MUSEU DE SOLOS DO RIO GRANDE DO SUL – 48 ANOS SEMEANDO EDUCAÇÃO NOS SOLOS

O museu de solos conta com uma coleção de mais de 130 monolitos de solos representativos dos Rio Grande do Sul. Estes monolitos são preparados de forma que a sua morfologia seja preservada, permitindo a sua avaliação morfológica e estudo. Além disso, estes monolitos são ferramentas educativas riquíssimas, pois permitem que o público em geral e alunos de graduação e pósgraduação conheceçam solos de diferentes ecossistemas em um ambiente único. Todos os monolitos apresentam informações sobre a sua classificação, ambiente de ocorrência e dados morfológicos e analíticos, os quais podem ser acessados via QR Code diretamente no celular.
Além dos monolitos o museu também conta com uma coleção de rochas e minerais formadoras de solos no estado. São mais de 100 amostras de importantes formações geológicas que imprimem prorpriedades específicas aos solos.

Os mapas de solos são fundamentais ao planejamento de uso das terras. Estes mapas apresentam a distribuição espacial dos solos em uma área. Uma coleção de mapas de solos e do potencial de uso das terras está disponível aos visitantes (microbacias e municípios do estado gaúcho e de outros locais do Brasil e do mundo).

Maquetes representando a geomorfologia do RS e uma microbacia com uso sustentável das terras e uso incorreto estão disponíveis para o público.

Também fazem parte do acervo do museu uma coleção de aproximadamente 300 obras impresas referentes a livros, relatórios de levantamento de solos, boletins técnicos sobre solos, anais de eventos sobre solos nacionais e internacionais. Dentre estes, o que chama bastante atenção são as edições antigas do manual de descrição e coleta de solo no campo, impressos pela SBCS (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo), e que tinha como autor principal o Prof. Raimundo Costa de Lemos, criador do museu de solos do RS.

Da mesma forma, outros itens do acervo bibliográfico que chamam a atenção são as diferentes versões do SiBCS (Sistema Brasileiro de Classificação de Solos), o qual iniciou com a sua primeira aproximação publicada em 1980.
