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Pandemia e desperdícios pioram as condições da insegurança alimentar no Brasil



A pandemia do Covid-19, que devastou o mundo todo, trouxe diversas consequências e dentre elas está a crise econômica. Com medidas protetivas necessárias para redução da contaminação do vírus, como o lockdown, houve queda na circulação da moeda e, consequentemente, perdas de emprego, diminuição das oportunidades de trabalho e aumento do trabalho informal, e com isso diversos cidadãos foram jogados novamente na Insegurança Alimentar. Segundo o site Rede Brasil Atual, o percentual atual da fome no país é de 20,5%.

Sem dinheiro para comprar suprimentos básicos, que gradativamente ficam mais caros, alguns brasileiros dependem de doações ou sobras de alimentos. Filas se tornaram comuns, em açougues para comprar ossos que iriam para o lixo, em pontos de doação de comida. Legumes e verduras, entre outros, que comumente eram desperdiçados por mercados e hortifrutis passaram a ser doados, diante dos famintos gerados pela crise.

A conscientização sobre desperdício alimentar, principalmente entre grandes indústrias agrícolas, precisa urgentemente ser abordada. Em média, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, a agricultura mundial consome cerca de 70% do montante de toda água do planeta, isso nos dá uma base de quanto desperdício há nesse meio. Além do gasto exagerado de água, em todo o mundo tem se falado do desperdício de alimentos na própria produção agrícola. De acordo com o site do governo, o Brasil ocupa a décima posição no ranking de países que mais desperdiçam comida no mundo. O percentual estimado é de que 35% de toda produção agrícola vão para o lixo. Ainda segundo o governo, 10% ocorre na colheita, 50% no transporte, 30% nas centrais de abastecimento e 10% entre mercados e consumidores.

Para que haja a erradicação da fome no mundo, é necessário que primeiro se crie o hábito de implantar medidas sustentáveis dentro da Indústria Agrícola. A diminuição do desperdício de alimentos, em conjunto com uma melhoria na economia, traria um novo cenário, no qual a fome seria gradativamente reduzida. É importante lembrar que a insegurança alimentar é fruto de diversos problemas sociais que precisam de solução, mas se cada um for trabalhado devidamente, a erradicação da fome pode ser  uma realidade possível. Um bom exemplo disso são as hortas comunitárias. Nesse tipo de horta, moradores e voluntários de bairros próximos a comunidades participam da plantação e colheita de frutas, legumes e verduras que são, posteriormente, doados a moradores que passam por situação de fome. Uma medida que vem se popularizando em todo o país, promovidas por ongs com o intuito de combater a fome no Brasil.

Dados:

– De acordo com a Rede PENSSAN, 55,2% dos moradores de domicílios brasileiros se encontram em insegurança alimentar, e dentre esses, 9% em situação de fome, ou seja, IA grave.

Veja mais: https://www.fao.org/family-farming/detail/fr/c/1392789/

– De acordo com matéria da CNN a economia e a pandemia são as principais responsáveis por trazer os brasileiros de volta à insegurança alimentar.

Veja mais: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/dia-mundial-da-alimentacao-inseguranca-alimentar-e-como-ela-avanca-no-brasil/

– Documentário: “CowSpiracy”: Disponível na plataforma digital Netflix

Texto: Giulia Cofani, Luiza da Conceição Nunes, Maria Eduarda Cardomingo

Supervisão: Professora Cláudia Herte de Moraes, pela disciplina Comunicação, Cidadania e Ambiente

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