Amanda Boeira – bo.amaanda@gmail.com
Julia  Schapowal – julia.nadine@hotmail.com

Na Universidade Federal de Santa Maria, encontramos alunos que têm uma relação mais íntima com a música e se engana quem pensa que são apenas os acadêmicos específicos dessa graduação. Estudantes de variados cursos, que compartilham o mesmo gosto musical, além de alguma habilidade instrumental e vocal, formaram bandas e se tornaram os responsáveis por deixar o campus mais animado.

“Sem a música, a vida seria um erro.” A frase de Friedrich Nietzsche expressa o que, até hoje, é uma verdade absoluta. Todos têm, de alguma maneira, envolvimento com a música. Seja enquanto vamos para aula com fones de ouvido, fazemos trabalhos acadêmicos “curtindo um som”, ou quando toca nossa música preferida e aumentamos o volume do rádio.

A UFSM revela novos talentos, forma novas bandas e une grupos distintos. A vontade de todos, conhecidos ou não, é que a nossa Universidade gere um evento para que todos reconheçam o sucesso que, muitas vezes, se esconde entre seus inúmeros prédios. Caminhando pelo campus, facilmente se encontra um grupo com violão, pessoas que cantam e se divertem depois de um longo dia de aula ou durante o intervalo entre um período e outro. Pegando um sol na frente do restaurante universitário, no bosque, enfim, não importa o momento ou o lugar, uma boa música sempre une as pessoas. Independente do gosto musical, de Rock a Sertanejo, como diria Geraldo Vandré, “somos todos iguais”.

Bastidores da .TXT

Em nossa reportagem entrevistamos bandas que nasceram e se firmaram aqui na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Contatar as bandas não foi um trabalho tão simples como imaginávamos que seria por vários fatores. O principal deles é por existir muitas bandas, muita gente que conhece alguém que tenha banda ou que já ouviu falar de alguém. Sejam alunos do CTISM, do Politécnico, de Graduação, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado, enfim, todo mundo tem alguma relação com música.

Ficou difícil decidir quem, em toda a UFSM, será escolhido para estampar a editoria Cultura da TXT. Levamos vários nãos, não quero, não posso, não gosto, mas em contraponto encontramos várias bandas querendo mostrar sua arte. Além disso, somos todos estudantes, e temos horários diferentes. Quando achávamos que algo daria certo, que a entrevista sairia, algum horário mudava, e tudo tinha de ser remarcado e reorganizado. Muitas vezes o encontro ao vivo não saía, e tínhamos que apelar para o único método que nos restava para salvar a notícia, o Facebook.

Todos os ambientes foram descontraídos, repletos de risadas e fundos sonoros e de quebra conhecemos músicos talentosos com ótimas histórias para contar. Cada banda tinha sua peculiaridade. Encontramos bandas mais falantes que as outras, bandas mais animadas, bandas mais reservadas, mas conversar com todas elas nos acresceu uma experiência excepcional. Lidar com um grupo de pessoas diferentes não é uma tarefa fácil, mas agradecemos a cada instante pela música ser um idioma universal. Dentre as mais diferentes respostas, as mais inusitadas reações e os mais variados ritmos, a única coisa que todas as bandas concordaram foi que, como Nietzsche falou e como nós abrimos nossa reportagem, “Sem música a vida seria um erro”.

Gostaríamos de agradecer as seis bandas que tiveram paciência de conversar com a gente e fazer desta reportagem uma experiência tão bacana: Banda Azés; Banda Bueno; Banda Granjah Roots; Banda Da.Se.Ro.Ma; Banda Estrada do Hawai e Banda Comparsa Sureña. Obrigada, mais uma vez, pela colaboração de vocês, desejamos todo o sucesso que vocês merecem.TXT