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Manihot esculenta, você já ouviu falar?



A produção desta raiz está historicamente associada ao conhecimento dos povos tradicionais indígenas. A “Rainha do Brasil”, como foi apelidada pelos povos lusitanos, foi o primeiro alimento apresentado pelos indígenas aos europeus, com técnicas de moagem da raiz, dando origem a diversos produtos que, até hoje, compõem a mesa do brasileiro, tais como: farinha, beiju, pirão, tucupi, entre outros. Ao longo dos anos a produção e distribuição ocorre através daqueles que conhecemos como “pequenos agricultores”. Estes são os principais responsáveis por este importante alimento já incorporado pela agricultura familiar na vida do brasileiro.

A importância dessa planta é reconhecida de várias maneiras ao redor do mundo, sendo escolhida pela Organização das Nações Unidas como alimento do século XXI. A produção dessa cultura apresenta grande potencial em reduzir a fome e a pobreza rural e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de muitos países. O destaque ocorre porque a mandioca é uma cultura de baixo custo, pode ser cultivada em muitos locais com clima e solos diferentes, apresenta fácil adaptação, rusticidade e tolerância a secas. O Brasil destaca-se por ser o quarto maior produtor de mandioca do mundo, com elevada importância econômica e social e, também, por ser a principal fonte energética para a grande parte da população brasileira e uma fonte de alimentação animal de grande destaque.

As raízes da mandioca contêm, em média, 70% de água e 30% de matéria seca, sendo esta rica em energia e possuindo baixa concentração de proteína, vitaminas e minerais.

As raízes também podem ser incluídas na formulação de rações para bovinos, suínos e aves, devido seu valor energético e boa palatabilidade, necessitando apenas a incorporação de fontes de proteína, tais como, farelo de soja ou até mesmo as próprias folhas de mandioca havendo, previamente, o importante cuidado no processamento para evitar intoxicação em alguns casos.

Se você ficou curioso e quer saber mais sobre a mandioca e suas aplicabilidades, acesse as redes sociais: facebook/simanihot, instagram/simanihot, twitter: @simanihot, youtube/simanihot

Autor:

André Müllich, acadêmico do 3º semestre de Agronomia e bolsista do grupo PET Agronomia — Universidade Federal de Santa Maria.

E-mail: andre.mullich@hotmail.com

Telefone: (55) 99665-0633

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