Em maio de 1962, dava-se o inicio a concretagem da primeira laje do bloco norte do prédio da Faculdade Politécnica: foram necessários 50 dias para o feito, pois não havia em Santa Maria produção de pedra britada para atender a demanda. Constatando que as pedreiras dos irmãos Linck e do Dr. Walter Cechella e o britador da Prefeitura não possuíam suporte para a construção da Cidade Universitária, o engenheiro José Basílio da Rocha preocupou-se. Luiz Gonzaga Isaia teve conhecimento de uma propriedade à venda na BR-158, quase em frente à sede atual da Polícia Rodoviária Federal e uma comissão da ASPES avaliou a compra para construção da pedreira. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) construiu uma rede de alta tensão que partiu da Vila Schirmer até a subestação da Pedreira. Nos períodos de maior demanda a pedreira fornecia até 1.200m³ de brita por mês para a obra da futura Cidade Universitária. A inauguração da pedreira aconteceu em 31 de dezembro de 1968.
Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico UFSM.1968.130.005 e 1968.130.014.
Texto: Miguel Damasceno, acadêmico do 7°semestre do Curso de Letras/Português – Licenciatura da UFSM.
Audiodescrição da imagem: Fotografia, vertical, em preto e branco de uma construção em um morro. À esquerda, está a construção de madeira de tom claro, com dois pavimentos e coberta por zinco. A parte frontal está voltada para a esquerda, com uma abertura larga e alta no primeiro pavimento e outra abertura retangular e horizontal no segundo. A parte lateral, voltada para nós, tem no primeiro pavimento uma janela fechada, quadrada e de madeira escura, no segundo, duas aberturas retangulares horizontais. Na parte frontal da construção, quatro canaletas com sustentações de madeiras partem da base da abertura maior e acompanham a inclinação do morro para baixo até uma contenção de madeira clara, em forma de caixa, bem mais larga do que a construção. Em cima da contenção uma pessoa. Tem cabelos curtos e escuros e está de camiseta clara e calça escura. Ainda em cima da contenção, onze pilastras de madeira clara. A pessoa está apoiada em uma delas. Abaixo da contenção, a caçamba de um caminhão escuro, com a cabine voltada para nós, levemente para a direita. À direita da construção, árvores acompanham a subida do morro. O terreno é de terra e pedras.
Audiodescritora Roteirista: Maila Moreira Corrêa
Audiodescritora Consultora: Fernanda Taschetto