O Coletivo TV OVO atua há 23 anos e tem o audiovisual como ferramenta para formar adolescentes e jovens e propor reflexões sobre a sociedade, as minorias, a memória, a cultura e a comunicação.
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A UFSM agradece à TV OVO, e em especial a Neli Mombelli, por gentilmente disponibilizar parte de seu catálogo de produções audivisuais para ser veiculado neste espaço de Cultura Online.
A Semi-Lua e a Estrela
Homens a cavalo empunhando espadas, lanças e pistolas, numa batalha em campo aberto. As cavalhadas são uma representação épica que ultrapassa fronteiras geográficas e temporais e que por muitos anos existiram em diversas cidades do Brasil. O folguedo, que reconta a história da luta entre mouros e cristãos durante as cruzadas de Carlos Magno na Europa do século VIII, se reinventa em pleno século XXI em Caçapava do Sul-RS. Memória da Cidade, que conta histórias de lugares e pessoas de Santa Maria-RS e tem financiamento pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC/SM).
Duração: 25 minutos | Ano: 2014 | Cidade: Santa Maria/RS | Direção: Marcos Borba
Existência
Como se mensura uma existência? Quando tem seu início? E quando chega ao fim? Ou será que retumba no tempo? Ecoando ad infinitum…
Duração: 4 minutos | Ano: 2019 | Cidade: Santa Maria/RS | Direção: Paulo Tavares
Feminino Substantivo
As ambivalências de ser mulher e o dia em que elas se reuniram na maior manifestação de mulheres da história do Brasil.
Duração: 10 minutos | Ano: 2019 | Cidade:Santa Maria/RS | Direção: Neli Mombelli
Cultura de Afetos
Transformar o modo de vida, formar coletivos e desenvolver a conscientização sobre economia solidária pela educação popular. É a partir da Feira Estadual do Cooperativismo, em Santa Maria, que, há 25 anos, as redes de solidariedade se conectam pelo mundo e se entrelaçam numa cultura de afetos que defende a diversidade e a sustentabilidade. É uma luta de resistência que promove políticas públicas para o país desde os pequenos produtores aos prossumidores.
Duração: 50 minutos | Ano: 2018 | Cidade:Santa Maria/RS | Direção: Neli Mombelli
Silveira Martins
Desde os tempos mais difíceis, de muito trabalho braçal, até hoje, quando a vida moderna traz mais facilidades, Silveira Martins carrega os traços da colonização italiana, mas também tem na sua história famílias de outras etnias e de diferentes origens que formam o lugar.
Duração: 39 minutos | Ano: 2015 | Cidade:Santa Maria/RS | Direção: Neli Mombelli
Série sobre os distritos de Santa Maria
Uma equipe em busca de histórias. Uma comunidade e a construção de um distrito. Palma, o 8º distrito de Santa Maria, é um dos últimos a ser criado, porém, sua história remonta aos tempos antigos: dos imigrantes italianos, das grandes fazendas, dos escravos, e, antes desses, dos indígenas. São histórias de outras épocas que, às margens da RSC-287, dão forma aos tempos atuais, visíveis na sua gente, nos costumes, nas crenças, nas memórias e na esperança que alimenta o futuro. O documentário faz parte do projeto Por Onde Passa a Memória da Cidade, que conta histórias de lugares e pessoas de Santa Maria-RS e tem financiamento pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC/SM).
Marcada pela antiga e esquecida presença indígena, pelas sesmarias que garantiram a posse do Brasil Colônia à Portugal na disputa do território com a Espanha e pela recolonização italiana, a antiga Colônia Vacacaí, hoje distrito de Santa Flora, é a principal economia rural do município de Santa Maria. Nem o forte tripé soja-arroz-gado garante um acesso digno de seus moradores ao principal centro urbano do estado do Rio Grande do Sul. O documentário Santa Flora traz, na voz de seus habitantes, a luta, a obstinação e a esperança de manter viva a história do lugar e de seu povo.
Boca do Monte ou Caa Yura, em Tupi-Guarani, é a origem de Santa Maria. Terra de indígenas, lugar de passagem para o caminho das Missões, campo de litígio entre os impérios português e espanhol. Mais tarde, caminho do progresso pelos trilhos do trem e de quem viajava na maria fumaça. Hoje, após um esvaziamento da paisagem rural, chácaras e casas de fim de semana, aos poucos, vão reconfigurando as transformações que o tempo deixa ao passar em direção ao amanhã.
Pelos trilhos do trem chegaram os tempos áureos, e pelo mesmo caminho o progresso parece ter escapulido. Hoje, Arroio do Só vive um período em que busca se recuperar das mudanças bruscas pelas quais passou. É um lugar carregado de histórias, lendas e lindas paisagens no interior de Santa Maria/RS.
Uma região de várzea cercada por morros, com rico manancial hídrico desenha os contornos do distrito de Arroio Grande. Entre 1850 e 1880, migrantes vindos da Alemanha e Itália dão início ao desafio de alicerçar e povoar a nova colônia. Com afinco, união e devoção, os italianos abrem picadas, vencem as adversidades, plantam suas raízes e projetam seus valores e costumes. Nas últimas décadas a miscigenação ganha campo e as propriedades rurais transformam-se em espaços de lazer. Hoje, a produção hortigranjeira e a indústria cuteleira revezam a missão de alavancar a economia local.
Foi pelas rodas das carretas que passavam pela região que o desenvolvimento chegou a Santa Maria. Onde hoje se localiza a sede do distrito de São Valentim, carreteiros faziam paradas para descanso na sombra, davam água aos bois e seguiam viagem. Vindas principalmente de São Gabriel, Rosário do Sul e Alegrete, as carretas foram as responsáveis, durante muito tempo, pela manutenção do ciclo econômico do município. Este documentário traz recortes dessas histórias que começam por volta de 1900, com a construção da casa da “esquina dos Toniolo” – o famoso ponto de encontro dos carreteiros – e que até hoje são parte da memória dos moradores não querem perder suas raízes.
Quando a poeira da estrada baixa, vemos campos rodeados por morros. O silêncio é interrompido pelo canto dos pássaros. O vento sopra enquanto histórias de vida se misturam com a história de Pains, o 3° distrito de Santa Maria. As pessoas contam sobre a origem, os costumes, as festas, a educação e a economia desse lugar marcado pelo rural e tão próximo da cidade, que impressiona pelas belas paisagens.
O distrito de Santo Antão é um lugar, como disse um morador, onde cada curva de estrada tem uma história para contar. As curvas guardam um pedaço do passado do país, nos rastros do caminho dos tropeiros para a feira de Sorocaba/SP; conservam os vestígios jesuítas da “salgadeira”; podem ser tristes como o asfalto que até hoje não chegou. Elas também foram abrigo do peregrino João Maria de Agostini, responsável por mobilizar milhares de fiéis em busca de cura, cuja fé perdura até hoje com a romaria de Santo Antão. O distrito de Santo Antão é um espaço rico nas histórias, nas pessoas, no potencial turístico e em segredos que talvez nunca sejam descobertos.
Passo do Verde, como sugere o nome, é rico em vegetação, água e areia. O território tem muita gente, histórias e lendas. As ruínas da ponte velha, que podem ser vistas da BR 392, são ícones do 6º distrito que fica ao sul de Santa Maria. No Balneário, escuta-se pássaros e bugios; na Estrada da Limeira, ouve-se a euforia das crianças; já na Estrada dos Guerra e Mato Alto tem-se a trinca do interior: pecuária, soja e arroz. Mas sabe o que há em comum nessas estradas? O som das máquinas e caminhões que carregam a maior economia do distrito – a areia. Entre sons e paisagens, constrói-se a memória e a vida da localidade.
Série Benzedores e conhecedores de ervas medicinais
Série de 4 episódios, produzido em 2013, Com Seu Rui de Paula, Dona Cleusa, Julinha das Ervas e Dona Leontina.
Sinopse: Registrar os saberes tradicionais para que não se percam nas linhas do tempo. Não há na sociedade, como fora uma vez, um intenso movimento de transmissão de conhecimento e de crenças de geração para geração
Série No meu tempo
Humberto Gabbi Zanatta, Irmã Lourdes Dill, Mestre Setembrino e Seu Augusto, personagens de Santa Maria, relembram memórias de infância e reconstroem o caminho de suas vidas que se entrecruzam com a história da cidade. Produzido em 2011.