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Alternativas para o Controle Orgânico de Míldio na Uva



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O Míldio é uma doença fúngica que pode infectar todos os órgãos vegetativos e reprodutivos da Videira. A doença tem suas condições ótimas de desenvolvimento quando a temperatura encontra-se entre 18ºC a 25ºC e precisa de um período de molhamento foliar superior a duas horas para que haja infecção.

Os sintomas que caracterizam a doença são manchas amareladas e de aspecto oleoso nas folhas e, o aparecimento de esporulações brancas com posterior necrose das mesmas. Nas flores ocasiona o secamento da ráquis e dos botões florais, bem como o escurecimento e endurecimento do fruto.

Atualmente, o principal método orgânico de controle do Míldio é o uso da calda bordalesa, que tem em sua composição uma alta concentração de sulfato de cobre, elemento que provoca a queda na fertilidade do solo, e consequente queda na produtividade da cultura, além da contaminação da água subterrânea. Tentando solucionar o problema, a EMBRAPA Uva e Vinho desenvolveu um projeto de pesquisa visando procurar outros métodos de prevenção da doença.

O programa é baseado na cobertura das plantas, evitando o molhamento foliar, tornando as condições ambientais do parreiral desfavoráveis para o desenvolvimento do fungo. Neste sistema o principal cuidado que o produtor deve ter é com o solo, mantendo-o sempre coberto com plantas de cobertura para evitar a degradação e propiciar a ciclagem de nutrientes.

Além disso deve-se utilizar cobertura plástica para as plantas, sendo o investimento de instalação de aproximadamente R$45.000,00 por hectare, porém, como o produto tem vida útil variando de 7 a 8 anos, o custo é diluído, ficando em torno de R$5.700,00 ao ano. Como o sistema visa reduzir ou até mesmo aplicações de agrotóxicos, diminuem-se os custos neste sentido, afirma o pesquisador da EMBRAPA Uva e Vinho Wellington, porém antes de implantá-lo é essencial que se faça uma avaliação econômica de custo/benefício para o sistema para avaliar sua viabilidade na realidade do produtor.

 

Texto publicado no Jornal Serrano de Barros Cassal na Quinta – feira, 22 de dezembro de 2016.

Adriana Almeida do Amarante.

Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Agronomia

Bolsista do grupo PET-Agronomia.

E-mail: 19dricaa@gmail.com

 

Foto: Luiz Carlos Ramos

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