Ir para o conteúdo PET Ciência da Computação Ir para o menu PET Ciência da Computação Ir para a busca no site PET Ciência da Computação Ir para o rodapé PET Ciência da Computação
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Pré-Revelação – Contexto (d) – Aprontando

Identidade Visual Aprontando

Situações da criança

Identifique a prontidão da criança. Para isso, você pode buscar informações acerca de sua escolaridade. Pergunte sobre a frequência na escola, nome do professor, qual ano está cursando, se gosta de ir à escola, se tem colegas/amigos, como está seu desempenho escolar. Você também pode questionar acerca de suas responsabilidades no dia a dia, suas tarefas de casa e sua participação nas consultas. Observe se a criança conversa com os profissionais e se questiona sobre exames laboratoriais, medicamentos, idas frequentes ao serviço de saúde, entre outras curiosidades. Você pode fazer perguntas como: “O que você pensa sobre a sua saúde hoje? Existe alguma coisa que está te preocupando?”. Também considere seu acesso a novos aprendizados. Pergunte, por exemplo, sobre os programas de TV que mais gosta ou assiste frequentemente, quais os assuntos que mais conversa com os amigos (presencial ou virtualmente), quais canais de YouTube costuma assistir (ou de outra plataforma digital), se gosta de ler ou não, quais os últimos livros lidos. 



 

Você também pode identificar as percepções, preocupações e atitudes da criança sobre sua condição de saúde. 

Você também pode ter a família como fonte de informação sobre a prontidão da criança, pois muitos questionamentos são feitos em casa antes da escola, especialmente sobre o porquê de ter uma rotina diferente dos colegas no que tange às idas ao serviço de saúde, uso de medicamentos, entre outros.

 

 

Idade é diferente de prontidão. Não existe uma idade ideal para comunicar o diagnóstico à criança. 

 

 

Quando a criança expressa preocupação com o diagnóstico, tratamento ou prognóstico, a comunicação é considerada mais apropriada do que não dizer nada. Entretanto, a comunicação é prejudicada quando os profissionais e/ou os familiares acreditam que a criança não deve participar nas discussões e decisões. Desconstruir crenças prejudiciais é fundamental no processo de comunicação, assim como fortalecer laços com quem a criança tem confiança.

A comunicação deve iniciar de acordo com a prontidão da criança. Considera-se que a maturidade da fase pré-escolar possibilita a comunicação de informações centradas nos cuidados. As informações fornecidas podem aumentar gradualmente de modo a preparar as crianças para a comunicação completa. Geralmente, a maturidade da criança na fase escolar indica a possibilidade de comunicação do seu diagnóstico.

A prontidão da criança influencia na comunicação (quantidade, qualidade e velocidade das informações e estratégias a serem utilizadas).

Para identificar há quanto tempo a criança frequenta o serviço de saúde, busque nos prontuários e realize perguntas direcionadas à criança e ao familiar. 

 

O tempo pelo qual a criança frequenta o serviço de saúde influencia no conhecimento do familiar, da própria criança e na adaptação à condição clínica. Por isso, é importante que você identifique há quanto tempo a criança frequenta esse serviço.

Verifique o estado de saúde da criança. Para tanto, retome as informações do prontuário e/ou converse com a equipe e com a família. 

 

Se a criança estiver hospitalizada, em estágio grave de doença ou apresentar ideias suicidas, este não é o melhor momento para comunicar o seu diagnóstico!

rodapé