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Projeto Retalhos da Memória de Santa Maria – artigo 041 Casa do Estudante Universitário



 Fotografia quadrada, em preto e branco, de prédio de três pavimentos em construção em dia ensolarado. A foto está dividida em terços horizontais, o céu com nuvens, o prédio e a terra com marcas de pneus. Ao centro, a quina do prédio, do qual se vê a fachada frontal iluminada pelo sol, à esquerda, e a lateral sombreada, à direita. O prédio possui dois blocos paralelos, integrados por três vigas na lateral, com cerca de dois metros de largura e meio metro de altura. Está rebocado do meio da fachada até a quina e na lateral. Tem três fileiras com cerca de 30 janelas verticais cada e cinco entradas, dispostas simetricamente em toda a fachada. Na parte sem reboco, encontram-se apenas os vãos das janelas e na parte rebocada, quinze estão abertas, com a parte inferior projetada para fora e algumas somente com os vidros. À esquerda, em frente a uma parte sem reboco, uma torre escura, com aproximadamente a altura do prédio, semelhante a um andaime. Ao lado, um depósito de terra com cerca de meio metro de altura que se prolonga, à direita, até próximo à quina do prédio. Entre a terra e a parte do prédio rebocado, dois homens, um de frente, perto da quina, e o outro de costas, ao fundo. Na lateral, no vão entre os blocos, uma grade e andaimes. À frente, uma Kombi clara, de frente, com teto, para-choque e símbolo circular com um V centralizado sobre um W, em branco. No chão, à esquerda, mato alto e uma poça de água que reflete três janelas abertas. À direita, outra poça menor com o reflexo de parte da lateral do prédio.

A primeira Casa do Estudante Universitário (CEU) foi proposta pelo reitor José Mariano da Rocha Filho ainda no início das atividades da Faculdade de Medicina em 1954, para atender as necessidades de estudantes com poucos recursos vindos de regiões próximas a Santa Maria. Um prédio foi construído na Rua Professor Braga no centro da cidade, sendo inaugurado em 1966, os estudantes eram selecionados através do critério de carência, onde uma fórmula envolvendo renda bruta familiar, número de dependentes e o valor de referência regional eram usados no processo de seleção.

Já a CEU II foi inaugurada em 1968 no campus-sede da instituição, porém limitava-se ao bloco 11, mais tarde o número de estudantes cresceu levando à reformas e obras de expansão. Sua história é marcada por muitas lutas e conquistas, entre elas: a moradia gratuita, a moradia feminina e a luta contra a linha política da diretoria da casa. A União Universitária, que era usada como espaço de lazer, foi ocupada em 1989 por estudantes carentes na espera pelo benefício da moradia gratuita, pressionando a administração central a concluir as obras. No ano de 1990 os blocos 21 a 24, 31,32 e 40 foram terminados. 

No mesmo ano, começou o processo de construção da CEU III para atender as necessidades dos estudantes de pós-graduação da UFSM. Em 1995 esta casa também sofreu problemas de espaço físico, o estatuto que estabelecia os critérios de entrada e permanência sofreu várias alterações no que dizia respeito a quantidade de residentes em cada apartamento e essas alterações levaram a uma reestruturação no espaço físico.

Nos anos que se seguiram, outros atos entraram para a história das Casas de estudantes em geral, como em 2001 quando uma greve disposta por professores, funcionários e estudantes conquistou cerca de 5 milhões de reais para a Assistência Estudantil. Também estão na lista: o direito das mães estudantes de residirem com seus filhos, desde 2009; a inauguração oficial da CEU IV no campus de Frederico Westphalen e o projeto de construção de quatro blocos para os estudantes indígenas, aprovado em 2015.   

Fotógrafo: Olivar Braunstein. Arquivo Fotográfico UFSM.1965.129.001.

Texto: Kátia Moreira, Acadêmica do 5° semestre do Curso de Jornalismo da UFSM.

Audiodescrição da imagem: Fotografia quadrada, em preto e branco, de prédio de três pavimentos em construção em dia ensolarado. A foto está dividida em terços horizontais, o céu com nuvens, o prédio e a terra com marcas de pneus. Ao centro, a quina do prédio, do qual se vê a fachada frontal iluminada pelo sol, à esquerda, e a lateral sombreada, à direita. O prédio possui dois blocos paralelos, integrados por três vigas na lateral, com cerca de dois metros de largura e meio metro de altura. Está rebocado do meio da fachada até a quina e na lateral. Tem três fileiras com cerca de 30 janelas verticais cada e cinco entradas, dispostas simetricamente em toda a fachada. Na parte sem reboco, encontram-se apenas os vãos das janelas e na parte rebocada, quinze estão abertas, com a parte inferior projetada para fora e algumas somente com os vidros. À esquerda, em frente a uma parte sem reboco, uma torre escura, com aproximadamente a altura do prédio, semelhante a um andaime. Ao lado, um depósito de terra com cerca de meio metro de altura que se prolonga, à direita, até próximo à quina do prédio. Entre a terra e a parte do prédio rebocado, dois homens, um de frente, perto da quina, e o outro de costas, ao fundo. Na lateral, no vão entre os blocos, uma grade e andaimes. À frente, uma Kombi clara, de frente, com teto, para-choque e símbolo circular com um V centralizado sobre um W, em branco. No chão, à esquerda, mato alto e uma poça de água que reflete três janelas abertas. À direita, outra poça menor com o reflexo de parte da lateral do prédio.

Comissão de Audiodescrição da UFSM.

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