GESTANTE EM REINÍCIO DE TARV APÓS ABANDONO
A mulher vivendo com HIV (MVHIV) em situação de abandono de TARV e que engravida deve, assim que for readmitida no serviço, passar por avaliação de sintomas e exame físico, investigação de possíveis infecções oportunistas, coleta de CV-HIV contagem de LT-CD4+ e iniciar um esquema de TARV de resgate conforme as orientações a seguir.
- Histórico de esquemas de TARV;
- Falhas virológicas e testes de genotipagem prévios;
- Contagem de LT-CD4 e exame de CV-HIV;
- Motivo da interrupção da TARV, com o objetivo de avaliar dificuldades na adaptação ou intolerância medicamentosa;
- Idade gestacional – especial atenção às gestantes admitidas no terceiro trimestre em situação de abandono.
- Recomenda-se iniciar empiricamente a TARV com dois ITRN associados a um IP/r (preferencialmente Darunavir (DRV/R), na posologia de 600mg/100mg de 12/12h);
- Após quatro a seis semanas de uso efetivo de TARV, deve-se coletar nova CV-HIV e, se detectável,realizar genotipagem para avaliação do tratamento e readequação do esquema de TARV;
- Nos casos de gestante em abandono de TARV, com readmissão tardia no pré-natal (3º trimestre), considerar esquema contendo inibidores de integrase, preferencialmente o Dolutegravir (DTG), em função da capacidade de atingir a supressão viral mais rapidamente.