RECOMENDAÇÃO DE NÃO AMAMENTAÇÃO POR MULHERES VIVENDO COM HIV
ATENÇÃO: O risco de transmissão vertical do HIV continua por meio da amamentação. Dessa forma, o fato de a mãe utilizar ARV não controla a eliminação do HIV pelo leite e,portanto, não garante proteção contra a TV.
Recomenda-se que toda puérpera vivendo com HIV seja orientada a não amamentar. Ao mesmo tempo, ela deve ser informada e orientada sobre o direito a receber fórmula infantil, pelo menos até a criança completar 6 meses de idade. Esse prazo pode ser estendido conforme avaliação de casos específicos.
Uma das intervenções mais efetivas para evitar a amamentação natural é começar no pré-natal a orientação para o uso da fórmula infantil. A decisão e a comunicação à puérpera sobre a necessidade de suprimir a lactação apenas após o parto é considerada tardia, com resultados insatisfatórios.
Em caso de suspeita de infecção materna, recomenda-se a imediata interrupção da amamentação, a realização de testagem para HIV na mãe e no lactente para detecção precoce de infecção, a avaliação para PEP e o acompanhamento da criança exposta.
Se ocorrer infecção materna aguda durante a amamentação, o risco de infecção da criança é maior devido ao rápido aumento da CV-HIV e à queda na contagem de LT-CD4+. A mãe deve ser orientada para a interrupção da amamentação assim que o diagnóstico for realizado.
Acesse aqui mais informações acerca do cuidado à puérpera que não irá amamentar.
ATENÇÃO: É importante orientar a puérpera sobre a necessidade de testagem durante o puerpério e nas situações de exposição ao HIV, pelo risco de infecção do bebê durante o aleitamento materno.
Se a criança for exposta à amamentação por mulher vivendo com HIV, deve-se orientar a mãe para a interrupção imediata da amamentação e avaliação quanto à necessidade de realização de PEP, simultaneamente à investigação diagnóstica.