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Presença Feminina na Dança

Conheça um pouco das mulheres e das obras que se destacam na dança.

Angel Vianna

Maria Ângela Abras Vianna, brasileira, nascida em 17 de junho de 1928 é bailarina, professora, coreógrafa, pesquisadora. Teve sua formação acadêmica e artística em ballet clássico (Ballet de Minas Gerais, com o prof. Carlos Leite); em Artes Plásticas na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e Música com o Maestro Francisco Masferrer.

Angel Vianna./ Foto: Reprodução
Espetáculos

Tocada em Fuga (1950)

Quadro Andaluz (1953)

Cobra Grande (1955)

As Sílfides (1955)

Neblina de Ouro (1959)

Caso do Vestido (1960)

A Ópera dos Trés Vinténs (1967)

As Relações Naturais (1969)

Maroquinhas Fru-Fru (1970)

Miss, Apesar de Tudo, Brasil (1970)

 

 

Tango (1972)

A China É Azul (1972)

Somma, ou Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1974)

Papa Highirte (1979)

A Rosa Tatuada (1985)

Ensaio nº 3 – Idéias e Repetições – um Musical de Gestos (1986)

O Jardim das Cerejeiras (1989)

A Obscena Senhora D (1993)

Mozart e Salieri, a Inveja (2002)

Ana Botafogo

Ana Maria Botafogo Gonçalves Fonseca, mais conhecida como Ana Botafogo é uma bailarina e atriz brasileira, nasceu á 9 julho de 1957, na cidade de Rio de Janeiro. Começou a estudar em sua cidade natal aos seis anos de idade com a bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Luciana Bogdanish, e a dançar profissionalmente na França, no Ballet de Marselha. Frequentou ainda várias academias na França e Inglaterra e desde 1981 é a primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo se apresentado na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

Estreou no Municipal com o ballet Coppélia, o que abriu portas para novos convites internacionais. Ana foi várias vezes ao exterior como convidada de outras companhias, como a Saddler’s Wells Royal Ballet, de Londres, o Ballet Nacional de Cuba, o Ballet Nacional da Venezuela e o Ballet del’Opera di Roma entre outras. Recebeu vários prêmios e homenagens no Brasil e no exterior pelo conjunto de sua obra, e além das temporadas do Theatro Municipal, desenvolve seus próprios projetos, levando espetáculos a diversas capitais brasileiras, como o Ana Botafogo In Concert e Três Momentos de Amor. A estreia como atriz veio em 2006 com Páginas da Vida, telenovela da Rede Globo, escrita por Manoel Carlos.

Ana Botafogo/ Foto: Reprodução
Repertórios dançados

A Bela Adormecida

A Casa de Bernarda Alba

A Megera Domada

Anos Dourados

Cardinal

Carmina Burana

Coppélia

Dança das Horas

Devaneio

Don Quixote

Elgar

Esmeralda

Eugene Onegin

Feitiço

Floresta Amazônica

O Quebra-Nozes

Romeu e Julieta

La Sylphide

La Bayadéré

O Lago dos Cisnes 

Cecilia Kersche

Cecília Kerche nascida na cidade de Lins em SP, em 14 de outubro de 1960, é uma bailarina brasileira, diretora artística. Estudou formalmente na Escola de Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro aos oito anos e teve Vera Mayer como professora. Seis anos depois, recebeu uma bolsa de estudos por 7 anos. Aluna de Halina Biernacka tornou-se a primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1985. Em 1993, ela passou a trabalhar como dançarina principal convidada no English National Ballet e em 1996 ele a nomeou Artista Convidada Residência.

Cecília Kersche/ Foto: Tour En L'Air

Cecília Kerche é uma das personalidades mais importantes surgidas no ballet latino-americano das últimas décadas. Com técnica refinada e talento artístico notável, é Embaixatriz da Dança pelo Conselho Brasileiro da Dança e representante oficial do Brasil no Conseil International de La Danse, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Alguns de seus principais trabalhos foram: Swan Lake, Don Quixote, Giselle, La Bayadere, Sleeping Beauty, Coppelia, Nutcracker, Spartacus, Raymonda e Paquita.

Pina Bausch

Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch nascida em Solingen, 27 de julho de 1940, faleceu em Wuppertal em 30 de junho de 2009, foi uma coreógrafa, dançarina, pedagoga de dança e diretora de balé alemã. Conhecida principalmente por contar histórias enquanto dança, suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e elaboradas conjuntamente com eles. Entre os seus temas recorrentes estavam as interações entre masculino e feminino – uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme “Fale com ela” Pina aparece em uma bela sequência de dança. Pina Bausch foi diretora da Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, localizada em Wuppertal. A companhia tem um grande repertório de peças originais e viaja regularmente por vários países.

Pina Bausch/ Foto: El País

Pina Bausch recebeu muitos prêmios por seu trabalho, incluindo o New York Bessie Award em 1984, o German Dance Prize em 1995, o Berlin Theatre Prize em 1997, o Praemium Imperiale do Japão em 1999, o Monte Carlo’s Nijinsky Prize, a Golden Mask em Moscou em 2005 e o Prêmio Goethe da cidade de Frankfurt em 2008. Em junho de 2007 ela foi agraciada com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza pelo trabalho de sua vida e em novembro daquele ano recebeu o conceituado Prêmio Kyoto. Em 1997, o governo alemão a homenageou com a Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha, os franceses com o título de Commandeur de l’Ordre des Arts et de Lettre em 1991 e Chevalier de la Légion d’Honneur em 2003. Várias universidades têm concedeu-lhe um doutorado honorário.

Roseli Rodrigues

Coreógrafa e professora de Dança Contemporânea, formada em Educação Física adquiriu notoriedade no cenário da dança nacional e internacional com trabalhos coreográficos de grande sucesso tanto de público como também de crítica. Foi Professora convidada nos grandes festivais de dança, workshops e instituições de dança no Brasil, Argentina, Paraguai, México e Itália.

Roseli Rodrigues nasceu em 1955 e começou na dança tardiamente, aos 21 anos. Cursando a graduação de educação física, se apaixonou pela experiência que a dança proporcionava em seu corpo. Matriculou-se no Joyce Ballet e posteriormente tomou aulas de balé clássico no Ballet Stagium. Fundou em 1981 a academia Long Life, que reune as práticas de dança, ginástica e musculação, o que ressalta a sua formação multidisciplinar. Roseli levou seu trabalho nacional e internacionalmente e recebeu diversas premiações.

Roseli dirigiu o grupo “Raça” e em novembro de 2009 foi a vencedora do 1º Prêmio Teatro de Dança com o espetáculo Tango Sob Dois Olhares. Ela também deixou sua marca na chamada jazz dance, para a qual criou uma técnica específica na década de 1980. No Festival de Dança de Joinville Roseli foi uma pioneira que logo se tornou estrela do evento, com seus espetáculos de alcance popular, acessíveis a grandes plateias.

Roseli Rodrigues/ Foto: Revista Caras

Entre as coreografias de Roseli que se destacaram no repertório do Grupo Raça incluem-se Corpos em Liberdade (1986), Devaneios (1987), De Minh’Alma (1997), Novos Ventos (1999) e Caminho da Seda (2002). Ela também coreografou para outras companhias brasileiras, como a Vacilou Dançou, dirigida por Carlota Portella no Rio de Janeiro e o Balé Teatro Guaíra de Curitiba. Roseli ainda marcou presença no teatro musical, como coreógrafa de produções como Vítor ou Vitória, dirigido por Jorge Takla e estrelado por Marília Pêra, e Goodspell, com direção de Miguel Falabella. No cinema, assinou a coreografia do longa-metragem Acquária, protagonizado pela dupla de cantores Sandy e Jr., sob a direção da cineasta Flávia Moraes.

Mara Rubia Alves da Silva

Mara Rubia Alves da Silva possui graduação em Licenciatura Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (1979), Mestrado em Pedagogia do Movimento Humano pela Universidade Gama Filho (1991) e Doutorado em Motricidade Humana pela Universidade Técnica de Lisboa (2002). Atualmente é Professora Associada Aposentada do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área da Educação Física e da Dança, com ênfase em Gênero, Corpo e Sociedade, atuando principalmente nos temas relacionados à Corporeidade, Inclusão e Movimento.

Coordenou inúmeros projetos de extensão na área da dança, entre eles, o Grupo de Dança Sobre Rodas EXTREMUS que oportuniza experiências em dança através de um trabalho multidisciplinar, visando a inclusão social e a melhora da autoestima de pessoas com necessidades especiais, além disso, foi criadora do Curso de Dança Licenciatura do CEFD. Ela participou de 48 produções artísticas/culturais, sendo 36 na área de artes cênicas.

Mara Rubia/ Foto: Reprodução
Prêmios e Títulos

2006 – Mérito Comunitário, Serviço Social do Comércio – SESC.

2005 – Agradecimento pela brilhante apresentação do Grupo de Dança, URCamp – Campus Universitário de São Gabriel.

2002 – Destaque do Desporto não Profissional – Profissional de Educação Física, QUILISPORT.

Karen Tolentino

Karen Tolentino é Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria, Mestra em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria (2015), formada em Educação Física – Bacharelado – pela Faculdade Metodista de Santa Maria (2007) e acadêmica em Dança – Licenciatura – pela Universidade Federal de Santa Maria.

Passista e bailarina afro, propõe o estudo acadêmico dialogando com as danças de matriz africana e/ou afro-brasileira. Seu trabalho está voltado para a performance e dança afro-brasileira, o samba dançado, a mulher negra e a estética negra. Seu Trabalho de Conclusão de Concurso tem como título: “A Dança Afro nas aulas de Educação Física como promoção da Cultura Afro-Brasileira”, sua Dissertação é denominada: “Crespa ou Alisada: os diferentes significados da manipulação do cabelo afro entre mulheres negras da cidade de Santa Maria-RS” e no doutorado está pesquisando “Passistas Negras Gaúchas”.

Karen atualmente é professora de Dança e Ginástica.

Karen Tolentino/ Foto: Reprodução
Prêmios e Títulos

2014 – Menção Honrosa, Sociedade Recreativa Beneficente Barão de Itararé.

2006 – 2ª Princesa do Carnaval das Entidades Sociais de Santa Maria, Clubes Recreativos de Santa Maria.

2004 – Rainha Regional do Carnaval de Cruz Alta, Prefeitura de Cruz Alta.

2004 – 1ª Princesa Mais Bela Negra do Rio Grande do Sul, Grêmio Atlético Recreativo e Beneficente Operário.

2003 – 1ª Princesa do Carnaval de Itaara 2003, Prefeitura de Itaara.

2002 – 2ª Princesa Rainha dos Blocos Santa Maria, Blocos Carnavalescos de Santa Maria.

2001 – 1ª Princesa do Carnaval de Santa Maria, Prefeitura de Santa Maria.