Na década de 80 o Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria oferecia ingresso mediante concurso vestibular ao Curso de Formação de Professores em Educação Especial licenciatura plena com Habilitação em Deficientes Auditivos e Habilitação em Deficientes Mentais. Em reportagem de duas páginas na edição de maio de 1980 da Revista O Quero Quero a professora Marly Souza Lang descrevia os procedimentos e os métodos de “treinamentos” usados para recuperação dos “doentes mentais”. As alunas aplicavam os conhecimentos adquiridos no curso durante a realização de estágios supervisionados nas classes especiais das escolas Olavo Bilac, Gomes Careneiro, Xavier da Rocha e outras; além de atendimento psicopedagógico no Centro Social Urbano Irmão Estanislau. O termo deficiente mental usado na década de 80 foi substituído por pessoa com paralisia cerebral, e o modelo assistencial em saúde mental foi redirecionado em 2001 com publicação de lei brasileira.
Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico UFSM.1985.134.002.
Texto: Cristina Strohschoen dos Santos, arquivista do Departamento de Arquivo Geral da UFSM.