As espécies estão entrando em extinção cada vez mais rápido, seja por queimadas, desmatamento ou até pela falta de gelo. Também, só algumas delas estão sendo analisadas. Então, no fim a proporção deve ser bem maior, e isso pode estar ameaçando nossas vidas também. Cada dia mais espécies são indicadas em listas de extinção, e já que nem todas estão sendo catalogadas, em função da biodiversidade que é perdida, gera grande preocupação a cientistas, biólogos e toda a defesa dos animais. A Revista Galileu mostrou que o último espécime de rinoceronte morreu e entrou em extinção e a ONG WWF apresentou o mico leão dourado como quase em extinção há muito tempo.
No Brasil, com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) há espaço para proteger os animais e as pesquisas confirmam que respeitar o habitat significa a sobrevivência de animais que sofrem com a devastação ambiental. Desta forma, as áreas de preservação ou conservação abrangem pontos inacessíveis ao homem, reduzindo a devastação e deixando a vida selvagem em seu próprio ritmo.
A onça pintada também pode entrar em extinção por conta dos habitat, mas os projetos brasileiros “conservação a onça” têm tido muito sucesso e a ONU meio ambiente é uma das suas protetoras. A National Geographic mostra sobre a questão dos habitats, que sofremos uma grande perda e que a principal ameaça somos nós destruindo o planeta terra. Segundo a revista, estamos regredindo rapidamente devido ao Antropoceno, uma nova era geológica que seria a Idade do Homem: “Em outras palavras, desta vez, o asteroide somos nós.”
A perda de habitat, a caça, desmatamento e a poluição são consideradas em conjunto na contribuição à extinção, valendo para mamíferos mas também para répteis, anfíbios, peixes e até insetos. “Hoje, as taxas de extinção são centenas – talvez milhares – de vezes mais altas que a taxa histórica. São tão elevadas que os cientistas dizem que estamos à beira de uma extinção em massa.”, segundo National Geographic.
Durante o governo Bolsonaro, foi questionada a permissão de caça no Brasil. Isso porque a caça pode ser mais um fator de extinção, e por isso é importante uma legislação adequada que proteja nossa fauna, para que seja uma questão valorizada nas políticas públicas.
Falando sobre fatores climáticos, o jornal Mongabay destaca algumas questões sobre o clima relacionadas à extinção de animais. As pesquisas indicam que as estiagens estão mais quentes e secas na Amazônia comparadas à década de 1980. “Essa alteração poderia estar causando estresse físico nas aves das espécies afetadas negativamente ou reduzindo os locais com o microclima favorito dela. Quem já não viu as terríveis imagens de ursos-polares famintos em virtude do degelo de seu habitat, que altera todo o processo migratório da espécie?”, informou ao jornal a bióloga Daiany Caroline Joner, que fez projeções do problema na Universidade Federal de Goiás (UFG).
Os animais estão cada vez mais ameaçados, principalmente na nossa floresta amazônica. No entanto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que quem visitar o local não verá “nada queimando ou sequer um hectare de selva devastada”. No entanto, dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) “mostram que o número de focos de incêndio registrados na Amazônia de janeiro a setembro deste ano foi o maior em dez anos”, conforme publicação do portal G1. “Em 2020, foram registrados 76.030 pontos de fogo entre 1º de janeiro e 30 de setembro. A última vez em que houve registro de número superior foi em 2010 — 102.409, no mesmo período.” Assim vemos que a extinção não é uma real preocupação de prioridade, pois a consequência das queimadas são muito importantes para toda a fauna e flora da região.
Fonte: Envolverde
Para saber mais:
SNUC https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/politicas/snuc.html
Livro Vermelho da Fauna
Animais em Extinção Tigre Siberiano HD Documentário Dublado – https://youtu.be/zLaj2JtN4mI
Texto: GIORGINA REATEGUI NAVARRO
Supervisão: Professora Cláudia Moraes, disciplina Comunicação, Cidadania e Ambiente
Especial para Agência Íntegra