanos e, infelizmente, os brasileiros estão ainda mais familiarizados com essa realidade.  Em pesquisa recente do Datafolha, quase a totalidade dos entrevistados (97%) afirmaram sentir as mudanças climáticas no dia a dia e quase 77% disseram ter passado por algum fenômeno climático recentemente. Os principais eventos vivenciados pelos entrevistados foram o calor extremo, seguido por chuvas intensas ou tempestades e situação de secas extremas. 

Em nosso país que, segundo dados do IBGE, mais de 87% da população vive em áreas urbanas, as diferenças sociais são decisivas para entender quem mais sofre com as mudanças climáticas. As cidades brasileiras, marcadas pela rápida urbanização e sem planejamento adequado, levam a uma ocupação de espaços indevidos e áreas de risco pela população mais pobre. Essa população que está mais vulnerável aos impactos climáticos como deslizamentos, enchentes e ilhas de calor.

Foto Reprodução/Duda Fortes.

As chamadas “ilhas de calor” são um fenômeno climático que ocorre nas cidades, onde o calor se intensifica devido a alta densidade urbana e poucas áreas verdes. Mas a chuva não é a salvação que se espera, porque o aumento das chuvas intensas traz grandes riscos. Nas favelas e bairros periféricos, os perigos dos deslizamentos de terra são reais. Com a retirada da vegetação nativa, que iria drenar a água e estabilizar o solo, para realocação da população de baixa renda, as encostas dos morros perdem a sua proteção natural e estão sujeitas aos deslizamentos. Com a chuva ainda há outro risco: as enchentes. Os escoamentos de águas de grandes áreas, sobrecarregadas e antigas, não conseguem lidar com um volume de água tão intenso e assim resultam em alagamentos e inundações.

Para o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas nas cidades brasileiras, é preciso do esforço conjunto, de uma ação mobilizadora, entre diversos âmbitos da sociedade. Precisamos que nós, como sociedade, repensemos nossos hábitos de consumo e relação com a natureza. Precisamos que mais áreas verdes sejam plantadas nas áreas urbanas. E, acima de tudo, precisamos que mais políticas públicas assistam pessoas em vulnerabilidade social. Pois, como o geógrafo Wagner Ribeiro diz “somente com habitação segura, bem edificada e em local correto serão eliminados os efeitos mais perversos das mudanças climáticas no Brasil.” 

Por Bruna Einecke.

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