A inauguração do Laboratório Central de Análises Clínicas adscrito ao Departamento de Biofarmácia do Curso de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aconteceu em 30 de setembro de 1964. Um ofício enviado pelo Farmacêutico-Bioquímico e chefe do laboratório Dr. Valter Antoninho Bianchini ao Gabinete do Reitor em 1971 relatava o maior atendimento filantrópico do país, com os seguintes dados de atendimento laboratorial: 15.100 pacientes atendidos, 77.927 pesquisas de 158 tipos efetuadas. As instituições atendidas eram: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), militares da Força Aérea Brasileira, Enfermarias do Hospital Universitário setor centro, Enfermaria do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo (HCAA) e Ambulatórios do HCAA e do Hospital Universitário setor centro. Para 1972 planejava-se obter equipamentos modernos em imunoeletroforese.
Fotógrafo: Olivar Braunstein. Arquivo Fotográfico UFSM.1964.078.001.
Texto: Cristina Strohschoen dos Santos, arquivista do Departamento de Arquivo Geral da UFSM.
Audiodescrição da imagem: Fotografia horizontal em preto e branco de um grupo de sete mulheres e três homens em um corredor. As pessoas do grupo tem faixa etária de trinta e cinco anos e todas tem pele clara. Algumas das mulheres tem cabelos lisos e escuros e volumosos na altura dos ombros. Algumas seguram copos com líquido transparente dentro e uma usa óculos de sol. Os homens usam óculos degrau com armação escura. Dois tem bigodes e vestem ternos escuros. O outro homem veste sobretudo escuro e segura com as duas mãos um rolo de folhas claras. O grupo forma um meio círculo entre as paredes claras de um corredor. Na parede da esquerda, uma porta clara mais ao fundo. Sobre ela uma placa retangular e horizontal clara com escrita escura ilegível. Na parede da direita, uma porta clara, mais próxima ao grupo, com uma placa horizontal e clara acima com escrita escura “Colheita de Material”. Ao fundo, uma parede com uma placa clara ao centro, retangular e horizontal, com escrita escura ilegível. Abaixo da placa, garrafas de vidro escuro sobre prateleiras claras.O teto é claro, com um cano fino e metálico que acompanha o comprimento do corredor e faz uma curva para a esquerda próximo à parede do fundo e um suporte com uma lâmpada fluorescente.
Audiodescritora roteirista: Cíntia Pasa Lopes.
Audiodescritora consultora: Fernanda Taschetto.