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Projeto Retalhos da Memória de Santa Maria – artigo 069 Instituto de Bromatologia em 1967



Fotografia horizontal em preto e branco de treze homens dentro de um laboratório, com duas bancadas de madeira, outros móveis e muitos frascos de vidro. Dois homens estão em primeiro plano, ambos em pé, de perfil e enquadrados por inteiro, junto a uma bancada. Um deles, à esquerda, de pele clara e cabelo curto, escuro e ondulado, veste jaleco de cor clara e manga comprida sobre camisa de cor clara e calça escura. Usa aliança na mão direita, com a qual segura um frasco de vidro escuro, enquanto a mão esquerda segura uma pipeta dentro desse frasco. À sua frente há uma cuba metálica pequena e quadrada, presa a uma bancada que está no meio do laboratório, posicionada ao centro e de frente para a fotografia. O homem da direita, de frente para o primeiro homem mas levemente voltado para a bancada também, tem pele clara e cabelo curto, escuro e liso e veste jaleco branco e calça escura. Na mão direita segura um frasco de vidro escuro, com rótulo branco, e na mão esquerda tem uma folha com anotações. A bancada tem altura na cintura dos homens, com tampo de madeira escuro, duas portas e três gavetas na parte inferior frontal. E sobre ele, à esquerda, há uma caixa de papelão retangular de sabão em pó da marca VIVA. Atrás desta encontra-se há outra bancada, também de madeira com o tampo escuro mas de costas para a fotografia. Um tampo de madeira estreito interliga as duas bancadas, sobre o qual encontra-se, da esquerda para a direita, um frasco de vidro transparente com líquido a meia altura, uma garrafa de vidro escuro e um livro de capa clara. Após a segunda bancada estão os outros onze homens. Todos de cabelo curto, escuro e liso e vestindo jalecos brancos. Estão em pé, enquadrados por inteiro, conversam entre si e observam experimentos. No fundo da sala, à esquerda, há uma estante, da qual se visualiza três bandejas com frascos de vidro pequenos com tampa e com rótulos claros. Atrás da estante há uma parede com uma janela basculante, da qual se visualiza apenas duas básculas retangulares, e um mural vertical de feltro com moldura de madeira onde está afixado um informativo. No fundo da sala, ao centro da foto, há uma porta que conduz a outra sala, dentro da qual se visualiza mais uma estante com várias bandejas contendo frascos de vidro pequenos. Ainda no fundo da sala principal, à direita, há um gaveteiro escuro sobre o qual há um vaso pequeno e escuro com uma planta; e à direita deste, duas portas de armário embutidas na parede, uma de vidro e outra de madeira.

O Instituto de Bromatologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi instalado em maio de 1965, sendo o primeiro Diretor o Prof. Dr. Cyro Melo Schmitz. Sua finalidade era difundir os conhecimentos de Bromatologia nos cursos normais de formação, executar e publicar trabalhos de pesquisas pertinentes aos setores da área e manter intercambio cientifico com instituições congêneres nacionais e estrangeiras. Além disso, em parceria com a Associação Sulina de Credito e Assistência Rural (ASCAR) projetou-se a criação de uma Usina de Beneficiamento de Leite, idéia emergente de uma pesquisa de Schmitz sobre a contaminação bacteriana do leite em Santa Maria, onde o intuito era pasteurizar o leite e industrializar os seus derivados para solucionar o problema de saúde publica. Os frutos deste trabalho eram oriundos em base cientifica, levada a efeito pelos cursos de Agronomia, Farmácia, Bioquímica e Veterinária.

Fotógrafo não identificado. Arquivo Fotográfico UFSM.1967.073.001.

Texto: Émilie Palhano, Acadêmico do 2° semestre do Curso de História da UFSM.

Audiodescrição da imagem: Fotografia horizontal em preto e branco de treze homens dentro de um laboratório, com duas bancadas de madeira, outros móveis e muitos frascos de vidro. Dois homens estão em primeiro plano, ambos em pé, de perfil e enquadrados por inteiro, junto a uma bancada. Um deles, à esquerda, de pele clara e cabelo curto, escuro e ondulado, veste jaleco de cor clara e manga comprida sobre camisa de cor clara e calça escura. Usa aliança na mão direita, com a qual segura um frasco de vidro escuro, enquanto a mão esquerda segura uma pipeta dentro desse frasco. À sua frente há uma cuba metálica pequena e quadrada, presa a uma bancada que está no meio do laboratório, posicionada ao centro e de frente para a fotografia. O homem da direita, de frente para o primeiro homem mas levemente voltado para a bancada também, tem pele clara e cabelo curto, escuro e liso e veste jaleco branco e calça escura. Na mão direita segura um frasco de vidro escuro, com rótulo branco, e na mão esquerda tem uma folha com anotações. A bancada tem altura na cintura dos homens, com tampo de madeira escuro, duas portas e três gavetas na parte inferior frontal. E sobre ele, à esquerda, há uma caixa de papelão retangular de sabão em pó da marca VIVA. Atrás desta encontra-se há outra bancada, também de madeira com o tampo escuro mas de costas para a fotografia. Um tampo de madeira estreito interliga as duas bancadas, sobre o qual encontra-se, da esquerda para a direita, um frasco de vidro transparente com líquido a meia altura, uma garrafa de vidro escuro e um livro de capa clara. Após a segunda bancada estão os outros onze homens. Todos de cabelo curto, escuro e liso e vestindo jalecos brancos. Estão em pé, enquadrados por inteiro, conversam entre si e observam experimentos. No fundo da sala, à esquerda, há uma estante, da qual se visualiza três bandejas com frascos de vidro pequenos com tampa e com rótulos claros. Atrás da estante há uma parede com uma janela basculante, da qual se visualiza apenas duas básculas retangulares, e um mural vertical de feltro com moldura de madeira onde está afixado um informativo. No fundo da sala, ao centro da foto, há uma porta que conduz a outra sala, dentro da qual se visualiza mais uma estante com várias bandejas contendo frascos de vidro pequenos. Ainda no fundo da sala principal, à direita, há um gaveteiro escuro sobre o qual há um vaso pequeno e escuro com uma planta; e à direita deste, duas portas de armário embutidas na parede, uma de vidro e outra de madeira. 

Audiodescritora roteirista: Cristina Strohschoen dos Santos

Audiodescritor consultor: Cristian Sehnem

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