O Restaurante Universitário (RU) de Santa Maria serviu no dia 28 de julho, arroz produzido por agricultores familiares da região da Quarta Colônia, sem a utilização de defensivos agrícolas, para mais de sete mil estudantes. A refeição representou a união entre o Projeto do Grupo de Pesquisas em Arroz Irrigado (GPAI) da UFSM e o RU. Foi escolhido o Dia do Agricultor para ofertar os primeiros 400 kg do total de 3000 kg de arroz que foram adquiridos pela empresa contratada no Restaurante Universitário campus I e II.
O almoço simbólico contou com a presença de representantes do Projeto, direção do Restaurante, da empresa responsável pelas vendas (Coopercedro)e de outros departamentos da UFSM. Entre eles, Bruno Rodrigues Comoreto e Fernando dos Santos Lima, representantes da Cresol, Ezequiel Redin, do Colégio Politécnico da UFSM, Pedro Trevisan Hamann, Coordenador Regional da Depressão Central do IRGA, Carla Brasil e Vanessa B. Medina, Direção do Restaurante Universitário.
O Decreto nº 8.473 de 22 de junho de 2015, estabelece no âmbito da Administração pública Federal, que restaurantes universitários devem servir, anualmente, 30% do total de gêneros alimentícios oriundos da agricultura familiar. A empresa terceirizada que atua no preparo dos alimentos no restaurante universitário da UFSM, ISM Alimentação e Serviços, identificou que poderia potencializar a ação do projeto do GPAI e valorizar a agricultura familiar regional, servindo o arroz produzido na Quarta Colônia para o público acadêmico. O RU serve, aproximadamente, 10 mil refeições, nas quais são consumidos diariamente 350 kg de arroz polido e 150 kg de arroz integral.
O Projeto Arroz sem Defensivos Agrícolas da GPAI visa aumentar a renda adquirida pelos agricultores da região da Quarta Colônia e atender a demanda de interesse no consumo de produtos sem defensivos com valor abaixo do mercado. A iniciativa ainda busca: produzir tecnologia e conhecimento técnico para, futuramente, ser utilizado por outras instituições; auxiliar na aplicação direta na lavoura; acompanhar a colheita e a venda do cereal, que atualmente ocorre na PoliFeira da UFSM e no Armazém da Coopercedro.
Texto: Gabriela Wohlenberg (Assessoria de Comunicação/RU)
