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A fisiologia dos micro e macronutrientes aliados a adubação na eficiência da produção orizícola



O arroz é um dos cereais mais produzidos ao redor do mundo, representando cerca de 3% da rentabilidade do Produto Interno Bruto (PIB) do país (IBGE). Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mais da metade do arroz produzido no Brasil é cultivado no Rio Grande do Sul conferindo ao estado grande potencial produtivo da cultura. Além disso, o arroz é um cereal que possui importante papel na dieta básica da população, pois é rico em amido, fonte substancial de energia, proteínas, vitaminas, lipídios e minerais, tornando-se um alimento indispensável no prato dos brasileiros.

A produção da cultura orizícola está em eminente ascensão, pois segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) a estimativa da colheita do arroz para a safra 2020/21 é de 11,1 milhões de toneladas produzidas. A produtividade tende a crescer ao longo dos anos em função do avanço tecnológico , como por exemplo, as técnicas otimizadas do manejo da água de irrigação. Nesse contexto de aumento de produtividade, torna-se fundamental o manejo da fisiologia da planta por meio de elementos essenciais, responsáveis pela nutrição mineral da cultura, os micro e macronutrientes.

As plantas incorporam nutrientes como carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio de maneira natural do ar atmosférico e da água, e os demais nutrientes dividem-se entre macro e micronutrientes, classificados assim em função da quantidade necessária às plantas. Apesar dos micronutrientes serem exigidos em menores quantidades, são indispensáveis para executar diversas funções essenciais para as plantas. que implicam em um bom desenvolvimento da cultura. Sendo assim, a cultura do arroz é dita sensível a falta de dois principais micronutrientes que são o zinco e o ferro, pois geralmente estão associados a correção da acidez dos solos.

A cultura orizícola possui grande potencial produtivo e gera um produto final muito consumido pelos brasileiros, além de incrementar significativamente na economia do país. Nessa perspectiva, é notável a importância da adoção das práticas de adubação nas áreas de cultivo de arroz aliados ao manejo da fisiologia dos micro e macronutrientes, para que tal cultura obtenha o retorno esperado.

Autora:

Menikey Walmarath Wendt, acadêmica do 4º semestre de Agronomia e bolsista do grupo Pet Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria — UFSM

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