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NÚCLEO DE ESTUDOS DA PAISAGEM (NEPA)

O que é
O Núcleo de Estudos da Paisagem congrega pesquisadores, professores, acadêmicos de graduação e pós-graduação e outros profissionais que desenvolvem atividades de pesquisa, extensão e ensino nas temáticas que articulam os estudos da paisagem, nas diversas áreas do conhecimento. Compõem o núcleo três grupos de pesquisa já consolidados no contexto científico do país: Grupo de Pesquisa em Educação e Território – GPET, o Laboratório de Geologia Ambiental – LAGEOLAM e o Grupo Patrimônio Natural, Geoconservação e Gestão da Água – PANGEA, todos registrados na plataforma de Grupos de Pesquisa do CNPq e certificados pela instituição. O núcleo constitui um espaço de reflexão-ação conjunta e interdisciplinar, voltado não apenas para a produção do conhecimento, mas também na socialização e popularização do saber, tendo por finalidade a valorização, o reconhecimento, a preservação, a conservação e a divulgação da paisagem gaúcha, brasileira e platina, e do patrimônio paisagístico a ela associado. Sua implantação no Campus Silveira Martins atende a uma demanda não só de espaço físico, já indisponível no campus sede, mas ao imperativo da localização em meio a uma das paisagens mais singulares do estado do Rio Grande do Sul e do Brasil, cuja configuração decorre do entrelaçamento entre sociedade e natureza que marca a especificidade desse lugar. A localização do Núcleo de Estudo da Paisagem é emblemática nesse sentido, pois se situa no coração da Quarta Colônia de Imigração Italiana do Rio Grande do Sul, região que sofre com o processo de destruição-reconstrução-revalorização de paisagens em decorrência do avanço das relações capitalistas, pela intensificação do emprego da tecnologia nas diversas atividades econômicas e pela substituição de práticas tradicionais por atividades modernas. Constitui-se, desta forma, em laboratório de processos que ocorrem no espaço brasileiro, em decorrência da histórica presença dos imigrantes de origem italiana, da agricultura familiar e da natureza característica, revestindo-se de singularidades específicas, que instigam seu estudo e investigação.

O que faz
A implantação do núcleo viabiliza os estudos e pesquisas nessa temática, como possibilidade de aprofundamento teórico, tecnológico e empírico, centrado na importância das articulações sociedade-natureza, e campo-cidade, como necessário e fundamental na busca do reconhecimento, da valorização e da preservação do patrimônio paisagístico, constantemente ameaçado, presente no espaço gaúcho, brasileiro e platino, sobretudo nessa região específica. Ele tem como objetivo geral: Implantar o Núcleo de Estudos da Paisagem na Universidade Federal de Santa Maria, campus Silveira Martins, proporcionando atividades de pesquisa, ensino e extensão, congregando reflexões e ações, relacionadas a esse tema e articuladas ao contexto sócio regional. Participam do Núcleo de Estudo da Paisagem pesquisadores e estudantes de três grupos de pesquisa:

Grupos de Pesquisa Participantes

1.1- Grupo de Pesquisa em Educação e Território – GPET: Formado por pesquisadores e acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento que desenvolvem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão através de temáticas que articulam a educação e o território. Está cadastrado na Plataforma de Grupos de Pesquisa do CNPq e certificado pela instituição desde 2005.Atendendo ao Projeto Político Pedagógico da UFSM, no que tange as estratégias para incentivo à pesquisa e à extensão, o grupo desenvolve atividades sistemáticas atentas as demandas da comunidade, articulando teoria-prática e as diferentes dimensões escalares. Tem por objetivo desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão, atentos as necessidades sociais emergentes que promovam a produção e socialização do conhecimento e da cultura, a capacitação e qualificação dos profissionais da educação, da gestão de políticas públicas, dos movimentos sociais, da reforma agrária e do trabalho rural, na perspectiva da preservação e sustentabilidade ambiental. Suas atividades centram-se em duas linhas de investigação: Dinâmicas territoriais rurais – Dinâmicas e conflitos das territorialidades rurais historicamente produzidas pelo capitalismo, os movimentos de resistência e as alternativas de desenvolvimento. Reúne projetos que em seu conjunto trabalham com as territorialidades rurais da sociedade brasileira em suas diferentes dimensões e escalas. Os temas estudados concentram-se nas conflitualidades da questão agrária brasileira e sul-americana, nas dinâmicas socioeconômicas ligadas às atividades agrícolas e não-agrícolas, nas problemáticas da agricultura familiar e camponesa e nos desafios, sentidos e problemas do desenvolvimento rural na contemporaneidade. Educação e sociedade – educação do campo – A educação constitui-se como processo que se faz com os outros, educandos, educadores e comunidades implicadas. Essas comunidades podem ser escolas instituídas e mantidas pelo poder público ou privado, movimentos sociais organizados ou em processo de organização, cooperativas, associações comunitárias, organizações não-governamentais entre outros. Reúne projetos de pesquisa e extensão que tratam dos seguintes temas: Educação do Campo, Pedagogia dos/nos Movimentos Sociais e Comunidades Tradicionais, Geografia e ensino em diferentes espaços pedagógicos.

1.2- Laboratório de Geologia Ambiental – LAGEOLAM: O Laboratório de Geologia Ambiental iniciou suas atividades no ano de 1996, coordenado pelo prof. Luis Eduardo de Souza Robaina, com o objetivo de agregar professores/pesquisadores que desenvolvem atividades nas áreas de diagnóstico ambiental e geologia aplicada. Desde então, o laboratório tem buscado se consolidar através da integração de trabalhos, qualificação de sua infraestrutura e estabelecimento de convênios. Vários alunos desenvolvem trabalhos de final de curso de graduação e de pós-graduação em nível de especialização e mestrado junto ao laboratório. Trabalhos na área de extensão têm ocorrido junto às escolas da região central do Rio Grande do Sul, onde são proferidas palestras e amostras de educação ambiental. Além disso, dispõe de uma amostra permanente de rochas e minerais, recebendo visitas de escolas de todo o Estado. A pesquisa tem se constituído na prioridade do laboratório. Atualmente estão sendo desenvolvidos vários trabalhos com apoio de diversas instituições de fomento, como FAPERGS e CNPq. Conta atualmente com vários bolsistas de iniciação científica FIPE/UFSM, FIEX/UFSM, PROLICEN/UFSM, FAPERGS e PIBICIC/CNPq, executando trabalhos de campo e de laboratório. Os primeiros alunos formados têm mostrado aspectos bastante positivos, pela reconhecida qualificação no mercado de trabalho. Os resultados das pesquisas desenvolvidas são apresentados nos encontros científicos. Os professores e alunos que desenvolvem atividades no laboratório têm participado dos encontros nacionais e internacionais da área de Geologia de Engenharia e Ambiental, de Geomorfologia e de Geografia Física. Muitos estudantes dão continuidade aos seus trabalhos de pesquisa iniciados no laboratório, ingressando em cursos de Pós-Graduação em outros Departamentos e instituições, como na linha de Sensoriamento Remoto junto ao Centro de Ciências Rurais/UFSM; em Saneamento Ambiental, junto ao Centro Tecnológico/UFSM e; em nível de mestrado e doutorado em Geografia em outras universidades como a UFRGS e a UFSC. As pesquisas desenvolvidas no LAGEOLAM concentram-se em duas vertentes. A primeira está associada com o mapeameamento geológico-geomorfológico e à análise dos processos erosivos relacionados a dinâmica superficial no Oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Nesta linha de pesquisa, os trabalhos desenvolvidos buscam, dentro da temática dos processos erosivos e sua relação com a dinâmica superficial, a elaboração de um mapeamento geoambiental da bacia hidrográfica do Rio Ibicuí. A segunda linha de pesquisa está relacionada ao estudo da problemática das áreas de risco e dos desastres naturais em áreas urbanas do Rio Grande do Sul. Estes trabalhos buscam realizar o mapeamento e a análise de áreas de risco geomorfológico, com destaque para a cidade de Santa Maria e Porto Alegre. Também estão sendo realizados levantamentos de desastres já ocorridos em cidades do Rio Grande do Sul. As novas metas estão relacionadas ao desenvolvimento de pesquisas com outras instituições como a Universidade Federal de Tocantins e a Universidade Estadual de Maringá.

1.3- Patrimônio Natural, Geoconservação e Gestão da Água – PANGEA: O Grupo de Pesquisa Patrimônio Natural, Geoconservação e Gestão da Água (PANGEA), formado oficialmente em 2015 e vinculado ao PPGGEO/UFSM, constitui-se de pesquisadores e estudantes das áreas de geografia, geologia, gestão ambiental, engenharia florestal, arquitetura e turismo. Realiza pesquisas relacionadas ao estudo da paisagem, do patrimônio natural, da geodiversidade, dos recursos hídricos, das unidades de conservação e da educação ambiental e patrimonial, promovendo igualmente eventos e iniciativas de extensão universitária com foco nesses assuntos. Seus integrantes trabalham as dimensões da conservação da natureza, da educação e sensibilização para as questões ambientais, do turismo sustentável e do desenvolvimento endógeno.

Coordenação
Cesar de David | Depto. de Geociências

Vice-Coordenação

Carmen Rejane Flores | Depto. de Geociências