A Cowmed, empresa graduada do nosso Parque, participará da Competição das Startups no South Summit Brazil. Essa é a segunda vez que uma startup criada na UFSM participa da competição. No ano passado, a Fox IoT, que atua no mercado de energia, esteve entre as finalistas. Ao todo foram 1.302 startups inscritas, de 72 países, para a batalha deste ano. O número supera o da edição anterior, quando 990 concorreram por uma vaga entre as 50 finalistas.
Confira a notícia publicada no Diário de Santa Maria:
Empresa de Santa Maria é finalista da South Summit 2023
A Cowmed, empresa santa-mariense que vende tecnologia de monitoramento de vacas leiteiras em todo o Brasil e outros cinco países, é uma das finalistas da South Summit 2023, que será de 29 a 31 de março, em Porto Alegre. O evento é um dos maiores do mundo na área de inovação e tecnologia, focada em startups e investimentos. Por isso, será mais uma vitrine para a Cowmed, que foi criada dentro da UFSM e hoje tem sede na Faixa Nova de Camobi. Na área de sustentabilidade, a Cowmed vai disputar com outras 10 startups.
Para a South Summit deste ano, são esperadas mais de 20 mil pessoas, entre profissionais e empresários de startups e empresas de tecnologia e inovação, e investidores que estão de olho em novas empresas para investir. egundo um dos fundadores da Cowmed e diretor de operações, Leonardo Guedes, ser finalista da South Summit é muito importante para divulgar e fortalecer a marca da empresa, além de difundir essa tecnologia de monitoramento de saúde animal.
– Tivemos um investimento de mais de R$ 5 milhões no ano passado, e o foco na South Summit não é buscar novos investidores, mas se alguém quiser investir, será bem-vindo – comenta Leonardo.
Hoje, a Cowmed tem 50 funcionários diretos e cerca de 200 indiretos, contando com representantes e parceiros. A empresa monitora 40 mil vacas em todos os Estados do Brasil, além do Paraguai, Uruguai, Bolívia, Estados Unidos e Canadá. Para 2023, a meta é atingir 60 mil vacas monitoradas e entrar também no mercado da Argentina, além de ampliar de 200 para 2 mil coleiras nos Estados Unidos. Para isso, a tendência é que o total de funcionários diretos cresça para 60 até o final deste ano.
Por meio das coleiras, todas as atividades da vaca são monitoradas, como ofegação e quanto tempo ela descansou, andou, alimentou-se ou ruminou. A partir desses dados, transmitidos por tecnologia sem fio a uma central, é possível saber se o animal está saudável ou se está prestes a ficar doente ou a entrar no cio. São dados valiosos para os pecuaristas, que, após consultar as informações no celular ou no computador, podem iniciar tratamentos precoces e fazer a inseminação na hora certa do cio, o que faz aumentar a produção de leite e gerar mais lucro.
Por: Deni Zolin, colunista do Diário de Santa Maria.