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PETCom realiza Atividade de Ensino para debater formas de Desmistificar o Veganismo



 

PETCom realiza Atividade de Ensino para debater formas de Desmistificar o Veganismo 🌱

Na última terça-feira, 25, o Programa de Educação Tutorial da Comunicação Social (PETCom) realizou a atividade de ensino intitulada “Desmistificando o Veganismo” com a presença da ministrante Camila Ferrari, mestranda em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM (POSCOM) e especialista em Estudo de Gênero. A atividade foi realizada de forma online, pelo Google Meet, e contou com a participação de cerca de 45 ouvintes.

A atividade, que teve duração de 1 hora e 30 minutos, iniciou com a fala da ministrante Camila Ferrari. Para ela, o veganismo pode ser entendido como “uma filosofia e modo de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra os animais para alimentação, vestimentas ou qualquer outro propósito; e, por extensão, promove o desenvolvimento e uso de alternativas sem animais para o benefício dos animais, dos humanos e do meio ambiente”. Para ela, ao debater a desmistificação, o primeiro ponto que devemos pensar é que o veganismo não deve ser usado como prática mercadológica, ela explica que é “um movimento político que surgiu com a necessidade de oposição à forma com que a modernidade colonial capitalista vê os animais” e deixa claro que produtos não são veganos, mas sim, as pessoas se entendem como. De acordo com Camila Ferrari, existe uma mercantilização do movimento, por meio da divulgação da dieta vegetal e da transformação do veganismo em um nicho de mercado, visando o lucro e, por consequência, indo de contramão à popularização da luta de emancipação animal.

“ Não existe comida vegana, nem acessório vegano. Existe comida/acessório feitos com ingredientes/materiais vegetais. Veganas são as pessoas. ”

No debate que se estendeu aos ouvintes da Atividade de Ensino, Camila relatou sua experiência com a dieta vegetal e sua entrada no movimento de luta. Para ela, virar vegana foi um momento de identificação pessoal com as causas sociais, mas que de início não foi fácil ser compreendida pelos familiares e, relaciona isso à cultura gaúcha, que mais do que se interessa pelos alimentos e entretenimento com animais, os transforma em símbolos. Chegando ao fim de sua explanação, a ministrante indicou documentários que a ajudaram a entender a importância e a urgência de pensarmos em novas práticas sociais e humanas. Ao ser questionada sobre o papel da Mídia de massa na elitização do veganismo, Camila reforça a importância das mídias alternativas para desmistificar e tornar o assunto cada vez mais acessível. O debate contou com perguntas e questionamentos de ouvintes, os quais além de trazerem suas próprias experiências como vegetarianos ou veganos, também opinaram sobre o papel dos comunicólogos na construção das identidades.
Na terça-feira, primeiro de junho, o PETCom promove a quarta Leitura Compartilhada de 2021 e debate o texto “O caso do Portal Vista-se: midiatização e sociedade em rede”, de Ana Paula da Rosa e Luísa Schenato Staldon. Sugere-se, como material complementar, o documentário independente “Vegano Periférico”. As inscrições estão sendo feitas via formulário que está disponível nas redes sociais do Programa.

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